Golfe no Algarve recupera e já está em “níveis muito altos” de procura
Presidente do Turismo do Algarve disse à Lusa que, na região, a procura de golfe deverá aumentar até novembro e que se espera uma nova subida em fevereiro e março.
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O presidente do Turismo do Algarve, João Fernandes, revelou esta quinta-feira, 21 de outubro, que o golfe na região está em “níveis muito altos” de procura, existindo a expetativa de que este aumento de procura se mantenha também em fevereiro e março.
De setembro a novembro, estamos com níveis muito altos de procura”, afirmou o presidente do Turismo do Algarve à Lusa, frisando que a retoma neste segmento de mercado pode até “ter procura a partir de fevereiro ou março” de 2022, após o levantamento de restrições às viagens no Reino Unido devido à pandemia.
João Fernandes recordou que o golfe contou sempre com a “infeliz coincidência de as épocas de confinamento coincidirem com os períodos de maior procura habitual”, mas destacou que, “a partir de setembro do corrente ano, passou a angariar uma procura”, impulsionada por “dois fenómenos” que classificou como “interessantes”.
A retoma da procura foi, segundo o responsável, influenciada por “sucessivas reservas que eram adiadas e que se confirmaram, os chamados ‘rebookings’”, e por uma “procura de ‘last minute’, muito próxima do local de execução da própria reserva”, mas está “ancorada também numa retoma do mercado britânico e irlandês, que representam 73% das voltas de golfe no Algarve”.
“Estando inclusive a decorrer nestes dias a IGTM [International Golf Travel Market], no País de Gales, que é a principal feira do mercado de golfe, tive oportunidade de recolher ‘in-loco’ o ‘feedback” dos 40 campos do Algarve, que é um ‘feedback’ muito positivo, com campos praticamente cheios até final de novembro e ainda com alguma procura para dezembro”, afirmou.
Segundo o presidente do Turismo do Algarve, “as expectativas, sobretudo a partir de março, e em alguns casos em fevereiro até”, apontam para um “mercado do golfe que está a retomar em força” e se somam a um “comportamento muito positivo” do principal mercado para este produto no Algarve, o britânico e irlandês.
Opinião idêntica tem também Elidérico Viegas, presidente da AHETA – Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, que disse à Lusa que as “perspetivas no golfe, atendendo às circunstâncias, estão a ser bastante boas”, com “uma recuperação após quase mais de ano e meio sem turistas e praticamente sem atividade”.
De acordo com o responsável, a procura pelo golfe no Algarve “apresenta já uma recuperação interessante, sendo que o expectável levantamento das restrições nos países de origem dos turistas deverá também “traduzir-se num aumento gradual da procura para esse segmento de mercado”.
O presidente da AHETA realça, no entanto, que a procura não está ainda ao nível “daquilo que era habitual antes da pandemia”.