Aeroportos nacionais com menos 57,7% de voos comerciais no 1º semestre
França foi o principal país de origem e de destino, enquanto o Reino Unido foi o segundo principal país de origem e de destino mas que evidenciou “a maior redução do número de passageiros desembarcados e embarcados”.

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Em junho de 2020, nos aeroportos nacionais registou-se o movimento de 318,2 mil passageiros, entre embarques, desembarques e trânsitos diretos, o que representa um decréscimo de 94,6% comparativamente com o período homólogo de 2019.
Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgados esta segunda-feira, aterraram nos aeroportos nacionais 3 mil aeronaves em voos comerciais o que representa uma variação homóloga de menos 86%. Um movimento que o INE carateriza como “inexpressivo”.
No que diz respeito ao primeiro semestre de 2020, aterraram nos aeroportos nacionais 46,1 mil aeronaves em voos comerciais, o que representa menos 57,7% face ao mesmo período homólogo, tendo sido movimentados 9,9 milhões de passageiros, uma diminuição de 64,5% face ao primeiro semestre de 2019.
Foi o aeroporto de Lisboa que movimentou 57,1% do total de passageiros (5,7 milhões) em território nacional e registou um decréscimo de 61,3%. Considerando os três aeroportos com maior tráfego de passageiros, o aeroporto do Faro foi o que evidenciou maior decréscimo do número de passageiros movimentados entre janeiro e junho de 2020 (-79,9%).
Segundo o INE, estes dados revelam o “impacto da pandemia COVID-19 e das medidas adotadas ao nível do espaço aéreo a partir do início da segunda quinzena do mês de março, e a lenta recuperação”.
No primeiro semestre de 2020, considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais, França foi o principal país de origem e de destino, enquanto o Reino Unido foi o segundo principal país de origem e de destino mas que evidenciou “a maior redução do número de passageiros desembarcados e embarcados”.