Occidental Lisboa planeia remodelação até ao final do ano
O Occidental Lisboa é o primeiro hotel do grupo espanhol Barceló em Lisboa.

Carina Monteiro
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Decorridos seis meses desde o anúncio da sua abertura, o Occidental Lisboa, unidade do Barceló Hotel Group, faz um balanço positivo da operação. A unidade, que resulta de um contrato de arrendamento entre o grupo espanhol e o proprietário do imóvel, nasceu no edifício onde antes se encontrava o hotel Skyna Lisboa, com a classificação de quatro estrelas. O Occidental Lisboa manteve para já a decoração original do hotel, tendo apenas mudado o nome do rooftop, que passou a chamar-se Stage Sky Bar. A unidade passou a estar sob a direção de Isabel Ferraz, que detém já uma larga experiência na hotelaria lisboeta. Em declarações ao Publituris, a responsável conta que a unidade resultou de uma parceria ‘win-win’ entre o proprietário do edifício e a marca espanhola. “O proprietário do imóvel é de origem espanhola e já tem ativos alugados a outras duas marcas espanholas (NH e Eurostars). Queria uma terceira marca para diversificar o negócio, daí a preferência pela Barceló, que se mostrou uma escolha natural, porque não tinha ativos em Portugal continental”.
Ainda este ano, a unidade vai avançar com a remodelação do terraço. “Não posso adiantar o que vai acontecer, porque ainda estamos a discutir o projeto com os arquitetos. Mas ideia será fechar no final do verão e abrir na próxima primavera com cara nova”, refere a diretora geral da unidade. Quanto à remodelação das outras áreas do hotel, Isabel Ferraz adianta que está também nos planos do grupo, encontrando-se neste momento em fase de discussão. “O objetivo seria criar um ‘master plan’ que começa de cima para baixo. O que os arquitetos sugerem é fazer primeiro a remodelação no terraço e depois arrancar com o resto da obra. Serão investimentos assumidos pelo operador”. A intervenção será muito baseada na decoração, uma vez que a unidade é de 2015. “Em termos de estrutura e edifício está novo. Tem muito a ver com a decoração de forma a incorporar a marca”.
Os primeiros três meses de operação do hotel foram “muito desafiantes”, segundo Isabel Ferraz. “Penso para todo o destino, na generalidade. Estávamos a contar que fosse um ano como 2018 e não foi”. Por outro lado, afirma, os primeiros meses de operação foram de incorporação de alguns procedimentos, nomeadamente, comerciais, de reservas e software. “A partir de abril, a operação arrancou com taxas de operação muito boas. Agora em maio, estamos a projetar uma taxa de ocupação de 90%. E em junho e julho também”, revela. A unidade está vocacionada, sobretudo, para grupos de lazer e segmento corporate, e alguns individuais. O facto de ser uma marca espanhola ajuda a atrair os turistas espanhóis. “O mercado número um até à data é o espanhol e o segundo é o português, devido ao segmento corporate”, adianta Isabel Ferraz, que destaca ainda um dado curioso: o principal canal de origem dos clientes é o Barcelo.com (30%). “Não há nenhum site em Portugal, que conheça, que chegue a estes níveis”, considera.
Para este ano, o hotel projetou uma taxa de ocupação média de 76% e um preço médio de 76 euros. Isabel Ferraz assumiu a liderança do hotel, mas algumas tarefas passaram a estar centralizadas em Madrid, tais como a área comercial, de reservas ou a área de revenue management”.