CTP reclama medidas com “maior previsibilidade” e apoios com “a máxima urgência”
Além de considerar que “só com medidas de médio e longo prazo é possível garantir estabilidade às empresas”, a CTP defende também o alargamento do apoio à retoma e “novas medidas estruturantes”.

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A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) quer que as medidas para o turismo passem a ter “maior previsibilidade”, pois “só com medidas de médio e longo prazo é possível garantir estabilidade às empresas”, e volta a insistir na urgência dos apoios, que devem ser “desbloqueados” com urgência, de forma a garantir maior estabilidade às empresas.
“As medidas não podem ser anunciadas a conta gotas. Só com medidas de médio e longo prazo é possível garantir estabilidade às empresas. Não podemos viver em constante incerteza, sem saber com o que podemos contar nos próximos meses. A par, é urgente que os apoios sejam finalmente desbloqueados”, denuncia Francisco Calheiros, presidente da CTP, citado num comunicado enviado à imprensa.
Francisco Calheiros diz que, no início deste mês, o Governo anunciou “um conjunto de apoios que até agora ainda não chegaram aos empresários”, pelo que, considera, “é urgente a implementação do plano para reativar o Turismo que prevê um investimento superior a 6 mil milhões”.
“Não basta ao Governo anunciar, é preciso concretizar. Estamos praticamente no final do mês de julho e as empresas enfrentam inúmeras dificuldades devido aos vários constrangimentos que ainda existem decorrentes da pandemia» adianta o presidente da CTP, Francisco Calheiros”, acrescenta o responsável na informação divulgada.
Para a CTP, é também “inultrapassável” que se mantenham as atuais condições do apoio extraordinário à retoma progressiva de atividade em empresas em situação de crise empresarial até ao final de 2021 e “não apenas durante julho e agosto”, como o Governo anunciou no início do mês.
Além deste apoio, para a CTP é ainda “imperativo” que sejam lançadas “novas medidas estruturantes”, como a reativação do lay off simplificado, “que permita manter os postos de trabalho”, mas também o “apoio urgente e imediato à capitalização das empresas”, bem como “o reforço dos programas Apoiar em todas as suas vertentes”, sem esquecer a questão das moratórias bancárias que, segundo a CTP, deve ser revista “além do final do ano de 2021”.