FlixBus transporta 30 milhões de passageiros em 2020
Empresa de transporte em autocarros de passageiros lançou primeira rede de linhas domésticas em Portugal, no verão de 2020, apesar deste ter sido “o pior ano da história para o setor dos transportes”.

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A FlixBus transportou 30 milhões de passageiros em todo o mundo ao longo de 2020, número que representa uma descida de 50% face a 2019 e reflete o impacto da pandemia da COVID-19, que ditou que 2020 fosse “o pior ano da história para o setor dos transportes”.
“O aparecimento do coronavírus colocou desafios sem precedentes a todo o setor da mobilidade, com restrições à circulação e um declínio global nas viagens. Estes factos também afetaram a empresa: cerca de 30 milhões de passageiros viajaram na FlixBus e na FlixTrain em 2020, quase 50% menos do que no ano passado”, refere a empresa de transporte em autocarros de passageiros em comunicado.
Apesar do impacto da COVID-19, a FlixBus diz ter reforçado a sua “confiança no mercado português ao lançar a sua primeira rede de linhas domésticas no auge da pandemia, durante o verão de 2020”.
“Em Portugal, a FlixBus continuou sempre a operar desde que as fronteiras foram abertas e continuará a manter os seus autocarros na estrada enquanto as restrições o permitirem e a segurança dos passageiros for assegurada. A empresa mantém atualmente uma rede de linhas internacionais que liga as principais cidades portuguesas à Europa e a sua nova rede de linhas expresso nacionais, que lançou com parceiros portugueses no verão de 2020”, refere a empresa no comunicado divulgado.
Pablo Pastega, diretor geral da FlixBus em Portugal e Espanha, admite que 2020 foi “um ano difícil”, mas garante que a empresa está comprometida com o mercado português, que “foi a grande aposta da FlixBus com o lançamento da primeira rede de linhas domésticas”.
“Até agora, os resultados provam que temos razão: o transporte de passageiros em autocarros é um serviço público, um meio essencial e seguro para muitas pessoas que viajam por necessidade, pelo que a empresa continuará a oferecer os seus serviços enquanto as restrições o permitam”, acrescenta.
O diretor geral da FlixBus em Portugal e Espanha critica, no entanto, a restrição de capacidade que continua a existir nos autocarros de passageiros e, afirma, “aplicando as medidas de segurança estabelecidas, o autocarro é um dos meios de transporte mais seguros disponíveis”.
“Facto é que esta mesma restrição não é aplicada em países vizinhos como Espanha ou França. A FlixBus assegura e vai além das medidas indicadas pelas autoridades de saúde, cumprindo os mais elevados padrões de higiene e segurança antes e durante a viagem”, nota.
Ilustrativos do impacto da pandemia, são também os números relativos às medidas de segurança adotadas pela FlixBus a bordo das suas viaturas, o que levou a que, a nível global, tivessem sido gastos 162.000 litros de desinfetante e fossem usadas 230.000 máscaras pelos condutores.