CTP pede reunião urgente ao Governo para discutir apoios ao Turismo
Presidente da CTP, Francisco Calheiros, denuncia que “as medidas do Governo não estão a conseguir dar uma resposta rápida e eficaz” à crise que as empresas do setor atravessam.

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A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) solicitou uma reunião urgente ao ministro Adjunto, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, e à secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, para “avaliar e discutir” os apoios ao Turismo, uma vez que, denuncia a CTP em comunicado, “as medidas do Governo não estão a conseguir dar uma resposta rápida e eficaz” à crise que as empresas do setor atravessam.
“As dificuldades das empresas de Turismo têm vindo a acentuar-se com o agravamento da crise pandémica em Portugal e as medidas do Governo não estão a conseguir dar uma resposta rápida e eficaz, uma vez que muitas delas ainda nem sequer saíram do papel”, afirma Francisco Calheiros, presidente da CTP, citado num comunicado enviado à imprensa.
O presidente da CTP diz que, em causa, estão “muitas empresas e muitos milhares de postos de trabalho”, considerando, por isso, que “esperar pelos fundos comunitários adicionais, que só chegarão em 2021, é condenar o setor a uma morte lenta e dolorosa”
A reunião já está marcada e vai acontecer a 2 de dezembro, pelas 15h00, no Ministério da Economia, contando também com a participação de associações empresariais da atividade turística.
No comunicado divulgado, a CTP lembra ainda que “elaborou um Plano de Retoma do Turismo Português no qual faz uma análise da atual realidade do turismo nacional e propõe um conjunto de medidas globais e específicas para os vários ramos de atividade e sobre várias matérias, desde as questões sanitárias, passando pela mobilidade e acessibilidade, promoção turística, apoio às empresas e o tema laboral”.
“No total, a CTP apresentou 99 medidas, 24 das quais transversais a toda a atividade turística e 75 divididas pelos diferentes ramos de atividade, desde o alojamento, imobiliária turística, golfe, restauração, aviação, rent-a-car, distribuição, animação turística, eventos e congressos, espetáculos, jogo e promoção turística”, lê-se no comunicado.