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Agências

ECTAA apela a medidas “coordenadas e proporcionadas” em resposta ao surto de COVID-19

O setor das agências de viagens e operadores turísticos europeus está a apelar à introdução de medidas proporcionadas e baseadas em evidências para controlar a propagação do coronavírus.

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ECTAA apela a medidas “coordenadas e proporcionadas” em resposta ao surto de COVID-19

O setor das agências de viagens e operadores turísticos europeus está a apelar à introdução de medidas proporcionadas e baseadas em evidências para controlar a propagação do coronavírus.

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O setor das agências de viagens e operadores turísticos europeus está a apelar à introdução de medidas proporcionadas e baseadas em evidências para controlar a propagação do coronavírus.

Pawel Niewiadomski, presidente da ECTAA – Confederação Europeia das Associações de Agentes de Viagens e Operadores Turísticos, considera que “é essencial, neste momento difícil, apoiar as instituições científicas internacionais e europeias para trabalharem estreitamente com todas as comunidades e países afetados pela emergência médica. Mas é igualmente importante ter em mente que as restrições de viagens que vão além do necessário para controlar a propagação do vírus podem causar reduções desnecessárias de viagens internacionais “.

Pawel Niewiadomski acrescenta que “os consumidores estão num período  da reserva das férias de verão, mas muitos deles podem decidir esperar algum tempo antes de fazer sua escolha, o que apresenta problemas adicionais para os players do setor de viagens.”

Considerando a escala global da questão, assim como a expansão imprevisível do vírus e o volume de viagens intra-europeias, a ECTAA solicita às autoridades que cooperem entre si e com a indústria do turismo, “para minimizar os danos causados, tanto quanto possível”. “É claro que a ECTAA continuará a trabalhar com todas as partes interessadas da indústria de viagens, mas, ao mesmo tempo, solicita à Comissão Europeia que crie um grupo de trabalho, reunindo especialistas em diferentes áreas, incluindo as autoridades nacionais de saúde e a OMS, com o objetivo de criar uma abordagem holística do problema, antecipar os próximos desenvolvimentos, criar medidas de alívio para as empresas de turismo mais impactadas e preparar as condições para uma rápida recuperação”, conclui a associação.

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Agenda

TAAG assinala 85 anos com evento dia 8 de setembro em Lisboa

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai assinalar o seu 85 aniversário, no próximo dia 8 de setembro, com um evento em Lisboa, que decorrerá a partir das 20 horas no Lumen Hotel & The Lisbon Light Show, e para o qual estão convidados todos os agentes de viagens, seus parceiros de negócio.

Com o mote “TAAG Linhas Aéreas de Angola – Há 85 anos a ligar África ao Mundo”, a transportadora aérea angola, que tem o Publituris como Media Partner, vai celebrar esta data com um encontro com os seus parceiros de negócio em Portugal, os agentes de viagens, numa ação em Lisboa marcada para o dia 8 de setembro no Lumen Hotel & The Lisbon Light Show, Rua Sousa Martins, 20, às 20 horas.

Para marcar presença neste evento, basta inscrever-se na plataforma criada para o efeito: https://gr8events.live/65Publituris/.

Nesta data, a transportadora aérea de Angola pretende celebrar a sua história e longevidade que resulta desde a criação da “DTA” em 1938 até a transição para a designação “TAAG”, tal como conhecemos hoje, a companhia de bandeira nacional.

A TAAG transporta as cores de Angola e a palanca como símbolo nacional para múltiplos destinos domésticos, regionais e internacionais. Atualmente, a sua frota é composta por 21 aeronaves, e além do transporte de passageiros, a companhia tem desenvolvido o segmento de carga, um serviço cada vez mais essencial para o desenvolvimento do ecossistema e diversificação do negócio.

Com um profundo orgulho da sua história de 85 anos, a TAAG aposta na melhoria contínua, numa visão de ser a companhia aérea de eleição para serviços de passageiros e carga, que conectam a África Austral ao Mundo com foco na sustentabilidade e inovação.

Neste momento de festa, mas com os olhos no futuro, a TAAG assegura que continuará a oferecer serviços aéreos de excelência, seguros, fiáveis, modernos e centrados no cliente, gerando valor para todos os stakeholders.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Análise

Europa pode economizar 1M de toneladas de CO2 por ano trocando voos domésticos pela ferrovia

Um estudo da Mabrian Technologies, empresa especializada em Travel Intelligence, sobre o impacto potencial da substituição de rotas aéreas domésticas de menos de duas horas e meia, e no máximo 500 km, por comboios de alta velocidade, revela que se a Europa adotar esta solução, pode economizar até um milhão de toneladas de CO2 por ano.

De acordo com o relatório da Mabrian Technologies, que analisa a programação aérea total para 2023 em rotas domésticas com distâncias terrestres inferiores a 500 km, e que totalizam 554 na Europa, transportando cerca de 44 milhões de passageiros, produzirão, só este ano, cerca de 2,3 milhões de toneladas de CO2.

Devido à sua maior eficiência em termos de emissões, a utilização de comboios de alta velocidade poderia reduzir esse impacto ambiental numa  média de 48%, o que se traduziria numa economia de mais de um milhão de toneladas de CO2 em apenas um ano, o equivalente a mais de 200 mil carros a circular continuamente durante 12 meses.

O estudo revela cinco dos países europeus que alcançariam as maiores economias de CO2 se essa transição ocorresse  e se a regulamentação, que já começou a ser implementada em França, fosse aplicada em vários países europeu; Em primeiro lugar, a Espanha, com um potencial de poupança de 360 mil toneladas de CO2 por ano se estas linhas fossem substituídas por comboios de alta velocidade; Alemanha, em segundo lugar, com economia de 238 mil toneladas; França, com 193 mil toneladas; Itália, com 189 mil toneladas; e Suécia, com 159 mil toneladas por ano.

Por outro lado, em termos relativos, os três países com maior potencial de poupança de CO2 com a transição para o caminho-de-ferro são a Suécia, com 97,13% do total de CO2 produzido por aviões por ano; Áustria, com 92,79%; e França, com 89,73%. De facto, a França foi o país pioneiro na aplicação desta medida às rotas aéreas de pequeno curso a partir de Orly.

A análise, que se concentrou-se apenas nas rotas aéreas domésticas dentro de cada país, indica que a economia potencial seria muito maior se todas as rotas aéreas de 500 km ou menos ligando diferentes países da Europa também fossem consideradas.

O estudo indica, igualmente, a importância de analisar diversos aspetos que não são totalmente favoráveis ​​a essa mudança. Destaca que o custo de implementação da infraestrutura ferroviária para cobrir todas essas rotas exigiria um investimento significativo, portanto nem todos os países podem ter recursos para financiá-lo, e que a rentabilidade a longo prazo e a capacidade destas novas infraestruturas para absorver uma procura muito significativa teriam também de ser consideradas.

Para o cálculo comparativo das emissões, a Mabrian analisou o tipo de energia elétrica e as fontes que alimentam o sistema ferroviário de cada país europeu, seguindo a metodologia publicada pelo relatório EcoPassenger.

Neste caso, uma transição ambiciosa para a mobilidade sustentável, envolvendo a adoção de tecnologias limpas e verdes é uma das opções, sendo que alguns países europeus já se destacam sobre outros nessas políticas. A Alemanha, por exemplo, tem investido na modernização de sua infraestrutura ferroviária e na adoção de tecnologias mais limpas que incentivam o uso do comboio como uma alternativa mais sustentável ao transporte aéreo, reduzindo assim as emissões de carbono. Por sua vez, a Suécia foi pioneira no uso de fontes de energia renováveis, como energia hidrelétrica e energia eólica no seu transporte ferroviário.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Agências

“Estamos mais fortes e mais bem preparados do que nunca”, afirmou Luís Henriques sobre os 17 anos da Aimet

“Estamos mais fortes e mais bem preparados do que nunca para enfrentar os desafios que aí veem”, afirmou aos jornalistas, Luís Henriques, diretor-geral da Airmet, a propósito do 17º aniversário do grupo de gestão de agências de viagens, assinalado sábado em Lisboa, para acrescentar que “é um ano antes da maioridade, mas continuamos a ser tão irreverentes como um adolescente”.

Para Luís Henriques, o facto de “estarmos mais fortes e mais bem preparados do que nunca” deve-se, “não só em termos de equipa, de estratégia, mas também de inovação tecnológica. Temos uma equipa profissional, estruturada e estável. Além disso, temos a perfeita noção do caminho que queremos seguir”.

Neste caso, está o facto, segundo o responsável, a rede ter hoje um modelo de contratação muito diferente daquele que existia. “Continuamos a apostar neste modelo e 2024 vai ser o terceiro ao deste modelo que nos parece ser o caminho, de uma forma ou de outra, com o parceiro A ou B, cujo objetivo é sempre o de aumentar a rentabilidade das agências de viagens e que elas tenham plena noção de que elas próprias podem decidir a rentabilidade que querem ter”. Através deste modelo preferimos pedir um rappel aos nossos parceiros não porque vendemos muito, mas porque vendemos bem”.

Em termos de inovação tecnológica, o diretor-geral da Airmet referiu apenas que “temos algumas novidades a sair nos próximos meses”.

A propósito do aniversário do grupo de gestão, Luís Henriques recordou que “esta empresa representa também um bocado da história do Turismo nos últimos 17 anos, tendo iniciado numa altura em que os grupos de gestão de agências de viagens começaram a aparecer na Península Ibérica, mais cedo em Espanha e só depois em Portugal, e fomos o segundo a ser criado no nosso país”.

O responsável acredita que “durante muito tempo este modelo de negócio fez muito sentido e nós continuamos a achar que, hoje, mais sentido faz, mas continuamos a ter a certeza que temos de trabalhar cada vez mais e melhor, e oferecer cada vez mais serviços para continuar a fazer sentido no futuro”.

Por isso, “são 17 anos interessantes”, destacou, adiantando que “os primeiros três/quatro anos foram muito dinâmicos, depois daí o mercado esteve muito estável e não havia grandes alterações nem do próprio mercado, nem de agências de viagens e nem de grupos de gestão, mas nos últimos três anos, desde a pandemia, de facto o mercado sofreu uma dinâmica muito diferente”.

Mercado de grupos de gestão dinâmico na Península Ibérica

O mercado de grupos de gestão de agências de viagens tem estado muito dinâmico na Península Ibérica. A este respeito, Luís Henriques ressalvou que “enquanto grupo de gestão continuamos a ser os únicos que se mantêm independentes e sem estar associado a um grande grupo económico”. Oficializado, disse, “o nosso maior concorrente está num grupo económico grande, o concorrente que está um pouco abaixo de nós, em número de lojas, há rumores no mercado que indicam que pode vir a fazer parte de um outro grupo forte”.

Mesmo assim, o diretor-geral da Airmet vê o mercado de uma forma muito liberal e “não me faz muita confusão, acho que o próprio mercado ajusta dinâmicas, e o que se tem provado é que mesmo quando os grupos de gestão são propriedades de grupos económicos com operadores, não há uma clara preferência pelo operador A ou B”.

No entanto, “a nós agrada-nos continuar a manter a independência e a continuar a poder colaborar com todos e sem grandes condicionalismos. Mas, claro, estamos atentos e temos de perceber se continuamos a ter um produto competitivo para as nossas agências porque, só se tivermos competitividade, serviço e equipa é que podemos continuar a crescer da forma como o estamos a fazer”.

Neste momento a Airmet possui 372 agências de viagens em Portugal. Luís Henriques confirma que “temos crescido muito em número de lojas e queremos continuar a crescer, mas há um fator que nos orgulha é a taxa de retenção. Temos muito poucas agências a sair da rede. Temos equipas na rua a angariar, não paramos de o fazer e temos conseguido ter uma qualidade de serviço que faz com que as agências de viagens que temos se mantenham conosco”, realçou.

O diretor-geral da rede continua firme no objetivo de atingir as 400 agências de viagens e “esse era o nosso objetivo até final de 2024”, no entanto, “acreditamos que a este ritmo conseguiremos chegar a esse objetivo até ao final de 2023”.

Luís Henriques reconhece que “a concorrência é altamente salutar porque se não existisse, provavelmente as empresas não lutavam tanto, não se batiam tanto, não se esforçavam tanto”, reforçando que “estamos aqui hoje em dia porque existe essa concorrência e porque percebemos que a certa altura tínhamos de fazer um pouco mais do que aquilo que fazia a concorrência, para conseguirmos crescer”.

Num rápido balanço em relação às vendas deste ano, o responsável considerou que “é normal que esteja a abrandar. Os últimos meses de 2022 e os primeiros quatro deste ano foram extraordinários, mas acredito que dificilmente se irá repetir assim, até porque este mercado não cresce quatro vezes de um ano para o outro. É extraordinário que houve operações que se preencheram todas, mas houve acertos para alguns destinos porque a oferta era muita, mas o mercado continua com muito dinamismo e o ano está claramente feito”, concluiu o diretor-geral da Airmet.

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Análise

Critérios de sustentabilidade condicionam escolha de destino de férias

Segundo o estudo da Bain & Company “Sustainable Tourism: An Untapped Opportunity for Green Growth”, mais de metade dos inquiridos recomendaria um destino de férias em função de critérios de sustentabilidade, enquanto 66% dos viajantes estão dispostos a pagar mais por destinos e fornecedores com uma oferta sólida em matéria de sustentabilidade.

Publituris

A consultora Bain & Company elaborou um estudo centrado no turismo sustentável, no qual conclui que embora o turismo tenha recuperado da recessão sofrida em 2020 e o setor a nível mundial estimar atingir 17 biliões de dólares em 2027, superando os 11 biliões de dólares anteriores à pandemia, os critérios de sustentabilidade são cada vez maiores. Neste sentido, mais de metade dos inquiridos – viajantes da Europa, do Médio Oriente e da China – recomendaria um destino de férias com base em critérios de sustentabilidade.

A Bain & Company prevê um forte crescimento do turismo sustentável nos próximos anos, uma vez que dois terços dos consumidores inquiridos consideram a sustentabilidade um fator importante quando viajam em lazer. Neste sentido, 66% dos viajantes estão dispostos a pagar mais por destinos e fornecedores – como companhias aéreas, hotéis, restaurantes e empresas turísticas – que contem com uma oferta sólida em matéria de sustentabilidade.

O estudo destaca também que cerca de 30% dos inquiridos consideram a sustentabilidade um fator “extremamente importante”, tanto na sua vida diária, como nas suas viagens de lazer.

Na análise, os turistas consideram que o setor ainda não está a fazer os esforços necessários, pelo que ainda há muita margem para melhorias no turismo sustentável, e 73% dos inquiridos esperam que a sustentabilidade se torne ainda mais importante nos próximos cinco anos. Por este motivo, a Bain & Company considera que os países mais turísticos e os diferentes intervenientes no setor terão de ampliar a sua oferta de produtos e serviços sustentáveis para satisfazer as exigências e preferências dos consumidores.

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Distribuição

Operação charter conjunta Solférias-Sonhando de Zanzibar já tem ocupação média de 85%

A Solférias e a Sonhando que lançaram este verão, pela primeira vez de Portugal, uma operação charter para Zanzibar, que decorrerá até 12 de setembro, revelaram que no total das seis saídas de Lisboa, a ocupação média é de 85%. Uma surpresa segundo os dois operadores turísticos. Por isso, os olhos já estão postos no próximo verão, até num possível reforço.

Os operadores turísticos Sonhando e Solférias apresentaram, esta sexta-feira, em Lisboa, a sua programação charter para Zanzibar, numa conferência de imprensa que contou também com a presença do ministro do Turismo da Tanzânia, Simai Mohammad Said, e do presidente da Comissão de Turismo de Zanzibar, Rahim Bhaloo, de visita a Portugal.

Com saídas ao domingo e com o último regresso a 12 de setembro, tanto Nuno Mateus, como José Manuel Antunes, diretores gerais da Solférias e da Sonhando, respetivamente, demonstraram satisfação pela forma como estão a decorrer as vendas para um destino que, em Portugal, apenas era vendido em operações regulares via Istambul ou Dubai. Agora, um voo direto de 9h15 de duração, substitui os cerca de 17/18 horas até chegar ao destino localizado na parte africana do Oceano Índico.

Nesta operação direta o voo é efetuado em avião da HiFly com classe económica e executiva nas duas primeiras partidas, às quais nas partidas seguintes acrescentam a classe “first” para aquele cliente que quer viajar com outro tipo de comodidade ou com outro poder de compra. São 1.632 lugares disponíveis nesta operação.

Nuno Mateus enfatizou que “este é um momento histórico para a Solférias, é o primeiro charter e o primeiro voo direto que é lançado de Portugal para Zanzibar e estamos a falar da operação mais longínqua que alguma vez lançámos”.

Surpresos com as vendas desta primeira operação de verão, os dois operadores já estão a pensar em retomar na próxima época, apesar de lembrarem que existem fatores externos, nomeadamente, no aeroporto de Lisboa, que têm condicionado as operações dos operadores turísticos.

Mesmo assim, segundo Nuno Mateus “o nosso objetivo, claramente é retomar. Claro que, infelizmente, hoje em dia as operações têm um fator externo que nos limita em muito toda a nossa operação. O nosso objetivo é continuar, não sabemos se de Lisboa ou do Porto, mas Zanzibar é um objetivo do próximo ano”. Já José Manuel Antunes deu como exemplo: “Não tivemos a sétima partida porque não tivemos slot em Lisboa”.

Por isso é que, devido aos constrangimentos no aeroporto de Lisboa, segundo o diretor geral da Sonhando, “das operações charter que temos em conjunto, 70% têm partida do Porto e só 30% saem de Lisboa, uma contranatura, sabendo que as nossas empresas estão sediadas em Lisboa e que a grande maioria dos nossos clientes são da capital portuguesa”.

Ainda numa visão do próximo verão, os dois operadores turísticos acreditam que a melhor promoção é o ‘boca-a-boca’. O diretor geral da Solférias defendeu que “estamos a trabalhar o presente, mas ainda mais o futuro. As operações são trabalhadas no mínimo com um ano de antecedência e pelas nossas experiências recentes, o segundo ano é muito mais forte do que o primeiro, até pelo marketing boca-a-boca das pessoas que foram no primeiro ano” para indicar que “há aspetos que vamos melhorar”.

Referindo-se à deslocação a Portugal do ministro do Turismo da Tanzânia a Portugal, disse que “estamos a conhecer-nos e está a ser gratificante a partilha”. O Publituris sabe que Zanzibar pretende estar presente nas ações de promoção dos principais destinos dos dois operadores turísticos em Portugal no próximo ano, até com uma presença na BTL de 2024.

Quanto ao voo, o diretor de produto da Solférias, Dário Brilha salientou que são 1.632 lugares nestas seis partidas, cujo voo tem a vantagem de ser noturno nos dois sentidos, e que a maioria das reservas tem sido para unidades da cadeia RIU, na modalidade do tudo incluído.

Em relação a preços, existem vários patamares a iniciar nos 1.800 euros por pessoa, mas “num dos hotéis como o RUI Jambo que mais temos vendido – quatro estrelas em tudo incluído – anda à volta dos 2.300 euros num pacote de sete noites”, lembrando que à medida que o cliente vá escolhendo hotéis de categorias superiores o preço vai aumentando. Existem all inclusives um pouco mais baratos, mas o preço médio dos pacotes mais vendidos pelos dois operadores anda à volta dos 2.300 euros, incluindo os voos, estadia, seguro, os transferes”, explicou.

O ministro do Turismo da Tanzânia, durante a sua intervenção, na conferência de imprensa, fez questão de referir a influência portuguesa na cultura do seu país, incluído na língua swahili, bem como a figura de Vasco da Gama, tendo destacado as praias da ilha de Zanzibar como primeira motivação turística do destino, mas apelando os portugueses a conhecerem a rica cultura “única” daquele povo feito de uma mistura de povos e culturas.

Simaid Mohammed Said expressou o desejo de fortalecer os laços turísticos entre os dois destinos, acreditando que Portugal se tornará um importante ponto de referência para o turismo no futuro.

Por sua vez, o presidente da Comissão de Turismo de Zanzibar disse que a ilha está pronta para receber os turistas portugueses. O responsável deu conta que, em relação aos mercados emissores os principais são de Itália, França, Polónia e de países de língua alemã. Acredita que, com este charter agora de Portugal o número de turistas portugueses anualmente na ilha possa chegar aos três mil/quatro mil, e chegar ao top 10 do número de entradas de turistas internacionais.

Rahim Bhaloo assumiu a disponibilidade da comissão para oferecer todo o suporte e garantir uma experiência gratificante aos visitantes portugueses em Zanzibar.

Com a entrada de Zanzibar no seu portefólio, a Solférias consolida a sua operação charter para o continente africano, após o sucesso que tem sido a sua programação para o Senegal que começou o ano passado. Respondendo a uma pergunta feita pelo Publituris, Nuno Mateus sublinhou que “o ADN da Solférias começa com a África, basta recordar que a primeira operação charter que foi lançada na Solférias foi a Boavista e depois o Sal, e neste momento temos 19 charters por semana nos quais dois não são no continente africano que são Porto Santo”.

 

 

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Destinos

Portugueses e europeus preferem Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Açores para suas férias em agosto

Portugal está entre os destinos mais pesquisados e escolhidos pelos turistas europeus, recaindo a opção por Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Açores. Também os portugueses estão a ponderar o “vá para fora cá dentro”.

Victor Jorge

De acordo com dados da Jetcost, que analisa os resultados da procura de voos durante o mês de agosto de 2023, uma grande maioria de europeus optou por Lisboa, para passar as suas férias, sobretudo italianos e alemães, ocupando a primeira posição em termos das pesquisas, sendo para os espanhóis, holandeses, franceses e britânicos, o segundo destino mais procurado.

Já relativamente aos portugueses parece existir uma concordância, já que a análise revela que a capital portuguesa também foi a primeira escolhida para passar uns dias de lazer e descanso.

O motor de pesquisa de viagens refere que “a recuperação do turismo é um facto”, salientando que está a atingir números recordes superiores aos de 2019, ano anterior à pandemia, e mesmo aos do ano passado, em que o coronavírus foi superado.

“Neste agosto de 2023, os europeus estão mais ansiosos do que nunca para viajar”, revela, os dados da Jetcost, mostrando que as pesquisas de viagens, em agosto, já são 37% superiores às do mesmo mês de 2019 e 14% superiores às de agosto do ano passado. Além disso, os utilizadores, gastam 62% mais de tempo a procurar soluções diferentes, tarifas alternativas e datas, para encontrar a oferta que melhor se adapte ao orçamento de cada um.

“Uma boa parte dos europeus que decidiram viajar durante as férias do mês de agosto de 2023 têm Portugal como destino, seja pelo clima com o sol e a praia como protagonistas principais, seja pela riqueza cultural, os costumes e as festas populares, além da gastronomia, além dos bons hotéis e infraestruturas e dos preços mais baixos que outros países”, fazendo com que Portugal seja o terceiro país mais procurado na Jetcost para passar as férias de agosto, depois da Espanha e da Itália.

Outro destino português que combina a atração de uma grande cidade, com a sua riqueza cultural e gastronómica de renome, é o Porto, que é a cidade mais procurada por viajantes franceses e espanhóis, a segunda por alemães e a terceira por italianos, britânicos e holandeses.

Já Faro, porta de entrada para o Algarve é o destino para quem procura sol, praia, mar, bons restaurantes e vida noturna, sendo o destino mais procurado por ingleses e holandeses, a terceira pelos franceses e alemães, a quarta pelos italianos e a quinta pelos espanhóis. Para os portugueses é a nona cidade mais procurada do mundo.

Quanto às ilhas, a da Madeira parece ser a preferida pelos turistas europeus, já que é a segunda a ser escolhida pelos italianos, no terceiro lugar pelos espanhóis e no quarto lugar pelos franceses, ingleses, alemães e holandeses, sendo a terceira mais procurada pelos portugueses.

A outra grande ilha do arquipélago, Porto Santo, ocupa o sexto lugar entre as preferências dos turistas franceses, britânicos, alemães e italianos e o sétimo entre os turistas espanhóis e holandeses. Para os portugueses ocupa o 17.º lugar.

Por outro lado, nos Açores, a ilha de São Miguel ocupa o quarto lugar em termos de preferência dos espanhóis, o quinto dos franceses, britânicos, alemães e italianos e o sétimo dos holandeses, seguida da Terceira, escolhida na sexta posição para espanhóis e holandeses e a sétima posição para franceses, britânicos e italianos e a nona para alemães. Por outro lado, São Miguel e a Terceira também são muito desejadas pelos portugueses e ocupam a posição número 5 e 18, respetivamente.

A Ilhas do Pico, Faial, Flores, Santa Maria, Corvo, São Jorge e Graciosa também estão entre as preferências dos turistas europeus para as férias de agosto.

Além das cidades portuguesas, dos destinos de verão de sol e praia, juntamente com as capitais e grandes cidades dos principais países europeus, são os destinos que ocupam as melhores posições da lista: Palma de Maiorca (4), Paris (6), Barcelona (7), Madrid (10), Ibiza (11), Malta (12), Roma (14), Alicante (15), Atenas (16), Amsterdão (19), Menorca (20), Amsterdão (16), Gran Canaria (21), Londres (22), Málaga (23) e Tenerife (25).

Os que optaram pelos destinos de longa distância optaram por cidades onde se fala português, como São Paulo, que ocupa a 8.ª posição, Cabo Verde 13.º, São Tomé 22.º e Rio de Janeiro 24.º.

As cidades mais procuradas pelos portugueses para passar agosto de 2023 são:

  • Lisboa
  • Porto
  • Madeira
  • Palma de Mallorca
  • São Miguel
  • Paris
  • Barcelona
  • São Paulo
  • Faro
  • Madrid
  • Ibiza
  • Malta
  • Cabo Verde
  • Roma
  • Alicante
  • Atenas
  • Porto Santo
  • Terceira
  • Amsterdão
  • Menorca
  • Gran Canaria
  • Londres
  • São Tomé
  • Málaga
  • Rio de Janeiro
  • Tenerife
  • Ignazio Ciarmoli, diretor de marketing de Jetcost, refere que, este ano, os europeus estão “mais ansiosos por férias do que nunca, fazendo pesquisas recordes, superando as de 2019 e do ano passado. As cidades e as ilhas portuguesas continuam a ser grandes destinos turísticos mundiais, nas quais os bons preços que oferecem em relação a outras cidades, a sua riqueza cultural, as suas praias, os seus costumes e festas populares, a sua requintada gastronomia e os seus bons hotéis e infraestruturas, continuam a seduzir um grande número de turistas. Portugal é o terceiro destino preferido dos europeus no motor de busca Jetcost, para passar uns dias de descanso em agosto de 2023. Por outro lado, muitos portugueses também escolheram destinos nacionais para as suas férias, muito acima das cidades europeias e destinos de longa distância”.

    Foto crédito: Depositphotos.com
    Sobre o autorVictor Jorge

    Victor Jorge

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    Destinos

    Viagens dos residentes ao estrangeiro continuaram abaixo de 2019 no 1.º trimestre

    Apesar das viagens dos residentes terem aumentado nos três primeiros meses do ano, as deslocações ao estrangeiro continuam ainda 4,6% abaixo do apurado antes da pandemia, avançam os dados revelados esta quinta-feira, 27 de julho, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

    Inês de Matos

    Os residentes em Portugal realizaram 4,9 milhões de viagens até março, aumento de 11,8% face a igual período do ano passado e de 3,9% face aos primeiros três meses de 2019, ainda que os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) mostrem que estas deslocações ocorreram principalmente em território nacional, uma vez que, face ao primeiro trimestre de 2019, as viagens dos residentes ao estrangeiro ainda ficaram 4,6% abaixo do apurado antes da pandemia.

    “Tem-se registado uma aproximação progressiva aos níveis de 2019, nas viagens de residentes ao estrangeiro, que no 1ºT 2023 ficaram ainda 4,6% abaixo desses níveis (no 1ºT 2022 essa diferença era -29,8%)”, constata o INE no comunicado que acompanha os números relativos ao primeiro trimestre de 2023, que foram divulgados esta quinta-feira, 27 de julho.

    Os dados do INE mostram que, entre janeiro e março, as viagens dos residentes em território nacional representaram 88,7% das deslocações, correspondendo a um total de 4,3 milhões de deslocações, o que traduz uma subida de 9,3% face ao mesmo período do ano passado e de 5% em comparação com o primeiro trimestre de 2019.

    Já as viagens ao estrangeiro aumentaram 35,8% e corresponderam a 549,1 mil deslocações, representando 11,3% do total, depois de no último trimestre do ano passado já terem aumentado 12,1%. Ainda assim, face a 2019, os dados do INE mostram que este indicador está ainda 4,6% abaixo do apurado no mesmo trimestre de 2019, antes da pandemia da COVID-19.

    As viagens aumentaram em todos os meses do trimestre, acrescenta o INE, que indica que, em janeiro, o aumento foi de 14,4%, enquanto em fevereiro chegou aos 15,8% e aos 5,0% em março, ainda que se mantenham decréscimos numa comparação com os mesmos meses de 2019.

    “Face aos mesmos meses de 2019, registou-se um decréscimo de 8,0% em março, enquanto em janeiro e fevereiro se observaram aumentos de 4,6% e 15,7%, respetivamente, essencialmente devido a efeitos de calendário”, lê-se no comunicado do INE.

    O INE diz também que a “visita a familiares ou amigos” foi a principal motivação para viajar no 1.º trimestre de 2023, representando 2,2 milhões de viagens e 46,1% do total, numa variação de -0,9 pontos percentuais face ao primeiro trimestre do ano passado.

    Estas viagens para “visita a familiares ou amigos” cresceram, no primeiro trimestre deste ano, 9,6%, enquanto numa comparação com os três primeiros meses de 2019 houve um aumento de 8,1%.

    Já as viagens de “lazer, recreio ou férias” motivaram 1,9 milhões de deslocações e representaram 39,5% do total, o que indica um acréscimo de 1,5 pontos percentuais, depois de um crescimento de 16,2% face ao mesmo período do ano passado. Em comparação com os três primeiros meses de 2019, o aumento foi de 7,5%.

    “No 1º trimestre de 2023, o motivo “visita a familiares ou amigos” esteve associado a cerca de metade das viagens nacionais (2,1 milhões; peso de 49,5%), sendo, por outro lado, o terceiro motivo mais frequente das viagens ao estrangeiro (108,4 mil viagens; peso de 19,7%). O “lazer, recreio ou férias” foi o principal motivo das deslocações ao estrangeiro (303,8 mil viagens; peso de 55,3%) e o segundo motivo nas viagens em território nacional (1,6 milhões de viagens; peso de 37,5%). Nas deslocações ao estrangeiro, os motivos “profissionais ou de negócios” foram o segundo principal motivo para viajar, totalizando 116,6 mil viagens (21,2% do total, -3,1 p.p.)”, acrescenta o INE.

    Estes números, refere também o INE, mostram que, no primeiro trimestre, “19,8% dos residentes fizeram pelo menos uma deslocação turística”, num aumento de 2,1 pontos percentuais face ao mesmo período do ano anterior, enquanto em comparação com os mesmos meses de 2019 houve uma subida de 0,7 pontos percentuais.

    “Numa análise mensal, registaram-se aumentos na proporção de residentes que viajou em todos os meses do trimestre (+0,9 p.p. em janeiro, +1,6 p.p. em fevereiro e +0,1 p.p. em março). Em comparação com os mesmos meses de 2019, as variações observadas foram -0,5 p.p., +1,8 p.p. e -0,8 p.p., respetivamente”, lê-se no comunicado que acompanha os números.

    Por categoria de alojamento, os hotéis e similares concentraram 23,6% das dormidas resultantes das viagens turísticas do primeiro trimestre, ainda que o “alojamento particular gratuito” se tenha mantido como a principal opção de alojamento, registando 68,7% das dormidas, ainda assim com uma descida de 3,3 pontos percentuais.

    Já a maioria das viagens foi organizada através da internet, que concentrou a organização de 22,2% das viagens do primeiro trimestre, o que indica um aumento de 2,3 pontos percentuais, com destaque para as viagens ao estrangeiro, já que 68,9% destas viagens foram organizadas com recurso à internet, enquanto apenas 16,3% das viagens em território nacional recorreram à ajuda da internet na organização.

    No primeiro trimestre de 2023, a duração média das viagens foi de 2,72 noites, o que representa uma descida face às 2,86 noites apuradas no mesmo período do ano passado, mas um aumento face às 2,70 noites registadas nos três primeiros meses de 2019.

    “A duração média mais baixa foi registada em março (2,67 noites), enquanto a mais elevada ocorreu em janeiro (2,79 noites)”, refere ainda o INE.

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    Alojamento

    Carlos Moedas admite aumento da taxa turística de Lisboa

    O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, defende que “aumentar a taxa turística será poder trazer para aquilo que é a vida da cidade um benefício em ter mais recursos para limpar o lixo na cidade”.

    Inês de Matos

    O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, admite que, no futuro, a taxa turística que os turistas pagam pelo alojamento em Lisboa venha a aumentar, disse o autarca, durante o podcast Geração 70, do Expresso e da SIC.

    “Quando olhamos para aquilo que estamos hoje a viver em Lisboa, há uma altura em que vamos ter de pensar, e a decisão não dependerá só de mim, que vamos ter de aumentar a taxa turística”, disse Carlos Moedas.

    De acordo com o autarca de Lisboa, “aumentar a taxa turística será poder trazer para aquilo que é a vida da cidade um benefício em ter mais recursos para limpar o lixo na cidade”.

    A questão relativa ao aumento da taxa turística surgiu quando Carlos Moedas falava do problema da habitação na capital, cujos preços dispararam, o que tem gerado um discurso contra o turismo por parte de alguns responsáveis políticos, o que levou o responsável a admitir que “o turismo tem de ser regulado”, de forma a que a cidade não perca a sua identidade.

    “Se perdermos a identidade, também perdemos o turismo. Por isso é que Lisboa tem de encontrar novas centralidades para as pessoas irem visitar e não estarem sempre nos mesmos sítios, e conseguir fazer com que o turismo tenha capacidade de utilizar a taxa do turismo para limpar a cidade e trazer o bem aos cidadãos. O turismo só pode ser bem visto se conseguir trazer para as pessoas mais benefícios”, considerou o autarca.

    Em relação à habitação, Carlos Moedas reconheceu que é um “gravíssimo problema” na cidade de Lisboa, mas indicou que a autarquia está a “investir 20 ou 30 vezes mais em habitação do que em turismo”, numa verba que chega aos 800 milhões de euros.

    Recorde-se que a taxa turística de Lisboa tem atualmente um valor de dois euros por noite, valor que é cobrados aos hóspedes com idade superior a 13 anos, até um máximo de sete noites, em estabelecimentos de hotelaria e alojamento turístico.

     

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    Alterações climáticas estão a ter sério impacto em alguns destinos turísticos mais populares do mundo

    Um estudo da DiscoverCars.com revela como poderão ser 10 destinos turísticos mais emblemáticos do mundo em 2050 devido ao impacto das alterações climáticas, prevendo-se grandes danos ambientais como inundações, secas, terramotos e até erupções vulcânicas, que terão efeito na sua aparência de destinos populares em todo o mundo, ou potencialmente deixar de existir por completo.

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    Este novo relatório da DiscoverCars.com, em colaboração com a especialista em ambiente e analista de sustentabilidade, Marish Cuenca, revela como destinos como Nova Iorque, Londres, Cairo ou Havai poderão ser nos próximos 30 anos, tendo analisado os pontos de interesse turístico em cada continente e a forma como estes locais poderiam ser afetados por catástrofes naturais, como inundações, tempestades, chuvas ácidas, erosão, etc.

    A considerada líder em reservas online de aluguer de automóveis lembra que as alterações climáticas são um dos problemas mais graves que enfrentamos atualmente. Os glaciares do Ártico já começaram a derreter, aumentando o nível do mar e provocando inundações em massa nas zonas costeiras. Além disso, muitos países continuam a registar os seus verões mais quentes ano após ano, evidenciando o aumento constante da temperatura.

    “Muitos viajantes sonham com uma viagem de carro, que lhes ofereça uma perspetiva única sobre alguns dos seus locais de sonho e a oportunidade de apreciar paisagens fantásticas ao longo do caminho, mas infelizmente, a realidade é que, para muitos destinos populares, o seu tempo é limitado devido ao atual ritmo do aquecimento global”, indica a empresa, acrescentando que os resultados do relatório são realmente bastante preocupantes para muitos. No entanto, também “quisemos transmitir algum otimismo de que nunca é tarde demais para ajudar a fazer a diferença.”

    Embora as alterações climáticas estejam, sem dúvida, a ter um impacto significativo em todo o mundo, a DiscoverCars.com também reiterou a importância de tomar medidas, por mais pequenas que sejam, para reduzir a sua pegada de carbono durante a viagem. Também foram partilhadas algumas dicas simples para ajudar os viajantes a reduzir as suas emissões de carbono durante uma viagem de carro.

    Refira-se que o relatório, já considerado revelador e chocante, contém imagens interativas com barras deslizantes, permitindo aos leitores explorar o aspeto que estes destinos icónicos poderão ter em 2050. Os locais incluídos na investigação são: Grande Cairo, Egipto; Manila, Filipinas; Ilha de Okinawa, Japão; Kolkata, Índia; Queensland, Austrália; Nova Iorque, Estados Unidos; Califórnia, Estados Unidos, Hawaii, Estados Unidos, Tirol do Sul, Itália; e Londres, Reino Unido.

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    Destinos

    Portugal tem vasta oferta e aposta na autenticidade no Turismo Rural e Experiências

    Com as mudanças no modelo de consumo ocorridas a partir da globalização, quando o consumidor passou a ter acesso a qualquer produto de qualquer lugar, a sua necessidade se voltou para a satisfação de novidades que estimulem seus sentidos e sentimentos. Hoje produtos e serviços precisam de despertar emoções únicas e fazer sentido. É aqui que surge um turismo baseado na experiência, que proporciona momentos de prazer que permanecerão na memória, fazendo com que o cliente desenvolva uma ligação emocional com o serviço, com o destino e permita que quem o proporciona se diferencie da concorrência aos olhos do consumidor.

    Com a globalização e os avanços tecnológicos, ficou fácil ter acesso a informações de qualquer natureza. É possível visitar os destinos antes mesmo de chegar. Todos os serviços podem ser vistos e avaliados antes de serem usados, uma vez que as escolhas são totalmente influenciadas pelas opiniões de outros turistas que já os utilizaram. Neste cenário, é fundamental se diferenciar através de ofertas de vivências exclusivas e memoráveis.

    Esta mudança no comportamento do consumidor deu origem à economia da experiência, quando o serviço deixa de ser apenas a prestação de um serviço comum como uma refeição ou um passeio turístico para ser a oferta de uma experiência memorável que gera emoção.

    No litoral ou no interior, nos centros urbanos ou nos territórios de baixa densidade, com mais ou menos adrenalina, esta forma de o turismo se diferenciar pelo envolvimento do cliente a partir de experiências significativas, permite não só atraí-lo como fidelizá-lo.

    A Organização Mundial do Turismo (OMT) destacou, numa das suas análises que o turista de hoje deseja “viajar para destinos onde mais do que visitar e contemplar fosse possível também sentir, viver, emocionar-se e ser personagem de sua própria viagem”.

    Este conselho visa orientar os empreendedores da cadeia produtiva do turismo a adaptarem-se a essa tendência mundial, pensarem nas suas práticas e identificarem como incrementar os seus negócios, transformando os seus serviços em experiências memoráveis para o cliente.

    Assim, o turismo de experiência é um nicho de mercado que apresenta uma nova forma de fazer turismo, onde existe interação real com o espaço visitado. Esta prática turística está relacionada com as aspirações do homem moderno, cada vez mais conectado e em busca de experiências que façam sentido. É uma maneira de atingir o consumidor de forma mais emocional.

    A ideia é estimular vivências e o engajamento em comunidades locais que geram aprendizados significativos e memoráveis, por colocar o foco na riqueza de emoções, proporcionadas que pelo lado mais genuíno das coisas, lugares e povos. Não se trata apenas de seguir o mapa, mas encontrar tesouros.

    “Experiências by…”Centro
    O “Experiências by…” é um projeto que foi apresentado pela Turismo Centro de Portugal há cerca de dois anos, mais concretamente em julho de 2021. Trata-se de um projeto editorial, em que seis figuras reconhecidas dos portugueses assumem o papel de curadores em várias áreas. Dessa forma, dão a conhecer percursos, viagens, memórias e recordações pelo território do Centro de Portugal.

    “É um projeto de sedução, que pretende seduzir os portugueses através dos olhos dos curadores, mas é também um projeto de posicionamento e divulgação daquilo que é o Centro de Portugal”, destacou Pedro Machado, presidente da TCP, para esclarecer que o conceito surgiu no seguimento do trabalho desenvolvido pela entidade turística regional, “de afirmação desta região como destino de primeira escolha para os portugueses e de referência para os turistas internacionais”.

    O “Experiências by…” consiste em sugestões de experiências, percursos, viagens, memórias e recordações. São roteiros únicos, construídos por cada um dos curadores, por segredos e encantos da região Centro de Portugal.

    O conceito, de acordo com Pedro Machado, foi construído em redor de seis eixos agregadores: Gastronomia e Vinhos; Turismo Espiritual; Lifestyle e Inspiracional; Cultura; Natureza e Bem-Estar; e Turismo Desportivo e Ativo.

    Neste caso, a Turismo do Centro desafios os seis curadores, todos com ligação à região, a escolherem os locais que consideram mais marcantes, em cada uma das áreas. São escolhas pessoais, que refletem a sensibilidade dos respetivos curadores, e que se afastam assim dos tradicionais roteiros normalizados.

    Com as sugestões dos curadores foram criados vários instrumentos de comunicação: seis roteiros temáticos e seis vídeos.

    Os roteiros e vídeos que resultaram deste processo foram disponibilizados gratuitamente nas várias plataformas da Turismo Centro de Portugal, através do site da entidade, das suas redes sociais, do seu podcast “Aqui Entre Nós”, mas também com brochuras individuais para publicação online e impressa.

    O responsável regional explicou que os curadores foram escolhidos “por terem origem ou conexões familiares e/ou sentimentais à região Centro de Portugal – e também por serem especializados em cada um dos vários produtos turísticos”.

    No que diz respeito à Gastronomia o curador escolhido foi o Chef Diogo Rocha, detentor da única Estrela Michelin da região, atribuída ao restaurante Mesa de Lemos. No projeto “Experiências By…”, Diogo Rocha focou-se nas tradições gastronómicas e produtos-chave das oito sub-regiões do Centro de Portugal, propondo um percurso relacionado com produtos certificados, receituário tradicional, mercados municipais, locais de comércio tradicional local, eventos associados à temática e restaurantes de referência.

    Na apresentação do projeto, Diogo Rocha explicou que tentou “selecionar comidas e vinhos que sejam representativos da região Centro”, embora sabendo que “esta é uma região que tem muita coisa, especialmente no que toca à mesa”. “Com o roteiro que proponho, quero provocar em que nos visita a vontade de conhecer. Estou muito entusiasmado com a oportunidade de apresentar um projeto que orgulhe a região”, disse.

    No âmbito da participação de Diogo Rocha, foi também publicado o livro “Uma Viagem-Romance pela Gastronomia e Vinhos do Centro de Portugal” e foi produzido um documentário com o mesmo título.

    Como o título do livro e do documentário indica, o chef Diogo Rocha presenteia-nos com um percurso pelo melhor que a região Centro de Portugal tem para oferecer a nível da gastronomia e dos vinhos.

    Na temática do Turismo Espiritual o curador escolhido foi o escritor Afonso Cruz, que propõe um percurso relacionado com percursos de peregrinação, lugares de culto e lugares que convocam à espiritualidade, enquanto para o Turismo Lifestyle e Inspiracional a curadora é a modelo e apresentadora Iva Lamarão, que convida para um percurso relacionado com as tendências da vida contemporânea.

    “É um privilégio integrar este projeto, porque a região Centro diz-me muito. Fiquei muito feliz por poder dar o meu contributo para um roteiro que entusiasme as pessoas a visitar a região e a conhecer alguns cantinhos que me são queridos. É um roteiro agradável e que espero que desperte a curiosidade para que quem não conhece vir descobrir esta zona tão bonita do país”, sublinhou Iva Lamarão.

    No que se refere ao Turismo Cultural a cantora e compositora Rita Redshoes foi a curadora escolhida e apresenta um percurso relacionado com a oferta cultural da região.

    “As minhas sugestões são pontos estratégicos, com os quais tenho uma ligação emocional e cultural, pois contribuíram para a munha carreira artística. Penso que vão aguçar a curiosidade das pessoas em visitarem um território tão bonito como este”, disse Rita Redshoes na apresentação.

    O quinto tema tem a ver com Turismo de Natureza e Bem-Estar da responsabilidade de Pedro Pedrosa, empresário especializado em desporto de natureza. Como curador, sugere um percurso relacionado com o património natural com condições de visitação, paisagens e lugares que convocam à contemplação, a prática de trilhos e percursos.

    “É difícil fazer escolhas, uma vez que o Centro de Portugal tem tudo numa só região. Somos privilegiados, porque em duas horas vamos do mar até ao ponto mais alto de Portugal continental e temos uma diversidade de paisagens e uma autenticidade das pessoas que já é rara. Vale mesmo a pena pegar numa bicicleta ou numas botas, deixar o carro e deixar-se levar pela natureza no Centro de Portugal e é isso que proponho no roteiro”, explicou Pedro Pedrosa.

    Finalmente, Turismo Desportivo e Ativo, Teresa Almeida, ex-campeã mundial de bodyboard, é a curadora deste produto e desafia para um percurso relacionado com o património natural, associado à oferta de atividades desportivas.

    “Este projeto permite dar sugestões especializadas aos potenciais visitantes da região, permitindo assim promover especificamente determinados produtos turísticos e potenciando a circulação das pessoas pelo território do Centro de Portugal”, apontou Pedro Machado, reforçando que, como, em muitos casos, são sugestões menos óbvias, “o projeto cumpre a função de promover destinos menos conhecidos, mas que reúnem potencial de atratividade turística”. Por outro lado, por não se cingir a apenas uma temática, o projeto “Experiências By…” comprova que “a diversidade de oferta é um dos grandes trunfos do Centro de Portugal. Esta região tem muito para oferecer na Gastronomia, no Turismo Espiritual, no Lifestyle e Inspiracional, na Cultura, na Natureza e Bem-Estar e no Turismo Desportivo e Ativo”, reconheceu.

    Este produto tem como público-alvo “todos aqueles que querem conhecer e visitar a região Centro de Portugal, a maior e mais diversificada região turística nacional. Mais concretamente, o projeto é direcionado para o mercado nacional”, defendeu.

    Picos de Aventura
    Tiago Botelho, coordenador comercial da Picos de Aventura revelou-nos que o ano passado começou de forma positiva, mas sempre com um pouco de incerteza, uma vez que ainda estávamos em contexto de pandemia. No entanto, com a chegada da primavera e com o abrandamento das medidas relacionadas com a Covid-19, “começamos a notar um aumento da procura dos nossos serviços e das viagens. Podemos dizer que, a partir desse momento, foi o nosso melhor ano de sempre, em termos de resultados da empresa”.

    Para este ano de 2023, “já estamos a ter indícios de que será igualmente positivo a nível de procura e de resultados. Toda a tendência de procura indica esse caminho e estamos confiantes”, disse.

    2022 foi um ano muito especial na história da Picos de Aventura, por coincidir com o seu vigésimo aniversário. Tiago Botelho faz um balanço deste percurso de 20 anos, que considera “bastante positivo”. No contexto do arquipélago Açores, “são poucas as empresas de animação turística que alcançaram esta longevidade e tem o legado da Picos de Aventura”, refere, para destacar que “desde o nosso início e até ao presente, passamos várias fases e por vários desafios, os quais tentamos sempre superar e fazer mais e melhor”.

    O responsável aponta que “a Picos de Aventura é mais que uma empresa de animação turística, é um motor de partilha e atuação local, seja pelas nossas parcerias com as entidades ligadas a nossa atividade, à sustentabilidade e preservação das espécies, à comunidade local, através dos nossos programas cientifico-pedagógicos. Acima de tudo, sentimos que, atualmente, a Picos de Aventura é uma referência no mercado do turismo dos Açores”.

    A Picos de Aventura encontra-se a operar em duas ilhas dos Açores, São Miguel e Terceira, oferecendo várias atividades, de mar e de terra, para todos os gostos e idades. As atividades que têm mais procura, segundo o seu coordenador comercial, são o whale watching, a natação com golfinhos, o canyoning, os passeios guiados em carrinha e os trilhos. “As pessoas que nos procuram são, essencialmente, aquelas que desejam conhecer as nossas ilhas de forma mais ativa, e sim, fazer atividades à medida, sendo que somos especialistas em grupos e incentivos”, revelou.

    Acrescentou que oferecem um vasto leque de atividades que se desenrolam durante todo o ano. No entanto, a sazonalidade é inerente ao destino e à própria atividade turística. “Durante a época mais baixa, procuramos ter sempre alternativas e soluções que vão ao encontro das necessidades dos nossos clientes”.

    Face à grande concorrência que existe nos Açores para este tipo de atividades, Tiago Botelho realça que “estamos atentos, mas não é o nosso foco. O nosso foco é o nosso cliente e a experiência que este tem com a Picos de Aventura e com os Açores, que queremos que seja memorável e única. Estamos empenhados em fazer o nosso trabalho dentro dos padrões de excelência que a Picos de Aventura definiu para si própria e que vão muito além do que é a norma nos Açores. A Picos de Aventura diferencia-se pela qualidade do serviço prestado ao cliente e o conhecimento e profissionalismo da nossa equipa”.

    Este ano de 2023 a perspetiva é continuar a rota de crescimento, que passa também pela “aposta na melhoria continua dos nossos canais de venda para que possamos sempre criar mais valor aos nossos clientes”.

    Em termos de novos projetos, o coordenador comercial da Picos de Aventura avançou que “estamos a finalizar um projeto de investimento que visa a renovação de frota de barcos e equipamentos de canyoning, duas atividades do nosso portefólio com grande procura em mar e terra, respetivamente. Investiremos também em novos equipamentos de paddle e bicicletas, bem como um barco de apoio para reforçar o nosso centro de atividades das Furnas e dotar as operações de equipamentos mais modernos, mas também de maior segurança”.

    A empresa vai investir na primeira carrinha elétrica “para assim iniciarmos um processo de teste da operacionalidade e transformação de frota. Simultaneamente, iremos reforçar a aposta na imagem da empresa, com novo fardamento e equipamentos de captação fotográfica e de vídeo, que melhor retratem o serviço que prestamos. Adicionalmente, apostamos em hidrofones para melhorar a experiência do cliente durante as atividades de whale watching”.

    Em conjunto, todos estes projetos de investimento permitirão, conforme disse o responsável, que “terminaremos 2023 com fortes melhorias a nível de qualidade e serviço de excelência pelo qual somos reconhecidos. Estamos a encerrar um ciclo e, no final do presente ano, iniciaremos uma nova fase com discussão interna de onde queremos posicionar e que projetos queremos desenvolver num horizonte 2030”.

    HIPPOtrip
    As experiências que o HIPPOtrip oferece são, de facto, três em um, como realça a sua coordenadora operacional, Alexandra Silvestre, pois trata-se de “um autocarro que se transforma em barco com muita animação a bordo durante o percurso, acrescentando que “o humor e boa disposição são sempre uma boa maneira de quebrar barreiras e passar mensagens” sobre a cidade de Lisboa. “De forma leve e simples”, disse.

    Quando esta empresa de animação turística estava em velocidade de cruzeiro, “a pandemia obrigou a um exercício muito difícil de redução de pessoal e de custos”, explicou a responsável, para contar que “o recomeço embora não tivesse sido do zero, obrigou a um esforço bastante complexo, mas ao mesmo tempo trouxe novos procedimentos internos e formas de olhar o negócio que acabaram por beneficiar tanto o cliente como os funcionários”.

    Chegados a maio de 2023, Alexandra Silvestre confessa que já se pode falar em recuperação, mas “ficou a fatura por pagar. O que levará o seu tempo”.

    Quem procura mais esta empresa que anima diariamente a cidade de Lisboa nos seus percursos que percorrem as principais artérias da capital e depois desce com alguma adrenalina para as águas do Tejo, num passeio bem diferente? A responsável disse-nos que, “felizmente temos um tecido nacional muito curioso e fiel. Estamos perto dos 55% de estrangeiros, 45% de nacionais”.

    O HIPPOtrip trabalha o ano inteiro, parando apenas no dia 25 de dezembro e 1 de janeiro, com viagens regulares às 10h, 12h, 14h e 16h (acrescentando as 18h durante o verão). Os adultos pagam 30 euros e as crianças e seniores 18 euros.  Trabalha com muitas agências de viagens e diferentes parceiros preferenciais. Atualmente, e para já, mantendo o foco em Lisboa, estão três anfíbios a circular e mais dois em fase de homologação.

    Além disso a empresa disponibiliza, também na capital, o conceito “HippoSpeed”, passeios de lancha rápida, de margem a margem, em 50 minutos de pura adrenalina, que funciona de junho a outubro com saídas regulares da Estação Fluvial Sul e Sueste assim como das Docas, oferecendo também passeios personalizados mediante marcação.

    JustCome
    Toda a oferta da JustCome está disponível no site da empresa, que oferece cerca de 20 atividades diferentes, trabalhando em exclusividade no território das Montanhas Mágicas, com enfoque no Arouca Geopark.

    O proprietário da empresa, Pedro Teixeira, explicou que “dividimos as nossas atividades em dois grupos – de touring cultural e paisagístico, seja a pé ou em jeep, e dentro desta área tentamos cobrir aquilo que são os principais locais de interesse neste território. Em todos estes tours criamos interesses em vários temas, desde história, biodiversidade, fenómenos geológicos, e juntamos a gastronomia local”.

    A outra atividade é na área da aventura “em que ao longo do ano vão diferenciando. Somos referência no rafting no Rio Paiva, uma atividade que acontece só durante o inverno, e que é a nossa génese”, destacou Pedro Teixeira, acrescentando que, depois, “durante o verão a oferta aumenta, em termos de caminhada aquática e canyoning”.

    Quem procura este operador turístico recetivo e agente de animação turística “é um pouco de tudo. Diria que 50% de nacionais e 50% de estrangeiros”, revelou o responsável, indicando que apesar de haver uma grande concorrência na região, lida com isso de forma pacífica, mas “o conceito da nossa empresa é muito específico porque vamos para além da animação turística, ou seja, agregamos serviços para além das nossas atividades, como alojamento, experiências gastronómicas, visitas a centros de interpretação ou a museus. Assim, tentamos sempre que os nossos clientes, consoante o seu perfil, escolham mais do que uma atividade. Neste conceito, somos diferenciadores, mas trabalhamos com várias empresas do ramo e vice-versa”.

    A JustCome dá-se a conhecer de diversas formas, quer através da internet ou de parceiros, informando que as atividades que desenvolve foram desenhadas para serem operacionalizadas a partir de duas pessoas, depois podem ir às 50/60, tendo já tido grupos de mais de 100 pessoas, nas áreas do incentivo e do teambuilding.

    Sobre os constrangimentos e desafios que se colocam a uma empresa deste género, Pedro Teixeira realçou que “na nossa atividade temos por vezes algumas necessidades de infraestruturas como balneários e facilidades de acesso por uma questão de segurança, porque trabalhamos ligados à natureza dispersa no território, o que não é a mesma coisa que num parque de aventura onde se constroem as infraestruturas para aquele determinado local”.

    Outro desafio é a mão-de-obra que é muito específica. “A maior parte da nossa mão-de-obra somos nós que a formamos internamente e é um processo longo”, referiu o proprietário da empresa, que faz um balanço positivo do ano passado. Depois do Covid, e assim que “voltámos a poder trabalhar, a trajetória de crescimento tem acontecido e com aumento do público internacional, nomeadamente do centro da Europa, dos EUA e do Brasil, gente de todas as idades. O inverno foi interessante, uma época pouco baixa e muito associada ao rafting, porque foi um ano bom de caudais, e que a procura existiu. Portanto, vamos ter um ano positivo”.

    Em termos de novidades, Pedro Teixeira destaca o lançamento, o ano passado, do river tubing, que consiste em descer o rio numa boia insuflável, própria para o efeito que dá a sensação de parque aquático, e que tem tido “uma adesão fantástica”.

     

    Sobre o autorCarolina Morgado

    Carolina Morgado

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