AHRESP solicita reunião de “caráter de urgência” ao primeiro-ministro
O atual momento e a “falta de resposta” do Governo ao plano de medidas proposto pela associação motivam o pedido de audiência.
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O Conselho Nacional das Confederações Patronais (CAP-Confederação dos Agricultores de Portugal; CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal; CIP – Confederação Empresarial de Portugal; CPCI-Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário; CTP – Confederação do Turismo Português) apoiam a solicitação da AHRESP – Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal de audiência com “caráter de urgência” ao Primeiro-ministro pela falta de resposta até à data ao plano apresentado ao Governo a 12 de julho.
Segundo a associação, o plano é “a resposta para compensar os efeitos da crise pandémica no Canal HORECA e contém 10 medidas de aplicação urgente nos domínios do Consumo, Liquidez, Financiamentos, Fiscalidade, Emprego e Qualificação. É a derradeira tentativa para salvar os setores mais fustigados pela crise pandémica”.
A implementação destas medidas, defende a AHRESP, é “essencial para que as empresas consigam sobreviver até se iniciar a retoma da atividade económica”. “Só com medidas robustas, ágeis e céleres, é que será possível alcançar o equilíbrio entre economia e saúde, que nunca foi totalmente conseguido desde o início da crise pandémica”, destaca.
Em comunicado, as Confederações e a Associação explicam que identificaram “grandes dificuldades na implementação das medidas restritivas que têm gerado inúmeros conflitos entre operadores e consumidores, designadamente no acesso aos estabelecimentos”, e que têm apelado ainda “à identificação de um quadro normativo aplicável em cada Estado de Emergência e nível de risco”. “A clarificação das medidas exige uma campanha de comunicação junto da opinião pública”, defende a AHRESP.