Tráfego aéreo mundial cresceu 3,3% em novembro
Dados foram revelados esta quinta-feira, 9 de janeiro, pela IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo.
Inês de Matos
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
Royal Caribbean International abre primeiro Royal Beach Club em Nassau em 2025
Viagens mantêm-se entre principais gastos de portugueses e europeus, diz estudo da Mastercard
Álvaro Aragão assume direção-geral do NAU Salgados Dunas Suites
Lusanova e Air Baltic lançam “Escapada ao Báltico” com voos diretos
Conheça a lista de finalistas dos Prémios AHRESP 2024
Transavia abre vendas para o inverno e aumenta capacidade entre Portugal e França em 5%
FlixBus passa a integrar aeroporto de Lisboa na rede doméstica e internacional
O tráfego aéreo mundial voltou a crescer em novembro e registou um aumento de 3,3%, segundo os dados revelados pela IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo esta quinta-feira, 9 de janeiro.
De acordo com um comunicado da associação, em novembro, o tráfego aéreo mundial cresceu em todas as regiões do mundo e, diz a IATA, manteve-se “inalterado em relação ao resultado de outubro e abaixo das previsões a longo prazo”.
Já a capacidade aumentou, em novembro, 1,8%, enquanto o load factor registou um aumento de 1,1 pontos percentuais, chegando aos 81,1%, percentagem que, segundo a IATA, corresponde a um novo recorde para o mês de novembro.
Segundo Alexandre de Juniac, diretor geral e CEO da IATA, o resultado de novembro foi “moderado”, o que reflete o abrandamento da atividade económica mundial, assim como a existência de “tensões geopolíticas e outras perturbações, incluindo greves na Europa”.
Apesar da conjuntura mundial não ser a mais favorável, o diretor geral e CEO da IATA sublinha que, em novembro, também houve sinais positivos, como os novos desenvolvimentos nas negociações comerciais entre os EUA e a China, o que, em conjunto com a melhoria na confiança dos empresários, deverá levar a “um aumento na procura de viagens”.
“Enquanto isso, o crescimento contínuo e modesto da capacidade está ajudando a maximizar a eficiência dos ativos”, acrescenta Alexandre de Juniac, citado no comunicado enviado pela IATA à imprensa.
No mercado internacional de passageiros, que não inclui os voos domésticos, em novembro, a procura aumentou 3,1% face a igual mês de 2018, tendência que se registou em todas as regiões do mundo, com exceção da América Latina, enquanto a capacidade subiu 0,7% e o load factor cresceu 1,8%, para 80,1%.
Por regiões, foi no Médio Oriente que se registou uma maior procura, com o tráfego de passageiros a crescer 7,4% em novembro, enquanto a capacidade se manteve inalterada e o load factor cresceu 5,0 pontos percentuais, par 73,2%. Segundo a IATA, nesta região, a maior procura partiu dos mercados europeu e asiático.
Na Ásia/Pacifico, novembro também trouxe um aumento na procura, com o tráfego a aumentar 3,9% face a igual mês de 2018. Já a capacidade subiu 2,8%, enquanto o load factor cresceu 0,8 pontos percentuais, para 79,9%. Apesar do bom resultado, a IATA lembra que os confrontos em Hong Kong, o abrandamento da procura na China e na Índia, assim como a descida da confiança para fazer negócios levam a que a tendência para o futuro seja mais mderada.
Na América do Norte e em África, o tráfego subiu, em novembro, 2,3%, com a IATA a referir que, no caso da América do Norte, as previsões para o futuro permanecem sólidas, ainda que possam ser afetadas pelas tensões geopolíticas. Nesta região, a capacidade subiu 1.6%, enquanto o load factor cresceu 0,6%, para 81,2%.
No caso de África, a IATA considera que os “desafios no mercado da África do Sul foram mais do que compensados pelo forte desempenho de outras partes da região”, daí que, além do aumento do tráfego, se tenha também registado uma subida de 2,8% na capacidade e de 1,4 pontos percentuais no load factor, que passou para 70,3%.
Na Europa, novembro trouxe um crescimento mais moderado de 1,2%, resultado que, segundo a IATA, foi o mais fraco desde 2013, o que se terá ficado a dever às sucessivas greves que decorreram em território europeu e que contribuíram para uma menor procura. Como consequência, a capacidade oferecida desceu 1,1%, ainda que o load factor tenha subido 1,8 pontos percentuais, para 83,8%.
A América Latina foi a região com pior resultado em novembro, já que o tráfego desceu 0,3% face a igual período de 2018, em linha com a descida que já se tinha registado em outubro e que levou a que a capacidade disponibilizada caísse 1,8%, ainda que o load factor tenha aumentado 0,6 pontos percentuais, para 81,2%.