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Óbidos estuda projetos para levar turismo para fora das muralhas

A construção de uma ponte suspensa e passadiços entre a aldeia de Sobral da Lagoa e a de Amoreira, bem como a reabilitação do Aqueduto da Usseira, são alguns dos projetos que o município pretende desenvolver.

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Óbidos estuda projetos para levar turismo para fora das muralhas

A construção de uma ponte suspensa e passadiços entre a aldeia de Sobral da Lagoa e a de Amoreira, bem como a reabilitação do Aqueduto da Usseira, são alguns dos projetos que o município pretende desenvolver.

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O presidente da Câmara Municipal de Óbidos, Filipe Daniel, revelou que a autarquia está a estudas vários projetos turísticos com o objetivo de “abrir Óbidos para fora das muralhas” e que privilegiam as freguesias e localidades do município, a exemplo dos projetos que contemplam a construção de uma ponte suspensa e passadiços.

De acordo com informação revelada pelo autarca, durante uma visita do presidente do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, a Óbidos, o objetivo “é abrir Óbidos para fora das muralhas, tendo sempre as muralhas como âncora de desenvolvimento económico e cultural”.

Entre os projetos que estão a ser estudados pela autarquia, Filipe Daniel destaca os que vão “privilegiar as freguesias e localidades” do município de Óbidos, como o que visa a construção de uma “ponte suspensa e passadiços entre a aldeia de Sobral da Lagoa e à aldeia de Amoreira”, assim como a reabilitação do Aqueduto da Usseira, num projeto que pretende “retratar a vinda da água da freguesia da Usseira para Óbidos”.

Segundo o autarca, Óbidos é “um território com uma oferta diversificada e um posicionamento geográfico favorável”, que quer continuar a surpreender os visitantes, mas agora “numa perspetiva de inovação e de criatividade”.

Para Pedro Machado, os projetos anunciados pela autarquia mostram que, apesar de Óbidos “ter uma marca consagrada e bem construída nos últimos anos”, pretende agora “abraçar novos desafios”.

“Percebemos que há a intenção de promover um turismo cada vez mais ativo, um turismo de natureza e desportivo, mas também de lazer, saúde e bem-estar. Queremos aproveitar o quadro comunitário que agora se inicia e encontrar os instrumentos financeiros que possam mitigar o esforço que a Câmara vai ter de fazer neste âmbito”, destacou Pedro Machado.

A visita de Pedro Machado a Óbidos surgiu a convite do novo executivo camarário e teve como principal objetivo “conhecer de forma detalhada alguns projetos na área do Turismo previstos para o território”, indica o Turismo Centro de Portugal, em comunicado.

Além do autarca de Óbidos e do presidente do Turismo Centro de Portugal, a visita foi ainda acompanhada pelos vereadores Telmo Félix, Ana Margarida Reis e José Pereira, e passou por locais onde está previsto o desenvolvimento de alguns destes novos projetos turísticos, como a Albufeira do Arnoia, no Convento de São Miguel, a Lagoa de Óbidos e a aldeia de Sobral da Lagoa.

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Turismo e restauração criaram quase mil empregos em Moçambique em três meses

Os empresários moçambicanos criaram quase mil novos postos de trabalho na área do turismo e restauração no terceiro trimestre de 2023, de acordo com dados do Ministério da Economia e Finanças.

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“Importa referir que durante o período em análise, entraram em funcionamento 33 novos empreendimentos turísticos, contra 31 de igual período de 2022, o que representa um incremento de 6,5%, tendo gerado cerca de 482 postos de emprego”, lê-se no balanço económico e social da execução do Orçamento do Estado até ao terceiro trimestre.

No mesmo período de 2022, o setor tinha criado 348 postos de trabalho, o que representa uma subida de 38,5% este ano.

“Ainda no contexto da promoção do turismo, entraram em funcionamento cerca de 45 novos estabelecimentos de restauração e bebidas. Estas novas instituições geraram cerca de 391 postos de emprego”, refere-se ainda no relatório.

Em 2022, Moçambique contava com 8.154 empreendimentos turísticos e 70.718 trabalhadores do setor em todo o país.

A ministra da Cultura e do Turismo, Eldevina Materula, afirmou em agosto que o setor apresenta “sinais claros da revitalização”, após as restrições da covid-19, mas também “sinais claros dos resultados da implementação do pacote de medidas de aceleração económica”, nomeadamente a “intervenção na área fiscal, estímulo à economia e melhoria do ambiente de negócios, transparência, governação e de aceleração de projetos de infraestruturas estratégicas”.

“Este é um sinal claro que as medidas tomadas pelo Governo estão a surtir efeitos na dinamização do nosso setor. Com estas medidas, temos claramente um novo padrão de turistas, sendo que as nacionalidades americana, britânica, portuguesa, chinesa e alemã destacam-se como as cinco principais entradas em Moçambique”, referiu a ministra, sobre os primeiros meses após a isenção de vistos para turistas de quase 30 países, implementada desde maio.

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Para atrair turistas chineses a solução é abolir os vistos

No Discovery Stage do WTM London 2023, dedicado ao turismo chinês, Adam Wu, diretor de operações da CBN Travel, deixou o recado: “para captar turistas chineses, há que acabar com os vistos”.  

Victor Jorge

Para as nações que queiram atrair visitantes chineses, a abolição da exigência de vistos é essencial, revelou Adam Wu, diretor de operações da CBN Travel, consórcio de entidades focadas no investimento externo, nas viagens outbound da China, bem como na facilitação do comércio tanto de importação como de exportação, durante o World Travel Market (WTM) London 2023.

Tendo como tema central o turismo chinês, Wu destacou que os chineses “geralmente irão onde houver menos barreiras”, concluindo que para tal, “basta remover os requisitos de visto”.

Durante a conferência, Wu afirmou que o turismo outbound chinês caiu drasticamente dos 155 milhões, em 2019, para 40 milhões no primeiro semestre de 2023, acrescentando que, neste período, “apenas 41,6% dos voos internacionais da China estavam a operar em comparação com 2019”.

Revelando que os chineses que viajaram nos primeiros seis meses de 2023, gastaram 24% mais do que em 2019, quando foi gasto um total de 254,6 mil milhões de dólares (cerca de 238 mil milhões de euros), Wu frisou ainda que “os chineses estão agora menos inclinados a viajar em grupos” e “pretendem experiências mais personalizadas”.

“Há 1,4 mil milhões de chineses e desses 380 milhões pertencem à classe média”, referiu. Por isso, “basta estar preparado para os chineses”, concluindo ainda que “o marketing nas redes sociais é fundamental para chamar a atenção dos viajantes chineses, sendo o Douyin, a versão chinesa do Tik Tok, um canal poderoso”.

*O jornal PUBLITURIS foi Media Partner do World Travel Market (WTM) London 2023

Foto crédito: Depositphotos.com
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Victor Jorge

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Recuperação do turismo na Europa mantém-se desigual

As chegadas de turistas internacionais à Europa ficaram apenas 3,2% abaixo dos níveis de 2019, indicam os dados da European Travel Commission (ETC). No entanto, a recuperação continua desigual, com 65% dos destinos ainda abaixo dos níveis pré-pandémicos ao nível das chegadas de turistas estrangeiros, esperando a ETC uma recuperação total em 2024, um ano antes do esperado, apesar do contexto de inflação persistente e instabilidade geopolítica.

Victor Jorge

Após um Verão de forte procura turística, as chegadas de turistas internacionais à Europa estão apenas 3,2% abaixo dos níveis de 2019, e as noites diminuíram 1,3% no período de janeiro a setembro. A recuperação está a ser impulsionada pelas viagens intra-europeias resilientes e pelo afluxo de turistas dos EUA que beneficiam de taxas de câmbio favoráveis, revela a última edição do relatório trimestral “Tendências e Perspectivas do Turismo Europeu” divulgado, recentemente, pela European Travel Commission (ETC).

Os dados acumulados do presente ano mostram que cerca de 1 em cada 3 destinos reportados ultrapassaram os níveis de 2019 de chegadas estrangeiras. A recuperação da Europa foi impulsionada principalmente pelos destinos do Sul da Europa e do Mediterrâneo, nomeadamente Sérvia (+15%), Montenegro (+14%), Portugal (+11%), Turquia (+8%), Malta e Grécia (ambos +7%). No entanto, cerca de 65% dos destinos reportados ainda estão abaixo dos valores pré-pandemia. As recuperações mais lentas são, particularmente, evidentes entre os países da Europa de Leste vizinhos da Rússia e da Ucrânia, e aqueles que normalmente dependem de viajantes russos. Os países bálticos registaram as descidas mais acentuadas: Estónia (-27%), Letónia (-30%) e Lituânia (-33%).

Miguel Sanz, presidente da ETC, salienta que, “apesar dos persistentes desafios económicos e geopolíticos, é encorajador observar a recuperação contínua do turismo europeu. No entanto, devemos reconhecer que a verdadeira medida do sucesso do turismo vai além do número de visitantes e de noites passadas num destino. É essencial considerar e avaliar também o seu impacto na natureza, nas empresas locais e na população residente”.

Recuperação total do turismo está à vista, mas …
A recuperação das viagens na Europa permaneceu resiliente durante a época de Verão, mesmo no meio de desafios significativos colocados pelo aumento da inflação, pelos elevados custos de vida, pelos fenómenos meteorológicos extremos e pelas greves nas companhias aéreas.

A persistente instabilidade geopolítica continua a ter repercussões nas perspectivas do turismo na Europa. A guerra em curso na Ucrânia ainda afeta os números de chegadas na Europa de Leste e o conflito em desenvolvimento em Israel coloca riscos na época baixa, especialmente para destinos como França, Turquia e Roménia, que são populares entre os viajantes israelitas.

No entanto, espera-se que as chegadas de estrangeiros à Europa continuem a recuperar até ao final de 2023, embora a um ritmo mais lento, atingindo 91% dos níveis pré-pandemia durante todo o ano de 2023, avançam os dados da ETC.

As previsões sugerem que as chegadas de turistas internacionais à Europa atingirão os níveis de 2019 em 2024, um ano antes do inicialmente previsto. Entretanto, os aeroportos europeus estão perto de alcançar uma recuperação completa na procura de passageiros.

Com base no relatório de tráfego de agosto da ACI Europe, o tráfego de passageiros na rede aeroportuária europeia diminuiu apenas 3,4% em comparação com o mesmo período de 2019.

Sazonalidade esbatida
Apesar do aumento das pressões financeiras, os consumidores continuam a dar prioridade aos gastos com viagens em detrimento de outras despesas discricionárias. No entanto, devido aos preços elevados, os turistas estão agora a dar maior ênfase à relação qualidade/preço quando consideram produtos e experiências turísticas.

Em particular, um número crescente de turistas está a optar por destinos considerados mais acessíveis. Os preços mais baixos e as taxas de câmbio favoráveis estão a impulsionar a recuperação do turismo em destinos como a Turquia e a Bulgária, enquanto destinos populares de férias organizadas, como Portugal e Espanha, também registam uma elevada procura. Geralmente, os europeus estão a considerar uma gama mais ampla de destinos do que no período pré-pandemia, com a Turquia, o Montenegro, a Albânia e a Croácia a apresentarem os melhores desempenhos em termos de dormidas em relação aos níveis de 2019.

Além disso, os viajantes estão cada vez mais a utilizar uma série de táticas para reduzir o custo global das suas férias. Muitos estão a optar por reservar transporte e alojamento com bastante antecedência ou a considerar viagens fora das épocas de pico, optando pelas temporadas baixas. As férias organizadas também estão a aumentar em popularidade, uma vez que proporcionam ao viajante a confiança de que todos os custos essenciais já foram contabilizados.

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Guerra no Médio Oriente retarda recuperação das viagens aéreas globais, avança ForwardKeys

A guerra no Médio Oriente está a afetar fortemente o turismo e as viagens naquela região. A ForwardKeys revela que não foram só prejudicadas as viagens para a região como a confiança das pessoas a viajarem para fora da região de conflito.

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A ForwardKeys revela que a guerra no Médio Oriente, entre o Hamas e Israel, não só teve um impacto negativo na aviação de e para o Médio Oriente, como esse efeito é global, com todo o mercado a abrandar 5 pontos percentuais (p.p.) nas três semanas desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro, avança a consultora.

A análise da ForwardKeys comparou as reservas de voos (comparadas com os níveis pré-pandemia) durante as três semanas anteriores a 7 de outubro com o mesmo período posterior, concluindo que no caso das viagens de ida, as reservas de voos provenientes dos países do Médio Oriente diminuíram 9 p.p. desde o início da guerra. Nas Américas, desaceleraram 10 p.p., enquanto na Ásia-Pacífico, Europa (incluindo Israel) e África desaceleraram 2 p.p..

Do ponto de vista do destino, o crescimento das reservas para todas as regiões do mundo abrandou, com exceção de África, que continuou a recuperar em direção aos níveis de 2019. As reservas de voos para as Américas caíram 6 p.p., para a Europa 3 p.p., para a Ásia-Pacífico 1 p.p. e ao Médio Oriente 26 p.p.

Na região afetada pelo conflito, Israel foi o que mais sofreu, com muitas companhias aéreas a cancelarem voos. No período desde 7 de outubro, as reservas de voos caíram 155 p.p., seguindo-se a Arábia Saudita, com queda de 67 p.p.; Jordânia, com queda de 54. p.p.; Líbano, queda de 45 p.p., e Egito, queda de 35 p.p. As reservas de voos para os países dos Estados Árabes do Golfo, como um todo, diminuíram 25 p.p..

Olivier Ponti, vice-presidente Insights da ForwardKeys, refere que “esta guerra é uma tragédia humana catastrófica e comovente que todos vemos diariamente nas televisões. Isso certamente afastará as pessoas de viajar para a região, mas também prejudicou a confiança dos consumidores em viajar para outros lugares”.

E Ponti exemplifica: “a 6 de outubro, as reservas mostravam que as viagens aéreas globais no último trimestre do ano, o quarto trimestre, atingiriam 95% do seu nível de 2019, mas, a partir de 27 de outubro, a perspetiva caiu 7 p.p. e está em 88%. A mudança equivalente nas perspetivas para o Médio Oriente é muito mais preocupante, recuando 16 p.p. para 110%, de 126%, antes do início da guerra”.

Foto crédito: Depositphotos.com 

 

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André Gomes, Presidente da Região Turismo do Algarve. Loulé, 22 Agosto 2023. FOTO: VASCO CÉLIO/STILLS

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Algarve ganha novas rotas para 2024

A região passa a ter, a partir de 2024, ligações com Ponta Delgada, Nova Iorque, Helsínquia, Southampton e Brest.

Victor Jorge

O Algarve continua a ser brindado com a abertura de novas rotas e ligações aéreas para a região, já a partir do próximo ano.

Os anúncios mais recentes foram feitos pela companhia Finnair, que, em outubro de 2024, regressa ao Aeroporto de Faro com dois voos diretos semanais a partir de Helsínquia (Finlândia). Além da companhia finlandesa, também a easyJet inaugurará, em junho de 2024, a ligação Southampton (Reino Unido) – Faro, com um voo semanal. A Volotea será outra companhia aérea a ligar Faro a uma nova rota, neste caso a Brest (França).

A estes voos somam-se ainda os novos pontos de conectividade com a América do Norte que a região conseguiu assegurar, através do reforço da oferta de voos da Azores Airlines entre os Açores (Ponta Delgada) e Faro, possuindo a capital açoriana de diversas ligações aéreas com destino a vários pontos da costa este dos EUA, além de ter sido já anunciado o primeiro voo direto entre o continente norte-americano e o Algarve, operado pela United Airlines, que vai ligar Nova Iorque/Newark a Faro a partir de maio de 2024.

Perante este cenário, as perspetivas para o próximo são muito positivas, referindo André Gomes, presidente do Turismo do Algarve que a região “é, cada vez mais, um destino turístico de excelência, reconhecido em todos os seus segmentos e produtos, e a prova disso é que a nossa região está cada vez mais ligada ao mundo”.

“Alcançar outros mercados e outros turistas e receber visitantes ao longo de todo o ano são, sem dúvida, grandes objetivos que fazem parte da nossa estratégia de promoção turística. Uma das nossas apostas para atingir essas metas passa pela promoção de novas rotas e pela captação de novos voos para o Aeroporto de Faro”, salienta André Gomes, frisando ainda que, “nos últimos tempos, a curiosidade em relação ao Algarve continua a crescer a olhos vistos”, concluindo que “este número tão expressivo de novas rotas mostra que está a ser feito um bom trabalho de promoção e vem comprovar todo o potencial do nosso destino”.

O presidente do Turismo do Algarve destaca ainda o facto de o Algarve estar a deixar de ser visto exclusivamente como um destino de sol e praia, conseguindo dar resposta a uma série de outras motivações que vão ao encontro do perfil do turista atual.

Exemplo disso é a rota agora anunciada pela companhia Finnair, que inclui o Algarve como um destino de destaque para a sua oferta de inverno do próximo ano.

As atividades de promoção da Associação Turismo do Algarve para a captação de novas ligações aéreas vão continuar, não só junto dos principais mercados emissores de turistas para a região, como de vários mercados de aposta. Por essa razão, a expectativa do Turismo do Algarve é a de que este interesse das companhias aéreas pelo destino se mantenha e que possam ainda vir a ser anunciadas mais novidades para 2024.

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Victor Jorge

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Sevilha quer turistas portugueses para além da cidade e Isla Mágica

O Turismo da Província de Sevilha veio a Portugal mostrar aos agentes de viagens, em dois workshops, quarta-feira, no Porto e esta quinta-feira, em Lisboa, que a região é mais do que a cidade de Sevilha e a Isla Mágica, disse ao Publituris, Lola Martin, responsável de Planificação da Prodetur.

De janeiro a setembro deste ano, Sevilha acolheu 226 mil visitantes portugueses, sendo que os melhores meses foram julho e agosto, mercado que é o quinto internacional para aquela província espanhola. Neste período, por incrível que pareça, até pela proximidade de Portugal e Andaluzia, mais de 191 mil chegaram por via aérea, um acréscimo de 40% mais do que no período homólogo de 2022, sendo que mais do que 135 saíram do aeroporto de Lisboa, e os restantes do Porto.

Estes números foram revelados ao Publituris por Lola Martin, responsável de Planificação do Turismo da Prodetur, empresa instrumental do Conselho Provincial de Sevilha responsável pela promoção do turismo na província, à margem do workshop sobre o destino, que decorreu esta quinta-feira, 9 de novembro, em Lisboa, depois de ter passado pela cidade do Porto.

A Província de Sevilha mostrou a sua oferta turística aos agentes de viagens em Portugal, passando pelo património monumental e artístico, a cultura, a natureza, o turismo ativo, as festas, o artesanato, a gastronomia e a capacidade de organização de congressos e incentivos, a juntar-se a uma rede completa de infraestruturas de comunicação e uma elevada qualidade de serviços turísticos “que fazem desta província um destino competitivo e moderno”, foi apontado.

A mensagem que foi deixada é que “há outra Sevilha”, apelando os portugueses a visitarem não só a capital e o parque temático Isla Mágica, que têm sido as principais motivações das viagens, mas descobrir toda a oferta que os diferentes concelhos abarcam, com destaque para os mais de 300 monumentos declarados Bens de Interesse Cultural, sem contar que Carmona e Itálica constam da lista de património cultural da Unesco.

Nos workshops em Portugal, seguidos de pequenas apresentações do destino, estiveram 22 empresários dos diferentes setores, desde hotéis a empresas ligadas ao turismo ativo, de animação turística, Isla Mágica, a organizadores de congressos festas e eventos corporativos, DMC e empresas de autocarros.

Lola Martin evidenciou que Portugal é um emissor de turistas bastante importante para aquela província da região andaluza, que pela proximidade, é um cliente muito repetente.

O Turismo da Província de Sevilha normalmente vem mostrar-se em Portugal todos os anos, com ações em Lisboa, Porto e Faro, e em 2024, para além desses encontros, segundo a responsável, pretende promover viagens de agentes de viagens e de imprensa portugueses para contactarem in loco com o destino.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Procura externa deverá manter crescimento, mas interna cai, revela Barómetro do IPDT

Os prognósticos para o turismo nacional apontam para uma estabilização da dinâmica do setor, perspetivando-se, contudo, um crescimento do mercado externo, contra a diminuição do mercado interno. As previsões são avançadas na 70.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT.

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O nível de confiança médio no desempenho do turismo nacional atingiu, em outubro de 2023, os 81 pontos, correspondendo a um ligeiro decréscimo em relação ao valor apresentado na edição passada do Barómetro do Turismo do IPDT. Alguns membros do painel antecipam um período de estabilização para a dinâmica do setor do turismo, em resultado da instabilidade e insegurança causadas pelas atuais conjunturas, nacionais e internacionais, de crise.

Neste sentido o IPDT prevê que, nos próximos meses, os resultados dos indicadores turísticos se “mantenham” (procura externa, atividade do turismo, investimento privado e público, carga fiscal, rentabilidade e endividamento das empresas e número de pessoas empregadas), apontando como “exceção” a procura turística interna que deverá “diminuir, à semelhança do ano anterior”.

Relativamente à evolução dos mercados emissores, os resultados apontam para um crescimento mais significativo por parte dos mercados externos. 83% dos respondentes indicam que a procura turística externa deverá manter-se ou, mesmo, aumentar, esperando-se, assim, um crescimento do número de dormidas, receitas e RevPar com a chegada do Natal e fim de ano.

Mais de metade dos membros do painel que responderam a esta edição consideram que o mercado americano vai continuar a aumentar a procura por Portugal, em 2024. Recorde-se que, entre janeiro e agosto de 2023, o número de passageiros norte-americanos desembarcados no nosso país registou um acréscimo de 24%, em relação a 2022, segundo dados do Turismo de Portugal.

Relativamente à temática da sustentabilidade, mais de 50% dos membros que responderam afirmam que os turistas estão predispostos a adotar práticas sustentáveis, mesmo que estas impliquem a cobrança de uma taxa. “A promoção da sensibilização e a aposta na mobilidade verde são as principais soluções propostas para minimizar e colmatar alguns dos desafios impostos pelas alterações climáticas”, aponta o barómetro do IDPT.

António Jorge Costa, presidente do IPDT, refere que “os resultados globais desta edição comprovam, de um modo geral, um crescimento sustentado do setor, com boas perspetivas relativamente à procura turística externa, apesar de alguma preocupação derivada dos conflitos armados e das suas possíveis implicações para as viagens internacionais.”

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Grupo Terras & Terroir celebra Dia Mundial do Enoturismo

A Quinta da Pacheca, Caminhos Cruzados, Ribafreixo e Herdade da Rocha, propriedades do Grupo Terras & Terroir, vão brindar os visitantes no próximo domingo, dia 12, com visitas guiadas e provas de vinhos, como forma de celebrar o Dia Mundial do Enoturismo.

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O Grupo Terras & Terroir, detentor de quatro unidades de enoturismo em três diferentes regiões vinícolas do país, vai assinalar o Dia Mundial do Enoturismo de portas abertas para quem quiser assinalar a data dedicada a um segmento turístico com cada vez mais adeptos.

Provas de três vinhos e visitas guiadas gratuitas pelas quintas e herdades podem ser usufruídas pelos amantes do mundo enófilo, e não só, pelas 11h00, ou pelas 15h00. A oportunidade permite conhecer uma série de atividades, roteiros e experiências que estas quatro localizações proporcionam aos visitantes

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Lisboa promove Turismo LGBTI+ em parceria com a Associação Variações

Para potenciar a captação de um segmento turístico em crescimento e enriquecer a diversidade e a inclusão no setor, a Associação Turismo de Lisboa (ATL) e Associação Variações estabelecem parceria para promoção do Turismo LGBTI+.

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No âmbito desta parceria, as duas associações vão trabalhar em conjunto, durante um ano, para identificar os mercados externos, produtos e ferramentas mais eficazes para a captação de fluxos turísticos internacionais do segmento LGBTI+.

Da mesma forma, a ATL poderá apoiar iniciativas propostas pela Variações, desde que as mesmas estejam alinhadas com o Plano Estratégico do Turismo da Região de Lisboa.

Para o Turismo de Lisboa, esta iniciativa ganha especial relevância ao considerarmos que Lisboa foi a cidade eleita para acolher o EuroPride, em 2025, um evento histórico que, ao longo de três décadas, tem lutado pela visibilidade e pelos direitos da comunidade LGBTI+ na Europa.

À semelhança de outras cidades que já receberam o EuroPride, o programa deverá incluir uma grande marcha e outras iniciativas culturais, nomeadamente conferências, peças de teatro, filmes e exposições de arte.

 

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Lagos distinguida nos Swiss Tourism Awards 2023

O município de Lagos recebeu o galardão de “Destino de Excelência” dos Swiss Tourism Awards 2023, que decorreram no âmbito da 20.ª edição da Swiss International Holiday Exhibition, realizada em Lugano (Suíça), evento que reuniu mais de 400 destinos de todo o mundo.

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Os Swiss Tourism Awards têm como principal objetivo mostrar a excelência em diferentes segmentos da indústria do Turismo e descobrir destinos com forte vocação turística e que, para além das tradicionais ofertas também apostam na sustentabilidade e em atividades alternativas. Este acabaria, segundo a autarquia, em comunicado, por ser o motivo para Lagos ser classificado como “Web2rism Certified Destination” e, portanto, considerado adequado para nomeação para os Swiss Tourism Awards.

Tendo em conta os rigorosos critérios de análise e certificação dos destinos presentes na feira e candidatos (em categorias que envolvem destinos, mas também operadores turísticos e hoteleiros), o concelho de Lagos acabou por ser um dos distinguidos na categoria “Destinos de Excelência”, tendo em conta a beleza das suas praias e costa, ambiente autêntico e compromisso com as estratégias de sustentabilidade do turismo, anuncia a Câmara Municipal.

O município destaca que “é nossa determinação trabalhar para promover a qualidade e bem-estar da nossa comunidade, continuando a partilhar a beleza, a cultura e a hospitalidade que nos caracterizam, tanto com os residentes locais como com os visitantes do concelho”.

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