Transportes, alojamento e restauração mantêm-se entre os setores que menos criam novas empresas
Até 30 de novembro, nasceram em Portugal 38 211 novas empresas, valor que, segundo a consultora Informa D&B, revela “ainda alguma fragilidade, sobretudo nos setores mais afetados pela pandemia”.

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Os transportes, o alojamento e a restauração mantiveram-se, até final de novembro, entre os setor que menos novas empresas criaram, avança o Barómetro Informa D&B, que alerta que alguns “setores que sofreram maiores impactos da pandemia e das medidas restritivas decretadas para a combater mostram ainda uma maior distância face aos valores de 2019”.
No caso dos transportes, a quebra na criação de novas empresas chega aos 56% face a igual período de 2019, enquanto no alojamento e restauração há ainda uma descida de 28% face ao acumulado até novembro de 2019.
De acordo com o Barómetro Informa D&B, até 30 de novembro, nasceram em Portugal 38 211 novas empresas, valor que, segundo a consultora, revela “ainda alguma fragilidade, sobretudo nos setores mais afetados pela pandemia”, uma vez que, apesar de representarem um crescimento de 9,4% em relação ao mesmo período de 2020, estão ainda 16,7% atrás de 2019, o último ano antes da pandemia”.
O Barómetro Informa D&B prevê ainda que “2021 deverá terminar com a criação de novas empresas ao nível de 2017, que foi cerca de 38 mil”, uma vez que os “meses de outubro e novembro de 2021 voltaram a superar os meses homólogos, após uma quebra em agosto e setembro”.
Por setores, o destaque vai para as atividades imobiliárias, que registou um “grande crescimento na criação de novas empresas, à semelhança do que aconteceu antes da pandemia”, uma vez que “nasceram neste setor 4 588 novas empresas, o que representa um crescimento de 6,1% face a 2019 e de 33% quando comparado com 2020”, sendo já o terceiro setor com mais nascimentos de novas empresas, num crescimento que é comum a todo o país, com “exceção dos grandes centros urbanos como Lisboa, Porto e Coimbra”.
Além das atividades imobiliárias, também o setor das Tecnologias da informação e Comunicação, assim como da Agricultura e outros recursos naturais registam crescimento em relação a 2019, com subidas de 6,1% e 0,4% na criação de novas empresas, respetivamente.
Já os encerramentos e insolvências continuam a registar valores inferiores a 2019, com a Informa D&B a realçar que “muito provavelmente” isso se deve “às medidas de apoio que o Estado português colocou à disposição das empresas”.
No total, encerraram este ano 11 091 empresas, menos 6,4% que no período homólogo e menos 21,4% do que em 2019, com a descida do número de encerramentos a ser comum a todos os setores de atividade, com exceção do alojamento e restauração, bem como dos serviços gerais.
“Até 30 de novembro, 1 820 empresas iniciaram um processo de insolvência, valor que representa uma descida de 14,8% face a 2020 (menos 315 novos processos) e de 10,1% face a 2019 (menos 204 novos processos). A esmagadora maioria dos setores de atividade encontra-se em níveis inferiores a 2019, com a exceção do Alojamento e Restauração (+86 novos processos) e dos Serviços Gerais (+36 novos processos)”, indica a consultora.