Infraestruturas, aumento da estada média e maior investimento das empresas são os desafios da SET
Rita Marques falou na abertura do congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).
Raquel Relvas Neto
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A melhoria das infraestruturas existentes, o aumento da estada média e dotar as empresas de uma maior capacidade de investimento são os desafios traçados pela nova secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, que fez esta quinta-feira, dia 14 de novembro, a sua primeira intervenção pública no congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT).
“Ao nível das infraestruturas há três desafios: a melhoria das infraestruturas existentes, a capacitação dos agentes que gerem essas mesmas infraestruturas e, não menos importante, os operadores que as utilizam”, enumerou.
Sobre esta matéria das acessibilidades, Rita Marques diz que é também necessário “saber trabalhar com os operadores aéreos, incentivando-os a diversificar rotas e a trazer turistas para Portugal”, admitindo no entanto que é “um trabalho complexo que envolve uma negociação diária, envolvendo vários stakeholders, público-privados, também no Turismo de Portugal”.
O segundo desafio colocado pela secretária de Estado do Turismo prende-se “com as infraestruturas turísticas que valorizem a oferta”. Nesta altura, a “permanência média de quem nos visita é de 2,6 noites, temos que fazer um esforço para que esta média aumente. Portugal tem muito para visitar e para ver e é muito importante que, quer a oferta de alojamento, quer a oferta cultural, exista não só nas cidades mas em outras geografias incentivando o turista a percorrer Portugal de lés-a-lés”. Neste sentido, deu como exemplos os projectos das Aldeias do Xisto, EN2 e a Rota do Românico, que identificou como ofertas culturais diferenciadoras.
Como terceiro desafio, Rita Marques indicou a capacidade de investimento das empresas. “É mais que notório que as empresas agudizam a nível fiscal, o ministro da Economia tem referido a necessidade de procedermos ao alívio fiscal. Ter um sistema fiscal mais justo é importante para que possa potenciar maior investimento, também no Turismo.”
Como último desafio, a secretária de Estado do Turismo fez referência aos Recursos Humanos: “Fala-se da qualidade destes recursos humanos, da capacitação dos mesmos, dos jovens, dos menos jovens e da valorização das carreiras, mas a quantidade também é importante, temos de atrair jovens para estas profissões, capacitando em paralelo aqueles que já estão connosco e capacitando os empresários que trabalham com os respectivos recursos diariamente”, concluiu.