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Turismo Ferroviário: O comboio que Portugal não deve perder

Os investimentos anunciados para a ferrovia nacional deixam antever novas oportunidades para a atividade turística, que olha para o comboio como um instrumento promissor para desenvolver um novo produto, com inegáveis vantagens ambientais e económicas, mas com tantos outros desafios.

Inês de Matos
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Turismo Ferroviário: O comboio que Portugal não deve perder

Os investimentos anunciados para a ferrovia nacional deixam antever novas oportunidades para a atividade turística, que olha para o comboio como um instrumento promissor para desenvolver um novo produto, com inegáveis vantagens ambientais e económicas, mas com tantos outros desafios.

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Os investimentos anunciados para a ferrovia nacional deixam antever novas oportunidades para a atividade turística, que olha para o comboio como um instrumento promissor para desenvolver um novo produto, com inegáveis vantagens ambientais e económicas, mas com tantos outros desafios.


“Hoje é um dia histórico para a ferrovia nacional”. Foi desta forma que, a 15 de julho, o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, anunciou um concurso para adquirir 117 automotoras elétricas, num investimento de 819 milhões de euros, que é a maior compra de comboios de sempre da CP – Comboios de Portugal.
A aquisição de novo material circulante era mais do que necessária – já que, como explicou o ministro, existem composições em circulação com mais de 70 anos – e chega acompanhada da criação de um Centro de Competências Ferroviárias e da autorização dos concursos para “a elaboração dos estudos e projetos necessários para a concretização do próximo ciclo de investimento ferroviário”, tudo graças ao novo quadro financeiro plurianual europeu.
Para planificar os investimentos na ferrovia nas próximas décadas, Portugal tem ainda em elaboração o Plano Ferroviário Nacional (PFN), que deverá estar pronto em junho de 2022 ou 2023, já que o prazo do despacho é prorrogável por um ano, e que visa levar a ferrovia “a todas as capitais” de distrito, reduzir o tempo de viagem entre Lisboa e Porto e promover melhores ligações da ferrovia às infraestruturas portuárias e aeroportuárias.
A aposta anunciada para o caminho-de-ferro nacional, que estava há muito prometida e que é vista como essencial para aumentar a mobilidade de forma mais amiga do ambiente e a preços mais acessíveis, foi impulsionada pela União Europeia (UE), que declarou 2021 como o Ano Europeu da Ferrovia e dedicou parte da ‘bazuca europeia’ e do novo quadro comunitário ao desenvolvimento e modernização deste tipo de transporte.

Cláudia Monteiro de Aguiar, eurodeputada

Mas, além das vantagens para a mobilidade, a aposta na ferrovia permite também desenvolver um tipo de oferta turística associada ao caminho-de-ferro, que parece estar já na mira das autoridades turísticas nacionais. No Orçamento do Estado para 2020, o Governo estabeleceu o objetivo de “desenvolver um programa de turismo ferroviário” e, em setembro de 2020, lançou o Revive Ferrovia para levar nova vida às antigas estações ferroviárias desativadas e reforçar a oferta disponível para este tipo de turismo. “O conceito de turismo ferroviário como experiência é um produto que, criando condições de oferta, terá certamente procura”, diz ao Publituris a eurodeputada portuguesa Cláudia Monteiro de Aguiar e membro da Comissão de Transportes e Turismo do Parlamento Europeu, destacando, no entanto, que, a este nível, “os desafios são gigantes tanto para a União, como para Portugal”, uma vez que é necessário “modernizar as linhas e reforçar a qualidade dos serviços”, ultrapassar “obstáculos regulamentares” e “harmonizá-los a nível europeu”. “Só assim tornaremos este segmento competitivo face, por exemplo, ao transporte aéreo”, aponta.

Potencial
Os dados mais recentes da Organização Mundial do Turismo (OMT) indicam que, em 2019, o comboio, como transporte utilizado para turismo de lazer, representou apenas 1% das viagens, enquanto, a nível europeu, foi utilizado por 5% dos residentes em turismo de lazer, em 2016. Apesar de mostrarem que o comboio continua a ser preterido face ao avião, que foi o meio de transporte eleito por 59% dos turistas em 2019, os números também mostram o potencial de crescimento do comboio, um meio de transporte mais amigo do ambiente, que vai ao encontro da atual tendência de procura por experiências autênticas e sustentáveis.
Em Portugal, a oferta continua a ser escassa e a resumir-se aos comboios históricos do Douro e do Vouga (ver caixa), operados pela CP – Comboios de Portugal, que não respondeu ao Publituris alegando questões estratégicas e a incerteza associada à pandemia da COVID-19, que torna “complicado traçar cenários para o setor de turismo ou estabelecer previsões de evolução da procura”, de acordo com fonte da empresa.
Cláudia Monteiro de Aguiar, que destaca o “potencial que os caminhos-de-ferro têm para fomentar o desenvolvimento do turismo sustentável de forma global na Europa e de forma particular em Portugal”, considera que, “se Portugal revitalizar este produto turístico, irá usufruir do efeito multiplicador que o turismo representa e gerará receitas adicionais para a própria ferrovia”.
Opinião idêntica tem a Universidade Europeia, que lançou o programa Tourism Train Experience com o Turismo de Portugal para estimular o desenvolvimento de projetos relacionados com a ferrovia em territórios com menor procura turística, e que estranha “como é que um país que está entre os mais visitados do mundo, cuja situação periférica dificulta o contacto com outros europeus, que tem prémios internacionais pelo bom serviço e organização, embora com um reconhecido défice no transporte internacional, ainda não decidiu pela aposta na ferrovia”. Para o estabelecimento de ensino superior, a aposta na ferrovia permitiria valorizar “um dos principais aspetos diferenciadores do destino Portugal: a diversidade concentrada”.
Portugal tem boas condições para desenvolver o turismo ferroviário e, acrescenta a APAC – Associação Portuguesa dos Amigos dos Caminhos-de-Ferro, até “apresenta inúmeras vantagens quando comparado com os restantes países da Europa”, desde logo, porque possui “itinerários fantásticos por explorar”, como as linhas da Beira Baixa, do Algarve ou do Tua que, por terem sido pouco atualizados nas últimas décadas, “mantêm características muito interessantes para o turismo ferroviário – são traçados tipicamente mais sinuosos, com menos túneis, mais cénicos”.
Também a Vila Galé acredita nesse potencial, com Jorge Rebelo de Almeida a afirmar que “seria possível ter produtos e experiências diferenciadoras com base em viagens de comboio temáticas ou que liguem regiões que não beneficiam, ou deixaram de beneficiar, de ligações ferroviárias”.
Para o presidente da Vila Galé, que em 2017 promoveu o “Comboio temático do Alentejo”, o caminho-de-ferro pode ser “estruturante em termos turísticos”. “Quisemos promover a cultura alentejana, mas principalmente alertar para o potencial da ferrovia, como meio de deslocação de turistas, mas também a outros níveis, dado o seu impacto na economia e maior sustentabilidade. Quisemos mostrar o quanto seria importante estimular o transporte ferroviário, que poderia ser estruturante em termos turísticos”, explica.

Público e benefícios
Além das vantagens ambientais, o turismo ferroviário também “pode ser um instrumento muito importante sobretudo para promover atividades económicas alternativas em zonas do país de menor densidade populacional mas que têm atrativos turísticos importantes”, indica a APAC, que considera que este turismo “pode chegar a quase todos os públicos”. “Não é só quem gosta de comboios ou quem gosta de andar de comboio que adere aos comboios turísticos. É também quem quer viver a experiência de ver uma determinada paisagem de outro ângulo”, acrescenta a associação.
Opinião idêntica tem a Universidade Europeia, que diz que o turismo ferroviário “incentiva à descentralização dos turistas em prol de regiões com elevada potencialidade para o desenvolvimento da atividade turística”, atraindo essencialmente as gerações mais novas, onde se encontra o “discurso eco”.
Jorge Rebelo de Almeida acrescenta que este turismo teria ainda a vantagem de “diversificar a oferta, de diferenciar Portugal e até de posicionar o país como destino mais amigo do ambiente e sustentável”, sendo também “muito eficaz” para “distribuir melhor os turistas por todo o país, levando-os ao interior e aliviando zonas onde pudesse haver maior sobrecarga”.
Já Cláudia Monteiro de Aguiar sublinha que, ainda que “a procura de viagens seja influenciada por múltiplos fatores”, é preciso ver que a pandemia “trouxe uma tendência para experiências em destinos mais remotos, isolados, de contacto com a natureza no interior dos países”. Ainda assim, refere, o turismo ferroviário é genericamente “procurado por pessoas que se preocupam com a causa ambiental, que procuram uma experiência mais autêntica e são adeptas de um slow tourism”. “O mercado sénior poderá ser um público-alvo, porque tem mais tempo para viajar, maior disponibilidade financeira e porque procura um registo de viagem ou férias mais slow e experimental. Depois, temos as gerações mais novas que procuram experiências autênticas e mais sustentáveis”, explica, considerando que “Portugal não pode descurar” esta geração, que viaja “de forma mais independente e sempre orientada”.

Estratégia e desafios
Mas, como lembra a APAC, este tipo de turismo não se foca apenas na “perspetiva da operação ferroviária”, sendo necessário criar oferta integrada que permita colocar as infraestruturas ao serviço do turismo.
E foi com o objetivo de criar oferta que o Governo lançou o Revive Ferrovia. O projeto conta com 30 imóveis no Norte e Alentejo para reabilitação, à semelhança do que acontece no programa Revive, que reabilitou e colocou ao serviço do turismo e hotelaria vários edifícios históricos. Apesar de não ser conhecido qualquer feedback do Revive Ferrovia e da Secretaria de Estado do Turismo e o Turismo de Portugal terem recusado responder ao Publituris, o certo é que o programa parece agradar ao setor, como Jorge Rebelo de Almeida, que considera que este “pode ser um ponto de partida e uma forma de pôr a ferrovia e o turismo ferroviário na agenda”.

Jorge Rebelo de Almeida, Vila Galé

O presidente da Vila Galé defende, no entanto, que é necessária a “articulação entre todos os intervenientes no âmbito das infraestruturas, material circulante ou questões operacionais para estimular esta aposta”, numa opinião partilhada pela APAC, que diz que “as entidades regionais promotoras do turismo têm um papel fundamental a desempenhar para permitir ligar a oferta ferroviária com o setor hoteleiro e restauração, com o setor cultural e até com atividades ou experiências particulares”. Por isso, para a associação, “o grande desafio é a integração”. “Se vemos que o comboio atrai tanta gente e que é uma experiência tão distinta, temos de conseguir unir os vários atores do turismo que direta e indiretamente poderão beneficiar com o turismo ferroviário – com mais sinergias, conseguiremos viabilizar mais corredores e mais produtos”, defende.
Mas o desenvolvimento de uma oferta integrada não é sinónimo de sucesso, alerta Cláudia Monteiro de Aguiar. “Se queremos utilizar a ferrovia para o turismo de lazer precisamos de torná-la competitiva e focada no cliente, por exemplo, através da digitalização do setor permitindo aos consumidores informações em tempo real sobre as ofertas de viagem, as tarifas e os horários, facilitando a compra de bilhetes e proporcionando soluções de viagem porta a porta sem descontinuidades”, diz, defendendo a eliminação das “barreiras administrativas, regulamentares e tecnológicas para se construir um verdadeiro espaço ferroviário europeu unificado”.
Já as “lacunas na linha ferroviária nacional” são, de acordo com a Universidade Europeia, um dos principais desafios, com o estabelecimento de ensino superior a dar como exemplo o Alentejo, onde existem muitas “missing lines”, num exemplo que também é mencionado por Cláudia Monteiro de Aguiar, que considera que “caso este panorama não seja alterado, o transporte ferroviário será sempre preterido face a outros”.

Futuro
A aposta no turismo ferroviário parece estar a começar e, como explica Cláudia Monteiro de Aguiar, os fundos europeus vão desempenhar um papel fundamental para criar condições para que este tipo de turismo ganhe expressão. “A “bazuca europeia” e os respetivos planos de recuperação e resiliência (PRR), com as metas que implicam alocar 37% do montante a objetivos climáticos e 20% à digitalização, obrigam indiretamente os Estados-membros a aplicarem estes montantes para projetos de mobilidade sustentável. Dentro desta componente surge a aposta na modernização das vias ferroviárias”, explica a eurodeputada do PSD.
No entanto, no caso de Portugal, diz Cláudia Monteiro de Aguiar, o PRR “tem uma verba de 967 milhões de euros para o transporte sustentável, que apesar de pequena, apresenta um problema maior, está demasiado focada na orla litoral e nos grandes centros urbanos”, o que deixa de fora “o objetivo da descarbornização nas cidades do interior e a correção de assimetrias existentes no que toca à coesão territorial”. “Infelizmente até o próprio setor do Turismo tem uma componente reduzida no PRR não fazendo jus à importância e ao peso do mesmo na economia”, acrescenta, lamentando ainda que o plano estratégico do Governo também esqueça “a união de forças” e uma colaboração que permitisse “ter iniciativas conjuntas entre as entidades e operadores ferroviários, entidades responsáveis pela promoção do turismo, dos destinos e os operadores turísticos”.
Opinião diferente tem a APAC, que considera que o plano estratégico pode ser “uma oportunidade fantástica para apostar em produtos mais ambiciosos”, como a “recuperação de composições ainda mais notáveis e que suscitem maior interesse”. Já em relação à ‘bazuca europeia’, a associação mostra-se mais cautelosa, até porque ainda está a aguardar a “definição de alguns programas de âmbito algo genérico”, ainda que considere que “haverá certamente oportunidade para desenvolver produtos novos”, apesar de defender que o setor não pode “ficar à espera da dita “bazuca” para outro tipo de apostas”.

Comboios históricos regressam ao Douro e ao Vouga
Apesar de Portugal contar atualmente com uma oferta limitada no que aos comboios turísticos diz respeito, a CP – Comboios de Portugal voltou a operar, este verão, os comboios históricos do Douro e do Vouga.
No Douro, o comboio liga as estações da Régua e Tua, todos os sábados, de 5 de junho a 30 de outubro, bem como ao domingo, entre 1 de agosto e 10 de outubro, enquanto na linha do Vouga, a viagem liga a estação de Aveiro a Macinhata do Vouga, e as próxima viagem está agendada para 11 de setembro.
No Douro, os preços começam nos 45 euros por adulto, mas existem preços para grupos com 10 ou mais pessoas que baixam o valor para 40 euros, enquanto as crianças pagam 20 euros. Já no Vouga, os preços começam nos 30 euros por adulto, descendo para 26,50 euros em grupos de 10 ou mais pessoas, e as crianças pagam 16,50 euros.
Em abril e maio, a CP promoveu também algumas viagens na linha do Vouga num comboio movido por uma locomotiva a vapor e composto por várias carruagens históricas do início do século XX.

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Distribuição

Soltour Travel Partners quer oferecer em Portugal muito mais que destinos de Sol & Praia

Também em Portugal, o objetivo da Soltour Travel Partners “é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam o operador turístico”, declarou ao Publituris, o delegado da empresa no nosso país, Luís Alexandrino. E acrescentou que “com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados.

Após um ano de 2022 considerado positivo, destacando-se os destinos das Baleares e Canárias, o delegado da Soltour Travel Partners em Portugal, Luís Alexandrino declarou ao Publituris que, “em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”.

O responsável avançou que “já temos toda a programação charter delineada e se consideramos os acordos que a Soltour Travel Partners, tem vindo a anunciar com os novos partners é um compromisso verdadeiramente ambicioso na operação turística”.

O que não se sabe, disse, “é como a venda se vai comportar face à escalada do custo de vida, e também não podemos ignorar que temos uma guerra na Europa, fatores estes que poderão condicionar a procura de viagens”.

Luís Alexandrino explica que depois de dois anos limitados pela pandemia, 2022, “foi o ano que nos permitiu fazer uma aposta mais ambiciosa nas operações das ilhas espanholas que foi um verdadeiro êxito. Tanto Maiorca como Menorca, houve necessidade de reforçar a operação dada a elevada procura. Operamos praticamente um charter diário, entre Porto e Lisboa”.

No que se refere ao longo curso, designadamente, Caraíbas, o delegado no nosso país do operador turístico de origem espanhola destacou que “primamos pela rentabilidade e não pela cota de mercado. Oferecemos às agências de viagens o preço justo e real que lhes permitiu obter mais benefício em comprar o produto Soltour tendo em conta o preço médio praticado”.

Operação de verão com novidades
Para este verão, a programação da Soltour à partida de Portugal é vasta e traz algumas novidades. Segundo Luís Alexandrino “retomamos a operação charter em voo direto de Lisboa para Samaná com a companhia  World2Fly, todas as sextas-feiras de 30 de junho a 08 de setembro, será um destino exclusivo Soltour”. Conta ainda que, como estreia, “temos o destino de Albânia com companhia Air Albânia onde operaremos de Lisboa e Porto, uma frequência semanal aos domingos de 25 de junho a 10 de setembro. Também retomamos a operação de Almeria do Porto às quartas-feiras de 01 de julho a 10 de setembro”.

Em relação às ilhas espanholas, entre Lisboa e Porto, “iremos operar com companhia Air Nostrum/Air Horizont as seguintes frequências:  Maiorca, contamos com nove frequências semanais; Menorca, com sete frequências semanais, Ibiza, três frequências semanais; Tenerife quatro frequências semanais e uma frequência semanal para destino Gran Canária, Lanzarote e Fuerteventura”.

Em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”

E há mais: O destino de Cabo Verde, será operado pela companhia Smartwings, para ilha do Sal de Lisboa e Porto às quartas-feiras de 28 de junho a 12 setembro e a Ilha da Boa Vista do Porto às terças-feiras de 27 de junho a 12 de setembro, enquanto o destino de Saidia será operado com três frequências semanais com a companhia Air Nostrum de Lisboa e Porto com início a 4 de junho a 24 de setembro.

Em relação às Caraíbas, “temos a operação exclusiva de Samaná de Lisboa e os destinos de Punta Cana e Riveira Maya de Lisboa e Porto, bem como Varadero de Lisboa com a transportadora aérea Wold2fly (partilhado) a partir de abril até final de outubro”, destacou ainda o responsável.

No entanto, a Soltour oferece ao mercado uma programação que se desenrola durante todo o ano. Neste caso, conforme sublinhou Luís Alexandrino, estão “os destinos das Caraíbas à partida de Lisboa e Porto com charter, e regular via Madrid. Contamos também com as cinco frequências semanais de Lisboa para Cancun em voo direto da TAP, onde temos lugares em garantia”.

Entre os destinos mais procurados pelo mercado português constam as ilhas espanholas. O delegado da Soltour em Portugal dá conta que “entre Baleares e Canárias, transportamos aproximadamente 30 mil passageiros. É certo que ainda não atingimos os números de pré pandemia, mas temos como objetivo este verão superar os números de 2019”.

Novas parcerias beneficiam Portugal
Se a empresa em Portugal vai beneficiar das novas parcerias recentemente anunciadas pela Soltour Travel Partners, Luís Alexandrino realça que “em 2021 anunciamos o partner  Smytravel que pelas razões conhecidas deixou de fazer parte da Soltour Travel Partners, onde os resultados foram francamente positivos. Agora a estratégia é dar continuidade ao projeto Soltour Travel Partners e como foi recentemente anunciado contamos com a Guest Incoming, WebBeds, Europamundo e Luxtours”.

Assegurou que a Soltour vai passar a oferecer ao mercado português todo esse conjunto de novo produtos. “O objetivo é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam a Soltour. Com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados”.

Da mesma forma, a nova linha de negócio das costas espanhola e Algarve “vai-nos permitir crescer substancialmente o produto de só hotel nas Costas espanholas e Algarve e oferecer as agências de viagens um produto mais amplo e competitivo”, concluiu.

Acordos e alianças com diferentes parceiros do setor

Durante os últimos meses do ano passado, a Soltour Travel Partners dedicou grande parte dos seus esforços à assinatura de novos acordos e alianças com diferentes parceiros do setor, a fim de oferecer os melhores produtos e serviços às agências de viagens. Com estas alianças, a empresa alargou o seu catálogo de produtos e melhorou a qualidade dos mesmos.
Com a WebBeds, última das parcerias que, desde o ano passado têm sido anunciadas pela Soltour Travel Partners, prevê a criação de um fornecedor de alojamentos com o objetivo de proporcionar uma maior cobertura de hotéis a todas as agências.
Com este acordo, a Soltour considera que aumentará exponencialmente a sua capacidade comercial para oferecer uma vasta gama de hotéis a partir de 2023.
De referir que a WebBeds é um dos principais fornecedores mundiais de serviços de alojamento e distribuição de produtos terrestres para a indústria de viagens, diferenciando-se pela escala global.
A empresa fornece serviços B2B através de mais de 430 mil hotéis distribuídos por todo o mundo, em mais de 16 mil destinos. Desta forma, a WebBeds tem contratos diretos com mais de 31 mil hotéis independentes e mais de 62 mil hotéis que fazem parte de cadeias globais. Trabalha atualmente com mais de 44 mil clientes e mais de 1.500 profissionais de viagens em mais de 50 países do mundo inteiro.
Pouco antes, e com vista a diversificar ainda mais a sua oferta de destinos, proporcionando maior competitividade às agências de viagens com as quais trabalha, a Soltour Travel Partners tinha anunciado a sua associação à Luxotour, operador de viagens com mais de 40 anos de experiência especializado em Marrocos, mas que trabalha outros destinos em vários continentes, como Egito,
Jordânia, Israel, Turquia, Cabo Verde, Senegal, Maldivas, Peru, Argentina e Canadá, entre outros, e tem a sua própria DMC em Marrocos e Tunísia.
Criada em 1980, a Luxotour disponibiliza programas turísticos completos com circuitos, estadias com voos, transferes, excursões e todo o tipo de produtos para mais de 100 destinos diferentes. Conta ainda com um departamento para grandes viagens, um para grupos e um terceiro para viagens de incentivos, disponibilizando os seus produtos exclusivamente através de agências de viagens.
Com a Europamundo, a empresa aliou-se para promover as viagens em circuitos internacionais. A Europamundo, que faz parte do Grupo JTB, fundado no Japão há mais de 110 anos, tem circuitos próprios em todos os continentes, exceto na Antártida, com 1.972 tours diferentes em 2022, 142 mil passageiros por ano (provenientes de 83 países) e 1.200 pontos de venda na Península Ibérica, permitindo aos viajantes descobrir a essência e a cultura de cada lugar de uma forma mais pessoal e exclusiva.
Este operador de circuitos internacionais se caracteriza por oferecer produtos flexíveis com viagens de três a 36 dias, dependendo das preferências de cada viajante, recorrendo à sua própria tecnologia que tem sido remodelada e melhorada ao longo dos anos.
Da mesma forma, a Soltour Travel Partners estabeleceu uma parceria com a Guest Incoming para lançar uma nova linha de negócios costeira especializada em sol e praia, que inclui as costas espanholas e o Algarve. A agência de viagens para o Mediterrâneo, que conta com contratação direta de cerca de dois mil hotéis, é considerada líder em serviços e novas tecnologias.
Costa Brava e Costa de Barcelona, assim como Costa Dorada, Costa Blanca (Benidorm-Gandia), Murcia, Costa del Sol (Torremolinos, Benalmadena, Fuengirola), Costa de la Luz (Matalascañas) e o Algarve são as zonas incluídas na nova linha de negócio. Na sequência do acordo com a DMC nasce o Soltour powered by Guest Incoming.

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Nova Edição: O balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 no turismo, os segredos da Allways, autocaravanismo e dossier tecnologia

A primeira edição de 2023 do Publituris tem com tema principal o balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 feitas por alguns ‘stakeholders’ do setor do turismo. Além disso, a edição revela os segredos do “luxury” da Allways Unique Travel Designers, o segmento do autocaravanismo e um dossier sobre tecnologia no turismo.

Publituris

A primeira edição do jornal Publituris faz capa com um balanço de 2022 e as perspectivas para o ano que agora se inicia. Para o efeito, o jornal Publituris ouviu vários intervenientes do setor que antecipam um ano incerto em, por isso, com um otimismo moderado.

A crescente inflação, subida das taxas de juros, menor rendimento disponível por parte das famílias, além da guerra na Ucrânia foram os problemas mais apontados por Francisco Calheiros (CTP), João Fernandes (Turismo do Algarve), Pedro Machado (Turismo do Centro), António Marques Vidal (APECATE), Luís Araújo (Turismo de Portugal), Berta Cabral (Turismo dos Açores), Vítor Costa (Turismo de Lisboa), Eduardo Jesus (Turismo da Madeira), Vítor Silva (Turismo do Alentejo), Eduardo Santander (ETC), Julia Simpson (WTTC), Pedro Costa Ferreira (APAVT), Adriano Portugal (Mercado das Viagens), Álvaro Vilhena (Viajar Tours), Luís Henriques (Airmet), Tiago Encarnação (Lusanova), Amaro Correia (Iberobus), Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros), Paulo Pinto (Europcar), Francisco Teixeira (Melair Cruzeiros), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), José Lopes (easyJet), Marie-Caroline Laurent (CLIA) e Paulo Geisler (RENA).

Na “Distribuição”, damos a conhecer (alguns) segredos da Allways Unique Travel Designers, uma marca do grupo Travelstore, que atua no segmento “luxury”.

O dossier desta edição é dedicado à Tecnologia. Tendo a pandemia realçado a relevância da tecnologia e digitalização para a recuperação e o avanço da indústria das viagens, esta veio demonstrar a necessidade de acelerar os processos.

Além de ouvidas várias opiniões de quem está no terreno, também damos a conhecer algumas das soluções implementadas pela HiJiffy, Paraty Tech, Amadeus, Mastercard, Travelport, Roiback, Google, Optigest, XLR8RM, CLEVER/HOST e Vasco.

Para fechar, fazemos uma análise ao mercado do autocaravanismo que, depois de ter sido um dos segmentos turísticos com maior aumento de procura durante a pandemia, continua em alta e revela expectativas positivas para o futuro.

Além do Check-in, as opiniões pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor), Dana Dunne (eDreams ODIGEO) e António Paquete (economista e consultor de empresas).

Boas leituras!

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W Algarve contrata novo diretor de marketing e comunicação

Henrique Pires é a nova aposta do W Algarve para dirigir o departamento de marketing e comunicação da unidade hoteleira, como anunciado em comunicado.

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Com 11 anos de experiência no setor hoteleiro, o profissional setubalense começou o seu percurso profissional no Pine Cliffs Hotel, passou pelo Waldorf Astoria Ras Al Khaimah e fez carreira na cadeia Minor Hotels, onde foi responsável pelas áreas do marketing e comunicação dos Anantara Hotels & Resorts e dos Tivoli Hotels & Resorts, em Portugal.

Chega agora ao recém-aberto W Algarve, onde irá desempenhar funções como diretor de marketing e comunicação.

“Estou muito contente e entusiasmado por me juntar à fantástica equipa do W Algarve e abraçar este novo desafio. É um grande orgulho para mim trazer as minhas ideias e visão para um hotel que abriu há cerca de meio ano e que já conquistou tanto terreno na região”, garante Henrique Pires.

O W Algarve marca o primeiro Hotel da marca W a abrir em Portugal. Situado no topo das icónicas falésias do sul de Portugal, o recém-aberto W Algarve junta-se à família de W Escapes, oferecendo “uma mistura de descontração à beira-mar com uma energia exuberante”, como referido em comunicado.

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Grupo Onyria duplamente nomeado nos European Excellence Awards 2022

O Grupo Onyria está duplamente nomeado para os European Excellence Awards 2022, onde está a concorrer em shortlist nas categorias Travel & Tourism e Internal Communications.

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O Onyria, grupo de gestão hoteleira com mais de 30 anos, detém o hotel de cinco estrelas Onyria Quinta da Marinha, onde foi desenvolvido o projeto de comunicação interna “Trading Places” (Inverter os papéis) – que valeu as duas nomeações do grupo para este concurso.

O projeto consistiu na ideia de inverter os papéis dos colaboradores do Onyria Quinta da Marinha Hotel, tornando-os hóspedes por um dia.

A iniciativa surgiu no seguimento dos dois anos de pandemia, como forma de compensar a resiliência da equipa. Os colaboradores “transformaram-se em clientes de luxo e carregaram energias para o verão de 2022, o momento de regresso à normalidade”, como o grupo indica em comunicado.

“Não há sucesso em hotelaria sem talento humano e esta foi uma forma de celebrarmos o nosso talento, numa altura decisiva para o turismo em Portugal. Estas nomeações são muito positivas porque vêm demonstrar o nosso empenho para fazer um trabalho de excelência, não só de forma externa, como interna”, afirma o diretor do Onyria Quinta da Marinha Hotel, João Pinto Coelho.

Os vencedores serão conhecidos a 9 de dezembro.

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O futuro das acessibilidades em debate no Congresso da AHRESP

O futuro do aeroporto, não só de Lisboa como das restantes vias aéreas portuguesas, marcou a sessão paralela, onde ainda houve tempo para falar das questões da ferrovia nacional e os problemas de ligação a Espanha.

Carla Nunes

O futuro das acessibilidades em Portugal esteve em debate numa das sessões paralelas do Congresso da AHRESP, que começou esta sexta-feira, 14 de outubro, no Convento de São Francisco, em Coimbra.

A sessão começou com um aviso por parte de Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP): “Se não tivermos rapidamente infraestruturas de mobilidade que respondam às necessidades das pessoas, principalmente um novo aeroporto, mais moderno e em condições de receber mais volume [de pessoas], podemos mais tarde ou mais cedo começar a perder turistas para outros destinos”.

Num discurso pautado pela necessidade de que “não podemos perder mais tempo” em relação ao futuro do aeroporto de Lisboa, Francisco Calheiros coloca os números em cima da mesa.

“Não canso de o dizer: segundo um estudo apresentado pela CTP, a não decisão sobre o novo aeroporto terá no mínimo um custo de quase sete mil milhões euros, menos 28 mil empregos e uma perda de receita fiscal de 2 mil milhões por ano”, frisa.

Os intervenientes da sessão, que contou com a participação de Eugénio Fernandes, CEO da euroAtlantic Airways, José Luís Arnaut, presidente do Conselho de Administração da ANA – Aeroportos de Portugal e Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT procederam desta forma a debater as várias possibilidades para o aeroporto, com Luís Arnaut a referir-se em tom jocoso à procura de localização de aeroportos como “um desporto nacional”.

Para Pedro Costa Ferreira, “uma das poucas cosias que nos aproxima da realidade” passa pela realização de obras no aeroporto da Portela, por considerar que “nesta década não vamos ter solução”.

Lembra ainda que “as acessibilidades aéreas não são só em Lisboa”, reportando-se aos aeroportos de Porto Santo – que afirma não ter condições e precisar de obras – e o da Madeira, “com restrição de operacionais que foram definidas em 1964”.

“A tecnologia melhorou no âmbito da pista [do aeroporto da Madeira], a pista foi aumentada, melhorou nos aviões, melhorou na formação, [mas] mantém-se os mesmos limites, e julgo que é o único aeroporto internacional no mundo em que os limites não são recomendatórios, mas são mandatários. Ninguém toca nisto, e isto fere a região”, explica.

Quanto à solução de aproveitar a infraestrutura de Beja, Eugénio Fernandes lembra que esta “peca por pequenas coisas: não tem abastecimento de combustível, fecha ao fim de semana, não tem serviço 24 horas e se quisermos aterrar passageiros que não são do espaço Schegen, não há SEF”.

Por essa razão, e dada a logística adicional desta opção, o CEO da euroAtlantic Airways defende que “o que for mais rápido é o melhor” – neste caso, “do ponto de vista teórico e sonhador”, uma solução rápida de Portela +1, que sabe “que agora não será possível, estamos num contexto diferente”.

Quanto à opção de Santarém, Pedro Costa Ferreira é taxativo ao assegurar que esta representa “mais 24 anos de diálogo”.

“Se estivermos à procura de uma decisão que não tenha vozes contrárias, não vamos ter mais aviões em Portugal. Fazer políticas é fazer escolhas. Assusta-me que seja necessário um consenso para o aeroporto”, declara.

“O fenómeno do entroncamento”

E porque, como Pedro Costa Ferreira lembra, “os problemas das acessibilidades não são só aéreas” a ferrovia também foi discutida na sessão, tendo sido caracterizada pelo presidente da APAVT como o “fenómeno do entroncamento” dadas as 8h40 necessárias para chegar de Lisboa a Madrid – incluindo, também, uma passagem pelo Entroncamento.

Afirma ainda que “do ponto de vista de sustentabilidade, os voos de curta duração vão ser muito atacados” e que nos encontramos “muito dependentes dos voos curtos nalguns mercados muito importantes para [o país]”. Aliás, José Luís Arnaut precisa que 94% dos turistas que visitam Portugal vêm de avião.

“Somos um país periférico, é obvio que temos de fazer um trabalho grande e estamos atrasados décadas na ligação com comboios rápidos com Espanha”, afirma Arnaut.

A encerrar o tema da ferrovia, Eugénio Fernandes acredita que “se houver uma conectividade grande a Madrid, e uma conectividade boa internamente, vamos conseguir desenvolver muito o turismo e o Interior”.

Numa nota final, reportando-se ao tema do congresso, Francisco Calheiros defende que esta não é “uma questão nem de utopia, nem de sobrevivência, é sim uma necessidade cada vez mais atual que as empresas devem ter em conta”.

“Continuamos a viver tempos desafiantes. O turismo, porém, continua resiliente. É praticamente unânime que se não fossem as receitas do turismo a receita seria muito menor”, termina o presidente da CTP.

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AHRESP
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AHRESP revela programa do próximo congresso em Coimbra

O congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

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O próximo Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que decorre de 14 a 15 de outubro no Convento de São Francisco, em Coimbra, já tem um pré-programa definido.

Sob o tema, “Sustentabilidade: utopia ou sobrevivência?”, o congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

A primeira sessão plenária, a cargo de Luís Marques Mendes, abre com o tema “Que conjuntura política e social teremos em 2023?”. Já a segunda sessão plenária vai consistir numa conversa entre a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, com as jornalistas Rosário Lira e Rosália Amorim, que serão também moderadoras em várias sessões paralelas.

De destacar ainda a sessão de abertura, que conta com a presença de Carlos Moura, presidente da direção da AHRESP, Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro de Portugal, António Costa e Silva, ministro da Economia e do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A sessão de encerramento, onde serão lidas as conclusões do congresso, ficará a cargo da Secretária de Estado do Turismo, Congresso e Serviços, Rita Marques.

Ao longo dos dois dias de congresso, as sessões paralelas tratarão temas como o futuro das acessibilidades em Portugal, a sustentabilidade económica e ambiental, a influência do digital na vida das empresas, entre outros assuntos, que podem ser consultados no programa disponível no website da AHRESP.

“O Congresso AHRESP surge no momento em que a recessão bate à porta da Europa, o que pode não deixar ninguém imune – nenhum país e nenhuma atividade – nem mesmo aquela que teve indesmentível recuperação no verão, mas insuficiente para fazer face aos desafios que se colocam à economia nacional como um todo e, em casos muito concretos, aos diversos setores da atividade turística”, refere a associação em comunicado.

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Hospitality Talks
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“Hospitality Talks” reúnem hoteleiros e empresas tecnológicas para mitigar escassez de mão-de-obra no setor

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros”.

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A 11 e 13 de outubro, em Lisboa e Porto, respetivamente, hoteleiros e especialistas em tecnologia vão reunir-se nas “Hospitality Talks” para discutir formas de mitigar a falta de trabalhadores no setor.

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros” com o objetivo de identificar “os contextos em que a adoção de soluções tecnológicas e de revenue management podem funcionar como um trunfo na mitigação desta problemática”, indica a HiJify em comunicado.

As conclusões das Hospitality Talks serão incluídas num plano estratégico, “posteriormente disponibilizado aos diferentes stakeholders”, desde players da indústria, até decisores políticos. O intuito passa por “catalisar um compromisso conjunto no sentido de converter Portugal num exemplo de sucesso a nível a europeu”.

“É fundamental esclarecer que a adoção de soluções tecnológicas não visa eliminar a componente humana, muito pelo contrário. O objetivo passa antes por automatizar tarefas repetitivas e de baixo valor acrescentado, maximizando a eficiência de processos”, sublinha Tiago Araújo, CEO da HiJiffy, no respetivo comunicado.

A mesma mensagem é reforçada pelo CEO da RM Hub, Rudi Azevedo, que explica que “a tecnologia permite que as empresas possam canalizar esforços para as áreas operacionais, podendo desta forma direcionar o seu esforço para melhorar a experiência do cliente externo e interno”.

Evento limitado a 50 participantes por edição

Os hoteleiros interessados em fazer parte das Hospitality Talks devem formalizar a inscrição gratuita na edição de Lisboa, que terá lugar a 11 de Outubro, no NEYA Lisboa Hotel, às 9h00, através deste link.

Por sua vez, os interessados em participar na edição do Porto, que decorre a 13 de outubro no Selina Navis Cowork, às 14h00, poderão fazê-lo gratuitamente através deste link.

O evento será limitado a 50 participantes, “por forma a assegurar um envolvimento ativo de todos os presentes”. No entanto, a HiJiffy sublinha que ainda existem vagas disponíveis.

Além das conclusões resultantes dos diferentes painéis de discussão, os hoteleiros serão também chamados a participar num inquérito final. Todos os insights serão depois plasmados num documento que visa funcionar como um plano estratégico.

“Com a iniciativa ‘Hospitality Talks’ procuramos trazer não só os dados e tendências mais relevantes e atuais do mercado hoteleiro, mas também partilhar dicas de como trabalhar com a falta de staff e manter uma estratégia de sucesso”, remata Joanna Tomaszkiewicz, responsável da OTA Insight.

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Hotel Vila Raia
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Idanha-a-Nova recebe nova unidade de três estrelas

O verão é visto pelo General Manager do Hotel Vila Raia como “a época de eleição para atrair clientes”, devido aos atrativos da zona.

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A zona da Raia acabou de ganhar mais quartos com a abertura do Hotel Vila Raia, em Idanha-a-Nova, Castelo Branco. A unidade de três estrelas acrescenta assim 26 quartos à região, num investimento que já superou um milhão de euros.

Os quartos, todos com twin bed, “seguem um modelo muito utilizado em Espanha, podendo-se juntar as camas sempre que o cliente desejar”, como explica Jorge Humberto, General Manager do Hotel Vila Raia.

Ao alojamento juntam-se valências como uma piscina exterior, sauna e jacuzzi, bem como uma sala de reuniões e estacionamento próprio. O edifício da unidade encontrava-se fechado há oito anos, pelo que foi necessário proceder a restauros, pinturas e à impermeabilização da piscina, de acordo com o General Manager.

O responsável aponta que esta unidade “será mais procurada pelo cliente que  quer fugir da agitação das grandes cidades e procura um sítio calmo e sossegado para carregar baterias”. O verão é visto como “a época de eleição para atrair clientes”, dados os atrativos da zona.

“Temos praias fluviais, aldeias históricas e boa gastronomia perto do hotel. Estamos inseridos numa região rica em eventos e que atraem muita gente de fora”, justifica Jorge Humberto.

Por se tratar de um novo hotel, o responsável afirma que não têm “qualquer historial em que possamos basear a nossa perspetiva [de reservas futuras]”. No entanto, mantém-se otimistas, dadas as reservas realizadas “na primeira e segunda semana de abertura e para a última semana de setembro”.

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Carrís Porto Ribeira contrata Simão Cruz para direção de vendas

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli e pela Blue & Green Hotels.

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A Carrís Hoteles contratou Simão Cruz para assumir o cargo de diretor de vendas do Carrís Porto Ribeira.

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli, onde assumiu funções de Corporate Account Manager, e pela Blue & Green Hotels, onde desempenhou o cargo de Iberian Market Manager em todas as vertentes de negócio – Corporate, MICE e Leisure. Posteriormente, Simão Cruz foi responsável pela planificação e reposicionamento do Santa Luzia ArtHotel, em Guimarães, enquanto Sales & Marketing Manager.

A Carrís Hoteles é uma cadeia hoteleira com unidades hoteleiras distribuídas pela Galiza e o Norte de Portugal. Atualmente, dispõe de seis hotéis localizados no Porto (Carrís Porto Ribeira), A Coruña (Carrís Marineda), Ferrol (Carrís Almirante), Santiago de Compostela (Carrís Casa de la Troya e Monte do Gozo) e Ourense (Carrís Cardenal Quevedo).

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Marta Paixão assume funções como Events Manager no Lisbon Marriott Hotel

A profissional iniciou a sua carreira como Groups & Events Coordinator / MICE no Sana Metropolitan Hotel, em 2014.

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O Lisbon Marriott Hotel contratou Marta Paixão para ocupar o cargo de Events Manager na unidade.

Licenciada em Direção e Gestão Hoteleira no ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, bem como mestranda em Ciências Empresariais pelo Instituto Superior de Economia e Gestão em Lisboa (ISEG-UTL), a profissional iniciou a sua carreira como Groups & Events Coordinator / MICE no Sana Metropolitan Hotel, em 2014.

Posteriormente, desempenhou funções como Groups & Events Coordinator na Continental Hotels Portugal, em 2016.

“É com imenso entusiasmo que abraço este novo desafio. Ingressar na Marriott International, a maior cadeia hoteleira a nível mundial, é de facto uma realização profissional. O nosso compromisso será, em conjunto com as equipas operacionais, garantir que o sucesso dos eventos seja uma constante”, afirma Marta Paixão em comunicado.

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