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“Se existe procura que traz capital para o país não a devemos limitar”

A pandemia não afastou o investimento estrangeiro no imobiliário em Portugal, apenas colocou em espera o avanço de alguns projetos. Vasco Rosa da Silva, Founder & CEO da Kleya, considera que os fatores estruturais que fazem de Portugal um país atrativo mantiveram-se e a pandemia pode até ser uma oportunidade para o destino nesta área.

Raquel Relvas Neto
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“Se existe procura que traz capital para o país não a devemos limitar”

A pandemia não afastou o investimento estrangeiro no imobiliário em Portugal, apenas colocou em espera o avanço de alguns projetos. Vasco Rosa da Silva, Founder & CEO da Kleya, considera que os fatores estruturais que fazem de Portugal um país atrativo mantiveram-se e a pandemia pode até ser uma oportunidade para o destino nesta área.

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Raquel Relvas Neto
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Com perto de cinco anos de existência e uma carteira de clientes com cerca de 14 nacionalidades distintas, a Kleya apresenta soluções integradas para investidores, empresários, trabalhadores realocados, reformados e estudantes, entre outros, que desejem viver ou investir em Portugal. Para agilizar o processo de submissão ao estatuto de Residente Não Habitual, foi lançada uma nova solução digital – o NHR Express (ver caixa). Vasco Rosa da Silva, Founder & CEO da Kleya, fala sobre a nova ferramenta, mas também sobre o investimento estrangeiro em Portugal e o impacto que a pandemia teve ou não neste processo.

De que forma a pandemia afetou a captação de investimento estrangeiro para Portugal?
A pandemia trouxe muita incerteza e quando há mais incerteza os investidores retraem-se. Nos primeiros meses, após o eclodir da pandemia, a palavra de ordem era “on hold”. Felizmente “on hold” não significa desistir dos projetos, no máximo obrigou a rever alguns projetos.

Portugal continua a ser atrativo do ponto de vista de investimentos internacionais?
Claro. Como referi, dos projetos que tínhamos em carteira não houve nenhuma desistência. Os fatores estruturais que fazem de Portugal um país atrativo mantêm-se e talvez com a pandemia possam até ser reforçados. Por exemplo, a segurança e as boas infraestruturas de comunicação fazem de Portugal um ótimo destino para uma nova geração de “teletrabalhadores”.

A medida anunciada pelo Governo da proibição dos vistos gold em Lisboa e Porto impactou a atração de Portugal nessa área? Como classifica o papel do Governo no que à atração de investimentos internacionais diz respeito?
Voltamos ao tema da incerteza. Mudanças legislativas colocam dúvidas quanto à estabilidade do quadro legal/institucional para o investimento e isso pode retrair investidores. No entanto, esta proibição já estava anunciada e era esperada.
Por outro lado, a proibição foi apenas para o imobiliário residencial. Quem desenvolve, por exemplo, projetos de reabilitação urbana para exploração hoteleira e que “retalha” esses projetos para investidores que pretendem o vistos gold pode continuar a fazê-lo em Lisboa e no Porto e o investimento nesta área aumentou. Aliás, não há capacidade de oferecer produto imobiliário comercial para toda a procura que existe. O Governo tentou resolver um problema que sabemos que existe que é o do aumento dos preços do imobiliário em Lisboa e Porto, mas infelizmente atuou do lado da procura e não do lado da oferta. Se existe procura para Portugal que traz capital para o país (e bem precisamos) não a devemos limitar.
É necessário criar oferta para que os jovens, os mais carenciados, os idosos, as classes médias também tenham soluções de habitação em Lisboa e Porto. Percebo a opção, porque a pressão de certa opinião pública é grande e é mais fácil e rápido mexer numa lei do que desenvolver programas de rendas acessíveis, mas nem sempre os caminhos mais fáceis são os mais acertados.

Em que áreas de negócio têm sentido maior procura? E em que áreas geográficas de Portugal?
Infelizmente tenho que dizer que Lisboa, Porto e Algarve continuam a ser os “centros de atração”. O Alentejo e até o Douro também começam a aparecer no mapa, mas ainda é difícil para um investidor estrangeiro ir para o interior do nosso país. É por isso que digo infelizmente. Temos feito esforços para mostrar que há mais Portugal, mas é um caminho demorado. Aqui sim é preciso um esforço institucional grande para, efetivamente, mudar a assimetria grande Litoral/Interior. Volto a falar da proibição dos vistos gold em Lisboa e Porto para imobiliário residencial, não vai fazer quase nada para levar investimento para o interior. É preciso antes um esforço concertado de promoção, de algumas infraestruturas como a fibra ótica e o 5G no interior e sobretudo desenvolver um ecossistema, que junte vários “players” públicos e privados, para trazer investimento para o interior.

No que diz respeito ao investimento no imobiliário turístico, qual o estado atual do mesmo?
Como referi já, o facto do investimento no imobiliário turístico continuar a ser elegível para o visto gold vai permitir aos promotores financiarem-se com pequenos investidores e isso está a ajudar ao desenvolvimento de vários projetos. Existem áreas como o Turismo de Natureza em que verificamos uma procura crescente, quer de grandes fundos de investimento como de pequenos e médios empresários estrangeiros. E em Lisboa e Porto quem ainda procurava oportunidades para entrar e investir, continua a fazê-lo, e depois deste período “on hold” creio que ainda há mais “apetite” para avançar com os investimentos.

De que mercados internacionais têm sentido maior procura? E quais têm recorrido mais à vossa ferramenta NHR Express desde o seu lançamento?
No imobiliário turístico o nosso principal mercado continua a ser Espanha e o de maior crescimento é o norte americano.
Como temos uma oferta também para os clientes particulares e para colaboradores dos nossos clientes “corporate” lançámos esta plataforma, que é criada e é gerida por nós, e onde os nossos parceiros da área legal e fiscal podem prestar os seus serviços a esses clientes particulares. Quando falo de ecossistemas estou muito contente com esta iniciativa, porque sentimos que havia uma necessidade ligada à nossa atividade e conseguimos que os prestadores de serviços, nomeadamente sociedades de advogados e consultores fiscais, tivessem um meio que lhes possa aumentar a eficiência do trabalho, concedendo-lhes mais disponibilidade para o seu expertise pois as tarefas de menor valor acrescentado, são desmaterializadas. A experiência do cliente final melhora e com esta plataforma o preço final até é menor graças aos ganhos de eficiência.
Estamos a começar com esta plataforma do NHR express e como a plataforma está online aberta a todos, temos recebido clientes particulares de diversas geografias desde a América do Norte até à India, e claro de vários países da Europa.

Existe algum mercado que tem registado uma performance mais interessante ou distinta do que outros que seja de assinalar?  
Creio que a América do Norte pela sua dimensão e efeito de rede é muito interessante. Os investidores, pequenos ou grandes, que vêm dos Estados Unidos ou Canadá têm associações e pontos de interesse globais e podem trazer consigo outros investimentos e know-how diversificado, que creio que será bastante impactante.

Recentemente, realçou que o programa português do Residente Não Habitual tinha sido considerado um dos melhores na Europa. Que mais-valias deste destaca? E o que  poderia ser melhorado?
Antes gostaria de desmitificar um tema: o programa incide, essencialmente, sobre os rendimentos gerados fora de Portugal. Um investidor que venha para Portugal e faça aqui o seu projeto vai ser tributado pelos seus lucros tal como qualquer outro. A principal mais-valia do programa é eliminar a barreira fiscal para alguém que queira vir para Portugal, se um estrangeiro tivesse que vir viver em Portugal pagando sobre as suas poupanças no estrangeiro com o que nós pagamos cá de impostos, não viria.
Todas as pessoas que vieram para Portugal ao abrigo do regime Residente Não Habitual têm as suas poupanças, elevada qualificação e não são um encargo para a nossa segurança social e descobriram que Portugal é maravilhoso e tem um povo maravilhoso. São os primeiros a promover o nosso país e isso foi decisivo para o aumento da reputação de Portugal e para um crescimento da procura hoteleira.

Com esta análise feita e com a atual situação, como perspetiva o futuro do investimento estrangeiro em imobiliário em Portugal? Seja a curto, como a médio prazo?
Há várias tendências a que assistimos e que afetam de forma distinta o investimento estrangeiro em imobiliário. Se olharmos para o mercado residencial é óbvio que as alterações nos vistos gold vão reduzir a procura, nomeadamente em Lisboa, Porto e Algarve e com isso poderemos esperar uma correção nos valores pedidos pelos imóveis na faixa entre os 500 e os 900 mil euros onde se concentravam o “grosso” das compras de imóveis para obtenção de visto gold. Por outro lado, vemos um número crescente de particulares de diversas geografias da Europa com rendimentos mais elevados que por razões fiscais e também de segurança continuam à procura de estabelecer residência em Portugal, e sobretudo em Lisboa, Porto e Algarve. Como europeias não necessitam do visto gold e procuram imóveis acima de um milhão de euros, pelo que neste mercado, dado a escassez de oferta neste segmento, acredito que até poderemos ver mais promotores estrangeiros e nacionais a desenvolverem novos projetos. Adicionalmente, e mais em Lisboa, Porto e outras cidades de média dimensão que estão a atrair empresas estrangeiras, que trazem colaboradores estrangeiros, vemos uma crescente procura por soluções de arrendamento de apartamentos de pequena dimensão e com rendas até 1.000€ por mês. Aqui a oferta também é escassa e vemos já investidores estrangeiros a posicionarem-se para desenvolver soluções de “buy to lease” que fazem, efetivamente, muita falta. Finalmente há o retorno da atividade turística, se voltarmos para os níveis pré pandemia vamos ter um “gap” maior entre a procura e a oferta sobretudo devido ao desaparecimento de vários estabelecimentos de Alojamento Local. Isto vai fazer com que o investimento no imobiliário turístico volte em força também.

Sobre o autorRaquel Relvas Neto

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Créditos: Wine & Books Hotels Porto e PBH

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PBH abre novo Wine and Books Hotel no Porto após investimento de 28M€

A nova unidade hoteleira de 70 quartos com oito tipologias empregou 70 colaboradores, contando com valências como um spa, um restaurante e um café junto ao lobby.

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O grupo PBH apostou na cidade Invicta com a abertura do novo Wine & Books Hotels Porto, um boutique hotel de cinco estrelas fruto de um investimento de 28 milhões de euros.

Localizado na Rua de José Falcão 39-41, o novo hotel foi remodelado a partir de um casario em ruínas do século XIX, do qual se conservou a fachada antiga. Com 70 quartos de oito tipologias divididos em três categorias – Superior, Deluxe e Master –, o Wine & Books Hotels Porto oferece “vistas panorâmicas sobre a cidade, incluindo monumentos como a Torre dos Clérigos”, como indicado em comunicado.

Das valências do hotel fazem parte um spa com piscina aquecida e ginásio, um restaurante de fine-dining – o Wine & Books Restaurante – e o Wine & Books Café, que bebe inspiração aos cafés da Belle Époque.

Situado junto à receção do hotel, o tema deste café lança o mote para o restante ambiente da unidade, onde se pretende “revitalizar a tradição de convívios e tertúlias [da Belle Époque], estabelecendo laços com a comunidade e posicionando o hotel como um ponto de encontro para apreciadores sofisticados e modernos”, como o grupo destaca em nota de imprensa. Desta forma, esta zona é decorada com prateleiras de madeira envernizada, estofos em cabedal e detalhes a dourado, enquanto nos quartos uma paleta de cores neutras “cria um ambiente voltado para o conforto e serenidade dos hóspedes”.

Créditos: Wine & Books Hotels Porto e PBH

A decoração do hotel, que cruza “o design contemporâneo com elementos tradicionais”, ficou a cargo de Joana Saraiva, administradora do Grupo PBH e arquiteta de formação.

Hotel quer primar pela sustentabilidade

À semelhança do Wine & Books Hotels Lisboa, a oferta gastronómica desta nova unidade no Porto é supervisionada pelo chef italiano Vittorio Colleoni, distinguido com uma estrela Michelin. O restaurante do Wine & Books Restaurante, no Porto, conta assim com uma carta baseada na comida tradicional portuguesa, dispondo ainda de um rooftop disponível para almoços e jantares entre abril e outubro.

Em nota de imprensa, o grupo afirma que “a sustentabilidade é uma prioridade no Wine & Books Hotels Porto”, razão pela qual o edifício foi projetado para ser energeticamente eficiente”, incorporando painéis solares e uma fachada ventilada para reduzir o consumo de energia. Também os amenities são “ecologicamente conscientes”, com uma oferta de champô e sabonetes sólidos.

Créditos: Wine & Books Hotels Porto e PBH

Numa nota final, o grupo refere que este hotel é ‘pet friendly’, com acomodações e serviços preparados para receber animais de estimação.

O grupo PBH abrange unidades hoteleiras de cinco estrelas como os VidaMar Hotels & Resorts na Madeira e no Algarve, os Wine & Books Hotels em Lisboa e no Porto, além de unidades de alojamento local como o Montargil Monte Novo, no Alentejo, e o São Rafael Holidays e Salgados Beach Villas, no Algarve.

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B&B Montijo vendido à sociedade gestora de investimentos ECS

Os valores, assim como quaisquer outros detalhes do negócio, não foram revelados, sendo apenas indicado que a unidade continua arrendada ao grupo B&B Hotels.

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O hotel B&B Montijo foi vendido à sociedade gestora de investimentos ECS, informou a consultora CBRE, que assessorou a venda do imóvel, atuando do lado do antigo proprietário, a parceria Sunny/Casais.

Aberto ao público desde 2021, o B&B Montijo conta com cerca de 4.200 metros quadrados de área bruta construída, distribuídos por quatro pisos acima do solo e um piso em cave com 15 lugares de estacionamento, dispondo de 112 quartos, área de pequenos-almoços e sala de reuniões.

Segundo Duarte Morais Santos, Head of Hotels, da CBRE, o B&B Montijo “relevou ser uma oportunidade de negócio interessante pela sua localização no centro do Montijo, uma zona que é reconhecida não só pela sua área residencial, mas também pela presença de várias empresas e indústrias de diversos setores”.

“Acreditamos que esta transação irá reforçar a dinamização da zona e o contínuo interesse por parte de investidores em realizar negócios em áreas próximas das grandes cidades e que têm grande potencial de desenvolvimento. Para a CBRE é com muito orgulho que assistimos ao dinamismo deste setor e que comprovamos o potencial dos ativos fora das principais referências, como Lisboa, Porto e Algarve”, acrescenta o responsável da CBRE.

Os valores, assim como quaisquer outros detalhes do negócio, não foram revelados, sendo apenas indicado que a unidade continua arrendada ao grupo B&B Hotels, cadeia hoteleira europeia que conta com o maior crescimento no segmento económico, operando mais de 720 hotéis em 15 países, incluindo 12 propriedades em Portugal.

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Alojamento turístico ultrapassa os 23 milhões de hóspedes e proveitos ficam perto dos 5 mil milhões de euros no acumulado de 2023

O mês de setembro registou, mais uma vez, evoluções no que diz respeito ao alojamento turístico, com os números do INE a indicaram 3,2 milhões de hóspedes e 8,2 milhões de dormidas, gerando 707,0 milhões de euros de proveitos totais. Já no acumulado do ano, o número de hóspedes ficou bem perto dos 23,5 milhões, enquanto as dormidas ultrapassaram 61 milhões.

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Em setembro de 2023, o setor do alojamento turístico registou 3,2 milhões de hóspedes (+9%) e 8,2 milhões de dormidas (+6,7%), gerando 707,0 milhões de euros de proveitos totais (+15,7%) e 550,9 milhões de euros de proveitos de aposento (+17,0%), revelam os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Comparando com setembro de 2019, os números mostram uma continuação de “aumentos mais expressivos”, indicando o INE um crescimento de 41% nos proveitos totais e 43,9% nos relativos a aposento, refletindo também os aumentos dos preços dos serviços prestados.

No 3.º trimestre de 2023, as dormidas cresceram 3,2% (-4,4% nos residentes e +7,2% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 11,8% nos proveitos totais e 12,9% nos relativos a aposento (+39,5% e +41,7%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019).

No período acumulado de janeiro a setembro de 2023, as dormidas cresceram 11,3% (+1,7% nos residentes e +16,1% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 21,3% nos proveitos totais e 22,5% nos relativos a aposento (+38,8% e +41,6%, respetivamente, comparando com o mesmo período de 2019).

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 25,6 milhões de hóspedes e 68,1 milhões de dormidas no período acumulado de janeiro a setembro de 2023, correspondendo a crescimentos de 13,6% e 10,9%, respetivamente. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 8,2% (+6,5% nos residentes e +9,2% nos não residentes).

Já no que diz respeito aos estabelecimentos de alojamento turístico (tirando parques de campismo, colónias de férias e pousadas da juventude), nos primeiros nove meses de 2023, os proveitos totais cresceram 21,3% e os relativos a aposento aumentaram 22,5%. Neste período, os proveitos atingiram 4,8 mil milhões de euros no total e os relativos a aposento ascenderam a 3,7 mil milhões de euros. O número de hóspedes, neste período, ficou muito perto das 23,5 milhões, enquanto as dormidas ultrapassaram as 61 milhões. Comparando com igual período de 2019, continuaram a observar-se aumentos mais expressivos, 38,8% e 41,6%, respetivamente, refletindo também o aumento generalizado dos preços.

Todas as regiões com proveitos em alta
Em setembro, Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos, totais e de aposento (30,3% e 31,8%, respetivamente), seguida pelo Algarve (29,1% e 28%) e pelo Norte (16,4% e 17%). Os maiores crescimentos, contudo, ocorreram nos Açores (+25% nos proveitos totais e +27,1% nos de aposento), no Norte (+22,6% e +23,8%, pela mesma ordem) e no Centro (+19,7% e 21,6%, respetivamente).

Face a setembro de 2019, continuaram a destacar-se os Açores (+74,5% nos proveitos totais e +79,3% nos de aposento), a Madeira (+61% e +75,2%, pela mesma ordem) e o Norte (+57% e + 60,2%, respetivamente).

Já no período acumulado de janeiro a setembro de 2023, os maiores crescimentos nos proveitos totais e de aposento ocorreram em Lisboa (+28,8% e +30,4%, respetivamente), nos Açores (+28% e +29,5%), no Norte (+25,9% e +27,1%) e na Madeira (+25% e +28,4%). Comparando com igual período de 2019, os maiores aumentos nos proveitos totais e de aposento verificaram-se nos Açores (+60,2% e +62,3%, respetivamente), na Madeira (+56,9% e +69,3%), no Norte (+49,2% e +51,6%) e no Alentejo (+47,2% e +52,4%).

Norte e Lisboa com máximos no RevPAR
Analisando o conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 87,9 euros em setembro, registando um aumento de 12,5% face a igual período de 2022 (+6,6% em agosto) e de 32,7% em comparação com setembro de 2019.

Os valores de RevPAR mais elevados foram registados em Lisboa (129,6 euros) e no Algarve (97,2 euros), seguindo-se a Madeira (87,1 euros) e os Açores (85,1 euros). Os maiores crescimentos ocorreram nas regiões autónomas (+17,7% em ambas), seguindo-se o Norte (+16%) e o Centro (+15,9%).

Algarve ainda penalizado face a 2019
Em setembro de 2023, do total de 8,2 milhões de dormidas (+6,7%) nos estabelecimentos de alojamento turístico, 73,1% concentraram-se nos 23 principais municípios.

O município de Lisboa concentrou 17,7% do total de dormidas em setembro (8,7% do total de dormidas de residentes e 21,3% de não residentes), atingindo 1,5 milhões. Comparando com setembro de 2019, as dormidas aumentaram 9,4% (+9,5% nos residentes e +9,3% nos não residentes).

Albufeira (peso de 11,2%; 8,3% do total de dormidas de residentes e 12,4% de não residentes) registou 923,1 mil dormidas e continuou abaixo dos níveis registados em 2019 (-10,2% no total; -23,4% nos residentes e -5,8% nos não residentes).

No Porto, registaram-se 619,8 mil dormidas (7,6% do total), representando um acréscimo de 31,2% face a setembro de 2019 (+10,9% nos residentes e +34,6% nos não residentes).

No Funchal, as dormidas cresceram 23,4% (+48,5% nos residentes e +20,3% nos não residentes) face a setembro de 2019, registando 573 mil dormidas (quota de 7%).

Face a setembro de 2022, Ourém (1,8% do total de dormidas) continuou a destacar-se, registando o maior crescimento de dormidas (+27,6%), principalmente de não residentes (+35% e +14,8% nas dormidas de residentes). Em sentido contrário, Lagoa (2,4% do total de dormidas) registou o maior decréscimo (-10%; -30,4% nas dormidas de residentes e -3,5% nos não residentes).

No acumulado de janeiro a setembro de 2023, face a igual período de 2019 e entre os principais municípios, Vila Nova de Gaia continuou a destacar-se com um crescimento de 34,4% (+23,8% nos residentes e +41,7% nos não residentes), seguindo-se o Porto (+28,7%; +18,6% nos residentes e +30,7% nos não residentes). Em sentido contrário, os maiores decréscimos registaram-se em municípios do Algarve, Vila Real de Santo António (-16,8%; -17,3% nos residentes e -16,4% nos não residentes) e Albufeira (-10%; -19,2% nos residentes e -7,2% nos não residentes).

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AHETA: Ocupação por quarto no Algarve em outubro acima do 2022, mas ainda abaixo do 2019

Em outubro as unidades de alojamento no Algarve registaram uma subida de 4,8 pontos percentuais na taxa de ocupação quarto face ao mesmo mês do ano anterior, anuncia a AHETA.

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Os dados provisórios da AHETA, referentes a outubro, indicam que, no Algarve, a taxa de ocupação quarto nas unidades de alojamento foi de 72,7%, 4,8pp (pontos percentuais) acima da verificada no mesmo mês de 2022, mas ainda 2,3pp abaixo da registada em outubro de 2019.

A Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve revela ainda que os mercados que mais contribuíram para a subida homóloga verificada foram o alemão, com +1,7pp, o irlandês, com +0,6pp, e o norte americano, com +0,5pp.

Já por zonas geográficas, no mês em análise, as maiores subidas face ao outubro do ano anterior tiveram lugar nas zonas de Monte Gordo / Vila Real de Santo António (+13,7pp), Carvoeiro / Armação de Pêra (+12,6pp) e Tavira (+8,0pp).

Quanto à estadia média, foi contabilizada 4,5 noites, 0,6 acima da ocorrida no mês homólogo de 2022. Por sua vez, as estadias médias mais prolongadas foram as dos mercados dinamarquês, com 7,1 noites e neerlandês, com 6,5, refere a AHETA.

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Jon Arriaga assume direção geral do grupo DIT em Portugal

A direção geral da DIT Portugal passa a ser assumida por Jon Arriaga, após saída, de forma voluntárias, de Paulo Lages, no passado dia 1 de novembro, anuncia o grupo de gestão de agências de viagens.

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A par da IV convenção DIT Gestion, que decorreu na cidade espanhola de Cádiz, de 1 a 5 de novembro, Jon Arriaga anunciou que esta decisão foi tomada para demonstrar que o projeto DIT Portugal é e será para continuar a crescer como até aqui, afirmando também que a sua presença no nosso país vai ser cada vez mais constante mostrando a todas as agências do grupo uma proximidade muito grande.

Na ocasião, Jon Arriaga, que acumula o cargo de CEO da DIT Gestión, deixou também uma mensagem de agradecimento e empenho de Paulo Lages pelo projeto DIT Portugal e desejar-lhe toda a sorte no seu futuro profissional e pessoal, ao mesmo tempo que informou que Rúben Nunes irá manter toda a direção comercial do grupo em Portugal, assegurando que toda a equipa que fazia parte da rede no nosso país irá se manter cada vez mais motivada e unida.

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L’AND Vineyards e Valverde Santar Hotel & SPA integram a rede Relais & Châteaux

A Relais & Chatêaux integrou este mês dez novos membros na sua rede internacional, entre os quais os portugueses L’AND Vineyards e Valverde Santar Hotel & SPA.

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Pela primeira vez, o Egito junta-se também ao leque de destinos propostos pela Relais & Châteaux que este ano já passou a integrar mais 27 unidades hoteleiras, “sempre com o propósito de sublimar, transmitir e preservar o património gastronómico, cultural e ambiental de cada região”, como indica em nota de imprensa.

Na lista de dez novos membros, além dos hotéis portugueses mencionados, estão incluídos o Al Moudira Hotel, em Luxor (Egipto); Cap Maison Resort & Spa, em Santa Lúcia; Château de la Gaude, em Aix-en-Provence (França); Fogo Island Inn, em Terra Nova (Canadá); Palazzo Ripetta, em Roma (Itália); o restaurante La Tanière***, no Québec (Canadá); Casa Chameleon at Las Catalinas, (Guanacaste, Costa Rica) e o Catalochee Ranch, na Carolina do Norte (Estados Unidos).

“É com enorme satisfação que acolhemos estas dez novas unidades no seio da rede Relais & Châteaux, que vêm completar a nossa oferta atual. No total, 27 novos membros integraram a associação em 2023, demonstrando o dinamismo da nossa rede e a nossa constante preocupação em consolidar a qualidade e a diversidade da experiência do cliente nas nossas propriedades. Partilhamos com cada um deles a mesma visão: tornar o mundo num lugar melhor pela gastronomia e pela hotelaria”, afirma Laurent Gardinier, presidente da Relais & Châteaux.

L’AND Vineyards explica a sua estratégia de “posicionamento e internacionalização”

Situado em Montemor-o-Novo, o Relais & Châteaux L’AND Vineyards está integrado num edifício contemporâneo caraterizado por linhas brancas, cujos interiores modernos foram projetados pelo arquiteto brasileiro Márcio Kogan. O edifício foi pensado para “tirar o máximo partido da beleza natural” envolvente, razão pela qual as suites deste estabelecimento têm “tetos retráteis que permitem contemplar as estrelas a partir da cama”.

Pormenores como “tapetes tecidos à mão provenientes da região de Reguengos-de-Monsaraz e pisos de ardósia ou em madeira de eucalipto”, com inspiração no artesanato local, foram incluídos para envolver os hóspedes neste ambiente alentejano. A oferta fica completa com  seis hectares de vinha biológica e a possibilidade de frequentar cursos de enologia ou de criar as suas próprias garrafas com rótulos personalizados no Wine Club; o restaurante Mapa; uma piscina exterior infinita e um spa de enoterapia com produtos da Vinoble.

Marta Passarinho, diretora geral do hotel, explica que “o L’AND tem vindo a desenvolver uma estratégia de posicionamento e internacionalização que passou por investimentos consideráveis em novas Suites, em melhorias de paisagismo e na área da gastronomia, nomeadamente com a integração do novo chef-executivo David Jesus, no restaurante Mapa”.

“Entrar no universo Relais & Châteaux é integrar uma cultura de hospitalidade que já partilhamos e com a qual nos identificamos totalmente. É também uma oportunidade de nos associarmos a um grupo de pessoas cujo trabalho é reconhecido internacionalmente e que nos ajudará a explorar mercados alargados que valorizam o nosso conceito de hospitalidade e experiências exclusivas”, refere a diretora hoteleira.

As 44 suites do Relais & Châteaux L’AND Vineyards, das quais sete são villas, têm preços que variam entre os 400 e os 750 euros. No restaurante Mapa, de 50 lugares, a refeição ronda os 85 euros, enquanto no café Viagem, de 40 lugares, é cerca de 50 euros.

Valverde Santar Hotel & Spa, uma unidade integrada numa casa senhorial do século XVII

Já o Relais & Châteaux Valverde Santar Hotel & Spa localiza-se na Vila de Santar, no concelho de Nelas. Recentemente inaugurado numa típica casa senhorial do século XVII, parcialmente pertencente à família real portuguesa, este hotel é fruto de um projeto de recuperação que durou quatro anos.

Nos espaços comuns e nos quartos, “o mobiliário de época e os quadros de antigos mestres coabitam sob os tetos pintados ou apainelados”, como referido em comunicado. No restaurante da unidade, Memórias, o chef Luís Almeida propõe uma cozinha moderna inspirada nas receitas tradicionais da região, onde integra produtos sazonais.

Créditos: Bruno Barbosa

“O grupo Valverde Living está muito satisfeito com a aliança estabelecida entre a Relais & Châteaux e o Valverde Santar Hotel & Spa. Vai ser certamente uma parceria de enorme sucesso, devido ao facto de as condições naturais do projeto Santar se coadunarem perfeitamente com os standards da associação. O destino Santar/Viseu irá ser reforçado internacionalmente e a riqueza que oferece em termos de hotelaria, gastronomia e vinhos e jardins será seguramente muito valorizada”, refere Adélia Carvalho, COO do grupo Valverde Living.

Com um total de 20 quartos, dos quais oito são suites, as unidades de alojamento do Valverde Santar Hotel & Spa variam entre os 450 e os 650 euros por noite, cujo restaurante gastronómico inclui 38 lugares.

Créditos: Bruno Barbosa
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Costa norte da Madeira aumenta oferta de alojamento

A pouco e pouco, e no âmbito da descentralização da oferta turística na Madeira, também a costa norte da ilha tem vindo a aumentar a oferta de alojamento. Desta vez foi a “Casas do Calhau Miúdo” que acaba de nascer no município do Seixal.

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Numa visita que fez à nova unidade de alojamento, o presidente da Região Autónoma da Madeira, Miguel Albuquerque, elogiou as “Casas do Calhau Miúdo”, localizadas no Seixal, sublinhando ser o que se pretende para garantir uma melhor oferta turística na costa norte, diferenciada.

O presidente do Governo Regional relevou ser aquela zona uma das mais bonitas da Madeira, frisando ainda a oferta de qualidade disponibilizada pelas “Casas do Calhau Miúdo”, para realçar tratar-se de um projeto diferenciado.

Miguel Albuquerque, na nota publicada na página oficial do Governo da Madeira, defendeu que “o que nós precisamos é de, gradualmente, ter melhor oferta, sobretudo no norte da Madeira, para um desenvolvimento turístico também diferenciado, sobretudo para o Turismo de Natureza”.

O projeto contemplou a recuperação de dois imóveis já existentes no local: uma habitação unifamiliar e um palheiro. Estes foram convertidos em duas unidades de alojamento – Casa do Mar e Casa da Pedra e um anexo de apoio com receção e espaço lúdico.

A oferta prevista é de três quartos (com capacidade para acolher nove pessoas) e apresenta-se como um projeto turístico direcionado ao mercado do turismo de desporto de natureza, principalmente das atividades ligadas ao mar.

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Terceiro trimestre de 2023 traz resultados “históricos” ao grupo Hotusa

O grupo dá conta que no terceiro trimestre deste ano, de julho a setembro, atingiu um Ebitda de 71 milhões de euros, uma subida de 15% em relação ao terceiro trimestre de 2022.

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O grupo Hotusa registou os “melhores resultados da sua história” no terceiro trimestre de 2023, que constituiu o “melhor terceiro trimestre dos seus 46 anos de atividade”.

Em nota de imprensa, o grupo dá conta que no terceiro trimestre deste ano, de julho a setembro, atingiu um Ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – de 71 milhões de euros, uma subida de 15% em relação ao terceiro trimestre de 2022, o seu melhor registo até à data. No terceiro trimestre deste ano, o volume de negócios foi de 427 milhões de euros.

Estes números elevaram os valores acumulados anuais, ou seja, de janeiro a setembro de 2023, a “máximos históricos” na empresa, com as receitas a subirem para os 1.064 milhões de euros, mais 27% do que em 2022, e o Ebitda para os 146 milhões de euros, mais 36% do que no ano passado.

No mesmo documento, o grupo garante que “as contas da empresa superam confortavelmente, em todos os parâmetros, os resultados do último exercício pré-pandémico”.

“O setor demonstrou a sua força e a nossa empresa está a atravessar um excelente momento. Por isso, apesar das dificuldades e adversidades que se vislumbram no contexto internacional, encaramos o futuro com grande otimismo e estamos preparados para enfrentar o que vier em 2024”, assegura o presidente do Grupo Hotusa, Amancio López Seijas.

Com 46 anos de história, o grupo Hotusa opera em mais de 130 países e conta com 5.000 colaboradores, sendo que o seu volume de negócios ultrapassou os 1,2 mil milhões de euros em 2019.

Após a integração das suas duas empresas de serviços hoteleiros, a empresa está organizada em três unidades de negócio: serviços hoteleiros, integrados sob a égide da Keytel; distribuição, que opera como Restel e comercializa mais de 125.000 estabelecimentos à escala mundial; e a área de exploração hoteleira, Eurostars Hotel Company, com um portfólio de mais de 250 unidades em 19 países.

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Nova SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality conta com nova direção académica

Graham Miller assume desde setembro deste ano a direção académica do Westmont Institute of Tourism & Hospitality, da Nova SBE, sendo que a contratação do profissional decorre num momento em que a instituição aposta numa nova equipa executiva.

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O professor de Sustainable Business Graham Miller integrou a equipa da Nova SBE como professor, assumindo também o cargo de diretor académico do Westmont Institute of Tourism & Hospitality.

Detentor da Cátedra em Turismo & Hospitalidade do Instituto Rodrigo Guimarães, em parceria com a Nova SBE, Graham Miller desenvolve investigação na área do turismo. Em nota de imprensa a Nova SBE refere que “o Instituto Rodrigo de Guimarães apoia esta Cátedra para promover a reputação e o desenvolvimento da investigação na área do Turismo e Hospitalidade em Portugal, promover o conhecimento de ponta com impacto para o setor e ainda atrair talento, que contribua para o desenvolvimento do sector através da investigação e educação”.

Graham Miller, que integra a nova equipa executiva do Westmont Institute of Tourism & Hospitality desde setembro de 2023, dará continuidade ao trabalho de posicionamento do instituto como um “centro de conhecimento de referência internacional, assumindo o compromisso de promover a excelência académica através da expansão das fronteiras da investigação”, como apontado em nota de imprensa.

“Estou entusiasmado com esta oportunidade de integrar o Westmont Institute for Tourism and Hospitality. Estas indústrias são muito importantes economicamente para Portugal e o seu impacto estende-se muito além da sociedade e do ambiente do país”, afirma Graham Miller, acrescentando estar “motivado por poder trazer uma perspetiva internacional para o instituto, dando oportunidade de conectar todas estas indústrias com as questões mais globais”.

A instituição avança em comunicado que a chegada de Graham Miller à Nova SBE é acompanhada “de uma nova equipa executiva, experiente, dinâmica, com uma compreensão profunda do cenário evolutivo do sector e com uma visão de futuro”, que promete guiar “o caminho do Westmont Institute of Tourism & Hospitality na criação de novos horizontes com base na inovação, nas práticas sustentáveis e na colaboração”.

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Líbere Hospitality Group inaugura primeiro ativo em Lisboa

O Líbere Lisbon Príncipe Real, localizado junto ao Miradouro de São Pedro de Alcântara, disponibiliza 22 apartamentos com um quarto, com capacidade máxima para quatro pessoas. O objetivo do grupo passa agora por apostar em cidades como Porto, Coimbra, Évora e Faro.

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O Líbere Hospitality Group inaugurou o seu primeiro ativo em Lisboa, o “Líbere Lisbon Príncipe Real”, uma propriedade de apartamentos de curta e média duração localizado junto ao Miradouro de São Pedro Alcântara.

Com estes novos apartamentos, a empresa espanhola pretende exportar o seu conceito HospitalityTech para Lisboa, “uma das cidades mais atrativas em Portugal para os turistas, com 2,7 milhões de hóspedes alojados em hotéis e alojamentos turísticos” refere a empresa, ancorando-se nos dados registados pelo INE.

Localizado num edifício de cinco andares, o “Líbere Lisbon Príncipe Real” disponibiliza 22 apartamentos com um quarto, com capacidade máxima para quatro pessoas, sendo que alguns deles têm terraço ou varanda, com vista para o rio Tejo. Aqui pretendeu-se “manter-se o estilo das casas tradicionais portuguesas, com o branco como cor base das divisões”. Elementos como “a madeira, a ráfia, o vime e o rattan, juntamente com toques de cor típicos das suas cerâmicas e azulejos, são os materiais com maior destaque”.

Em maio deste ano, o Líbere Hospitality Group anunciou a incorporação dos seus gestores de negócios para Portugal e Itália, Pedro Silvestre e Niccolò Pravettoni, respetivamente, “como ponto de partida para o seu plano de internacionalização”, que agora toma forma com esta recente abertura.

O modelo de negócio do Líbere Hospitality Group utiliza tecnologia para “proporcionar uma experiência autónoma e flexível aos hóspedes, bem como uma maior rentabilidade operacional aos proprietários de imóveis”.

“No Líbere Hospitality Group vamos continuar a crescer e a exportar o nosso modelo de negócio para todo o Sul da Europa. A entrada em Portugal com o ativo ‘Príncipe Real’, em Lisboa, marca o ponto de viragem para iniciar novas operações noutros países europeus”, afirma Pedro Silvestre, responsável pelo desenvolvimento de negócio em Portugal.

“Ao trazermos o nosso modelo para Portugal, e especificamente para a capital lisboeta, estamos a contribuir para aumentar e melhorar a oferta de alojamento turístico. Além disso, o destino reúne vários fatores que justificam este novo ativo: a grande oferta cultural e de lazer, bem como uma localização privilegiada, com excelentes ligações, e um vasto conjunto de infraestruturas. Para além da capital, apostamos no Porto como segunda cidade principal e também em cidades como Coimbra, Évora e Faro”, conclui Silvestre.

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