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OE2022: Governo prevê aumento das exportações à boleia do turismo
Governo antevê “uma recuperação do setor do turismo” no próximo ano, o que deverá ter um impacto positivo nas exportações de bens e serviços.
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O Governo prevê que, no próximo ano, as importações abrandem e as exportações aumentem à boleia do turismo, um dos sectores que mais foi afetado pela pandemia da COVID-19, mas que se espera que possa recuperar já em 2022, segundo o relatório do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022)..
Segundo a Lusa, que cita o relatório, o aumento das exportações, que se prevê que possam aumentar 9,1% este ano e 10,3% em 2022, “pressupõe uma recuperação do setor do turismo, um dos setores mais penalizados pelas restrições impostas pela pandemia”.
O relatório do OE2022 prevê que as exportações de bens e serviços cresçam 9,1% este ano, depois de terem diminuído 18,6% no ano passado, fortemente impactadas pela pandemia, estimando-se que as importações sigam uma tendência idêntica e que, depois de uma quebra de 12,1% em 2020 devido à pandemia, aumentem 9,4% este ano.
Porém, em 2022 as tendências deverão ser diversas, já que as exportações prosseguirão um ritmo superior de crescimento, para os 10,3%, impactadas pelo turismo, e as importações abrandarão para 8,2%.
Nos contributos para o crescimento do PIB, a procura externa líquida, que impacta nas exportações, deverá passar de -0,4% em 2021 (tinha sido de -2,9% em 2020) para 0,6% em 2022.
“O crescimento antecipado para a área do euro para o próximo ano irá refletir-se no crescimento da procura externa, o que irá estimular as exportações de bens e serviços em 2022, prevendo-se uma aceleração do crescimento das mesmas para 10,3% face ao verificado em 2021 (9,1%)”, escreve o Governo no relatório do OE2022.
Na proposta do OE2022, que foi entregue na Assembleia da República esta segunda-feira à noite, o executivo estima que o défice das contas públicas nacionais deverá ficar nos 4,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021 e descer para os 3,2% em 2022, prevendo também que a taxa de desemprego portuguesa descerá para os 6,5% no próximo ano, “atingindo o valor mais baixo desde 2003″.
Já a dívida pública deverá atingir os 122,8% do PIB em 2022, face à estimativa de 126,9% para este ano.