Edição digital
Assine já
PUB
Destinos

Pandemia atrasa mas não altera rumo de Portugal no turismo médico

A alta taxa de vacinação e a resposta positiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) à pandemia ajudaram a projetar uma imagem positiva do país além-fronteiras e que pode contribuir para afirmar Portugal enquanto destino de excelência no turismo médico. Agora, é necessário retomar a promoção, até porque, apesar de não ter alterado a estratégia, a pandemia veio atrasar o trabalho que estava em curso.

Inês de Matos
Destinos

Pandemia atrasa mas não altera rumo de Portugal no turismo médico

A alta taxa de vacinação e a resposta positiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) à pandemia ajudaram a projetar uma imagem positiva do país além-fronteiras e que pode contribuir para afirmar Portugal enquanto destino de excelência no turismo médico. Agora, é necessário retomar a promoção, até porque, apesar de não ter alterado a estratégia, a pandemia veio atrasar o trabalho que estava em curso.

Inês de Matos
Sobre o autor
Inês de Matos
Artigos relacionados
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
Destinos
Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025
Destinos
Viagens mantêm-se entre principais gastos de portugueses e europeus, diz estudo da Mastercard
Destinos
Álvaro Aragão assume direção-geral do NAU Salgados Dunas Suites
Hotelaria
Lusanova e Air Baltic lançam “Escapada ao Báltico” com voos diretos
Distribuição
Conheça a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024
Restauração
Transavia abre vendas para o inverno e aumenta capacidade entre Portugal e França em 5%
Aviação
FlixBus passa a integrar aeroporto de Lisboa na rede doméstica e internacional
Transportes
Aeroporto de Congonhas lança programa de incentivo a voos sustentáveis
Aviação
Icárion lança programação de cruzeiros fluviais para o verão e feriados de dezembro
Distribuição

A alta taxa de vacinação e a resposta positiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) à pandemia ajudaram a projetar uma imagem positiva do país além-fronteiras e que pode contribuir para afirmar Portugal enquanto destino de excelência no turismo médico. Agora, é necessário retomar a promoção, até porque, apesar de não ter alterado a estratégia, a pandemia veio atrasar o trabalho que estava em curso.

Conhecido pelos elevados gastos que motiva e receitas generosas que gera, o turismo médico tornou-se, a partir de 2017, numa aposta efetiva de Portugal. Este produto turístico, que segundo um estudo do mesmo ano do Conselho Mundial das Viagens e Turismo (WTTC, sigla em inglês) cresceu 358%, entre 2000 e 2017, passando a valer qualquer coisa como 11 mil milhões de dólares e a representar 1,2% dos gastos globais relacionados com o turismo a nível internacional, entrou oficialmente no radar nacional com a Estratégia Turismo 2027, quando “o Turismo de Saúde e Bem Estar, e o Turismo Médico em particular, foram identificados como ativos emergentes face ao seu reconhecimento internacional, potencial de crescimento e valor acrescentado”, lembra o Turismo de Portugal, em resposta ao Publituris.

A partir daí, foram surgindo várias iniciativas que visavam promover Portugal como um destino de referência para este tipo de turismo, que junta procedimentos e tratamentos médicos à típica oferta de lazer. O objetivo passava por aliar o melhor desta oferta de lazer, e pela qual o país já é reconhecido além-fronteiras – basta lembrar os inúmeros prémios recebidos – a um moderno conjunto de infraestruturas hospitalares privadas que o país também disponibiliza para mostrar que Portugal também pode ser uma opção neste produto.

Tudo parecia correr de feição e, apesar de se admitir que era preciso trabalho para dar visibilidade à oferta nacional e competir com países que há muito se afirmam neste tipo de turismo, projetos não faltavam. 2019 parecia mesmo ser o ano do tiro de partida para uma promoção mais constante. Em agosto desse ano, o Turismo de Portugal e o Health Cluster Portugal (HCP) lançavam o Portugal Health Passport, uma plataforma com toda a oferta de serviços médicos privados disponibilizados no país e que surgiu no âmbito da campanha Brelcome, destinada ao mercado britânico. Mais tarde, em dezembro, era a vez de ser assinado um protocolo de cooperação para a promoção internacional da oferta nacional neste segmento, cujo potencial volume de negócios, estimava o Turismo de Portugal, rondava os 100 milhões de euros por ano. Além de pretender impulsionar o reconhecimento e a notoriedade internacional do país enquanto destino de turismo médico, este protocolo visava também a gestão de sinergias entre o Turismo de Portugal, o HCP, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e a Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), as quatro entidades que assinaram o documento.

Até que chegou a pandemia e tudo ficou em suspenso. “A pandemia teve impactos nunca até então vistos, designadamente no que diz respeito à mobilidade das pessoas o que, além de retirar as condições mínimas de estabilidade, fez cair o assunto para os níveis mais baixos de prioridade”, admite Joaquim Cunha, diretor executivo do HCP, em resposta ao Publituris.

Potencial

O impacto da pandemia nos planos traçados para o turismo médico foi, como diz Joaquim Cunha, “sobretudo o de suspender toda a atividade e dinâmica em curso”. O diretor executivo do HCP dá como exemplo a plataforma Portugal Health Passport que, neste período, foi “orientada para agilizar o processo de realização de testes” dos turistas que continuaram a visitar Portugal.

No entanto, apesar das muitas mudanças a que a COVID-19 obrigou, nem todas foram negativas, até porque, como acrescenta Nazir Sacoor, CEO da Longevity, que aposta no turismo médico, assim como no segmento de saúde e bem-estar no Longevity Health & Wellness Hotel, no Algarve, “a COVID-19 veio alertar todos que a saúde é o bem mais precioso”. “As pessoas estão mais atentas aos sinais que o corpo lhes dá e à importância que o sistema imunitário tem na defesa contra vírus”, considera, numa ideia que é também defendida por Joaquim Cunha, para quem a “pandemia tornou ainda mais clara a visão global da saúde, o que, conjugado com manifestos ganhos em termos da sua centralidade na vivência coletiva, alarga o quadro de oportunidades para o turismo médico”.

Certo é que, como considera Óscar Gaspar, presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP), Portugal conta com uma boa oferta neste segmento e tem “excelentes condições para se posicionar como um player relevante neste setor”.

Foi por isso que, explica o responsável, APHP entrou no protocolo de cooperação para promover a oferta nacional de turismo médico, cujos parceiros, defende Óscar Gaspar, têm condições de “provar que o turismo médico não é apenas uma ideia com potencial, mas tem mesmo condições de realizar esse potencial”.

Na opinião do responsável, “os hospitais privados em Portugal têm uma oferta diferenciada e de excelência comprovada”, que já vai sendo reconhecida em algumas áreas. “Há vários hospitais com acreditação internacional e já hoje há diversos casos em que o nosso país é o destino preferido para áreas como a avaliação e a traumatologia desportiva, por exemplo”, indica. Para Óscar Gaspar, “Portugal é um país que recebe bem, seguro, que respeita as pessoas e as suas culturas e é também um país muito desenvolvido na área das ciências da vida, pelo que esta aliança é claramente ganhadora e tem uma proposta de valor muito importante para quem nos quiser visitar (também) para tratar dos seus problemas de saúde”.

Além das condições hospitalares, Portugal conta ainda com oferta no âmbito da saúde e bem-estar, um mercado que, não estando diretamente ligado ao turismo médico (que pressupõe hospitalização), pode ser complementar, nomeadamente ao nível da recuperação ou de tratamentos terapêuticos não cirúrgicos, para os quais as termas, por exemplo, são há muito recomendadas. João Pinto Barbosa, diretor geral da Associação Termas de Portugal (ATP), concorda que o país tem potencial neste mercado e lembra que, apesar do mau momento que as estâncias nacionais viveram, com o encerramento por decreto durante 193 dias devido à pandemia, vários estudos internacionais têm demonstrado que “o termalismo desempenha um papel fundamental na redução de risco de doenças crónicas que têm maior correlação com os casos mais severos da doença COVID-19”, motivo pelo qual se mostra convicto que os próximos tempos vão trazer “oportunidades únicas para as Termas poderem afirmar o seu papel de protagonismo na melhoria da qualidade de vida”.

Imagem

Ao potencial que o país já tinha neste segmento e ao facto da saúde estar atualmente no centro das atenções, Portugal junta agora, e em resultado da pandemia, outra vantagem: a boa imagem com que saiu desta crise, fruto da resposta positiva à pandemia e da alta taxa de vacinação, que coloca o país na liderança mundial. Ao Publituris, o Turismo de Portugal diz não ter dúvidas de que, devido a essa resposta positiva, Portugal é, hoje, “percecionado internacionalmente como um bom exemplo em termos de organização e capacidade de resposta do SNS às situações decorrentes da crise pandémica, mas também no que toca à vacinação da população portuguesa, tendo atingido uma taxa de vacinação completa de 85% da população numa fração de meses”.

E também Joaquim Cunha considera que o país, ainda que “com alguns altos e baixos, sai desta crise associado a um desempenho dentro da média do que se observou na Europa e com um registo marcadamente positivo no que diz respeito ao processo de vacinação”, motivo pelo qual defende que, se a pandemia veio mudar alguma coisa na imagem de Portugal enquanto destino de turismo médico, essas foram até mudanças “de sentido positivo”, numa opinião que é partilhada pelos restantes players do setor ouvidos pelo Publituris.

Já Óscar Gaspar destaca essencialmente a alta taxa de vacinação que o país foi capaz de alcançar como uma prova da “capacidade de organização” portuguesa e sublinha que “as instituições de saúde e os seus profissionais, seja do SNS, seja de hospitais privados, têm excelentes condições, formação e empenhamento para responder às eventualidades que se colocam”.

Como diz o diretor executivo do HCP, “na Saúde, em regra, desafios e oportunidades andam muito juntos”. Por isso, associadas ao maior desafio que a saúde já trouxe ao país, começam agora a vislumbrar-se algumas vantagens. “Portugal geriu o processo de vacinação à escala nacional e a consequente redução de impacto negativo em infeções, hospitalizações e mortes relacionadas com a COVID-19 projetaram uma imagem positiva em termos de saúde pública e que ajuda sempre na afirmação da imagem no turismo de saúde e bem-estar e também no turismo médico”, concorda Nazir Sacoor, defendendo que, agora, “há que alavancar essa reputação e dar saltos qualitativos na afirmação de Portugal como destino de referência nesses dois mercados”.

Na ATP, a expetativa é igualmente positiva, com João Pinto Barbosa a lembrar que também “a conjuntura internacional pós-COVID-19 é favorável ao crescimento dos produtos de turismo de saúde e bem-estar, com a valorização crescente do equilíbrio do corpo em harmonia com a natureza, como forma de promoção da saúde e de combate à doença”.

Mais dúvidas parece ter Luís Veiga, administrador executivo do grupo Natura IMB Hotels, que há muito vem a apostar no turismo médico, assim como de saúde e bem-estar em todas as unidades do grupo, mas especialmente no H2otel, onde existem ofertas específicas de Medical Spa, e que considera que a pandemia “não afetou nem deixou de afetar” a imagem do país, uma vez que “Portugal nunca se posicionou estrategicamente nesse produto”.

Apesar de se mostrar critico face à estratégia, Luís Veiga considera que a capacidade do país se manter competitivo será o maior desafio da pandemia, até porque “a oportunidade será impactante se os investimentos forem direcionados para segmentos de valor acrescentado”.

Estratégia e promoção

Apesar da pandemia ter atrasado a promoção, não mudou a estratégia nem os objetivos. Como refere Óscar Gaspar “a estratégia não mudou necessariamente, esteve suspensa pela pandemia, e há que voltar ao propósito de promover Portugal como um destino de turismo médico”. “Os anos de 2020 e 2021 nem sequer justificavam esforço de promoção para um mercado que estava compulsivamente fechado. Este é o tempo de retomar as atividades”, considera.

Joaquim Cunha também concorda e revela que, mesmo durante a pandemia, o HCP não parou de promover Portugal enquanto “destino amigo da Saúde em todas as suas dimensões: ciência, inovação e indústria, e prestação de cuidados”, tendo mesmo lançado, em novembro de 2020, “a marca umbrella “Health Portugal” onde se pretende abrigar desde a biotecnologia e farma, até à exportação de I&D, passando pela smart health, pelos ensaios clínicos, ou pelo turismo médico”. O diretor executivo do HCP entende que os desafios neste segmento “estão, como estavam, essencialmente do lado reputacional”, o que passa por “afirmar e promover a qualidade” da oferta nacional nos mercados e geografias selecionadas como alvo, “suportada em produtos ajustados à procura”. E, neste ponto, acrescenta Joaquim Cunha, são esperadas novidades em breve. “Aproveitámos este tempo de defeso para, em conjunto com atores e entidades relevantes na área, trabalharmos o tema da promoção com resultados que estaremos em condições de colocar no terreno nos finais do corrente ano”, revela.

Tal com o HCP, também o Turismo de Portugal se manteve ativo e lembra o trabalho desenvolvido, “sobretudo ao nível da resposta à relevância acrescida que as temáticas da saúde têm na confiança e segurança dos consumidores”. Foi por isso que, explica o organismo, se associou, em julho de 2020, ao HCP para alargar os serviços da plataforma Health Passport a “todos os residentes estrangeiros que visitam Portugal”. “Desde o lançamento desta iniciativa, foram subscritos cerca de 4.500 Portugal Health Passports e recebidos mais de 10.000 pedidos para a realização de testes à COVID-19, sendo notória a correlação existente entre a agilização das viagens transfronteiriças e a procura do produto”, diz o Turismo de Portugal, que faz também um balanço positivo das restantes iniciativas lançadas em cenário COVID-19, a exemplo dos “seguros de viagem adaptados à nova realidade pandémica”, disponíveis desde agosto de 2020, ou do selo Clean&Safe, lançado em abril de 2020, com o objetivo de “reforçar a confiança em Portugal enquanto destino turístico”. “Paralelamente à estratégia de Saúde Pública seguida pelo país, que fez com que Portugal fosse apontado como modelo de sucesso, também a estratégia seguida no setor tem sido apontada como referência”, acrescenta o instituto, que considera que os “desafios impostos constituem uma oportunidade para a recuperação com um foco primordial na retoma da atividade de uma forma ainda mais forte e sustentável”.

Os desafios e oportunidades trazidos pela pandemia são inegáveis e, por isso, os players do setor são unanimes no pedido de mais promoção, até porque, refere o CEO da Longevity, Portugal continua a ser um destino desconhecido neste mercado. “O turismo de saúde cresceu significativamente e como tal, Portugal tem-se posicionado de maneira estruturada e sistematizada neste mercado, mas existe ainda um longo caminho a percorrer para que seja reconhecido internacionalmente”, refere, considerando que, também no turismo médico, que “exige outros fatores de competitividade e atratividade”, o país tem ainda “um longo caminho a percorrer”.

Nazir Saccor concorda que a COVID-19 “trouxe mais oportunidades” e diz que, nesta fase, o principal “desafio é saber agarrar essas oportunidades”, daí a importância da promoção para afirmar o país, uma vez que “a pandemia poderá ter despoletado o interesse por umas férias mais saudáveis”.

Tal como a Longevity, também as Termas de Portugal acreditam nas oportunidades que a pandemia trouxe, com João Pinto Barbosa a indicar que, neste momento, “a prioridade está na recuperação do mercado nacional”, ainda que também o mercado internacional não seja descurado. “A médio prazo equacionamos implementar um ambicioso plano de ações de promoção”, acrescenta.

Avaliação mais negativa volta a ter Luís Veiga, que considera que, no turismo médico, “é praticamente impossível competir a nível global com países cuja notoriedade é reconhecida atualmente como a Turquia ou a Índia”, ainda que admita que, na saúde e bem-estar, Portugal possa “assumir vantagens competitivas potencialmente interessantes desde que as propostas sejam claramente diferenciadoras”. O administrador do Grupo Natura IMB Hotels defende ainda que a pandemia poderia ter um impacto positivo na estratégia para o turismo médico se “houvesse uma estratégia ou um plano com ações e comunicação claras para chegar aos públicos-alvo”.

Futuro

Apesar de maiores ou menores dúvidas, o certo é que os players ouvidos pelo Publituris parecem estar confiantes quanto ao futuro do turismo médico em Portugal e, como diz mesmo o Turismo de Portugal, parece não haver “razão para que não sejam ambicionadas as metas traçadas no Protocolo do Turismo Médico em Portugal, ou seja, fomentar o Turismo Médico para conseguir chegar a um volume de negócios anual superior a 100 milhões de euros, no horizonte de 2025”.

Por parte do HCP, a expetativa também se mantém em alta, ainda que Joaquim Cunha continue a admitir que é preciso trabalhar para alcançar os objetivos traçados. “A expectativa mantém-se globalmente a mesma: elevado potencial, que necessita ser muito trabalhado e de ver reunidas algumas condições críticas de sucesso, umas de contexto e outras de robustecimento da oferta. As primeiras têm manifesta supremacia sobre as segundas e estão fora do nosso controlo. Nas segundas, com o envolvimento ativo dos seus principais atores, continuamos a trabalhar”, explica.

Já Óscar Gaspar acrescenta que Portugal tem uma “oferta de excelência e mobilizada para o efeito”, assim como “enquadramento institucional e vontade de prosseguir o trabalho necessário de articulação, auscultação dos mercados emissores, investimento e promoção”, motivo pelo qual considera que, em 2022 e 2023, a promoção deste produto deverá voltar em força. “Acreditamos que as especialidades selecionadas (Oftalmologia; Cirurgia plástica; Ortopedia; Check-ups; Oncologia; Procriação Medicamente assistida; Ginecologia e Obstetrícia; Cardiologia & Cirurgia cardíaca; Obesidade e Reabilitação) vão ao encontro das necessidades e que em 2022 e 2023 possamos voltar a ter a nossa estratégia no terreno”, refere.

Nas Termas de Portugal, o feedback também não se altera e João Pinto Barbosa frisa que “todas as tendências internacionais apontam para um futuro promissor para as Termas”. “A pandemia trouxe a alteração de comportamentos e profundas alterações nas motivações de procura de bens e serviços turísticos e de saúde. É seguro afirmar-se que o interesse por serviços de saúde para prevenção de doença, reforço de imunidade e promoção de comportamentos e estilos de vida saudável, continuará a ter um crescimento exponencial nos próximos anos”, defende.

Na Longevity, Nazir Sacoor também está confiante e diz que tanto o turismo médico como o de saúde e bem- -estar “revelam forte crescimento internacional”. “Com uma separação em termos de definição e promoção internacional para o turismo de saúde e bem-estar e o turismo médico, Portugal pode aumentar a sua reputação em ambas as áreas”, acrescenta.

Já Luís Veiga mostra-se dividido, uma vez que diz ter uma expetativa “muito apreciável no que respeita à procura sustentada de oferta de propostas de saúde e bem-estar”. Já em relação ao turismo médico, o administrador do Grupo Natura IMB Hotels aponta “expectativas reduzidas” e diz que, em ambos os mercados, “o maior desafio” do país será ter capacidade para se manter competitivo no futuro.

 

 

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

Mais artigos
Artigos relacionados
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
Destinos
Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025
Destinos
Viagens mantêm-se entre principais gastos de portugueses e europeus, diz estudo da Mastercard
Destinos
Álvaro Aragão assume direção-geral do NAU Salgados Dunas Suites
Hotelaria
Lusanova e Air Baltic lançam “Escapada ao Báltico” com voos diretos
Distribuição
Conheça a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024
Restauração
Transavia abre vendas para o inverno e aumenta capacidade entre Portugal e França em 5%
Aviação
FlixBus passa a integrar aeroporto de Lisboa na rede doméstica e internacional
Transportes
Aeroporto de Congonhas lança programa de incentivo a voos sustentáveis
Aviação
Icárion lança programação de cruzeiros fluviais para o verão e feriados de dezembro
Distribuição
PUB
Destinos

Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT

Segundo a APAVT, esta missão internacional a Macau visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

Publituris

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) está a promover uma missão internacional a Macau, que conta com  o apoio do Turismo de Macau e que vai passar pela MITE-Macau International Travel Exhibition, que decorre entre 26 e 28 de abril.

Segundo um comunicado divulgado pela associação, esta missão internacional a Macau conta com uma comitiva de associados e líderes da distribuição europeia e visa “promover o intercâmbio entre as agências e operadores turísticos portugueses e as suas congéneres em Macau”, no âmbito do programa «Macau: Destino Preferido da APAVT 2024».

“Pela primeira vez, e por iniciativa da APAVT, a comitiva incluirá também representantes da nossa congénere espanhola, a CEAV, bem como da ECTAA-Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos, num esforço conjunto para promover o desenvolvimento das relações turísticas entre Macau e o mercado europeu. A comitiva é composta por um total de três dezenas de profissionais do setor, especialmente convidados por Macau”, detalha a APAVT.

Além da visita à feira de turismo de Macau, os participantes nesta missão internacional contam com um “intenso programa que inclui encontros B2B e outras iniciativas que visam reforçar as relações bilaterais e estabelecer novas parcerias estratégicas, com vista ao incremento do volume de turismo, nos dois sentidos”.

“É conhecida a proximidade entre a APAVT e Macau, proximidade construída através de trabalho conjunto contínuo, sempre com o objetivo de incrementar os fluxos turísticos entre Portugal , Macau e a China em geral. A atual comitiva é um passo em frente muito significativo neste trabalho conjunto, ao alargar o esforço de aproximação a duas comunidades internacionais que integramos e muito prezamos – a Aliança Ibérica, constituída pela APAVT e a espanhola CEAV, e a ECTAA”, afirma Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT.

*O Publituris foi um dos convidados pela APAVT para integrar esta missão empresarial a Macau, sobre a qual vai ser possível saber mais nas próximas edições do jornal Publituris.

 

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha” e, quando estiver concluído, deverá receber uma média 2.000 turistas.

Publituris

A Royal Caribbean International já deu início à construção do seu primeiro Royal Beach Club, um clube de praia privado localizado em Nassau, nas Bahamas, que vai contar com 68 797 m² e tem inauguração prevista para 2025.

“O início da construção foi comemorado no local, onde o Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean, Jason Liberty, e o Presidente e CEO da Royal Caribbean International, Michael Bayley, que se juntaram ao Primeiro-ministro das Bahamas, Philip Davis, e ao Vice-Primeiro-ministro I. Chester Cooper”, indica a companhia de cruzeiros, num comunicado enviado à imprensa.

O primeiro Royal Beach Club da Royal Caribbean International vai ficar localizado na Paradise Island, nas Bahamas, contando com uma das “praias mais idílicas da ilha”, entre várias outras valências.

“O novo Clube de praia combina a beleza ao espírito das Bahamas com a assinatura da Royal Caribbean em toda a sua experiência, serviço e design. Esta é uma parceria público-privada única na qual a comunidade local das Bahamas detem até 49% do capital”, adianta a companhia de cruzeiros.

Além da praia, o Royal Beach Club Paradise Island vai contar com piscinas, bares aquáticos e cabanas privadas, quatro locais para refeições rápidas e pratos locais, além de experiências com artesãos locais e música ao vivo.

Quando estiver operacional, o primeiro Royal Beach Club deverá receber uma média 2.000 turistas, prevendo-se que os visitantes sejam transportados até ao clube de praia através de pequenas embarcações do porto de cruzeiros de Nassau, regressando pelo centro histórico de Nassau, perto do conhecido Straw Market.

“Marcando mais do que o início do processo de construção, o evento inovador de hoje simboliza parceria, impulso e desenvolvimento económico contínuo para tantos empresários das Bahamas e toda a comunidade”, disse Jason Liberty, Presidente e CEO do Grupo Royal Caribbean.

A construção deste clube de praia também envolve o Governo das Bahamas e as autoridades locais, até porque também envolve a “restauração do habitat nativo, que ajudará a proteger a vida selvagem durante a construção e por muitos anos”.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Viagens mantêm-se entre principais gastos de portugueses e europeus, diz estudo da Mastercard

Um recente estudo da Martercard sobre intenções de consumo apurou que as viagens continuam a estar nas principais intenções de compra para este ano de 67% dos portugueses e 59% dos europeus.

Publituris

As viagens continuam a estar nas prioridades dos portugueses e dos europeus, apurou um recente estudo da Martercard sobre intenções de consumo, segundo o qual as viagens continuam a estar nas principais intenções de compra para este ano de 67% dos portugueses e 59% dos europeus.

O estudo da Mastercard foi realizado em 24 países, incluindo em Portugal, com o objetivo de compreender a mudança nas preferências de mais de 16.000 consumidores ao nível das experiências e respetivos gastos na Europa, um dos maiores polos turísticos globais e que em 2023 atraiu uns impressionantes 700 milhões de turistas.

De acordo com a pesquisa, 88% dos viajantes europeus e internacionais planeiam gastar o mesmo ou mais em experiências em 2024, comparativamente a 2023, num ano marcado por múltiplos eventos desportivos de projeção global, digressões musicais e festivais de cinema.

O estudo revela que o desejo de desfrutar de novas experiências está a impulsionar as viagens, com 31% dos portugueses a referirem que tencionam planear uma viagem para desfrutarem de uma experiência em particular, e quase metade (49%) a afirmar que viajariam para outro país, ou continente, apenas para desfrutar de uma experiência que desejam concretizar.

Além das viagens, para os portugueses também os concertos de música ao vivo (48%), escapadelas relacionadas com o bem-estar (40%), experiências em família ou gastronómicas (39%) e experiências ao ar livre (36%) estão nas prioridades de gastos em 2024.

A nível europeu, o resultado foi semelhante ao apurado em território nacional, uma vez que a prioridade dos consumidores europeus também vai para as viagens (59%), seguido de festivais e concertos (34%), experiências ao ar livre (34%), gastronómicas (33%) , seguidas das experiências associadas ao bem-estar (32%).

“O benefício ‘intangível’ das experiências é referido pela maioria dos consumidores nacionais e europeus como o principal motivo para darem prioridade a este tipo de gastos”, destaca a Mastercard, num comunicado enviado à imprensa esta quarta-feira, 24 de abril.

Relativamente às experiências, mais de quatro em cinco (85%) dos portugueses disseram que este tipo de gastos geralmente, ou quase sempre, vale a pena, em contraste acentuado com os 2% que acham que raramente ou nunca vale o investimento, e com 30% dos consumidores a afirmarem que poupam uma parte do seu orçamento familiar para poder gastar em experiências.

O facto de as experiências proporcionarem as melhores recordações (49%), ajudarem a ver o mundo sob uma nova perspectiva (41%) ou o facto de encontrarem nas experiências partilhadas com outros um enriquecimento profundo (40%) para a sua vida pessoal estão entre os principais motivos apontados pelos portugueses para manterem os seus planos de gastos.

“Além disso, o principal fator determinante na decisão de investirem numa experiência é o facto de poder ser única (41%) refletindo a vontade de criar memórias para toda a vida”, refere ainda o estudo.

Segundo Raja Rajamannar, Chief Marketing & Communications Officer da Mastercard, “não é de admirar que os europeus estejam a dar cada vez mais prioridade às experiências. Além da vibrante herança cultural desta região e dos locais incríveis que a tornam um cenário ideal para memórias que duram uma vida, também é palco de eventos desportivos e musicais sem paralelo”.

“Esta investigação ajuda-nos a perceber as prioridades das pessoas para este ano e de como podemos trazer mais alegria às suas vidas”, acrescenta o responsável.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Foto: Depositphotos.com

Destinos

Turismo do Alentejo e Ribatejo une-se à APAVT para potenciar turismo regional

A APAVT está a estudar, em conjunto com a ERT do Alentejo e Ribatejo, a possibilidade de estabelecer um acordo bilateral que permita aos associados da APAVT participar ativamente na estruturação e promoção dos produtos turísticos característicos das duas regiões.

Publituris

A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) vão colaborar para encontrar formas de impulsionar o turismo nestas regiões.

A colaboração entre as duas entidades, indica um comunicado conjunto divulgado esta terça-feira, 23 de abril, foi formalizada depois de um encontro entre a Direção da APAVT e representantes da ERT do Alentejo e Ribatejo, que visou “a identificação de oportunidades de cooperação para melhorar a comercialização da oferta turística destes destinos”.

“Em resultado desta reunião, está a ser estudada a possibilidade de se estabelecer um acordo bilateral que permita aos associados da APAVT participar ativamente na estruturação e promoção dos produtos turísticos característicos das duas regiões”, detalha a informação divulgada.

Produtos como o Cycling, os Caminhos de Santiago, o Enoturismo e o Turismo Rural são vistos como “focos de interesse para esta potencial parceria”, que visa não apenas “promover essas experiências turísticas, mas também potenciar a sua comercialização de maneira mais eficaz”.

Durante o evento, a ERT Alentejo e Ribatejo, juntamente com as associações Heranças do Alentejo e Vinhos do Tejo, apresentaram à Direção da APAVT uma variedade de produtos e redes de oferta que estão a ser desenvolvidas nas duas regiões, destacando a diversidade e a riqueza do património turístico local.

“Esta iniciativa reflete o compromisso contínuo da APAVT e da ERT Alentejo e Ribatejo na promoção do turismo sustentável e de qualidade nestas regiões, além de reforçar a importância da colaboração entre entidades públicas e privadas para o desenvolvimento do setor”, lê-se ainda no comunicado.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Politécnico de Coimbra abre novo Mestrado em Gestão em Turismo e Inovação Territorial

As candidaturas ao novo mestrado do Politécnico de Coimbra já se encontram a decorrer e espera-se que a formação arranque em outubro de 2024.

Publituris

O Politécnico de Coimbra vai abrir um novo Mestrado em Gestão em Turismo e Inovação Territorial, uma formação inovadora que pretende responder aos desafios atuais do setor do turismo e que resulta de uma colaboração entre a Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC) e a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH).

As candidaturas ao novo mestrado do Politécnico de Coimbra já se encontram a decorrer e espera-se que a formação arranque em outubro de 2024.

O novo mestrado em Mestrado em Gestão em Turismo e Inovação Territorial vai oferecer duas áreas de especialização, concretamente Especialização em Turismo e Inovação Territorial, da responsabilidade da ESEC, e Especialização em Gestão de Negócios em Turismo, da responsabilidade da ESTGOH.

“O curso será ministrado nas instalações da ESEC e funcionará em regime misto, diurno e pós-laboral, prevendo-se que as aulas se realizem às quintas (das 18h30 às 22h30), sextas (das 14h30 às 21h30) e/ou aos sábados (das 9h30 às 18h30)”, indica o Politécnico de Coimbra, em comunicado.

As condições de acesso ao novo mestrado podem ser consultadas nas páginas de ambas as escolas, que estão disponíveis aqui e aqui, sendo já certo que os candidatos devem ser detentores de licenciatura ou equivalente legal, ou detentores de um currículo relevante reconhecido pelo Conselho Técnico-Científico das respetivas escolas.

“A seleção priorizará licenciaturas em áreas específicas, conforme os critérios estabelecidos. Os principais destinatários são licenciados em Turismo, Hotelaria, Gastronomia, Restauração, Gestão Turística e Gestão Hoteleira, mas também diplomados em Gestão, Marketing e Comunicação Organizacional, Ciências Sociais, Económicas e Empresariais e Geografia, ou outros interessados em ter formação numa área que surge como resposta inovadora aos desafios do setor turístico”, acrescenta o Politécnico de Coimbra.

O desenvolvimento e a aplicação de conhecimentos em gestão em turismo e inovação territorial, a capacitação para a gestão estratégica em turismo, territórios, inovação e sustentabilidade, o estímulo ao empreendedorismo na oferta turística e a promoção da investigação aplicada são alguns dos objetivos deste novo mestrado.

“As oportunidades profissionais para os diplomados pelo curso abrangem funções estratégicas em organismos públicos ou privados, como planeamento e desenvolvimento sustentável de destinos turísticos, desenvolvimento de modelos de governança e redes colaborativas, gestão de negócios turísticos e investigação aplicada”, avança ainda o Politécnico de Coimbra.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

“Vê-se mesmo que são do Norte” ganha bronze nos New York Festivals

A mais recente campanha do Turismo do Porto e Norte “Vê-se mesmo que são do Norte” foi premiada com bronze nos New York Festivals TV & Film Awards, na categoria Filmes de Turismo.

Publituris

“Esta campanha é a prova de que realmente há muito para ver no Porto e Norte de Portugal”, diz Luís Pedro Martins, presidente do Turismo Porto e Norte de Portugal (TPNP), a propósito do prémio (bronze) ganho pela mais recente campanha do Turismo do Porto e Norte “Vê-se mesmo que são do Norte” nos New York Festivals TV & Film Awards, na categoria Filmes de Turismo.

“Este é um destino com paisagens inigualáveis, gastronomia única e uma enorme riqueza cultural. Mas o que realmente faz a diferença é a autenticidade e generosidade das gentes do Norte. São as pessoas que transformam o Porto e Norte num destino memorável”,  afirma Luís Pedro Martins, presidente do TPNP, lembrando que vários são os filmes promocionais lançados pela organização que têm merecido diversos prémios internacionais.

O filme tem assinatura da CAETSU TWO e é produzido pela LOBBY PRODUCTIONS. Conta, também, com a voz-off de Pedro Abrunhosa. Os vencedores foram anunciados no evento digital Storytellers Gala, que distingue as melhores marcas e contadores de histórias de todo o mundo.

O filme foi apresentado publicamente em simultâneo com a nova marca do Turismo do Porto e Norte, que remete para a origem e o original da região, para a fundação da nação e para todo o património único, material e imaterial, transversal aos quatro subdestinos, que, distinguindo-se pelas suas especificidades, formam um todo indivisível.

Além do prémio, a campanha “Vê-se mesmo que são do Norte” também garantiu pontos para o Ranking CIFFT, que reúne os vídeos e campanhas turísticas mais premiados do ano e é responsável por consagrar os Melhores Filmes de Turismo do Mundo.

Com um painel composto por produtores executivos premiados, jornalistas, realizadores de documentários, diretores e argumentistas de duas dezenas de países, os New York Festivals TV & Film Awards celebraram as narrativas inovadoras e a diversidade de conteúdos criados por contadores de histórias visionários, para audiências globais, em todas as plataformas de visualização.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Macau regista mais de 8,8 milhões de visitantes no primeiro trimestre do ano

Macau registou a entrada de mais de 8,8 milhões de visitantes no primeiro trimestre do ano, mais 79,4% face ao período homólogo de 2023, indicam dados divulgados.

Publituris

Este número de entradas de visitantes (8.875.757) representa uma recuperação de 85,7% em relação a igual período de 2019, último ano antes da pandemia da covid-19, de acordo com um comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

No primeiro trimestre do ano, o número de entradas de excursionistas (4.791.721) subiu 107,5% e o de turistas (4.084.036) 54,8%, em termos homólogos.

A maioria dos visitantes entre janeiro e março continua a ser da China: 6.291.912, ou mais 94,3%, em termos anuais, sendo que destas entradas 3.469.957 eram de visitantes com visto individual (+68,3%), referiu a DSEC.

Depois de três anos de rigorosas restrições devido à pandemia da covid-19, o território reabriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, a partir de 08 de janeiro de 2023.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Foto: Depositphotos.com

Destinos

INE lança plataforma interativa para estatísticas do Transporte Aéreo

A nova plataforma interativa do INE vai passar a integrar “os indicadores mensais disponíveis mais relevantes das estatísticas de transporte aéreo”.

Publituris

O Instituto Nacional de Estatística (INE) lançou na passada quinta-feira, 18 de abril, uma plataforma interativa que passa a integrar “os indicadores mensais disponíveis mais relevantes das estatísticas de transporte aéreo”.

Num comunicado publicado no website do INE, explica-se que esta plataforma interativa “é um relatório interativo de divulgação, com
o objetivo de proporcionar uma visão abrangente de um conjunto de indicadores selecionados no âmbito do transporte aéreo”.

“A Plataforma Interativa das Estatísticas do Transporte Aéreo agora disponibilizada pelo INE, oferece uma visualização global para um conjunto de indicadores selecionados, que podem ser visualizados em duas páginas distintas: uma apresenta os valores mensais e outra os valores mensais acumulados”, refere o INE.

A plataforma disponibiliza “indicadores globais, como o número de aeronaves aterradas, o número de passageiros movimentados e a quantidade de carga e correio movimentados”, assim como indicadores detalhados, nomeadamente por sentido, por tipo de tráfego e por natureza do tráfego.

Na parte interativa, também também é possível visualizar o relatório “em forma tabular e gráfica”, sendo que a plataforma permite igualmente a “extração direta das tabelas e dos gráficos”.

A informação mais específica referente aos dados apresentados pode ainda ser consultada na página “Notas e Extração de Dados”, onde é possível ver “os indicadores diretamente das Bases de Dados, consultar a metainformação correspondente ou ser redirecionado para a página do Portal do INE e para o Tema: Transportes > Transportes aéreos, que contém toda a informação publicada sobre esta temática”.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Porto de Lisboa cresce 6% nas escalas de cruzeiros em 2023

No ano passado, o Porto de Lisboa contabilizou 347 escalas, incluindo 107 em turnaround, e recebeu 758 328 passageiros, números que estabelecem novos recordes para a infraestrutura aeroportuária.

Publituris

O Porto de Lisboa registou um crescimento de 6% nas escalas de navios de cruzeiros ao longo do ano passado, atingindo o valor recorde de 758 328 passageiros.

“Nos cruzeiros, 2023 foi o melhor ano de sempre, tanto em número de passageiros como em escalas. Superou-se pela primeira vez a barreira dos 700 mil passageiros (758 328), o que significou um crescimento de 54% face a 2022, ultrapassando o anterior recorde que datava 2018, ano que registou 577 603 passageiros de cruzeiro”, lê-se no comunicado em que o Porto de Lisboa faz um balanço do ano passado.

A infraestrutura aeroportuária contabilizou 347 escalas, mais 20 do que em 2022, sendo que também as escalas em turnaround registaram um novo recorde e chegaram às 107, “ultrapassando o máximo absoluto das 103 escalas contabilizadas no período homólogo”.

“Do total de passageiros, 204 mil são do segmento turnaround, ou seja, de cruzeiros que têm embarque e/ou desembarque no terminal de cruzeiros da capital portuguesa. Este número representa um aumento de 131% neste segmento. Destaque para a maior operação de sempre de turnaround no Porto de Lisboa, a 30 de julho, com a movimentação de 9 163 passageiros, dos quais 4 476 embarcados e 4 687 desembarcados”, destaca ainda o Porto de Lisboa.

A Europa manteve-se, segundo o Porto de Lisboa, como o principal mercado emissor de passageiros de cruzeiros para Lisboa, com o Reino Unido a liderar, representando 38% do total.

Já os EUA superaram a Alemanha, que passou para segundo lugar, com um aumento de 116% nos passageiros, representando 20% do total.

“A Alemanha apesar do crescimento de 14% caiu para o terceiro lugar com 15%. O Canadá e Portugal ocupam, respetivamente, o quarto e quinto lugares, com aumentos significativos nos números de passageiros (+172% e + 88%) face ao ano anterior”, lê-se ainda na informação divulgada.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Receitas turísticas voltam a crescer em fevereiro e somam mais 181M€

Em fevereiro, as receitas turísticas somaram 1.421,86 milhões de euros, 14,6% ou 181,44 milhões de euros acima do registado em igual mês do ano passado, o que veio estabelecer um novo recorde para o segundo mês do ano, segundo o Banco de Portugal (BdP).

Inês de Matos

As receitas provenientes da atividade turística somaram, em fevereiro, 1.421,86 milhões de euros, valor que ficou 14,6% ou 181,44 milhões de euros acima do registado em igual mês do ano passado, estabelecendo um novo recorde para o segundo mês do ano, segundo os dados divulgados esta quinta-feira, 18 de abril, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados do BdP indicam que, face ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia da COVID-19, as receitas turísticas apresentam um crescimento ainda mais robusto, numa subida que chega aos 69,8%, o que indica que foram arrecadados mais 584,17 milhões de euros com os gastos dos turistas estrangeiros que visitaram Portugal no segundo mês do ano.

O BdP explica que a rubrica viagens e turismo foi fundamental para o incremento das exportações de serviços, que aumentaram 10,7% em fevereiro.

“O incremento nas exportações reflete, sobretudo, o contributo das viagens e turismo (+181 milhões de euros), que totalizaram 1.422 milhões de euros, o valor mais elevado da série para um mês de fevereiro”, lê-se no comunicado divulgado.

Tal como as exportações do turismo, também as importações, que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, cresceram em fevereiro e chegaram aos 319,29 milhões de euros, num aumento de 6,1% ou mais 18,3 milhões de euros face ao mesmo mês do ano passado.

Em comparação com o mesmo mês do período pré-pandemia, o aumento das importações turísticas é ainda mais visível, pois este indicador cresceu 19%, o que traduz um aumento de 50,95 milhões de euros.

Positivo foi ainda o saldo da rubrica Viagens e Turismo, que somou 1102,57 milhões de euros, valor que subiu 17,4% face ao mesmo mês do ano passado e 93,7% em comparação com o mesmo mês pré-pandemia.

Acumulado já ultrapassa os 2,8MM€ 

Os dois primeiros meses do ano foram positivos em termos de receitas turísticas arrecadadas, de tal forma que, em janeiro e fevereiro, as receitas acumuladas chegam já aos 2.833,37 milhões de euros, valor que compara com os 2.509,45 milhões de euros arrecadados nos dois primeiros meses do ano passado, num aumento de 12,9%.

Tal como as receitas, também as importações do turismo cresceram no acumulado dos dois primeiros meses do ano e somam já 635,97 milhões de euros, quando em igual período do ano passado se ficavam pelos 595,13 milhões de euros, o que traduz um aumento de 6,7%. Face aos dois primeiros meses de 2019, a diferença é ainda mais significativa e chega aos 17,5%.

O acumulado até fevereiro é ainda positivo no saldo da rubrica Viagens e Turismo, que soma 2.197,4, valor que fica 14,7% acima dos 1.914,32 milhões de euros apurados nos dois primeiros meses do ano passado. Em comparação com 2019, o aumento deste indicador chega aos 80,4%

 

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.