IATA quer acelerar criação de padrões que permitam a retoma da aviação
Associação Internacional de Transporte Aéreo quer maior rapidez na harmonização dos procedimentos de vacinação e testagem, vistos como fundamentais para a retoma da aviação.
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A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) veio esta quarta-feira, 27 de janeiro, pedir a cooperação dos governos para acelerar a criação de padrões globais que permitam a retoma da aviação assim que a situação epidemiológica o permitir, com destaque para a vacinação e certificação de testes.
“Podemos ver a luz no fim do túnel enquanto os programas de vacinação são implementados. Transformar essa visão em um reinício seguro e ordeiro exigirá um planejamento cuidadoso e coordenação por parte dos governos e da indústria”, considera Alexandre de Juniac, presidente e CEO da IATA.
A associação diz estar pronta a ajudar os governos nesta preparação da retoma, assim como as companhias aéreas, e lembra que alguns governos já incluem alguns princípios nos seus programas de vacinação e testagem, que podem servir de base para uma harmonização dos procedimentos.
Entre os exemplos aplaudidos pela IATA está o facto de a maioria dos governos optar por dar prioridade aos profissionais de saúde e populações mais vulneráveis na vacinação, assim como as iniciativas dos governos grego, polaco, libanês ou letão, que pretendem excluir das restrições os indivíduos que já foram vacinados contra a COVID-19.
No que diz respeito à testagem, a IATA congratula-se também com a decisão dos governos da Alemanha e EUA, que passaram a aceitar também os testes antigénio na entrada de passageiros internacionais, assim como com a recomendação ICAO-CART, que prevê que as tripulações fiquem isentas de testagem e outras restrições aplicadas a passageiros, o que, segundo a IATA, permite que as companhias aéreas gerenciem os riscos do COVID-19, mantendo a viabilidade operacional.
Além disto, a associação considera ainda que é importante que as recomendações da ICAO para medidas de biossegurança em várias camadas (incluindo o uso de máscara) estejam a ser implementadas globalmente.
“Existem muitas partes móveis na equação. O número de pessoas vacinadas e a disponibilidade de testes são fundamentais entre eles. As companhias aéreas adaptaram suas operações para manter as operações de carga e alguns serviços de passageiros, ao mesmo tempo em que cumprem as inúmeras e descoordenadas restrições impostas. Com base nessa experiência, eles podem ajudar os governos em seus preparativos para, eventualmente, restabelecer com segurança a conectividade global”, acrescenta Alexandre de Juniac.
A IATA considera que é fundamental o “desenvolvimento de padrões globais para que os requisitos de um país possam ser seguidos por viajantes originários de outras jurisdições” e dá conta que, atualmente, estão a já ser criados alguns padrões globais, como os certificados de vacinação inteligente que a OMS está a liderar.
“A OMS está a liderar esforços para construir os padrões necessários para registar digitalmente as informações de vacinação que serão essenciais para restabelecer as viagens internacionais. O Certificado de Vacinação Inteligente será o sucessor digital do antigo “livro amarelo”, usado para gerenciar vacinas como a febre amarela”, explica a IATA.
Outro exemplo é a estrutura global para testes, cujas bases estão a ser estabelecidas pela OCDE, com vista a “ajudar os governos a confiar nos dados com base no reconhecimento mútuo dos resultados dos testes”.
“A urgência de tal estrutura foi demonstrada pela recente suspensão dos voos entre os Emirados Árabes Unidos e a Dinamarca devido a preocupações com o regime de testes dos Emirados Árabes Unidos. Uma estrutura confiável irá garantir que os viajantes não sejam prejudicados quando os governos não reconhecem os testes”, explica ainda a IATA.