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Ampliação do ‘taxiway’ no Aeroporto do Porto já foi concluída

Ampliação do ‘taxiway’ veio acrescentar 1.300 metros ao caminho de circulação paralelo à pista, num investimento que rondou os 31 milhões de euros.

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A ampliação do ‘taxiway’ no aeroporto do Porto, que veio acrescentar 1.300 metros ao caminho de circulação paralelo à pista, num investimento que rondou os 31 milhões de euros, já foi concluída, informou a ANA – Aeroportos de Portugal.

De acordo com a informação avançada em comunicado pela empresa que gere os aeroportos nacionais à Lusa, as intervenções foram concluídas no final de outubro e vieram acrescentar “1.300m ao caminho de circulação paralelo à pista, incluindo um desvio que permitirá uma melhor sequência de descolagens e uma saída rápida da pista de 300m”.

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A ANA – Aeroportos de Portugal revela que as intervenções permitiram reabilitar 600m do ‘taxiway’, assim como a instalação de uma “nova sinalização operacional, utilizando mais de 200 km de cabos elétricos”.

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“Este investimento, de cerca de 31 milhões de euros, da ANA/VINCI Airports, representa uma melhoria operacional fundamental, com impacto positivo imediato para as companhias aéreas e passageiros. Este novo caminho de circulação de aeronaves irá melhorar a eficiência e a capacidade do aeroporto do Porto e consequentemente reforçar a sua importância na região e no país como catalisador do desenvolvimento económico”, explica a empresa.

A ANA – Aeroportos de Portugal considera que a expansão do ‘taxiway’ permite ao aeroporto do Porto “manter o seu trajeto de crescimento sustentado no futuro”, tal como vinha a acontecer antes da pandemia.

“No período anterior à crise pandémica, o aeroporto do Porto atingiu consistentemente níveis elevados de crescimento do tráfego de passageiros e está hoje entre os melhores aeroportos a recuperar em Portugal, com mais de 60% do tráfego que registou em 2019 já recuperado e 76 destinos operados este verão”, sublinha a gestora dos aeroportos nacionais.

s obras agora concluídas “fazem parte da estratégia da ANA/VINCI para a modernização do aeroporto do Porto, cujos investimentos já incluíram a remodelação da área comercial, uma nova área de rastreio de segurança, utilizando tecnologia de ponta e a inovação aplicada à melhoria da experiência dos passageiros”.

“Como as recentes parcerias com universidades para desenvolver soluções robóticas para limpeza e desinfeção e o investimento em soluções biométricas no registo e embarque de passageiros”, lê-se no comunicado.

A ANA frisa que “este investimento e estratégia contínuos têm merecido um forte reconhecimento da indústria, como a recente menção do aeroporto do Porto como ‘highly commended’ nos prémios ACI Europe Awards 2021”, em que a infraestrutura foi distinguida como ‘Melhor Aeroporto Europeu na categoria de 5 a 15 milhões de passageiros’.

“Com esta melhoria, o aeroporto do Porto irá consolidar a sua posição como o principal aeroporto do noroeste da Península Ibérica, permanecendo uma referência em termos de conectividade e qualidade de serviço”, salienta Thierry Ligonnière, CEO da ANA – Aeroportos de Portugal.

 

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Governo dos Açores confirma negociações com consórcio Newtour/MS Aviation para privatização da Azores Airlines

O presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, confirmou, em entrevista à RTP e Antena 1 Açores, que as negociações estão a decorrer, que o executivo regional pretende privatizar a companhia aérea e que a região deverá assumir a dívida da Azores Airlines.

A Administração da SATA está a negociar com o consórcio Newtour/MS Aviation a privatização da Azores Airlines, no âmbito da qual a região deverá assumir a dívida da companhia aérea, confirmou José Manuel Bolieiro, presidente do executivo açoriano, em declarações à Lusa.

Depois de esclarecer que o Governo Regional dos Açores não está envolvido nestas negociações com o único consórcio admitido no concurso de privatização da Azores Airlines, José Manuel Bolieiro confirmou, numa entrevista à RTP e Antena 1 dos Açores, que as negociações estão a decorrer, que o executivo regional pretende privatizar a companhia aérea e que a região deverá assumir a dívida da Azores Airlines.

“Primeira clarificação: nós queremos privatizar a Azores Airlines. Em segundo lugar, cumpriremos o que está estabelecido com a Comissão Europeia. Terceiro, o governo não se envolve em negociações porque essa é uma responsabilidade da administração da holding”, afirmou o líder do executivo açoriano.

José Manuel Bolieiro disse, no entanto, que não tem “noção” de quando poderão as negociações estar terminadas, já que essa é, segundo o governante regional, uma “responsabilidade do conselho de administração” da companhia aérea.

Apesar das negociações que estão a decorrer, José Manuel Bolieiro não coloca de parte a possibilidade de vir a realizar um novo concurso para a privatização da transportadora, ainda que essa hipótese esteja dependente do que “o conselho de administração da SATA propuser ao governo”.

Recorde-se que o Governo Regional dos Açores anunciou, em 02 de maio, o cancelamento do concurso de privatização da Azores Airlines e o lançamento de um novo procedimento, alegando que a companhia estava avaliada em seis milhões de euros no início do processo e vale agora 20 milhões, negando que as reservas sobre o consórcio concorrente tenham pesado na decisão.

A decisão surgiu depois de, em abril, o júri do concurso público da privatização ter mantido a decisão de aceitar apenas um concorrente, admitindo reservas quanto à capacidade do consórcio Newtour/MS Aviation em assegurar a viabilidade da companhia.

O consórcio candidato interpôs uma providência cautelar contra a decisão do executivo (que foi considerada improcedente pelo tribunal), e, em setembro, mostrou-se “preocupado com a incerteza e com a aparente inércia em torno do processo de privatização”.

Agora, o líder do executivo açoriano explicou que o Governo Regional “limitou-se a chamar à atenção do conselho de administração” relativamente à nova avaliação sobre o valor da companhia e confirmou que o passivo da Azores Airlines será assumido pela região.

“Vamos procurar que a venda desse ativo possa minimizar o impacto negativo de todo esse passivo gerado por má gestão durante largos e vários anos”, acrescentou José Manuel Bolieiro.

 

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IATA estima aumento de 4,4% nas receitas da aviação e lucro liquido de 36,6MM$ em 2025

As previsões da IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo para 2025 apontam para o crescimento das receitas e dos passageiros, o que, aliado à descida do preço do combustível, deverá ditar o aumento do lucro da indústria da aviação no próximo ano.

Inês de Matos

As receitas totais da aviação devem crescer 4,4% em 2025, estima a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, que prevê que, pela primeira vez, as receitas da indústria ultrapassem um bilião de dólares.

Segundo um comunicado da associação divulgado esta terça-feira, 10 de dezembro, as “receitas totais da indústria deverão ser de 1,007 biliões de dólares”, o que representa um aumento de 4,4% face às receitas de 2024.

As receitas por passageiro devem ascender aos 705 mil milhões de dólares (70% da receita total), às quais se juntam 145 mil milhões de dólares (14,4% das receitas totais) provenientes de serviços auxiliares em 2025.

A IATA estima ainda que a tarifa aérea média em 2025, ronde os 380 dólares, menos 1,8% que em 2024, o que, em termos reais (ajustados pela inflação), “representa uma queda de 44% em relação a 2014, indicando que um valor significativo está sendo repassado aos consumidores no esforço contínuo da indústria para melhorar a eficiência”.

A crescer deverão estar também as despesas do setor, com a IATA a estimar que estas venham a crescer 4,0%, chegando aos 940 mil milhões de dólares, num aumento que não estará, contudo, relacionado com o preço do combustível.

“Custos mais elevados foram observados em todos os níveis em 2024, além do combustível, pressionando as margens. As principais questões de custos incluíram a intensa pressão salarial e as despesas pontuais relacionadas com as várias greves de funcionários de companhias aéreas em 2024”, explica a IATA, que fala também em custos mais elevados na manutenção.

Relativamente ao combustível, a previsão da IATA é que, no próximo ano, o preço atinja “uma média de 87 dólares/barril (abaixo dos 99 dólares/barril em 2024)”, pelo que o seu impacto nas contas das companhias aéreas deverá descer.

“Como resultado, espera-se que o gasto cumulativo de combustível das companhias aéreas seja de 248 mil milhões de dólares, um declínio de 4,8%, apesar de um aumento de 6% na quantidade de combustível que se espera consumir (107 mil milhões de galões). Espera-se que o combustível represente 26,4% dos custos operacionais em 2025, abaixo dos 28,9% em 2024”, indica a IATA, que prevê também aumentos dos custos relativos às taxas de carbono e para a aquisição de SAF – Combustível Sustentável para a Aviação.

As previsões da IATA estimam ainda que o lucro liquido da indústria da aviação suba para 36,6 mil milhões de dólares em 2025, com uma margem de lucro líquido de 3,6%, o que, segundo a associação, representa “uma ligeira melhoria em relação ao lucro líquido esperado de 31,5 mil milhões de dólares em 2024 (margem de lucro líquido de 3,3%)”.

“Espera-se que o lucro líquido médio por passageiro seja de 7,0 dólares (abaixo do máximo de 7,9 dólares em 2023, mas uma melhoria em relação aos 6,4 dólares em 2024)”, lê-se na informação divulgada pela associação.

Já o lucro operacional em 2025 “deverá ser de 67,5 mil milhões de dólares para uma margem operacional líquida de 6,7% (melhoria em relação aos 6,4% esperados em 2024)”.

“Esperamos que as companhias aéreas obtenham um lucro global de 36,6 mil milhões de dólares em 2025. Este lucro será conquistado com dificuldade, pois as companhias aéreas tiram partido dos preços mais baixos do petróleo, ao mesmo tempo que mantêm os fatores de ocupação acima de 83%, controlam rigorosamente os custos, investem na descarbonização e gerem o regressar a níveis de crescimento mais normais após a recuperação extraordinária da pandemia. Todos estes esforços ajudarão a mitigar vários entraves à rentabilidade que estão fora do controlo das companhias aéreas”, afirma Willie Walsh, diretor-geral da IATA.

A IATA prevê ainda que também o emprego no setor da aviação venha a aumentar no próximo ano, chegando aos 3,3 milhões de postos de trabalho nas companhias aéreas em 2025, com  a associação a explicar que “as companhias aéreas são o núcleo de uma cadeia de valor da aviação global que emprega 86,5 milhões de pessoas e gera 4,1 biliões de dólares de impacto económico, representando 3,9% do PIB global (2023)”.

“Espera-se que o desempenho financeiro geral melhore em 2025, devido aos preços mais baixos do combustível de aviação e aos ganhos de eficiência”, justifica a IATA, que alerta, no entanto, para as dificuldades que os problemas na cadeia de abastecimento podem causar.

Mais de 5MM de passageiros e 40 milhões de voos

Tal como os indicadores económicos, também o número de passageiros deverá subir ao longo do próximo ano, esperando-se que chegue aos 5,2 mil milhões em 2025, um aumento de 6,7% em comparação com 2024, naquela que será a “primeira vez que o número de passageiros ultrapassa a marca dos cinco mil milhões”.

“Olhando para 2025, pela primeira vez, o número de viajantes ultrapassará os cinco mil milhões e o número de voos atingirá os 40 milhões. Este crescimento significa que a conectividade da aviação criará e apoiará empregos em toda a economia global”, refere Willie Walsh.

As previsões da IATA estimam que a procura por viagens aéreas aumente 8,0% em 2025, acima do aumento esperado de 7,1%, enquanto o número de voos deverá chegar aos 40 milhões, crescimento de 4,6% em relação a 2024, com o load factor a aumentar para 83,4%, depois de uma subida de 0,4 pontos percentuais em relação a 2024.

Perspectivas otimistas apesar das ameaças

A IATA divulgou também os resultados de uma sondagem de opinião pública realizada recentemente e que mostra uma “perspectiva optimista para a procura de passageiros” ao longo dos próximos 12 meses, uma vez que 41% dos viajantes inquiridos afirmaram que esperam viajar mais no próximo, enquanto 53% esperam viajar com a mesma frequência e apenas 5% esperam viajar menos.

Os resultados deste estudo mostram também que “47% dos viajantes inquiridos” esperam gastar mais em viagens no próximo ano, sendo que 46% esperam que as despesas com viagens permaneçam idênticas às de 2024 e 8% esperam gastar menos.

Apesar das perspectivas positivas, a IATA identifica vários riscos derivados essencialmente das “fortes incertezas geopolíticas e económicas” que se verificam em várias regiões do mundo.

As perspectivas de agravamento dos conflitos na Europa e Médio Oriente ameaçam as previsões positivas, ainda que a IATA realce que, caso se venha a alcançar a paz, principalmente no caso da guerra que a Rússia desencadeou contra a Ucrânia, se sentirá “provavelmente um impacto positivo”.

Tal como os conflitos armados, também a nova Administração Trump nos EUA vai trazer “incertezas significativas”, com a IATA a temer um impacto negativo, incluindo nas viagens de negócios, caso se registem guerras de tarifas ou comerciais, sendo também de esperar que isso possa levar a novos aumentos da inflação.

 

 

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Airbus recebe mega encomenda de 100 aviões da Air India

A Air India acaba de fazer uma mega encomenda à Airbus. No total são 100 aviões, 10 A350 e 90 da família A320, isto depois de ter encomendado 470 aeronaves no ano passado, 250 da Airbus e 220 da Boeing.

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Esta encomenda, anteriormente feita a coberto do anonimato, foi oficializada em 9 de dezembro de 2024 pelo grupo industrial indiano Tata (automóvel, informática, agroalimentar, siderurgia, etc.) que comprou a companhia aérea no final de 2021, avança a imprensa francesa.

E uma vez que já foram entregues seis A350-900 à Air India, o fabricante europeu de aviões ainda tem 344 aeronaves a serem fabricadas exclusivamente para a empresa indiana. Esses 44 aparelhos A350 e 300 aeronaves de corredor único encomendadas representam o equivalente entre cinco e seis meses de produção.

Para Natarajan Chandrasekaran, presidente da Air India, este investimento é essencial. “Com o crescimento do número de passageiros na Índia que excede o do resto do mundo, e uma população jovem ambiciosa e cada vez mais global, vemos um argumento claro para a Air India expandir a sua frota futura para além dos pedidos firmes feitos no ano passado”, destacou.

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Lufthansa abre nova rota para o Brasil

A Lufthansa abriu uma nova rota para o Brasil, passando a ligar Munique a São Paulo, numa operação com três voos por semana, que arrancou esta segunda-feira, 9 de dezembro.

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A Lufthansa abriu uma nova rota para o Brasil, passando a ligar Munique a São Paulo, numa operação que conta com três voos por semana e que arrancou esta segunda-feira, 9 de dezembro, informou o Aeroporto de Munique.

“A nova ligação fortalece ainda mais os laços económicos e culturais entre a Alemanha e o Brasil. Para Munique, em particular, o Brasil é hoje o quinto mercado turístico estrangeiro mais importante”, lê-se no comunicado divulgado pela infraestrutura aeroportuária.

Os voos têm partida de Munique às segundas, quartas e sextas-feiras, pelas 11h45, e chegam a São Paulo pelas 20h15, com o regresso à Alemanha a decorrer nos mesmos dias, com partidas pelas 22h05.

Todos os voos são operados em aparelhos A350, um dos mais modernos e eficientes aviões da atualidade, e os horários são convenientes para os passageiros com ligações em São Paulo.

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Aeroporto de Lisboa foi o 8.º com mais passageiros na Europa em 2023

Em 2023, Portugal registou um crescimento de 19,4% no número de passageiros transportados, em linha com a média europeia, que foi de 19,3%. Já o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, foi o 8.º com maior movimento na União Europeia, segundo dados do Eurostat.

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No ano passado, o número total de passageiros que realizaram viagens aéreas na União Europeia (UE) chegou aos 973 milhões, o que representa um aumento de 19,3% face ao ano anterior, avança o Eurostat, que divulgou esta sexta-feira, 6 de dezembro, os resultados do tráfego aéreo no espaço comunitário europeu ao longo do ano passado.

“Os dados mostram que em 2023, todos os países da UE registraram um aumento no número de passageiros transportados por transporte aéreo em comparação com 2022”, refere o comunicado do Eurostat que acompanha os números.

Em 2023, os países que registaram maior crescimento no número de passageiros transportados foram Malta (33,3%), Eslovénia (30,9%) e República Checa (29,4%), com o crescimento de Portugal a chegar aos 19,4%, em linha com a média europeia, que foi de 19,3%.

Já os crescimentos mais modestos em termos de passageiros transportados ao longo do ano passado foram para a Estónia (+7,9%), Grécia (+9,6%) e Lituânia (+12,3%), refere também o Eurostat.

Lisboa foi o 8.º aeroporto com mais passageiros da UE

A análise do Eurostat debruçou-se também sobre os aeroportos da UE e apurou que, no ano passado, todos as infraestruturas aeroportuárias do espaço comunitário “registraram aumentos significativos”, o que ditou que não houvesse grandes mudanças no ranking dos principais aeroportos europeus.

Desta forma, o aeroporto de Paris/Charles de Gaulle voltou a ser a infraestrutura da UE com maior número de passageiros, com um total de 67,4 milhões de passageiros e um aumento de 17,3%, seguindo-se o Aeroporto de Amesterdão/Schiphol, com 61,9 milhões de passageiros e um crescimento de 17,9%, e Madrid Barajas, que totalizou 60,1 milhões de passageiros e apresentou uma subida de 20,4%.

Já os aeroportos de Frankfurt/Main, com 59,3 milhões de passageiros e um aumento de 21,5%, bem como de Barcelona/El Prat, que registrou 49,8 milhões de passageiros e um aumento de 20,6%, figuram nas quarta e quinta posições.

O Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, ficou na oitava posição deste ranking, contabilizando um total de 33.636 milhões de passageiros e um aumento de 12,3% face ao ano anterior.

No caso do Porto, o Aeroporto Francisco Sá Carneiro surge na 25.ª posição deste ranking do Eurostat, contabilizando um total de 15.183 milhões de passageiros, mais 13,8% do que em 2022.

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Tráfego internacional de passageiros representa 81,5% nos aeroportos portugueses no 3.º trimestre

Os aeroportos portugueses movimentaram mais de 21,5 milhões de passageiros, correspondendo a uma subida 3,1% face a igual período de 2023. O tráfego internacional superou os 17,5 milhões de passageiros.

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De acordo com os dados mais recente do Instituto Nacional de Estatística (INE), os aeroportos portugueses movimentaram, no 3.º trimestre de 2024, mais de 21,5 milhões de passageiros, representando uma subida de 3,1% face aos primeiros nove meses de 2024. Nos meses julho, agosto e setembro, o oitavo mês de 2024 foi o que mais passageiros movimentou, com 7,4 milhões (+3,1%), seguindo-se julho com 7,2 milhões (+2,6%) e setembro com quase 7 milhões (+3,6%).

No 3.º trimestre, o tráfego internacional registou mais de 17,5 milhões de passageiros (81,5% do tráfego total), representando uma subida de 3,4% face a período homólogo de 2023, com o mês de agosto a liderar com mais de 6 milhões (+3 4%), seguindo-se julho com quase 5,9 milhões (+3,1%) e setembro com perto de 5,7 milhões (+3,9).

Já a nível doméstico, o tráfego de passageiros ficou muito perto dos 4 milhões, significando uma evolução de 1,5% relativamente aos três meses em análise de 2023. Também aqui, agosto lidera com perto de 1,4 milhões de passageiros (+1,7%), seguido de julho com 1,3 milhões (+0,6%) e setembro com 1,3 milhões (+2,3%).

No 3.º trimestre de 2024, o aeroporto de Lisboa concentrou 46,4% do movimento total de passageiros (cerca de 10 milhões), registando um aumento de 2,9% (+5,1% no 2.º trimestre de 2024). O aeroporto do Porto registou o segundo maior volume de passageiros movimentados do país (22,1% do total; +3,4%), atingindo 4,8 milhões. No aeroporto de Faro, registou-se o movimento de 3,7 milhões de passageiros (17% do total; +0,7%). O volume de passageiros movimentados no aeroporto do Funchal correspondeu a 1,3 milhões de passageiros (+3,9%). O movimento de passageiros no aeroporto de Ponta Delgada aumentou 12,7% face ao 3.º trimestre de 2023, tendo atingido cerca de 1 milhão de passageiros.

O peso do movimento internacional ascendeu a 94,9% em Faro (3,5 milhões de passageiros; +0,6%)), 88,4% em Lisboa (8,8 milhões de passageiros; +3,3%) e 87% no Porto (4,2 milhões de passageiros; +4%).

A nível interno, Lisboa foi o aeroporto que mais passageiros movimentou, com quase 1,2 milhões de passageiros (+0,1%), seguindo-se Ponta Delgada com pouco mais de 700 mil passageiros (+5,7%), Porto com quase 620 mil passageiros (-1%) e Funchal com 589 mil passageiros (-0,1%).

Outro dos dados avançados pelo INE refere-se às aeronaves, indicando que no 3.º trimestre aterraram nos aeroportos nacionais 73,8 mil aeronaves em voos comerciais (+0,3% face ao trimestre homólogo de 2023; +2% no 2.º trimestre de 2024).

Nos aeroportos do Continente aterraram pouco mais de 58 mil aviões, representando uma descida de 0,9% face aos mesmos três meses de 2023, contrariando os Açores e a Madeira esta variável com subidas de 7,2% e 0,9%, respetivamente, totalizando 10,5 mil aviões e 4,8 mil aviões, pela mesma ordem.

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Euroairlines com novo serviço charter entre Paris CDG e Punta Cana

A Eurolines ligará Paris a Punta Cana em dois períodos distintos a partir de fevereiro de 2025.

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O grupo Euroairlines lançou um novo serviço charter que liga Paris a Punta Cana. O serviço estará disponível de 7 de fevereiro a 3 de maio, 2025, e novamente de 25 de novembro de 2025 a 26 de maio do ano seguinte.

De acordo com o CEO do grupo Euroairlines, Antonio López-Lázaro, “esta nova rota demonstra o nosso compromisso com o mercado francês e apoia a recuperação do turismo francês para a República Dominicana”.

Este produto turístico já está disponível através dos principais canais de distribuição e agências de viagens.

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TAAG abre mais quatro destinos domésticos no novo Aeroporto Internacional de Luanda

Saurimo, Luena, Dundo e Soyo são os próximos destinos a contar com voos domésticos da TAAG desde o Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Luanda, Angola.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola anunciou que, a partir de 10 de dezembro, vai passar a operar voos para mais quatro destinos domésticos a partir do Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Luanda.

Saurimo, Luena, Dundo e Soyo são os próximos destinos a contar com voos domésticos da TAAG desde a nova infraestruturas, que foi inaugurada em novembro de 2023 e a partir de onde a companhia aérea angolana já tinha iniciado os voos para Cabinda no passado mês de novembro.

Numa nota divulgada esta quinta-feira, 5 de dezembro, a TAAG diz que os voos domésticos para aqueles quatro destinos passam, a partir de 10 de novembro, a ser “operados exclusivamente” a partir do Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto, em Luanda.

Todos os voos já estão disponíveis para venda através dos canais oficiais da TAAG.

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Governo vai lançar novo concurso público para rotas não liberalizadas dos Açores e Madeira

O Governo reprogramou os encargos para a concessão dos serviços aéreos regulares nas rotas não liberalizadas da Madeira e Açores com o objetivo de lançar um novo concurso público, depois do anterior ter ficado deserto. Apesar das mudanças, o “valor máximo da despesa global autorizada” mantém-se, segundo comunicado do Conselho de Ministros.

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O Governo vai lançar um novo concurso público para a concessão dos serviços aéreos regulares nas rotas não liberalizadas da Madeira e Açores, cujos encargo foram reprogramados, apesar de se manter o “valor máximo da despesa global autorizada”.

No comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira, 5 de dezembro, o Governo explica que foram reprogramados “os encargos relativos à prestação de serviços aéreos regulares, em regime de concessão, nas rotas Lisboa/Horta/Lisboa, Lisboa/Santa Maria/Lisboa, Lisboa/Pico/Lisboa, Funchal/Ponta Delgada/Funchal e Funchal/Terceira/Funchal, para o período 2025-2030”.

Apesar das mudanças, refere o comunicado do Conselho de Ministros, o executivo manteve “o valor máximo da despesa global autorizada”, que é de 45 milhões de euros para um período de cinco anos, entre 2025 e 2030.

Esta nova versão, acrescenta a informação divulgada, visa permitir o lançamento de um novo concurso público para a concessão destes serviços aéreos, uma vez que o anterior procedimento, lançado em abril deste ano, ficou deserto.

“Dado que o concurso público anterior ficou deserto, o Governo ajusta as condições contratuais para as rotas em causa, procurando assegurar a exequibilidade e eficácia das referidas obrigações de serviço público, sem colocar em causa o sucesso do novo concurso público”, explica ainda o comunicado do Conselho de Ministros.

 

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IATA chega aos Emirados Árabes Unidos e abre centro de formação em Abu Dhabi

Prevê-se que, no próximo ano, o novo centro da IATA em Abu Dhabi disponibilize mais de 60 cursos, abrangendo áreas chave da aviação, como a segurança, proteção, sustentabilidade, operações aéreas, gestão aeroportuária e operações e gestão de carga.

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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) abriu um novo escritório e um centro de formação em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que vai “apoiar o crescente setor da aviação no Médio Oriente” e formar a próxima geração de profissionais da indústria.

Num comunicado enviado à imprensa, a IATA explica que as instalações já receberam os primeiros estagiários e representantes da IATA, tendo sido inauguradas numa cerimónia que contou com a presença de Saif Mohammed Al Suwaidi, diretor-geral da Autoridade Geral de Aviação Civil dos Emirados Árabes Unidos.

“A expansão da presença da IATA nos Emirados Árabes Unidos com um novo centro de formação reforça a posição do país como um centro de aviação global. Ter uma organização internacional importante como a IATA a expandir a sua presença aqui também demonstra a atratividade de Abu Dhabi e a sua proposta de valor”, afirmou o responsável, durante a inauguração do espaço.

O novo escritório da IATA vai prestar serviços a companhias aéreas, parceiros estratégicos e governos no Médio Oriente, disponibilizando programas de formação de ponta numa vasta gama de disciplinas da aviação, de forma a apoiar o desenvolvimento de profissionais da indústria e fortalecendo as capacidades do setor no Médio Oriente.

“Ao expandir a nossa presença física neste centro de aviação global, seremos capazes de apoiar de forma mais eficiente as nossas companhias aéreas, estagiários de toda a cadeia de valor da aviação e as muitas partes interessadas da indústria. O nosso objetivo é facilitar o crescimento bem sucedido do setor da aviação da região”, acrescentou Kamil Alawadhi, vice-presidente Regional da IATA para África e Médio Oriente.

Prevê-se que, no próximo ano, o novo centro da IATA em Abu Dhabi disponibilize mais de 60 cursos, abrangendo áreas chave da aviação, como a segurança, proteção, sustentabilidade, operações aéreas, gestão aeroportuária e operações e gestão de carga.

O centro destina-se a formar profissionais das várias da aviação, desde companhia aéreas, a aeroportos, órgãos reguladores e outras partes interessadas, fornecendo treino “essencial para enfrentar os desafios de um cenário de aviação global em rápida evolução”.

 

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