APAVT considera que “há um garrote fiscal em Portugal”

O presidente da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT), Pedro Costa Ferreira, defendeu esta terça-feira, 12 de março, que “há um garrote fiscal em Portugal”, questão que considera importante e que deve ser resolvida rapidamente para atrair mais investimento.
“As empresas pagam tudo e mais alguma coisa, e não pode continuar assim”, acrescentou Pedro Costa Ferreira, durante o XI Fórum do Turismo “Portugal – América Latina”, promovido pelo Instituto para a Promoção da América Latina e Caraíbas (IPDAL), que decorreu esta terça-feira, em Lisboa.
Para o presidente da APAVT, esta tem sido uma questão pouco falada, até porque “estamos em campanha eleitoral e gostamos pouco de falar de questões desagradáveis”, mas que tem que ser resolvida, sob pena de afastar o investimento que, segundo Pedro Costa Ferreira, “é o único caminho conhecido para o desenvolvimento”.
“Penso que a diminuição de impostos é o caminho mais fácil e mais barato para o aumento do investimento, que é o único caminho conhecido para o desenvolvimento. Sem isso, não haverá saída da geração dos 500 euros”, afirmou o responsável, referindo-se às gerações mais jovens, cujo vencimento mensal não passa, por norma, esse montante.