CTP antecipa novo recorde nas receitas turísticas de 2019
CTP estima que as receitas turísticas de 2019 registem um crescimento de 7% e atinjam os 18 mil milhões de euros.
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A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) estima que as receitas turísticas de 2019 registem um crescimento de 7% e atinjam os 18 mil milhões de euros, o que, a confirmar-se, significa um novo recorde, depois de, em 2018, este indicador ter chegado aos 16,6 mil milhões de euros.
“A Confederação do Turismo de Portugal (CTP) prevê que 2019 ficará marcado por um crescimento das receitas turísticas na ordem dos 7 %, atingindo os 18 mil milhões de euros, valor acima da meta prevista para 2020 no documento Estratégia Turismo Portugal 2027 (valor superior do intervalo 16,3 mil milhões) e das previsões de 2016 do Turismo de Portugal”, refere a CTP, num comunicado enviado à imprensa esta segunda-feira, 16 de dezembro.
De acordo com as previsões da CTP, também “as despesas de viagens e turismo também crescem acima do expectável (18%), chegando aos 5,5 mil milhões”, enquanto as receitas provenientes do transporte aéreo devem chegar aos “4.800 milhões de euros, o que revela um aumento de 4%, e as despesas terão um crescimento estimado de 7%, atingindo os 2.350 milhões de euros”.
Já o saldo da balança turística (Viagens e Turismo + Transporte Aéreo) em 2019 deverá, segundo a CTP, situar-se nos 15 mil milhões de euros, registando um crescimento de 2,7%, “valor que resulta quase na totalidade da contribuição do segmento viagens e turismo”, lê-se no comunicado divulgado.
“Estes números revelam que o desempenho do Turismo em 2019 irá ficar acima de todas as previsões, evidenciando um crescimento sustentado e estruturado da atividade que mais tem contribuído para o desenvolvimento económico e social do nosso país”, destaca Francisco Calheiros, presidente da CTP, citado no mesmo comunicado.
A CTP explica que estas estimativas “resultam da análise dos dados provisórios do Banco de Portugal de 24 de novembro, reportados a setembro de 2019”, até porque os dados relativos às receitas turísticas de 2019 só deverão ser avançados pelo banco central português no início de 2020, esperando-se que os dados relativos a outubro sejam divulgados esta quarta-feira, 18 de dezembro.
Mas a CTP lançou também previsões no que diz respeito às dormidas, prevendo que as dormidas em estabelecimentos hoteleiros atinjam os 57 milhões até ao final do ano, o que representa um “crescimento marginal de 0,8%” face a 2018, ainda que seja compensado pelo “efeito preço: os proveitos crescem muito acima das dormidas com exceção da Madeira onde se regista uma quebra de proveitos superior à queda das dormidas”, refere a CTP.
Já a região do Algarve apresenta um desempenho positivo, acrescenta a entidade, sublinhando que, apesar das previsões negativas, “em particular no que respeita aos turistas ingleses”, o Algarve cresceu, até setembro de 2019, “em dormidas e significativamente em proveitos, contribuindo para tanto o forte crescimento do mercado nacional e entre os mercados externos o espanhol e irlandês”, ainda que os mercados alemão e holandês, tal como o inglês, registem quebras expressivas.
No transporte aéreo, a CTP prevê, também com base nos dados relativos a setembro, que um crescimento dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em 2019 na ordem dos 6,9%, prevendo-se que os passageiros desembarcados de voos internacionais cresçam 7,9%, acima do crescimento previsto para os desembarcados de voos nacionais, que devem rondar os 1,6%.
“Esta estimativa é marcada pelos desempenhos fortemente positivos do Porto e Lisboa e pelo desempenho positivo dos aeroportos de Faro e dos Açores. Na Madeira, prevê-se uma quebra dos passageiros desembarcados de voos internacionais, que é compensada pelo crescimento dos passageiros desembarcados de voos nacionais”, considera a CTP.
Relativamente aos passageiros de cruzeiros, a CTP refere ainda que as estimativas apontam para um número próximo dos 1,4 milhões (com base na informação reportada a setembro de 2019), o que evidencia “uma quebra ligeira face aos números registados em 2018”.