Assine já
Destinos

Presidente da Comissão Europeia é a primeira a testar aplicação dos certificados digitais em Portugal

Com entrada em vigor a 1 de julho, Ursula von der Leyen é a primeira a testar e utilizar a aplicação móvel de leitura do sistema de verificação dos certificados digitais covid-19 no nosso país.

Publituris
Destinos

Presidente da Comissão Europeia é a primeira a testar aplicação dos certificados digitais em Portugal

Com entrada em vigor a 1 de julho, Ursula von der Leyen é a primeira a testar e utilizar a aplicação móvel de leitura do sistema de verificação dos certificados digitais covid-19 no nosso país.

Publituris
Sobre o autor
Publituris
Artigos relacionados

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, será a primeira a testar a aplicação móvel de leitura do sistema de verificação dos certificados digitais covid-19.

Com entrada em vigor só a 1 de julho, von der Leyen terá o seu certificado testado à chegada a Lisboa, apesar de a aplicação se encontrar ainda em fase de testes, de modo a conseguir-se a completa operacionalidade com os sistemas semelhantes dos restantes Estados-membros da União Europeia.

A presidente da Comissão declarou, aquando da partida de Bruxelas, que já possui o seu certificado digital. Isto porque, cada Estado-membro pode antecipar voluntariamente a sua aplicação, apesar do certificado só entrar em vigor no primeiro dia de julho.

“A Bélgica autoriza desde hoje viajar com o certificado e já o emitem. E aqui está o meu”, disse, exibindo então para as câmaras o certificado com o código QR descarregado no seu telemóvel.

Von der Leyen lembrou que, “todos os que já estão integralmente vacinados, ou testaram negativo ou recuperaram da COVID-19 podem ter um” certificado, sendo que, neste momento, 15 Estados-membros que já o utilizam, “e a partir de 1 de julho todos os 27 Estados-membros têm de aplicar estes certificados”.

“Vou começar agora a minha digressão pelos 27 Estados-membros no quadro do ‘NextGenerationEU’, o nosso plano de recuperação e resiliência, e estou muito curiosa para testar e ver como funciona este certificado”, concluiu.

De referir que Portugal começa a emitir os seus primeiros certificados digitais covid-19 para cidadãos nacionais ao longo desta semana.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Pedro Machado considera que “Interior está e continuará a estar numa senda do crescimento”

No arranque do “Vê Portugal” – 9.º Fórum do Turismo Interno, que decorre na Covilhã, até dia 31 de maio, o presidente da Turismo do Centro, Pedro Machado, deixou clara a importância do turismo no interior, mercado que “cresceu e continuará na senda do crescimento”.

Victor Jorge

Os números referentes ao turismo interno, somente na região do Centro de Portugal, falam por si: mais 4,411 milhões de dormidas, em 2022. 4,016 milhões de dormida, em 2019. 2,422 milhões de dormidas, em 2013”. Estes foram os números apresentados por Pedro Machado, presidente da região do Turismo do Centro de Portugal, no arranque do “Vê Portugal” – 9.º Fórum do Turismo Interno, que decorre na Covilhã.

Por isso, frisou Pedro Machado, “é algo que vale a pena destacar e valorizar, já que cresce de forma consistente”, admitindo que o turismo interno “continua e continuará a estar numa senda de crescimento”, salientando o papel das Entidades Regionais de Turismo (ERT) na estruturação do produto turístico, o que, segundo o presidente da Turismo do Centro, “permite oferecer uma palete de produtos diferenciadores tanto a nível interno, como externo”.

“Durante dois anos críticos para o país e para o mundo, o turismo interno foi responsável por mitigar e almofadar perdas e, sobretudo, fluxos, e que, em 2023, continua a crescer”, disse Pedro Machado, salientando que, “este mercado interno é um mercado que, pelos números, justifica mais do que a atenção que estamos a dar e que nos coloca como um dos países/destinos mais atrativos a nível mundial”.

Também a promoção turística integrada foi destacada por Pedro Machado, frisando a necessidade, tanto interna como externamente, não se “correr o risco de espartilhar a promoção turística em Portugal, nem fragmentar territórios e produtos”.

Além disso, o presidente da Turismo do Centro de Portugal salientou igualmente, a “capacitação e valorização dos nossos agentes”, bem como a “monitorização do conhecimento para que os dados sejam instrumentos poderosos para podermos cumprir bem as nossas tarefas”.

Dirigindo-se ao secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços (SETCS), Nuno Fazenda, que marcou presença no arranque dos trabalhos do fórum, Pedro Machado evidenciou o trabalho das ERT como “instituições reconhecidas nos territórios”. Contudo, disse Pedro Machado, “podemos e devemos acrescentar valor e juntar novas competências às ERT”, fazendo referência à “capacidade de trabalhar mais de perto no processo de formação, qualificação e capacitação dos agentes económicos”, acrescentando que as ERT poderá funcionar como “organismos intermédios à semelhança de outros organismos que possuem instrumentos financeiros capazes de consolidar o seu modelo de funcionamento e podermos responder áquilo que é uma das nossas caraterísticas: a proximidade com os agentes, com os territórios e, nalguns casos, com os micro e nano-territórios espalhados por todo o país”.

Por isso, frisou, “numa indústria que gere mais de 20 mil milhões de euros por ano, é necessário revermos o modelo de financiamento”

Quanto ao futuro e às novas tendências, como a sustentabilidade e descarbonização, Pedro Machado deixou claro que “já não se tratam de novas tendências, mas sim de uma condição se quisermos ser competitivos e atrativos, se nos quisermos posicionar nos mercados, principalmente, nos internacionais. Hoje sabemos que as novas gerações fazem disto condição para eleger um destino. Se, atualmente, mais de 50% dos viajantes em todo o mundo estão disponíveis para alterar o seu destino de férias em função de uma experiência turística que permita contribuir para a diminuição da pegada, não podemos passar ao lado destas evidências”.

Pedro Machado concluiu ainda que, se todas se a sustentabilidade, a descarbonização, o big data são tendências, “também o aumento de viagens para cidades secundárias e regiões de baixa densidade são uma tendência”, o que, segundo o mesmo, “cada vez mais consumidores estão disponíveis para viajar para cidades, vilas, territórios com as características daquilo que é a nossa oferta turística e preparar o futuro que está aí”.

Já o SETCS, Nuno Fazenda, destacou o facto de um terço da procura turística estar já no turismo interno, frisando que “é preciso fazer mais pelo turismo e trazer o turismo para o interior” e que “temos de puxar pelo turismo do interior”.

Assim, concluiu, “começamos por fazer o trabalho não no gabinete, em Lisboa, mais sim a partir das regiões, no terreno”, frisando as diversas linhas de apoio lançadas, nomeadamente, a linha dedicada à internacionalização, com a qual “queremos ajudar as empresas internacionalizarem-se em feiras, convidar agentes, para dinamizar o turismo no interior”.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

Mais artigos
Destinos

Tiqets atinge 30 milhões de bilhetes vendidos

A plataforma online de venda de bilhetes para museus e atrações turísticas Tiqets, acaba de atingir o marco dos 30 milhões de bilhetes.

Publituris

Fundada em 2014, a Tiqets pretende proporcionar aos viajantes do mundo inteiro mais formas de cultura, disponibilizando bilhetes para locais selecionados sob uma rigorosa curadoria no sentido de oferecer as melhores experiências possíveis nos melhores museus e atrações.

A empresa anunciou que registou um crescimento notável nos últimos anos, duplicando os seus números em 2022 em comparação com 2019. Esta trajetória ascendente tem continuado em 2023, sem sinais de abrandamento, uma subida que se deve ao compromisso da plataforma em fornecer aos viajantes um acesso fácil e conveniente aos museus e atrações mais populares do mundo.

Para além de oferecer uma experiência de reserva cómoda e conveniente, tanto para excursões antecipadas como para as de última hora, com bilhetes 100% virtuais, a Tiqets oferece aos viajantes a oportunidade de agregar uma série de experiências em pacotes ou em combinações de bilhetes adaptados às necessidades de cada consumidor.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Lisboa no Top 10 de viagens de espanhóis este verão

Uma análise feita recentemente pelo motor de pesquisa de voos e hotéis Jetcost revela que Lisboa está em nono lugar nas preferências de viagens dos espanhóis este verão nas cidades europeias Europa, depois de Paris, Roma, Londres, Atenas, Amsterdão, Malta, Milão e Berlim, apenas à frente de Bruxelas.

Publituris

Apesar do aumento dos preços e da situação económica, 83% dos espanhóis pretendem aproveitar alguns dias de férias este verão. Destinos nacionais, hospedar-se em hotéis e viagens em família são as opções preferidas, enquanto 32% planeiam viajar por no máximo cinco dias, 27%, uma semana, e 25%, entre oito e 15 dias. No entanto, 8% espera para decidir à última hora, em função dos rendimentos que tenha. Acrescenta ainda que 9% não pretendem viajar para lado nenhum.

A pesquisa da Jetcost indica que o julho (40%) substituiu o agosto (35%) como o mês favorito para sair de férias. Da mesma forma, junho tem cada vez mais seguidores, 14% viajarão nesse mês, enquanto 10% esperarão até setembro. Em termos de gastos, a média por pessoa é de 1.085 euros.

Estando no topo das preferências os destinos nacionais, em relação ao meio de transporte, o carro particular se posiciona como a opção preferida de 62% dos espanhóis, seguidos do avião (23%), autocarro (7%) e comboio (5%). Os destinos de sol e areia são os favoritos (61%), de acordo com o estudo da Jetcost. Em relação às viagens internacionais, a Europa continua no topo das preferências.

Os destinos de longo curso mais pesquisados para este verão são Bali, Banguecoque, Nova Iorque, Havana, Tóquio, Buenos Aires, Istambul, Miami, Santo Domingo e Cancun.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Ryanair/Açores: Presidente da APAVT espera que conetividade aérea da região possa ser sempre cada vez melhor

Face a notícias veiculadas pelos órgãos de comunicação dos Açores que dão conta que a Ryanair poderá abandonar a operação na região, já próximo horário de Inverno IATA, o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, que afirma não conhecer o processo, acredita que “se trata de negociações normais entre um destino turístico e uma companhia aérea”, esperando, por isso, que a conetividade aérea dos Açores não seja beliscada.

“Não vejo grandes razões para ser pessimista, mas como não conheço o processo, temos de aguardar, esperando que a conectividade aérea dos Açores com o mercado português e com outros mercados emissores europeus possa sempre ser cada vez melhor e não ser pior que em anos anteriores”, defendeu Pedro Costa Ferreira, que liderou uma delegação da direção da APAVT, numa viagem de imprensa que a Associação Portuguesa das Agências de Viagens promoveu no fim de semana passado às ilhas açorianas da Terceira e Graciosa, na qual o Publituris participou.

Notícias de que a Ryanair estaria a ponderar deixar de voar para os Açores, vontade que terá sido comunicada à VisitAzores, tem também “causado alguma apreensão junto dos cerca de 70 colaboradores” que trabalham a partir da base da empresa em Ponta Delgada, avisados que “a mesma iria ser encerrada no inverno próximo”.

No entanto, o Governo Regional dos Açores Governo confirma que mantém conversações com Ryanair para garantir operação nas ilhas de São Miguel e Terceira, que tiveram início em março de 2015, com voos para Lisboa, Porto e Londres.

Berta Cabral, secretária Regional do Turismo, Mobilidade e Infraestruturas, em declarações aos jornalistas, adiantou que os motivos que estarão na origem desta decisão predem-se com “as dificuldades acrescidas” que a Ryanair, “tal todas as companhias aéreas”, tem tido “decorrente da conjuntura internacional”, à qual acrescem novos custos.

As notícias indicam ainda que o Turismo de Portugal chegou a pagar à Ryanair cerca de 1,5 milhões de euros pela operação na ilha Terceira, querendo a companhia um aumento desta verba.

A secretária regional adianta ainda que é da vontade do Governo Regional que a companhia aérea continue a voar para os Açores, mesmo que exista já “uma grande conectividade” entre o arquipélago e o resto do mundo através das cerca de duas dezenas de companhias que voam para as ilhas açorianas neste momento, incluindo a operação da SATA Internacional e da TAP.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Destinos

Cabo Verde vai elaborar um estudo sobre conetividade

A conetividade em Cabo Verde, país descontinuado formado por diversas ilhas, e uma maior integração nos transportes aéreos, marítimos e terrestres, serão alvos de um estudo, anunciou o ministro do Turismo e dos Transportes, Carlos Santos

Publituris

“Este é um estudo de conectividade que nós estamos a pretender desenvolver, que vai dar o seu primeiro passo hoje, que se traduz numa reunião com os principais atores dos transportes nos seus três ramos: transportes aéreos, marítimos e terrestres. O objetivo é encontrar pistas, soluções, para uma maior integração dos três ramos dos transportes”, afirmou Carlos Santos em declarações aos jornalistas à margem da conferência sobre a conectividade em Cabo Verde.

O governante apontou, segundo a imprensa local, a necessidade de Cabo Verde conhecer a realidade dos transportes noutros arquipélagos semelhantes, designadamente na subsidiação das viagens, nos modelos e mecanismos que são utilizados para a sustentabilidade financeira das empresas e dos operadores, modelos de concessão ou a intermodalidade entre os três ramos dos transportes, de forma a tornar o serviço “mais eficiente e mais eficaz” e para responderem “melhor” à perspetiva de desenvolvimento do país, enquanto destino turístico.

Na abertura da conferência, Carlos Santos referiu-se à necessidade de colocar o setor dos transportes ao serviço da economia das pessoas, sejam residentes ou não residentes, justificando desta forma a realização do estudo de conectividade em Cabo Verde, conduzido pela empresa espanhola ALG, que vai procurar dar pistas sobre os caminhos e soluções a adotar, com incidência nos transportes aéreos, mas igualmente com efeitos nos transportes marítimos e terrestres.

“A vocação turística de Cabo Verde, a sua condição arquipelágica e diaspórica obriga-nos a um redobrado cuidado no desenho das políticas públicas para o setor dos transportes assente nos seus três ramos: o aéreo, o marítimo e o terrestre”, disse ainda o ministro, para realçar que “o peso que o turismo vem assumindo a nível da contribuição para a riqueza criada no país, tendo acolhido 835 mil turistas em 2022, superando os valores pré-pandémicos, e registadas as estatísticas do primeiro trimestre, em termos de movimentação de passageiros e aeronaves nos aeroportos nacionais, leva-nos a concluir que a retoma dos dois setores está a acontecer”.

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Algarve promove Festival Handsome dedicado ao turismo criativo

Em plena época alta, isto é, de 21ª 24 de junho, o Algarve promove o primeiro Festival Handsome dedicado ao turismo criativo, que vai ter lugar nos vários concelhos da região.

Publituris

Para quem gosta de participar em experiências autênticas com base na cultura local, o Algarve vai ter um novo festival, o Handsome Festival, que se estreia no dia 21 de junho com workshops de artesanato, de gastronomia, conversas e exposições para dinamizar o sul do país através do turismo criativo.

A primeira edição do Handsome – Festival Internacional de Turismo Criativo, inserido no âmbito do Algarve Craft & Food, decorrerá de 21 a 24 de junho em vários concelhos da região, apostando numa programação que inclui o contacto com artesãos, chefs e doceiras locais que vão levar os participantes a pôr as mãos na massa, com o objetivo de promover o património histórico e cultural do Algarve de forma ativa.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Autarca de Mira é candidato à presidência da Turismo Centro de Portugal

Raul Almeida é presidente da Câmara Municipal de Mira, conta com Pedro Machado como candidato à assembleia-geral da ERT na mesma lista e acredita ter todas as condições “para poder prosseguir o excelente trabalho que tem sido feito na região de Turismo do Centro nos últimos anos”.

Publituris

O presidente da Câmara Municipal de Mira, Raul Almeida, vai avançar com uma candidatura à presidência da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal, cujo ato eleitoral deverá acontecer em julho, avança a Lusa.

“Depois de ouvir muitas pessoas ligadas à área do turismo e muitos autarcas, e ter sido lançado o desafio por algumas dessas pessoas, alguns players nesta área do turismo, decidi avançar”, anunciou Raul Almeida.

Raul Almeida diz ter todas as condições “para poder prosseguir o excelente trabalho que tem sido feito na região de Turismo do Centro nos últimos anos”, que tem sido liderada por Pedro Machado, que chegou ao limite de mandatos e que, por isso, no próximo ato eleitoral concorre à assembleia-geral da ERT na mesma lista.

Pedro Machado terá sido convidado a integrar a lista pelo próprio Raul Almeida devido ao “grande trabalho” que o responsável desenvolveu ao longo dos anos em que tem liderado o Turismo Centro de Portugal.

“Aceitou e, para nós, é uma garantia da continuidade e uma garantia, também, de ele poder partilhar todo o seu conhecimento e os contributos que deu à região”, realçou o autarca de Mira.

O aumento da estada média na região e o crescimento do RevPAR são, segundo Raul Almeida, os dois principais objetivos da sua candidatura, ainda que o autarca eleja também a sustentabilidade, nas vertentes ambiental e financeira, como outra das suas prioridades.

Raul Almeida mostra-se ainda preocupado com outro dos problemas que afetam o setor do turismo em Portugal, a falta de mão-de-obra, considerando que este já é um dos principais desafios do setor.

“É um grande desafio [a falta de mão-de-obra] que temos com os privados”, admitiu o autarca, acrescentando que a continuidade da digitalização e a promoção do destino são, também, “algumas das linhas” do seu programa.

Raul Almeida já disse que, se for eleito presidente da Turismo Centro de Portugal, renuncia ao mandato enquanto autarca de Mira.

Recorde-se que Raul Almeida tem 52 anos de idade, é licenciado em Direito e foi eleito presidente da Câmara Municipal de Mira, no distrito de Coimbra, em 2013, e reeleito em 2017 e em 2021, pelo Partido Social Democrata (PSD).

 

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

APAVT quer apoiar os esforços dos Açores a crescer ganhando mais meses de turismo

A APAVT quer apoiar o seu Destino Preferido 2023, os Açores, a crescer, principalmente no mercado emissor português, ganhando mais meses de turismo. Este foi um dos objetivos de uma viagem de imprensa ao destino que a Associação promoveu no fim de semana, e que depois do verão levará operadores turísticos.

Numa viagem de imprensa que a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) promoveu aos Açores, seu Destino Preferido 2023, liderada pelo seu presidente, Pedro Costa Ferreira, teve como objetivo mostrar a capacidade e a multiplicidade do destino turístico principalmente junto do mercado emissor português, mas também apoiar os esforços do Governo Regional no crescimento, mas principalmente na busca da gestão dos fluxos turísticos, que se traduzem em ganhar mais meses de turismo.

“Esta viagem da direção da APAVT e de imprensa está inserida, em primeiro lugar, naquilo que foi combinado com a Região Autónoma dos Açores durante o nosso último Congresso em Ponta Delgada, que fez com que este ano os Açores fossem o Destino Preferido da APAVT, e em boa hora o fizemos”, começou por dizer Pedro Costa Ferreira, em declaração aos jornalistas.

Nesta deslocação às ilhas da Terceira e da Graciosa, além de Pedro Costa Ferreira, a delegação da APAVT foi constituída pelo seu vice-presidente, José Bizarro, pelos diretores Carlos Baptista e Ricardo Correia, bem como pelo diretor executivo da Associação, Ricardo Figueiredo, e a delegada nos Açores, Catarina Cymbron.

De acordo com o presidente da APAVT, “para além de todo o êxito que os Açores têm tido recentemente, o que aqui viemos mostrar é a capacidade e a multiplicidade do destino”, acrescentando que “o que defendemos nos Açores é a gestão dos fluxos turísticos, que é muito mais importante do que nos queixarmos de turistas a mais. Esta é uma das primeiras razões pelas quais escolhemos a Terceira e a Graciosa para realizar esta viagem e chamar a atenção que, num destino turístico em ascensão, com uma relação cada vez mais próxima com o mercado emissor português, a grande verdade é que começa a haver potencial para novas visitas aos Açores”. Assim, “para além das que são mais básicas e essenciais, queremos promover uma espécie de batismo do destino, pois beneficia o crescimento, mas também a gestão dos fluxos turísticos”.

Costa Ferreira destacou que pretende-se dar a conhecer a natureza dos Açores através do seu potencial número um que é a natureza, apontando que as rotas turísticas que têm vindo a ser criadas “é uma concretização de um plano superior da relação do destino turístico com o mercado emissor português, mas não apenas isso”. Trata-se de “uma oferta turística facilmente realizável tanto de verão como de inverno e isto tem a ver com o esforço, cada vez mais que os Açores têm feito no sentido da necessidade de que quando se tem bastante êxito pode-se gerir a sazonalidade e crescer ganhando mais meses de turismo”.

Pedro Costa Ferreira realçou ainda que, nesta viagem “tivemos uma colagem a uma caraterística muito importante dos Açores que não é apenas a natureza, mas a existência de uma experiência ativa que não precisa de ser radical ou desporto nem muito exigente, mas de qualquer modo, ativa e possível de ser feita em família”.

A Associação, segundo o seu presidente, tenciona realizar uma segunda etapa deste trabalho com operadores turísticos portugueses, para depois do verão, exatamente “para passar esta abordagem do destino turístico e para a sua venda em Portugal através dos seus maiores players que são os operadores turísticos que programam o destino”.

Costa Ferreira revelou que os Açores “estão a crescer em reservas no mercado do continente face ao mesmo quadrimestre do ano passado, o que não é exceção no mercado português, pois está a haver um comportamento muito positivo. No entanto, não creio que possa ser sustentável este número tão elevado de crescimento. Julgo que há alguns fatores importantes que têm a ver com maior reserva antecipada este ano comparado com o mesmo período do ano passado que foi muito fraco por estarmos ainda em pandemia”.

O dirigente lembra que “estamos todos a fazer análises macroeconómicas do ponto de vista do poder de aquisição das famílias portuguesas, da incerteza política, da guerra na Ucrânia, fatores endógenos poucos atraentes, mas costumo dizer que a única coisa que está a correr bem é a realidade”, mas também é verdade, sublinhou, “sabemos que há ainda muitos lugares para vender”.

Portanto “esperamos que a dinâmica do mercado continue e julgamos que será razoável pensarmos que este crescimento possa continuar ao longo do ano”. Ainda assim, “esperamos um crescimento significativo, acentuado, provavelmente, próximo dos dois dígitos, o que é fantástico se pensarmos que o ano passado foi superior a 2019”, concluiu Pedro Costa Ferreira.

Toda a reportagem desta viagem organizada pela APAVT pode ser lida numa das próximas edições do Publituris, inserida num Dossier sobre os Açores.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Destinos

Dubai aumenta extensão de praias públicas

O Dubai vai ampliar o comprimento total das praias públicas até 2024, passando de 21 para 105 quilómetros, de acordo com o Plano Diretor do Dubai para as Praias Públicas, que prevê um aumento da extensão das praias públicas do emirado em 400%.

Publituris

O Dubai vai ampliar o comprimento total das praias públicas até 2024, passando de 21 para 105 quilómetros, de acordo com o Plano Diretor do Dubai para as Praias Públicas, que prevê um aumento da extensão das praias públicas do emirado em 400%.

Num comunicado enviado à imprensa, Departamento de Economia e Turismo do Dubai (DET) explica que o plano prevê “a abertura de novas praias e o desenvolvimento das existentes com instalações avançadas”, de forma a “garantir os mais elevados padrões de excelência no desenvolvimento urbano”.

Lançámos o primeiro plano urbano no Dubai em 1960. O desenvolvimento é uma viagem ininterrupta no Dubai, que continuará a oferecer os melhores padrões de vida para indivíduos e famílias”, destaca Mohammed bin Rashid Al Maktoum, vice-presidente e primeiro-ministro dos Emirados Árabes Unidos e governante do Dubai.

Na primeira fase deste plano, está previsto o desenvolvimento da praia pública de Jebel Ali, que será transformada numa atração de ecoturismo, com a plantação de manguezais para aumentar a proteção contra a erosão e preservar os habitats marinhos.

Nesta praia, acrescenta o DET, além de pistas para ciclistas e peões, instalações para desportos aquáticos, instalações de repouso e lazer, entre outras facilidades, “vão ser criados recintos para tartarugas para proteção das mesmas, de forma a salvar e reabilitar espécies de tartarugas e devolvê-las ao seu habitat natural”.

O plano prevê ainda tornar as praias públicas inclusivas e capazes de dar resposta “às necessidades das pessoas de mobilidade reduzida, garantindo-lhe acesso facilitado a todas as praias públicas e às instalações de natação”.

“O novo Plano Diretor do Dubai para Praias Públicas demonstra o empenho do Dubai em proporcionar experiências únicas aos banhistas, em conformidade com o objetivo da Agenda Económica do Dubai D33 de consolidar o estatuto do emirado como uma das três principais cidades para o turismo”, refere ainda o DET.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Destinos

Turismo em França cresce mais de 12% no 1.º trimestre de 2023

Os hotéis franceses e outras unidades de alojamento, exceto parques de campismo, registaram um aumento de 12,6% nas dormidas registadas nos primeiros três meses de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado. A presença de turistas britânicos foi mais marcante nos pontos de hospedagem franceses nesse período.

Publituris

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INSEE), a ocupação hoteleira foi relativamente superior à de 2022, registando-se mais quase sete milhões de dormidas. Os turistas domésticos passaram cerca de 2,1 milhões de noites, representando um aumento de 7,7%, enquanto os turistas internacionais passaram cerca de 4,8 milhões de noites em alojamentos franceses – 55,8% a mais do que no primeiro trimestre de 2022.

Os hotéis de nível mais elevado beneficiaram destas taxas, uma vez que o número de dormidas aumentou 31,4%, enquanto os hotéis não classificados registaram decréscimos – a ocupação caiu 2,7%, com o aumento a ser particularmente acentuado nos turistas residentes.

A ocupação hoteleira foi 37,4% maior na Île-de-France em comparação com o primeiro trimestre de 2022, representando quatro milhões de dormidas adicionais. Nas áreas urbanas provinciais, o número de dormidas aumentou 15,1%, representando mais 1,9 milhões de dormidas.

Como as taxas de ocupação variam entre zonas, os hotéis costeiros e os hotéis de esqui de montanha registaram aumentos menores – 6,1 e 3,4%o, respetivamente. O aumento das dormidas de não residentes foi parcialmente compensado pela diminuição da ocupação de residentes.

“O turismo de negócios aumentou acentuadamente no primeiro trimestre de 2023 (+17,3%, representando 3,1 milhões de dormidas adicionais) em comparação com o mesmo período do ano anterior, que foi fortemente impactado pela pandemia e, na altura, variante Ómicron. Apesar deste aumento, o segmento de negócios continuou a diminuir lentamente, passando de 48,8% no primeiro trimestre de 2022 para 48% no primeiro trimestre de 2023”, explica o INSEE.

A mesma fonte revela que o número de dormidas de britânicos aumentou 102,5%. As dormidas aumentaram 41,7% para os turistas alemães e 9,7% para os turistas holandeses, enquanto os americanos passaram 62,3% mais noites em hotéis franceses durante os primeiros três meses do ano.

A ocupação hoteleira dos clientes não residentes aumentou 55,8%, enquanto a adesão dos turistas nacionais foi mais lenta, tendo aumentado 7,7% no mesmo período.

O número de pessoas que ficaram em férias e outros alojamentos de curta duração aumentou 1,6% na área metropolitana de França, enquanto as residências turísticas registaram uma diminuição de 0,8%.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.