Edição digital
Assine já
PUB
Homepage

Animação turística luta pela sobrevivência. Inverno é prova de fogo

A viver a pior crise de sempre, o setor da animação turística está apreensivo quanto ao inverno, que pode trazer despedimentos e encerramentos. Para evitar o pior cenário, são necessárias mais medidas porque o regresso à normalidade ainda estará longe.

Inês de Matos
Homepage

Animação turística luta pela sobrevivência. Inverno é prova de fogo

A viver a pior crise de sempre, o setor da animação turística está apreensivo quanto ao inverno, que pode trazer despedimentos e encerramentos. Para evitar o pior cenário, são necessárias mais medidas porque o regresso à normalidade ainda estará longe.

Inês de Matos
Sobre o autor
Inês de Matos
Artigos relacionados
TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé
Aviação
Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros
Destinos
Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023
Alojamento
Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023
Destinos
Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio
Destinos
Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris
Aviação
Octant Hotels promove-se nos EUA
Alojamento
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
Meeting Industry
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Meeting Industry
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
Destinos

A viver a pior crise de sempre, o setor da animação turística está apreensivo quanto ao inverno, que pode trazer despedimentos e encerramentos. Para evitar o pior cenário, são necessárias mais medidas porque o regresso à normalidade ainda estará longe.

Ao contrário da expetativa inicial, o verão não permitiu compensar as quebras ditadas pela COVID-19 no setor da animação turística. As restrições às viagens, o medo da doença e o facto de Portugal ter sido colocado fora dos corredores turísticos de mercados importantes, como o Reino Unido, afastaram os turistas internacionais e levaram a que a recuperação que se esperava para a principal época turística fosse apenas residual. “No setor da animação turística, o verão permitiu algum encaixe embora muito longe da faturação habitual (abaixo dos 40% de faturação comparativamente ao mesmo período do ano anterior)”, diz ao Publituris António Marques Vidal, presidente da APECATE – Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, que não hesita em declarar que esta “é a pior crise que o setor já teve de enfrentar”.
Por parte das empresas, o feedback é idêntico. Como lembra Francisco Sá Nogueira, representante da Lisbon Helicopters, que se dedica aos passeios turísticos em helicópteros na capital e não só, “a animação turística foi dos últimos segmentos da oferta turística a ser autorizado a retomar a sua atividade”, atraso que contribuiu para que a recuperação tenha sido mais lenta. Nesta empresa, as vendas só atingiram um pico em agosto, que se manteve em setembro, mas, refere o responsável, é preciso ter em atenção que agosto representou “uma quebra de vendas superior a 60% face ao mesmo período de 2019”.
Carlos Batista, administrador da Picos de Aventura, que oferece atividades em contacto com a natureza nos Açores, também não teve razões para sorrir este verão, já que a procura registada foi “praticamente inexistente tendo em conta o volume de clientes que escolhiam a Picos de Aventura para as suas férias em São Miguel e Terceira”. Ainda assim, a empresa notou que, ao longo do verão, o número de clientes “cresceu gradualmente”, em resultado da “retoma da confiança nas viagens e adaptação também a esta nova normalidade”.
Idêntico balanço faz a empresa de cruzeiros fluviais Tomaz do Douro, onde a operação “começou muito lentamente” e que, apesar do maior volume de procura em agosto, registou um “enorme” decréscimo em número de pessoas e valor relativamente a 2019, segundo Célia Lima, diretora comercial e de marketing da empresa.
Já a Tridente Boat Trips, que realiza passeios de barco no Algarve, apresentou “uma procura expressiva” no verão, muito por culpa dos portugueses e espanhóis, ainda que o início da época tenha sido “extremamente complicado”, pela incerteza e arranque tardio da operação. “Em julho, quando finalmente tivemos luz verde, fizemos um esforço enorme de adaptação e formação para conseguir garantir a segurança e tranquilizar colaboradores e clientes. O negócio era analisado dia-a-dia, e numa empresa maioritariamente sazonal, isto foi extremamente complicado”, diz Rui Martins, CEO da empresa, revelando que a Tridente Boat Trips conseguiu “ter uma época economicamente viável contra todas as expetativas”.

Inverno
As quebras do verão chegaram a níveis preocupantes, mas, alerta o presidente da APECATE, os próximos meses podem ser ainda piores, já que se prevê que o número de despedimentos e encerramentos de empresas venha a disparar. “As empresas estão a lutar pela sobrevivência, algumas já se reestruturaram, outras estão agora a fazê-lo”, admite António Marques Vidal, prevendo que, até dezembro, 30% das empresas de animação turística nacionais venha a fechar portas. “Lamentavelmente acreditamos que nem todas as empresas vão conseguir ultrapassar esta fase. Preveem-se cerca de 30% de encerramentos até dezembro, existindo ainda um estudo com perspetivas mais negativas”, destaca.

Na Lisbon Helicopters, a previsão é que o próximo inverno seja “longo e duro”, uma vez que, diz Francisco Sá Nogueira, a empresa não vai poder contar com “grupos nacionais nem estrangeiros com a intensidade registada em anos anteriores”, enquanto a “retoma das viagens de negócios e do segmento de grupos e incentivos inserido neste segmento é ainda incerta”. “Pese embora a adesão do mercado nacional e a procura de novas experiências e sensações neste contexto de ‘ausência’ de alternativa de destinos internacionais, vamos ter de enfrentar um inverno longo e duro”, resume.
Sem grande otimismo para este inverno está também a Picos de Aventura, com Carlos Baptista a sublinhar que “existe um conjunto de fatores externos (como uma segunda vaga da pandemia, a vacina, a evolução da pandemia e restrições fronteiriças) que não permite criar grandes expetativas”. Apesar da incerteza, a Picos de Aventura está, no entanto, a criar “produto e experiências” para a época de inverno e que visam combater a sazonalidade. “Este já era um projeto da Picos de Aventura que, após o verão que tivemos, ganha ainda mais preponderância na empresa e para os Açores em geral”, destaca o administrador da empresa.

Marítimo-turístico
As dúvidas quanto às dificuldades que o próximo inverno vai colocar às empresas de animação turística parecem ser poucas, ainda que, tal como no verão, exista a convicção de que algumas regiões e alguns tipos de empresas venham a sofrer mais do que outras.
Como lembra António Marques Vidal, no verão, a “crise foi maior nas grandes cidades destino como Lisboa e Porto” e nem um maior número de turistas portugueses atenuou as perdas, já que, aponta o presidente da APECATE, “houve zonas em que aumentou a procura do destino, mas isso não se refletiu num aumento de procura dos programas de animação turística”, o que leva o responsável a lamentar que os consumidores portugueses, principais responsáveis pela pouca retoma registada no verão, não tenham “conseguido dar esse passo”.
Se os resultados do verão não foram iguais em todas as regiões, também não o foram em todas as empresas, já que, segundo António Marques Vidal, houve subsetores da animação turística que sofreram maiores quebras, como o marítimo-turístico. “Este sector específico, vai ser afetado como todos os outros, o verão não conseguiu colmatar as perdas e, neste momento, o sentido é reestruturar e aguentar até à próxima época”, acrescenta, sublinhando, no entanto, que mesmo na atividade marítimo-turística houve áreas com melhor desempenho, como o surf ou o mergulho, o que leva a que “a próxima época se afigure menos negativa”.

Quem concorda com o presidente da APECATE são as empresas que se dedicam à atividade marítimo-turística ouvidas pelo Publituris. “Prevemos o próximo inverno muito difícil e muito desafiante”, aponta Célia Lima, considerando que o “Governo deve implementar mais medidas de apoio ao setor, nomeadamente no que concerne a manutenção dos postos de trabalho”, mas também para a “aquisição de materiais e equipamentos de combate à COVID-19 de forma a minorar os custos acrescidos” para as empresas e que são mais um entrave à recuperação.
Na Tridente Boat Trip, Rui Martins também se mostra preocupado com a próxima época baixa. “Este inverno vai ser decisivo. Muitas operadoras já fecharam portas ou brevemente irão fechar. O Algarve está a atingir níveis históricos de desemprego e infelizmente pensamos que esta será uma crise nunca vista na região”, lamenta o responsável, revelando que, desde final de agosto, verifica-se “uma quebra abrupta na procura”. “Habitualmente setembro e outubro seriam meses de procura por parte da comunidade estrangeira residente ou turistas de uma faixa etária mais elevada, que devido a isso mesmo, tiveram de se isolar ou tiveram receio de viajar”, explica o CEO da empresa, sublinhando que, de uma “procura acima do expectável”, a Tridente Boat Trips passou “repentinamente para uma procura praticamente inexistente novamente”. “Enquanto na época passada nos mantivemos em atividade até inícios de novembro, este ano provavelmente iremos terminar a época nos primeiros dias de outubro”, queixa-se o responsável.

Medidas
Nas últimas semanas, o governo reconheceu que, quando as medidas de apoio à retoma foram formuladas, estava à espera que a procura fosse mais efetiva, o que não veio a suceder. Por esse motivo, no final de setembro, foram anunciadas mais medidas para apoiar o setor do turismo, num passo que é aplaudido pelas empresas de animação turística, mas em relação ao qual a APECATE se mostra relutante. “O governo anunciou um novo pacote de medidas, das quais ainda não temos conhecimento específico, pelo que não poderemos dizer se vão ou não ser positivas. Muitas vezes, as medidas anunciadas não vêm a ter aplicabilidade ou resultado para este sector”, diz António Marques Vidal, considerando, no entanto, que os primeiros apoios lançados foram “muito, muito importantes para as empresas do setor, que com os mesmos chegaram até setembro”. Apesar disso, estas medidas podem revelar-se “insuficientes” face à incerteza que paira sobre a animação turística.
Para a APECATE, às medidas já anunciadas deveriam juntar-se mais algumas, como a descida do IVA para o patamar da restauração, a suspensão do agravamento (por apresentação de resultados negativos) da contribuição em sede de IRC durante a pandemia, o alargamento do prazo de recuperação dos prejuízos de exercícios anteriores em sede de IRC até 12 anos a contar do fim da pandemia, a majoração das amortizações de novos investimentos em 100% em sede de IRC ou o encurtamento dos prazos de devolução do IVA com caráter vinculativo. Além destas, a associação quer ainda a “suspensão ‘sine die’ do PEC e PPC”.
No terreno, as empresas também clamam por mais apoios, ainda que, como refere Rui Martins, “para começar, seria de extrema importância que as linhas de apoio realmente chegassem às empresas”. O responsável da Tridente Boat Trips entende que seria também desejável que o Algarve viesse a contar com “um plano específico”, uma vez que, “devido às suas características particulares (dependência do turismo e sazonalidade)”, o Algarve é uma região que “não pode ser tratada como o restante território”.
Já Francisco Sá Nogueira diz que é preciso “criar medidas de apoio à capitalização das empresas, incluindo apoios a fundo perdido” e “repor o lay-off simplificado para o turismo e flexibilizá-lo enquanto a situação de mobilidade internacional não normalizar”, defendendo ainda, a médio e longo prazo, uma transformação da Administração Pública, que, critica, “é o maior custo de contexto da economia e em particular do turismo e da animação turística”.
A estas medidas, Célia Lima acrescenta o lançamento de uma nova “campanha de promoção internacional do destino, mantendo igualmente uma campanha de turismo interno”, enquanto
Carlos Baptista considera que “todas as medidas que apoiem a sustentabilidade das empresas são vitais” e destaca o trabalho do Governo Regional dos Açores no apoio às empresas açorianas, com o lançamento de medidas especiais, ainda que também tenha dúvidas que esses apoios sejam “suficientes para manter todo o tecido empresarial. O tempo para a retoma será determinante nesta avaliação”, conclui.

Futuro
Como diz Carlos Baptista, o tempo para a retoma será determinante, o problema é que ninguém sabe quando chega essa retoma. Por isso mesmo, o administrador da Picos de Aventura alerta que os empresários devem estar atentos ao evoluir da pandemia e “antecipar de forma responsável” os cenários possíveis para conseguirem dar resposta à procura quando a retoma chegar. No caso da Picos de Aventura, acrescenta o responsável, há uma vantagem, uma vez que o cenário em que a empresa opera permite “que haja sempre distanciamento social”, o que em conjunto com as regras de higiene e segurança adotadas, leva a que as atividades decorram de forma segura. “Sentimos-mos, por isso, preparados para receber turistas hoje, amanhã e sempre, com ou sem pandemia, com a expetativa de que possamos voltar à normalidade o mais breve possível”, afirma.
Mais pessimistas quanto ao tempo que pode decorrer até à normalização estão as restantes empresas ouvidas pelo Publituris, que falam em alguns anos até que o setor volte a apresentar resultados ao nível dos últimos anos. Francisco Sá Nogueira aponta 2023 “no melhor dos cenários”, enquanto Célia Lima não prevê que o regresso à normalidade ocorra em menos de “três ou quatro anos”. “A recuperação do sector irá ser lenta e acreditamos que serão necessários três a quatro anos para voltar à ‘normalidade’ e para podermos trabalhar com mais perspetivas de futuro”, estima a responsável da Tomaz do Douro. Já Rui Martins prevê que a normalidade não regresse “nunca em menos de cinco anos”.
Na APECATE, António Marques Vidal prefere nem arriscar. “Não sei se queremos arriscar fazer previsões num cenário tão inesperado e crítico como o que a pandemia está a revelar”, admite, falando também nas “incoerências” que ainda existem e que afetam negativamente o setor, nomeadamente ao nível da legislação, como o facto de existirem restrições quanto ao número de clientes que as embarcações de turismo podem transportar, mas que não se aplicam noutros setores, ou a proibição de gaivotas nas praias. Além destas restrições, a associação critica também o discurso do medo que algumas instituições nacionais têm promovido, assim como a falta de comunicação da Direção Geral da Saúde (DGS).
Ainda assim, o presidente da associação que representa muitas das empresas de animação turística portuguesas mostra-se confiante na resiliência dos empresários que, diz, “é grande, muito grande”. “Foi um sector que passou os últimos anos a lutar para exercer a sua atividade e não será diferente perante uma pandemia”, conclui.

*Artigo publicado na edição  do Publituris de 9 de outubro.

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

Mais artigos
Artigos relacionados
TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé
Aviação
Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros
Destinos
Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023
Alojamento
Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023
Destinos
Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio
Destinos
Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris
Aviação
Octant Hotels promove-se nos EUA
Alojamento
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
Meeting Industry
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Meeting Industry
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
Destinos
PUB
Distribuição

Soltour Travel Partners quer oferecer em Portugal muito mais que destinos de Sol & Praia

Também em Portugal, o objetivo da Soltour Travel Partners “é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam o operador turístico”, declarou ao Publituris, o delegado da empresa no nosso país, Luís Alexandrino. E acrescentou que “com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados.

Após um ano de 2022 considerado positivo, destacando-se os destinos das Baleares e Canárias, o delegado da Soltour Travel Partners em Portugal, Luís Alexandrino declarou ao Publituris que, “em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”.

O responsável avançou que “já temos toda a programação charter delineada e se consideramos os acordos que a Soltour Travel Partners, tem vindo a anunciar com os novos partners é um compromisso verdadeiramente ambicioso na operação turística”.

O que não se sabe, disse, “é como a venda se vai comportar face à escalada do custo de vida, e também não podemos ignorar que temos uma guerra na Europa, fatores estes que poderão condicionar a procura de viagens”.

Luís Alexandrino explica que depois de dois anos limitados pela pandemia, 2022, “foi o ano que nos permitiu fazer uma aposta mais ambiciosa nas operações das ilhas espanholas que foi um verdadeiro êxito. Tanto Maiorca como Menorca, houve necessidade de reforçar a operação dada a elevada procura. Operamos praticamente um charter diário, entre Porto e Lisboa”.

No que se refere ao longo curso, designadamente, Caraíbas, o delegado no nosso país do operador turístico de origem espanhola destacou que “primamos pela rentabilidade e não pela cota de mercado. Oferecemos às agências de viagens o preço justo e real que lhes permitiu obter mais benefício em comprar o produto Soltour tendo em conta o preço médio praticado”.

Operação de verão com novidades
Para este verão, a programação da Soltour à partida de Portugal é vasta e traz algumas novidades. Segundo Luís Alexandrino “retomamos a operação charter em voo direto de Lisboa para Samaná com a companhia  World2Fly, todas as sextas-feiras de 30 de junho a 08 de setembro, será um destino exclusivo Soltour”. Conta ainda que, como estreia, “temos o destino de Albânia com companhia Air Albânia onde operaremos de Lisboa e Porto, uma frequência semanal aos domingos de 25 de junho a 10 de setembro. Também retomamos a operação de Almeria do Porto às quartas-feiras de 01 de julho a 10 de setembro”.

Em relação às ilhas espanholas, entre Lisboa e Porto, “iremos operar com companhia Air Nostrum/Air Horizont as seguintes frequências:  Maiorca, contamos com nove frequências semanais; Menorca, com sete frequências semanais, Ibiza, três frequências semanais; Tenerife quatro frequências semanais e uma frequência semanal para destino Gran Canária, Lanzarote e Fuerteventura”.

Em 2023 esperamos superar os números de 2019, crescer e oferecer um portefólio completo de serviços aos nossos clientes, que são agências de viagens”

E há mais: O destino de Cabo Verde, será operado pela companhia Smartwings, para ilha do Sal de Lisboa e Porto às quartas-feiras de 28 de junho a 12 setembro e a Ilha da Boa Vista do Porto às terças-feiras de 27 de junho a 12 de setembro, enquanto o destino de Saidia será operado com três frequências semanais com a companhia Air Nostrum de Lisboa e Porto com início a 4 de junho a 24 de setembro.

Em relação às Caraíbas, “temos a operação exclusiva de Samaná de Lisboa e os destinos de Punta Cana e Riveira Maya de Lisboa e Porto, bem como Varadero de Lisboa com a transportadora aérea Wold2fly (partilhado) a partir de abril até final de outubro”, destacou ainda o responsável.

No entanto, a Soltour oferece ao mercado uma programação que se desenrola durante todo o ano. Neste caso, conforme sublinhou Luís Alexandrino, estão “os destinos das Caraíbas à partida de Lisboa e Porto com charter, e regular via Madrid. Contamos também com as cinco frequências semanais de Lisboa para Cancun em voo direto da TAP, onde temos lugares em garantia”.

Entre os destinos mais procurados pelo mercado português constam as ilhas espanholas. O delegado da Soltour em Portugal dá conta que “entre Baleares e Canárias, transportamos aproximadamente 30 mil passageiros. É certo que ainda não atingimos os números de pré pandemia, mas temos como objetivo este verão superar os números de 2019”.

Novas parcerias beneficiam Portugal
Se a empresa em Portugal vai beneficiar das novas parcerias recentemente anunciadas pela Soltour Travel Partners, Luís Alexandrino realça que “em 2021 anunciamos o partner  Smytravel que pelas razões conhecidas deixou de fazer parte da Soltour Travel Partners, onde os resultados foram francamente positivos. Agora a estratégia é dar continuidade ao projeto Soltour Travel Partners e como foi recentemente anunciado contamos com a Guest Incoming, WebBeds, Europamundo e Luxtours”.

Assegurou que a Soltour vai passar a oferecer ao mercado português todo esse conjunto de novo produtos. “O objetivo é proporcionar às agências de viagens um portefólio mais amplo e não só de destinos de Sol & Praia que caracterizam a Soltour. Com a Soltour Travel Partners, as agências de viagens vão poder beneficiar de um conjunto de soluções que será muito interessante tendo em conta os novos partners já anunciados”.

Da mesma forma, a nova linha de negócio das costas espanhola e Algarve “vai-nos permitir crescer substancialmente o produto de só hotel nas Costas espanholas e Algarve e oferecer as agências de viagens um produto mais amplo e competitivo”, concluiu.

Acordos e alianças com diferentes parceiros do setor

Durante os últimos meses do ano passado, a Soltour Travel Partners dedicou grande parte dos seus esforços à assinatura de novos acordos e alianças com diferentes parceiros do setor, a fim de oferecer os melhores produtos e serviços às agências de viagens. Com estas alianças, a empresa alargou o seu catálogo de produtos e melhorou a qualidade dos mesmos.
Com a WebBeds, última das parcerias que, desde o ano passado têm sido anunciadas pela Soltour Travel Partners, prevê a criação de um fornecedor de alojamentos com o objetivo de proporcionar uma maior cobertura de hotéis a todas as agências.
Com este acordo, a Soltour considera que aumentará exponencialmente a sua capacidade comercial para oferecer uma vasta gama de hotéis a partir de 2023.
De referir que a WebBeds é um dos principais fornecedores mundiais de serviços de alojamento e distribuição de produtos terrestres para a indústria de viagens, diferenciando-se pela escala global.
A empresa fornece serviços B2B através de mais de 430 mil hotéis distribuídos por todo o mundo, em mais de 16 mil destinos. Desta forma, a WebBeds tem contratos diretos com mais de 31 mil hotéis independentes e mais de 62 mil hotéis que fazem parte de cadeias globais. Trabalha atualmente com mais de 44 mil clientes e mais de 1.500 profissionais de viagens em mais de 50 países do mundo inteiro.
Pouco antes, e com vista a diversificar ainda mais a sua oferta de destinos, proporcionando maior competitividade às agências de viagens com as quais trabalha, a Soltour Travel Partners tinha anunciado a sua associação à Luxotour, operador de viagens com mais de 40 anos de experiência especializado em Marrocos, mas que trabalha outros destinos em vários continentes, como Egito,
Jordânia, Israel, Turquia, Cabo Verde, Senegal, Maldivas, Peru, Argentina e Canadá, entre outros, e tem a sua própria DMC em Marrocos e Tunísia.
Criada em 1980, a Luxotour disponibiliza programas turísticos completos com circuitos, estadias com voos, transferes, excursões e todo o tipo de produtos para mais de 100 destinos diferentes. Conta ainda com um departamento para grandes viagens, um para grupos e um terceiro para viagens de incentivos, disponibilizando os seus produtos exclusivamente através de agências de viagens.
Com a Europamundo, a empresa aliou-se para promover as viagens em circuitos internacionais. A Europamundo, que faz parte do Grupo JTB, fundado no Japão há mais de 110 anos, tem circuitos próprios em todos os continentes, exceto na Antártida, com 1.972 tours diferentes em 2022, 142 mil passageiros por ano (provenientes de 83 países) e 1.200 pontos de venda na Península Ibérica, permitindo aos viajantes descobrir a essência e a cultura de cada lugar de uma forma mais pessoal e exclusiva.
Este operador de circuitos internacionais se caracteriza por oferecer produtos flexíveis com viagens de três a 36 dias, dependendo das preferências de cada viajante, recorrendo à sua própria tecnologia que tem sido remodelada e melhorada ao longo dos anos.
Da mesma forma, a Soltour Travel Partners estabeleceu uma parceria com a Guest Incoming para lançar uma nova linha de negócios costeira especializada em sol e praia, que inclui as costas espanholas e o Algarve. A agência de viagens para o Mediterrâneo, que conta com contratação direta de cerca de dois mil hotéis, é considerada líder em serviços e novas tecnologias.
Costa Brava e Costa de Barcelona, assim como Costa Dorada, Costa Blanca (Benidorm-Gandia), Murcia, Costa del Sol (Torremolinos, Benalmadena, Fuengirola), Costa de la Luz (Matalascañas) e o Algarve são as zonas incluídas na nova linha de negócio. Na sequência do acordo com a DMC nasce o Soltour powered by Guest Incoming.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

Mais artigos
Turismo

Nova Edição: O balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 no turismo, os segredos da Allways, autocaravanismo e dossier tecnologia

A primeira edição de 2023 do Publituris tem com tema principal o balanço de 2022 e as perspectivas para 2023 feitas por alguns ‘stakeholders’ do setor do turismo. Além disso, a edição revela os segredos do “luxury” da Allways Unique Travel Designers, o segmento do autocaravanismo e um dossier sobre tecnologia no turismo.

Publituris

A primeira edição do jornal Publituris faz capa com um balanço de 2022 e as perspectivas para o ano que agora se inicia. Para o efeito, o jornal Publituris ouviu vários intervenientes do setor que antecipam um ano incerto em, por isso, com um otimismo moderado.

A crescente inflação, subida das taxas de juros, menor rendimento disponível por parte das famílias, além da guerra na Ucrânia foram os problemas mais apontados por Francisco Calheiros (CTP), João Fernandes (Turismo do Algarve), Pedro Machado (Turismo do Centro), António Marques Vidal (APECATE), Luís Araújo (Turismo de Portugal), Berta Cabral (Turismo dos Açores), Vítor Costa (Turismo de Lisboa), Eduardo Jesus (Turismo da Madeira), Vítor Silva (Turismo do Alentejo), Eduardo Santander (ETC), Julia Simpson (WTTC), Pedro Costa Ferreira (APAVT), Adriano Portugal (Mercado das Viagens), Álvaro Vilhena (Viajar Tours), Luís Henriques (Airmet), Tiago Encarnação (Lusanova), Amaro Correia (Iberobus), Eduardo Cabrita (MSC Cruzeiros), Paulo Pinto (Europcar), Francisco Teixeira (Melair Cruzeiros), Joaquim Robalo de Almeida (ARAC), José Lopes (easyJet), Marie-Caroline Laurent (CLIA) e Paulo Geisler (RENA).

Na “Distribuição”, damos a conhecer (alguns) segredos da Allways Unique Travel Designers, uma marca do grupo Travelstore, que atua no segmento “luxury”.

O dossier desta edição é dedicado à Tecnologia. Tendo a pandemia realçado a relevância da tecnologia e digitalização para a recuperação e o avanço da indústria das viagens, esta veio demonstrar a necessidade de acelerar os processos.

Além de ouvidas várias opiniões de quem está no terreno, também damos a conhecer algumas das soluções implementadas pela HiJiffy, Paraty Tech, Amadeus, Mastercard, Travelport, Roiback, Google, Optigest, XLR8RM, CLEVER/HOST e Vasco.

Para fechar, fazemos uma análise ao mercado do autocaravanismo que, depois de ter sido um dos segmentos turísticos com maior aumento de procura durante a pandemia, continua em alta e revela expectativas positivas para o futuro.

Além do Check-in, as opiniões pertencem a Jaime Quesado (economista e gestor), Dana Dunne (eDreams ODIGEO) e António Paquete (economista e consultor de empresas).

Boas leituras!

A versão completa desta edição é exclusiva para subscritores do Publituris. Pode comprar apenas esta edição ou efetuar uma assinatura do Publituris aqui obtendo o acesso imediato.

Para mais informações contacte: Carmo David | [email protected] | 215 825 43

Nota: Se já é subscritor do Publituris entre no site com o seu Login de assinante, dirija-se à secção Premium – Edição Digital e escolha a edição que deseja ler, abra o epaper com os dados de acesso indicados no final do resumo de cada edição.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Figuras

W Algarve contrata novo diretor de marketing e comunicação

Henrique Pires é a nova aposta do W Algarve para dirigir o departamento de marketing e comunicação da unidade hoteleira, como anunciado em comunicado.

Publituris

Com 11 anos de experiência no setor hoteleiro, o profissional setubalense começou o seu percurso profissional no Pine Cliffs Hotel, passou pelo Waldorf Astoria Ras Al Khaimah e fez carreira na cadeia Minor Hotels, onde foi responsável pelas áreas do marketing e comunicação dos Anantara Hotels & Resorts e dos Tivoli Hotels & Resorts, em Portugal.

Chega agora ao recém-aberto W Algarve, onde irá desempenhar funções como diretor de marketing e comunicação.

“Estou muito contente e entusiasmado por me juntar à fantástica equipa do W Algarve e abraçar este novo desafio. É um grande orgulho para mim trazer as minhas ideias e visão para um hotel que abriu há cerca de meio ano e que já conquistou tanto terreno na região”, garante Henrique Pires.

O W Algarve marca o primeiro Hotel da marca W a abrir em Portugal. Situado no topo das icónicas falésias do sul de Portugal, o recém-aberto W Algarve junta-se à família de W Escapes, oferecendo “uma mistura de descontração à beira-mar com uma energia exuberante”, como referido em comunicado.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Homepage

Grupo Onyria duplamente nomeado nos European Excellence Awards 2022

O Grupo Onyria está duplamente nomeado para os European Excellence Awards 2022, onde está a concorrer em shortlist nas categorias Travel & Tourism e Internal Communications.

Publituris

O Onyria, grupo de gestão hoteleira com mais de 30 anos, detém o hotel de cinco estrelas Onyria Quinta da Marinha, onde foi desenvolvido o projeto de comunicação interna “Trading Places” (Inverter os papéis) – que valeu as duas nomeações do grupo para este concurso.

O projeto consistiu na ideia de inverter os papéis dos colaboradores do Onyria Quinta da Marinha Hotel, tornando-os hóspedes por um dia.

A iniciativa surgiu no seguimento dos dois anos de pandemia, como forma de compensar a resiliência da equipa. Os colaboradores “transformaram-se em clientes de luxo e carregaram energias para o verão de 2022, o momento de regresso à normalidade”, como o grupo indica em comunicado.

“Não há sucesso em hotelaria sem talento humano e esta foi uma forma de celebrarmos o nosso talento, numa altura decisiva para o turismo em Portugal. Estas nomeações são muito positivas porque vêm demonstrar o nosso empenho para fazer um trabalho de excelência, não só de forma externa, como interna”, afirma o diretor do Onyria Quinta da Marinha Hotel, João Pinto Coelho.

Os vencedores serão conhecidos a 9 de dezembro.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Sem categoria

O futuro das acessibilidades em debate no Congresso da AHRESP

O futuro do aeroporto, não só de Lisboa como das restantes vias aéreas portuguesas, marcou a sessão paralela, onde ainda houve tempo para falar das questões da ferrovia nacional e os problemas de ligação a Espanha.

Carla Nunes

O futuro das acessibilidades em Portugal esteve em debate numa das sessões paralelas do Congresso da AHRESP, que começou esta sexta-feira, 14 de outubro, no Convento de São Francisco, em Coimbra.

A sessão começou com um aviso por parte de Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP): “Se não tivermos rapidamente infraestruturas de mobilidade que respondam às necessidades das pessoas, principalmente um novo aeroporto, mais moderno e em condições de receber mais volume [de pessoas], podemos mais tarde ou mais cedo começar a perder turistas para outros destinos”.

Num discurso pautado pela necessidade de que “não podemos perder mais tempo” em relação ao futuro do aeroporto de Lisboa, Francisco Calheiros coloca os números em cima da mesa.

“Não canso de o dizer: segundo um estudo apresentado pela CTP, a não decisão sobre o novo aeroporto terá no mínimo um custo de quase sete mil milhões euros, menos 28 mil empregos e uma perda de receita fiscal de 2 mil milhões por ano”, frisa.

Os intervenientes da sessão, que contou com a participação de Eugénio Fernandes, CEO da euroAtlantic Airways, José Luís Arnaut, presidente do Conselho de Administração da ANA – Aeroportos de Portugal e Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT procederam desta forma a debater as várias possibilidades para o aeroporto, com Luís Arnaut a referir-se em tom jocoso à procura de localização de aeroportos como “um desporto nacional”.

Para Pedro Costa Ferreira, “uma das poucas cosias que nos aproxima da realidade” passa pela realização de obras no aeroporto da Portela, por considerar que “nesta década não vamos ter solução”.

Lembra ainda que “as acessibilidades aéreas não são só em Lisboa”, reportando-se aos aeroportos de Porto Santo – que afirma não ter condições e precisar de obras – e o da Madeira, “com restrição de operacionais que foram definidas em 1964”.

“A tecnologia melhorou no âmbito da pista [do aeroporto da Madeira], a pista foi aumentada, melhorou nos aviões, melhorou na formação, [mas] mantém-se os mesmos limites, e julgo que é o único aeroporto internacional no mundo em que os limites não são recomendatórios, mas são mandatários. Ninguém toca nisto, e isto fere a região”, explica.

Quanto à solução de aproveitar a infraestrutura de Beja, Eugénio Fernandes lembra que esta “peca por pequenas coisas: não tem abastecimento de combustível, fecha ao fim de semana, não tem serviço 24 horas e se quisermos aterrar passageiros que não são do espaço Schegen, não há SEF”.

Por essa razão, e dada a logística adicional desta opção, o CEO da euroAtlantic Airways defende que “o que for mais rápido é o melhor” – neste caso, “do ponto de vista teórico e sonhador”, uma solução rápida de Portela +1, que sabe “que agora não será possível, estamos num contexto diferente”.

Quanto à opção de Santarém, Pedro Costa Ferreira é taxativo ao assegurar que esta representa “mais 24 anos de diálogo”.

“Se estivermos à procura de uma decisão que não tenha vozes contrárias, não vamos ter mais aviões em Portugal. Fazer políticas é fazer escolhas. Assusta-me que seja necessário um consenso para o aeroporto”, declara.

“O fenómeno do entroncamento”

E porque, como Pedro Costa Ferreira lembra, “os problemas das acessibilidades não são só aéreas” a ferrovia também foi discutida na sessão, tendo sido caracterizada pelo presidente da APAVT como o “fenómeno do entroncamento” dadas as 8h40 necessárias para chegar de Lisboa a Madrid – incluindo, também, uma passagem pelo Entroncamento.

Afirma ainda que “do ponto de vista de sustentabilidade, os voos de curta duração vão ser muito atacados” e que nos encontramos “muito dependentes dos voos curtos nalguns mercados muito importantes para [o país]”. Aliás, José Luís Arnaut precisa que 94% dos turistas que visitam Portugal vêm de avião.

“Somos um país periférico, é obvio que temos de fazer um trabalho grande e estamos atrasados décadas na ligação com comboios rápidos com Espanha”, afirma Arnaut.

A encerrar o tema da ferrovia, Eugénio Fernandes acredita que “se houver uma conectividade grande a Madrid, e uma conectividade boa internamente, vamos conseguir desenvolver muito o turismo e o Interior”.

Numa nota final, reportando-se ao tema do congresso, Francisco Calheiros defende que esta não é “uma questão nem de utopia, nem de sobrevivência, é sim uma necessidade cada vez mais atual que as empresas devem ter em conta”.

“Continuamos a viver tempos desafiantes. O turismo, porém, continua resiliente. É praticamente unânime que se não fossem as receitas do turismo a receita seria muito menor”, termina o presidente da CTP.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
AHRESP
Homepage

AHRESP revela programa do próximo congresso em Coimbra

O congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

Carla Nunes

O próximo Congresso da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), que decorre de 14 a 15 de outubro no Convento de São Francisco, em Coimbra, já tem um pré-programa definido.

Sob o tema, “Sustentabilidade: utopia ou sobrevivência?”, o congresso terá cerca de 60 oradores, 12 sessões paralelas e cinco workshops de parceiros, além de duas sessões plenárias.

A primeira sessão plenária, a cargo de Luís Marques Mendes, abre com o tema “Que conjuntura política e social teremos em 2023?”. Já a segunda sessão plenária vai consistir numa conversa entre a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, com as jornalistas Rosário Lira e Rosália Amorim, que serão também moderadoras em várias sessões paralelas.

De destacar ainda a sessão de abertura, que conta com a presença de Carlos Moura, presidente da direção da AHRESP, Pedro Machado, presidente da Turismo do Centro de Portugal, António Costa e Silva, ministro da Economia e do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. A sessão de encerramento, onde serão lidas as conclusões do congresso, ficará a cargo da Secretária de Estado do Turismo, Congresso e Serviços, Rita Marques.

Ao longo dos dois dias de congresso, as sessões paralelas tratarão temas como o futuro das acessibilidades em Portugal, a sustentabilidade económica e ambiental, a influência do digital na vida das empresas, entre outros assuntos, que podem ser consultados no programa disponível no website da AHRESP.

“O Congresso AHRESP surge no momento em que a recessão bate à porta da Europa, o que pode não deixar ninguém imune – nenhum país e nenhuma atividade – nem mesmo aquela que teve indesmentível recuperação no verão, mas insuficiente para fazer face aos desafios que se colocam à economia nacional como um todo e, em casos muito concretos, aos diversos setores da atividade turística”, refere a associação em comunicado.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Hospitality Talks
Homepage

“Hospitality Talks” reúnem hoteleiros e empresas tecnológicas para mitigar escassez de mão-de-obra no setor

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros”.

Publituris

A 11 e 13 de outubro, em Lisboa e Porto, respetivamente, hoteleiros e especialistas em tecnologia vão reunir-se nas “Hospitality Talks” para discutir formas de mitigar a falta de trabalhadores no setor.

A iniciativa conjunta da HiJiffy, RM hub, Climber RMS e OTA Insight vai juntar “cerca de uma centena de gestores hoteleiros” com o objetivo de identificar “os contextos em que a adoção de soluções tecnológicas e de revenue management podem funcionar como um trunfo na mitigação desta problemática”, indica a HiJify em comunicado.

As conclusões das Hospitality Talks serão incluídas num plano estratégico, “posteriormente disponibilizado aos diferentes stakeholders”, desde players da indústria, até decisores políticos. O intuito passa por “catalisar um compromisso conjunto no sentido de converter Portugal num exemplo de sucesso a nível a europeu”.

“É fundamental esclarecer que a adoção de soluções tecnológicas não visa eliminar a componente humana, muito pelo contrário. O objetivo passa antes por automatizar tarefas repetitivas e de baixo valor acrescentado, maximizando a eficiência de processos”, sublinha Tiago Araújo, CEO da HiJiffy, no respetivo comunicado.

A mesma mensagem é reforçada pelo CEO da RM Hub, Rudi Azevedo, que explica que “a tecnologia permite que as empresas possam canalizar esforços para as áreas operacionais, podendo desta forma direcionar o seu esforço para melhorar a experiência do cliente externo e interno”.

Evento limitado a 50 participantes por edição

Os hoteleiros interessados em fazer parte das Hospitality Talks devem formalizar a inscrição gratuita na edição de Lisboa, que terá lugar a 11 de Outubro, no NEYA Lisboa Hotel, às 9h00, através deste link.

Por sua vez, os interessados em participar na edição do Porto, que decorre a 13 de outubro no Selina Navis Cowork, às 14h00, poderão fazê-lo gratuitamente através deste link.

O evento será limitado a 50 participantes, “por forma a assegurar um envolvimento ativo de todos os presentes”. No entanto, a HiJiffy sublinha que ainda existem vagas disponíveis.

Além das conclusões resultantes dos diferentes painéis de discussão, os hoteleiros serão também chamados a participar num inquérito final. Todos os insights serão depois plasmados num documento que visa funcionar como um plano estratégico.

“Com a iniciativa ‘Hospitality Talks’ procuramos trazer não só os dados e tendências mais relevantes e atuais do mercado hoteleiro, mas também partilhar dicas de como trabalhar com a falta de staff e manter uma estratégia de sucesso”, remata Joanna Tomaszkiewicz, responsável da OTA Insight.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Hotel Vila Raia
Alojamento

Idanha-a-Nova recebe nova unidade de três estrelas

O verão é visto pelo General Manager do Hotel Vila Raia como “a época de eleição para atrair clientes”, devido aos atrativos da zona.

Carla Nunes

A zona da Raia acabou de ganhar mais quartos com a abertura do Hotel Vila Raia, em Idanha-a-Nova, Castelo Branco. A unidade de três estrelas acrescenta assim 26 quartos à região, num investimento que já superou um milhão de euros.

Os quartos, todos com twin bed, “seguem um modelo muito utilizado em Espanha, podendo-se juntar as camas sempre que o cliente desejar”, como explica Jorge Humberto, General Manager do Hotel Vila Raia.

Ao alojamento juntam-se valências como uma piscina exterior, sauna e jacuzzi, bem como uma sala de reuniões e estacionamento próprio. O edifício da unidade encontrava-se fechado há oito anos, pelo que foi necessário proceder a restauros, pinturas e à impermeabilização da piscina, de acordo com o General Manager.

O responsável aponta que esta unidade “será mais procurada pelo cliente que  quer fugir da agitação das grandes cidades e procura um sítio calmo e sossegado para carregar baterias”. O verão é visto como “a época de eleição para atrair clientes”, dados os atrativos da zona.

“Temos praias fluviais, aldeias históricas e boa gastronomia perto do hotel. Estamos inseridos numa região rica em eventos e que atraem muita gente de fora”, justifica Jorge Humberto.

Por se tratar de um novo hotel, o responsável afirma que não têm “qualquer historial em que possamos basear a nossa perspetiva [de reservas futuras]”. No entanto, mantém-se otimistas, dadas as reservas realizadas “na primeira e segunda semana de abertura e para a última semana de setembro”.

Sobre o autorCarla Nunes

Carla Nunes

Mais artigos
Homepage

Carrís Porto Ribeira contrata Simão Cruz para direção de vendas

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli e pela Blue & Green Hotels.

Publituris

A Carrís Hoteles contratou Simão Cruz para assumir o cargo de diretor de vendas do Carrís Porto Ribeira.

O profissional conta com várias experiências na vertente hoteleira, somando passagens pelo Grupo Tivoli, onde assumiu funções de Corporate Account Manager, e pela Blue & Green Hotels, onde desempenhou o cargo de Iberian Market Manager em todas as vertentes de negócio – Corporate, MICE e Leisure. Posteriormente, Simão Cruz foi responsável pela planificação e reposicionamento do Santa Luzia ArtHotel, em Guimarães, enquanto Sales & Marketing Manager.

A Carrís Hoteles é uma cadeia hoteleira com unidades hoteleiras distribuídas pela Galiza e o Norte de Portugal. Atualmente, dispõe de seis hotéis localizados no Porto (Carrís Porto Ribeira), A Coruña (Carrís Marineda), Ferrol (Carrís Almirante), Santiago de Compostela (Carrís Casa de la Troya e Monte do Gozo) e Ourense (Carrís Cardenal Quevedo).

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
Figuras

Marta Paixão assume funções como Events Manager no Lisbon Marriott Hotel

A profissional iniciou a sua carreira como Groups & Events Coordinator / MICE no Sana Metropolitan Hotel, em 2014.

Publituris

O Lisbon Marriott Hotel contratou Marta Paixão para ocupar o cargo de Events Manager na unidade.

Licenciada em Direção e Gestão Hoteleira no ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, bem como mestranda em Ciências Empresariais pelo Instituto Superior de Economia e Gestão em Lisboa (ISEG-UTL), a profissional iniciou a sua carreira como Groups & Events Coordinator / MICE no Sana Metropolitan Hotel, em 2014.

Posteriormente, desempenhou funções como Groups & Events Coordinator na Continental Hotels Portugal, em 2016.

“É com imenso entusiasmo que abraço este novo desafio. Ingressar na Marriott International, a maior cadeia hoteleira a nível mundial, é de facto uma realização profissional. O nosso compromisso será, em conjunto com as equipas operacionais, garantir que o sucesso dos eventos seja uma constante”, afirma Marta Paixão em comunicado.

Sobre o autorPublituris

Publituris

Mais artigos
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB
PUB

Navegue

Sobre nós

Grupo Workmedia

Mantenha-se informado

©2021 PUBLITURIS. Todos os direitos reservados.