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Receitas dos hotéis Vila Galé crescem 6%

Em 2018, o grupo Vila Galé alcançou em Portugal receitas no valor de 112 milhões de euros, o que equivale a um crescimento de 6% comparativamente a 2017, ano em que a cadeia tinha alcançado 106 milhões de euros.

Carina Monteiro
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Receitas dos hotéis Vila Galé crescem 6%

Em 2018, o grupo Vila Galé alcançou em Portugal receitas no valor de 112 milhões de euros, o que equivale a um crescimento de 6% comparativamente a 2017, ano em que a cadeia tinha alcançado 106 milhões de euros.

Carina Monteiro
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Em 2018, o grupo Vila Galé alcançou em Portugal receitas no valor de 112 milhões de euros, o que equivale a um crescimento de 6% comparativamente a 2017, ano em que a cadeia tinha alcançado 106 milhões de euros.

Os resultados do grupo foram apresentados esta quarta-feira, dia 9, num encontro com a imprensa. De acordo com o administrador da Vila Galé, Gonçalo Rebelo de Almeida, a cadeia tinha a ambição de manter os resultados muito positivos de 2017 e os primeiros meses de 2018 pareciam antever um “ano altamente promissor”, algo que acabou por se atenuar ao longo do ano.

Para deste abrandamento terão contribuído alguns factores que “já vêm de trás, mas que tiveram reflexo”, tais como instabilidade do mercado inglês e a indefinição do Brexit, assim como “o reaparecimento de países como a Turquia, a Tunísia ou o Egito que são concorrentes, em certa medida, da Madeira e do Algarve, sobretudo no produto de all inclusive para famílias”, explica. Gonçalo Rebelo de Almeida afirma que, nestes destinos em particular, houve uma queda, principalmente provocada pelos dois grandes operadores europeus, TUI e Thomas Cook, que direcionaram parte das suas operações para destinos concorrentes”.

No exercício de 2018, os hotéis da Vila Galé em Portugal registaram um ligeira quebra de quartos ocupados mas o preço médio global subiu 7%, por força de medidas que o grupo levou a cabo, tais como “a criação de quartos superiores, mexidas nos canais de distribuição e reajustamento de valores”.

No que diz respeito a mercados, o português continua a ser o principal mercado dos hotéis Vila Galé em Portugal, representando 30% das dormidas, seguido do mercado inglês, que teve uma quebra de 8%, o alemão, espanhol e francês.

Gonçalo Rebelo de Almeida destacou como positivo o comportamento do mercado brasileiro e do norte-americano. No caso deste último, figurou pela primeira vez no top 10 dos mercados emissores.

“Os turistas americanos acabam por ter um comportamento semelhante ao do mercado brasileiro, na medida em que procuram vários destinos no País”, explicou.

Ainda em jeito de balanço, Gonçalo Rebelo de Almeida falou das unidades abertas em Portugal e no Brasil durante o ano de 2018. Começando por dizer que foi um ano desafiante devido à abertura de três unidades, algo que só sucedeu em 2002, o administrador disse estar a satisfeito com os três hotéis: Vila Galé Sintra, Vila Galé Braga e Vila Galé Touros (este último no Brasil).

No caso do Vila Galé Sintra, com um conceito que promove o estilo de vida saudável, teve um bom desempenho no Verão entre o segmento de famílias e superou as expectativas no que diz respeito à componente de eventos. Em Braga, os resultados também são satisfatórios, com os clientes a elogiar a recuperação que foi feita do edifício. As duas unidades têm obtido as pontuações mais elevadas dos hotéis do grupo nas plataformas digitais, tendo as equipas obtido “excelente feedback”.

Brasil
Relativamente às unidades no Brasil, o grupo registou receitas de 318 milhões de reais (já incluindo a operação do novo Vila Galé Touros), representando um aumento de 20% face aos 265 milhões de reais verificados em 2017.

Neste país, a Vila Galé detém três hotéis de cidade (Rio de Janeiro, Salvador e Fortaleza) e cinco resorts: Marés, Ecoresort do Cabo, Ecoresort de Angra, Cumbuco e, inaugurados este ano, em setembro, o Vila Galé Touros e, em dezembro, o Vila Galé Costa dos Ventos Suites.

Considerando um câmbio de 1€ = 4,4R$, a operação no Brasil gerou 72 milhões de euros, reflectindo também algum efeito cambial já que, no anterior exercício se verificava uma taxa de câmbio de 1€ = 3,9R$.

Renovações
Em 2018, o grupo investiu cerca de 1,5 milhões de euros em renovações e novos conceitos em Portugal, destacando-se a abertura de duas pizzarias Massa Fina (em Vilamoura e Lagos), o lançamento do conceito Vila Galé Café e a renovação de quartos no hotel Vila Galé Ampalius (Vilamoura).

As ampliações e remodelações em unidades brasileiras mereceram um investimento de quase 20 milhões de reais. Aqui, são de evidenciar o aumento do número de quartos nos resorts Vila Galé Marés e Vila Galé Cumbuco, que passaram a ter mais de 500 quartos cada um.

2019
Gonçalo Rebelo de Almeida não prespetiva um ano de 2019 muito diferente do anterior, a menos que “aconteça algo absolutamente extraordinário”.

Destinos como Lisboa, Centro, Norte e Alentejo devem um bom desempenho, esperando-se mais dificuldades no Algarve e na Madeira, pelo abrandamento de alguns mercados emissores, já verificado em 2018.

Durante este ano, existem perspetivas que o mercado norte-americano volte a crescer devido à abertura de novas rotas da TAP. Já quanto ao mercado português, este deve ter o mesmo desempenho. “O maior receiro continua a ser o Reino Unido”, conclui.

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Aeroportos portugueses recebem investimento de 136 milhões para infraestruturas de baixo carbono

O Banco Europeu de Investimento (BEI) e a Aeroportos de Portugal (ANA) anunciaram uma parceria que vai permitir o investimento de 136 milhões de euros em infraestruturas de baixo carbono em aeroportos do país.

No âmbito deste projeto, o BEI e a ANA assinaram um contrato de financiamento no valor de 50 milhões de euros para o desenvolvimento de infraestruturas de baixo carbono “em aeroportos localizados no continente e nas ilhas, entre eles os aeroportos de Lisboa e do Porto”, adiantam em comunicado conjunto.

O projeto “está incluído no quadro de ação climática e sustentabilidade ambiental do BEI e integra o programa de sustentabilidade da ANA, que visa alcançar a neutralidade carbónica nas suas emissões âmbito 1 e 2, até 2030, e apoiar a transição dos seus parceiros”.

Na prática, serão implementados sistemas de fornecimento de energia e ar condicionado aos aviões parqueados, que, ao desligarem os seus motores, reduzem o consumo de combustível e as emissões de gases poluentes, referem as duas organizações.

Segundo o comunicado, o projeto que prevê ainda a instalação de pontos de carregamento elétrico para veículos de assistência e “revolucionará a paisagem operacional dos aeroportos portugueses”.

Estão previstas 135 posições de estacionamento para aeronaves e aproximadamente 600 pontos de carregamento, mas também serão instalados sete projetos fotovoltaicos, com uma capacidade de 12,8MWp, nos aeroportos para autoconsumo e que “terão um impacte significativo na redução da sua pegada de carbono”, indicam o BEI e a ANA.

O projeto será implementado ao longo dos próximos dois anos e deverá beneficiar do Mecanismo de Infraestrutura para Combustíveis Alternativos para Transportes, no âmbito do setor dos transportes do Mecanismo Interligar a Europa (CET-T-AFIF).

Esta iniciativa faz parte da estratégia da ANA para “eletrificar as operações de solo aéreo”, substituindo veículos com motor de combustão interna e unidades auxiliares de energia de aeronaves por soluções mais sustentáveis, refere ainda o comunicado.

Recorde-se que a ANA passou a fazer parte da rede Vinci Airports em setembro de 2013 e gere aeroportos no continente (Lisboa, Porto, Faro e Beja), nos Açores (Ponta Delgada, Horta, Flores e Santa Maria) e na Madeira (Madeira e Porto Santo).

Com capital detido pelos Estados-membros, o BEI é uma instituição de financiamento a longo prazo da União Europeia que financia investimentos que contribuam para a concretização dos objetivos estratégicos comunitários.

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Ávoris reafirma intenção de “fortalecer e expandir operações em Portugal”

Numa reunião com Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo (SET), e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal (TdP), os responsáveis da Ávoris Corporación Empresarial, parte do Grupo Barceló, manifestaram a “firme aposta” em Portugal.

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Vicente Fenollar, presidente-executivo do grupo Ávoris, e António Loureiro, diretor-geral da Iberojet em Portugal, reuniram-se, recentemente, com Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, e Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal, aproveitando a oportunidade para manifestarem a “firme aposta” em Portugal.

Em comunicado, a Ávoris Corporación Empresarial, parte do Grupo Barceló, refere que durante a reunião, foram discutidos “vários temas fundamentais para fortalecer a colaboração entre a Ávoris e as autoridades turísticas portuguesas”. Um dos principais temas abordados foi a ampliação da presença hoteleira do Grupo Barceló em Portugal, para ir mais além da sua atual operação no arquipélago da Madeira, com Vicente Fenollar a receber um “pedido explícito” para que o grupo aumente o seu investimento no setor hoteleiro português.

Outro ponto em destaque foi a intenção da Ávoris em expandir as operações da Iberojet nos aeroportos de Lisboa e Porto, consolidando assim a sua posição no mercado português, bem como promover a atividade dos operadores turísticos do grupo que operam em território português, como a Nortravel, a Travelplan, a Jolidey ou a Catai. Para tal, o presidente-executivo do grupo Ávoris colocou à disposição das autoridades de turismo portuguesas “toda a estrutura” da Ávoris em Espanha, com o objetivo de “dinamizar as vendas do mercado espanhol para Portugal”, oferecendo a “capacidade dos operadores turísticos e a extensa rede de agências de viagens do grupo para alcançar este objetivo”.

No final da reunião, Vicente Fenollar assinalou que “Portugal é um mercado estratégico para o nosso grupo. A procura de serviços turísticos de alta qualidade continua a crescer e estamos comprometidos em satisfazer essas necessidades com a nossa oferta de viagens”.

A concluir, o presidente-executivo do grupo Ávoris referiu que a reunião “reafirma a nossa intenção de fortalecer e expandir as nossas operações em Portugal, aproveitando as oportunidades que oferece o nosso mercado vizinho. Ampliar as nossas operações da Iberojet em Lisboa e no Porto é uma importante parte da nossa estratégia no país”, reafirmando querer oferecer “mais opções e melhorar as ligações entre Portugal e outros destinos chave”.

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Gonçalo Narciso dos Santos, delegado da Relais & Châteaux para Portugal e Espanha, é capa da Nova Edição da Publituris Hotelaria

Os 70 anos da Relais & Châteaux merecem destaque de capa na nova edição da Publituris Hotelaria com entrevista a Gonçalo Narciso dos Santos, delegado da Relais & Châteaux para Portugal e Espanha. Mas há mais: “Indicadores” CLEVER, Turismo de Luxo, dossier Wellness and Spa e um especial dedicado aos têxteis, além de uma “inspeção” e sugestões gastronómicas.

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Na edição de julho/agosto da Publituris Hotelaria, o destaque vai para os 70 anos da Relais & Châteaux. Com um percurso que começou em França e que se estende já por 65 países, a rede agrega 580 propriedades, entre hotéis e restaurantes. Com perspectivas de adicionar mais membros em território português, Gonçalo Narciso dos Santos, delegado da Relais & Châteaux para Portugal e Espanha, fala-nos da evolução desta rede e do seu futuro, quer em Portugal, quer além-fronteiras, onde pretende fortalecer a sua presença em países como o Japão e a Índia.

Já nos “Indicadores”, a análise de Luís Brites, CEO da CLEVER Hospitality Analytics, dá conta das perspectivas turísticas para Portugal nos próximos meses, um destino que motivou cerca de seis milhões de pesquisas de voos por parte de turistas internacionais.

No segmento “Management”, María Dolores Martos Pérez, coordenadora do programa de mestrado em Marketing e Gestão de Turismo de Luxo na Les Roches, guia-nos sobre as especificidades do luxo e as estratégias que os hotéis devem adotar para melhor servir os hóspedes deste segmento. Com o perfil do cliente de luxo a transitar para um consumo mais consciente, a profissional aponta para o surgimento de um consumidor com mais tendência a gastar dinheiro em viagens, bem-estar e experiências, ao invés de bens de luxo tradicionais.

No dossier deste mês a edição explora a oferta atual do segmento de Wellness and Spa, com os profissionais do setor a apontar para a necessidade de uma maior regulamentação para credibilizar a área em Portugal e afirmar o segmento a nível nacional e internacional.

Segue-se um especial dedicado a têxteis, no qual ganha destaque a próxima edição da Texcare Internacional, um evento dedicado ao setor das lavandarias e limpeza de têxteis, e a mais recente oferta da Aldeco, Classytex, Dauti, Hotelar, Lameirinho, La Redoute, Lasa, Sampedro e Torres Novas 1845.

Na “Inspeção” deste mês abrimos as portas do Hilton Vilamoura As Cascatas Golf Resort & Spa, a primeira unidade do grupo norte-americano em Portugal. Localizado no coração do Algarve, e após 17 anos de atividade, “há muito para fazer e descansar nesta unidade”.

A fechar, fica a sugestão de jantar no restaurante gastronómico da Fortaleza do Guincho, onde os sabores da comida de conforto portuguesa se juntam ao requinte do fine dining com vista para o Oceano Atlântico.

Por fim, brindamos com as escolhas de Josuel Calheiros, escanção no Bistro 100 Maneiras.

As opiniões desta edição são assinadas por Alexandra Ventura (NOVA SBE Westmont Institute of Tourism & Hospitality); Luís Pedro Carmo Costa (Neoturis); José Varela Gomes (ISAG); Maria João Pavão Serra (pet-friendly travel expert) e Alexandre Marto Pereira (United Hotels of Portugal).

Para ler a versão completa desta edição da Hotelaria – em papel ou digital – subscreva ou encomende aqui.

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EGYPTAIR regressa a Lisboa e abre dois voos semanais para o Cairo

A EGYPTAIR voltou esta terça-feira, 23 de julho, a voar entre Lisboa e o Cairo, capital do Egito, numa rota com duas ligações por semana, que vai impulsionar o turismo de lazer e negócios.

Inês de Matos

A EGYPTAIR voltou esta terça-feira, 23 de julho, a operar uma rota entre Lisboa e o Cairo, que conta com dois voos por semana num avião Airbus A321neo e que faz parte do plano de expansão da companhia aérea de bandeira do Egito.

“A nova operação para Lisboa faz parte do plano de expansão adotado pela EGYPTAIR. A companhia aérea adicionou recentemente mais destinos à sua extensa rede, servindo mais de 70 destinos em todo o mundo, como Zurique e Praga na Europa, Fujairah no Médio Oriente e Abidjan, Djibouti e Mogadíscio em África, oferecendo várias ligações aos passageiros de Lisboa para explorar o mundo com a EGYPTAIR”, afirma Amr Adawy, VP comercial da EGYPTAIR.

Já Francisco Pita, diretor Comercial da ANA|VINCI Airports, mostra-se satisfeito com o regresso da rota entre Lisboa e o Cairo, ligação que, segundo o responsável, “irá promover laços mais fortes” entre ambas as cidades, “encorajando tanto o turismo como as viagens de negócios”.

“Estou particularmente grato às nossas equipas, uma vez que esta nova rota é o resultado do seu trabalho em conjunto com a companhia aérea e outros parceiros”, acrescenta Francisco Pita.

Recorde-se que, a partir do Cairo, a EGYPTAIR oferece ligações para vários destinos no Egito, como Luxor, Assuão, Sharm El-Sheikh e Hurghada, assim como para outros países de África, Médio Oriente e Extremo Oriente.

Tal como a TAP, também a EGYPTAIR é membro da Star Alliance, pelo que esta nova rota vai “aumentar significativamente a conetividade com mercados para além de Lisboa e do Cairo”, com os passageiros a usufruírem de transferências sem sem problemas e de uma extensa rede de destinos, o que torna as viagens mais cómodas e eficientes.

 

Sobre o autorInês de Matos

Inês de Matos

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Indústria global das viagens de negócios chega perto dos 1,4 biliões de euros, em 2024

De acordo com o mais recente GBTA Business Travel Index Report a indústria global das viagens de negócios deverá ficar perto dos 1,4 biliões de euros, estimando-se que, em 2028, possa ultrapassar os 1,8 biliões de euros.

Publituris

Em 2024, a indústria das viagens de negócios deverá atingir os 1,48 biliões de dólares (1,360 biliões de euros), um aumento em relação a 2019, ano que constituiu um recorde com 1,43 biliões de dólares (1,313 biliões de euros). O último GBTA Business Travel Index Report, da Global Business Travel Association (GBTA), assinala ainda que, até 2028, prevê-se que esta indústria ultrapasse os 2 biliões de dólares (ligeiramente acima dos 1,8 biliões de euros).

“A relativa estabilidade da economia global continuou a impulsionar o crescimento, o que, juntamente com a persistente procura reprimida, deu garantias aos CEO e CFO para que os seus colaboradores regressassem à estrada para reuniões de negócios”, lê-se no relatório da GBTA.

Muitos dos principais mercados de viagens de negócios em todo o mundo voltaram aos níveis anteriores à pandemia ou estão próximos deles, reforçando a dinâmica da recuperação e aumentando as despesas. No entanto, as perspectivas de crescimento económico e das viagens de negócios apresentam um equilíbrio entre potenciais fatores positivos e riscos negativos.

“Estamos a assistir à esperada recuperação do sector, refletindo a resiliência e adaptabilidade das empresas e o valor das viagens de negócios em todo o mundo”, referiu Suzanne Neufang, CEO da GBTA, na 16.ª edição do evento anual da GBTA. “Com as despesas projetadas que deverão continuar a aumentar até 2028, o futuro das viagens de negócios parece promissor. No entanto, devemos permanecer vigilantes e adaptados a potenciais ventos contrários neste período de estabilização, uma vez que fatores como a mudança das condições económicas, avanços tecnológicos e desenvolvimentos de sustentabilidade também irão moldar o sector no futuro.”

Prevê-se que as despesas globais com viagens de negócios aumentem 11,1% em 2024, após anos significativos em 2022 e 2023 de crescimento anual de 30% a 47%, estimando-se que o crescimento continue a moderar-se gradualmente, resultando numa taxa de crescimento anual composta de 6,95% de 2025 a 2028.

Em 2023, o setor das viagens de negócios havia recuperado aproximadamente 675 mil milhões de dólares (cerca de 620 mil milhões de euros) dos 770 mil milhões de dólares (perto de 643 mil milhões de euros) perdidos em 2020, de acordo com a análise GBTA BTI, atingindo 93% do pico pré-pandêmico de 1,43 biliões de dólares. no final de 2023.

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Turismo da ONU avança na implementação da sua Agenda para África

O Turismo da ONU continua a avançar na implementação da sua Agenda para África e reuniu os membros da região em torno das prioridades de investimento, cooperação multilateral e educação.

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A 67ª reunião da Comissão Regional de Turismo das Nações Unidas para África, que decorreu na capital zambiana, Livingstone, mobilizou líderes públicos e privados de toda a região. Os Estados-Membros reuniram-se num contexto de forte recuperação do setor do turismo no continente, indica o Turismo da ONU em comunicado. No primeiro trimestre de 2024, as chegadas aumentaram 5% em comparação com os níveis pré-pandemia. Isto coloca o continente em segundo lugar no mundo, à frente de todas as outras regiões, exceto o Médio Oriente.

No que toca ao investimento, o Turismo da ONU destaca que, em apenas 10 anos, a África atraiu mais de 160 projetos de instalações turísticas de raiz, representando um total de 10,7 mil milhões de dólares em investimentos e mais de 24 mil novos empregos potenciais. Tendo em conta esta tendência positiva, decorreu, no âmbito da reunião da Comissão, uma sessão ministerial especial dedicada às tendências globais no investimento turístico. Esta sessão lançou luz sobre as oportunidades a aproveitar para o desenvolvimento sustentável e sobre estratégias para atrair e obter investimentos para o setor do turismo.

Os pontos principais da discussão foram estratégias para o desenvolvimento sustentável do turismo, o reforço da competitividade de África no cenário turístico global e a inovação no marketing e na marca turística, deu conta o organismo.

O Turismo da ONU está igualmente atento à formação em África, tendo assinado, na ocasião, os memorandos de entendimento na reunião para a criação do Centro de Excelência para o Turismo em Livingstone, na Zâmbia, e da Academia de Artes Culinárias, no Zimbabué.

As academias irão contribuir para a crescente rede de centros de educação apoiados pelo Turismo da ONU, garantindo que os profissionais do setor tenham as competências adequadas para desempenhar, alimentando o crescimento económico e permitindo o progresso social. Zurab Pololikashvili, anunciou a concessão de 100 bolsas a cada país para frequentar os cursos de formação da ‘Academia Online de Turismo da ONU’.

O apoio técnico aos membros africanos e ainda uma aposta. Do total de 50 projetos de cooperação técnica realizados pela ONU Turismo em todo o mundo, 13 estão atualmente a ser implementados em 10 países africanos. Abrangem domínios como estatísticas do turismo, transformação digital e desenvolvimento de competências. Diferentes projetos de cooperação técnica estão a ser desenvolvidos na região, seguindo os cinco pilares da Agenda África: branding, conectividade, inovação, educação e investimentos. O Secretário-Geral do Turismo da ONU também confirmou que a organização trabalhará com os membros de toda a região para desenvolver e executar uma nova estratégia de comunicação, concebida para mostrar a singularidade dos destinos africanos.

Com vista a expandir o portfólio de atividades e aumentar a presença do Turismo da ONU no terreno, está atualmente em discussão a criação de um novo escritório regional em Marraquexe.

Olhando para o futuro, o Turismo da ONU realizará a primeira reunião conjunta dos seus departamentos regionais para África e as Américas, em Punta Cana (República Dominicana), de 3 a 5 de outubro deste ano. Os membros das duas comissões discutirão a cooperação Sul-Sul nas áreas de investimento, educação, raízes culturais, indústrias criativas e inovação.

 

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Governo regional decide manter o subsídio “Tarifa Açores”

O Conselho do Governo dos Açores, reunido esta terça-feira, 23 de julho, em Santa Cruz da Graciosa, aprovou a resolução que determina a manutenção, para o ano de 2024, do subsídio a atribuir em benefício do passageiro residente na Região Autónoma – “Tarifa Açores”.

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O Governo regional decidiu manter a “Tarifa Açores”, medida considerada com “enorme impacto positivo na promoção da circulação de pessoas e bens entre as ilhas, gerando uma nova dinâmica económica e uma mais reforçada coesão social e territorial da Região”, lê-se no comunicado emitido após a reunião.

Refira-se que, desde a sua entrada em vigor, em junho de 2021, até maio de 2024, o número total de passageiros que utilizaram bilhetes de “Tarifa Açores” na Região, com bilhetes a 60 euros nas viagens interilhas (ida e volta), foi de 919.463.

O vice-presidente do executivo açoriano, Artur Lima, que falava aos jornalistas na apresentação das conclusões do Conselho do Governo regional, disse não ter os valores do custo daquela medida, destacando o “enorme impacto positivo” da tarifa na “promoção da circulação de pessoas e bens entre as ilhas”.

Posteriormente, o governo dos Açores esclareceu que a “Tarifa Açores” custou este ano cerca de 7,5 milhões de euros. “Não é uma despesa, é um investimento. É um investimento na mobilidade de pessoas e bens”, para reforçar que “é sem dúvida, uma medida de grande sucesso, contrariando os desejos dos anteriores governos socialistas”.

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Eddie Wilson, CEO da Ryanair, e Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair

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CEO da Ryanair crítica monopólio da ANA e pede expansão da Portela: “Assim Portugal não crescerá”

Um dia depois de ter apresentado os resultados referentes ao 1.º trimestre do exercício de 2025, registando uma quebra de 46% nos lucros, Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, veio a Lisboa. As criticas desta vez foram direcionadas ao monopólio da ANA e aumento das taxas aeroportuárias, bem como na demora nas obras na Portela.

Victor Jorge

“Depois de resolvido o problema do novo aeroporto, Portugal tem de resolver o problema do monopólio da gestão dos aeroportos, entregues à ANA”, assinalou Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, na conferência de imprensa realizada esta terça-feira, 23 de julho, em Lisboa.

Se no primeiro caso o responsável da companhia aérea lowcost admita que “a preferência estava em Montijo, já que era mais barato e mais rápido”, quanto à gestão dos aeroportos Michael O’Leary foi mais incisivo: “apelamos ao final do monopólio da ANA e à redução das taxas excessivas nos aeroportos portugueses, já que, a continuar assim, será muito difícil o turismo em Portugal crescer”.

As críticas à “decisão monopolista da ANA” em aumentar as taxas aeroportuárias em até 17%, em 2024, levou Michael O’Leary a considerá-la como “absurda”, uma vez que “forçou a Ryanair a fechar a sua base em Ponta Delgada e reduzir a sua base na Madeira em 50%” neste verão de 2024.

O responsável da Ryanair considera que estes aumentos de taxas são impostos numa altura em que a maioria dos aeroportos europeus estão a reduzir as mesmas, de forma a recuperar o tráfego pré-Covid e incentivar o crescimento do turismo e, por essa, via das economias dos países. “Estes aumentos das taxas aeroportuárias prejudicam o crescimento de Portugal, ao mesmo tempo que apenas enriquecem os bolsos do proprietário francês do monopólio, a ANA/VINCI”.

Os pedidos de O’Leary
A operar em seis aeroportos nacionais, com 27 aviões, o que equivale a 3 mil milhões de dólares de investimento, 172 rotas (15 das quais novas,) transportando 13,5 milhões de passageiros este ano e mais de 10.500 empregos criados, Michael O’Leary criticou os aumentos das taxas nos aeroportos onde opera a Ryanair: Lisboa (+17%); Faro (+12%); Porto (+11%); Ponta Delgada (+9%) e Funchal (+6%).

Fonte: Ryanair

Revelando que ainda não foi possível reunir com o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, ou qualquer outro membro do Governo, embora a reunião esteja pedida, Michael O’Leary referiu que já enviou o plano de crescimento da companhia ao Executivo liderado por Luís Montenegro. Neste, a Ryanair pede o aumento da capacidade do terminal no Aeroporto Humberto Delgado (AHD) antes da construção do aeroporto de Alcochete; aumento da capacidade do AHD de 35 para 45 milhões de passageiros, em 2025, “uma vez que o novo aeroporto não ficará pronto antes de 2031 e o crescimento de Lisboa não pode esperar”; permitir que a Ryanair cresça com a concorrência das tarifas baixas; que as slots não utilizadas pela easyJet sejam redistribuídas; e avançar, rapidamente, com a venda/privatização da TAP Air Portugal.

De resto, o plano de crescimento da Ryanair 2030 apresenta um crescimento no número de passageiros, passando dos atuais 13,5 milhões para 27 milhões até 2030; uma duplicação das rotas, incluindo domésticas, para mais de 320; acrescentar 16 novas aeronaves a Portugal, equivalendo a um investimento de 1,6 mil milhões de dólares; reabrir a base de Ponta Delgada; aumentar o crescimento fora do período de ponta nos aeroportos regionais; reduzir a sazonalidade em Faro, Ponta Delgada e Funchal; e, finalmente, criar mais 500 novos empregos.

Os planos até 2030
Com um plano de aumento de frota que prevê atingir os 800 aviões em 2034, Michael O’Leary admite que “os atrasos da Boeing desafiam o cronograma de crescimento da companhia, em 2024”, dirigindo, igualmente, críticas ao controlo de tráfego aéreo na Europa, apontando o desempenho “insuficiente” da União Europeia (UE) no verão de 2024, representando menos 5% de voos, face a 2019.

O CEO da Ryanair frisou ainda que, no caso do controlo de tráfego aéreo, “milhares de voos estão a ser cancelados ou atrasados na UE por má gestão das autoridades competentes. As taxas aumentam, mas as falhas de funcionários e equipamentos também aumentam”, disse Michael O’Leary, considerando ainda que a União Europeia deve “proteger os sobrevoos durantes as greves nacionais em território da UE”.

Lisboa x 2
Voltando ao tema do aeroporto, uma coisa é clara para Michael O’Leary: “Lisboa precisará sempre de dois aeroportos, tal como todas as grandes cidades europeias. Será uma decisão inteligente”, admitindo que, “voaremos para os dois aeroportos, se estes existirem”.

No caso da TAP, a opinião é de que a venda se deve concretizar “o mais rapidamente possível. Até porque se não acontecer, o risco dos contribuintes portugueses terem de meter mais dinheiro na companhia aérea é grande”. Para O’Leary, a melhor opção de venda recai sobre o grupo IAG, admitindo que “não haverá perigo de transferência do hub de Lisboa para Madrid”.

Quanto ao investimento que a União Europeia está a realizar na ferrovia, nomeadamente, na Alta Velocidade, tanto Michael O’Leary como Eddie Wilson, CEO da Ryanair, não se mostram preocupados. “Claro que depende sempre das rotas, mas ninguém irá optar pelo comboio em viagens com mais de três ou quatro horas”, disse Eddie Wilson, concluindo O’Leary que “em viagens com duração inferior a duas horas ainda poderíamos ser impactados, mas nesses casos, não temos operação. Há lugar para a Alta Velocidade, mas em viagens mais longas, todos vão optar pela rapidez, até porque os preços na Alta Velocidade também não serão assim tão reduzidos”.

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Turismo de Portugal vai estruturar um novo Plano Turismo + Sustentável

Findo o Plano Turismo +Sustentável 20-23, o Turismo de Portugal assume o desafio de estruturar um novo projeto, que continue a mobilizar os agentes e a sociedade para a promoção da sustentabilidade no turismo em Portugal, com o compromisso de apoiar o turismo a atingir os seus objetivos e metas no domínio da sustentabilidade.

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O Turismo de Portugal, que apresenta o relatório d​e execução do Plano Turismo +Sustentável 20-23, vai estruturar um novo documento que continue a mobilizar os agentes e a sociedade para a promoção da sustentabilidade no turismo em Portugal.

O relatório de execução do Plano Turismo +Sustentável 20-23 inclui ​os principais resultados e conclusões daquele que o Turismo de Portugal, considera, na sua página oficial, ser o referencial estratégico, participativo e dinâmico, alargado e criativo, através do qual assumiu a responsabilidade de mobilizar os agentes e a sociedade para a promoção da sustentabilidade no turismo em Portugal.

De acordo com a mesma fonte, a execução das ações do plano foi acompanhada diretamente pelo Turismo de Portugal através de reuniões técnicas, tendo a conclusão dos projetos sido monitorizada ​junto das entidades responsáveis. No âmbito da respetiva gestão e monitorização, visando uma responsabilidade partilhada na concretização das metas, o plano contemplou, ainda, a dinamização de um Grupo de Acompanhamento para a Sustentabilidade.

Findo o Plano Turismo +Sustentável 20-23, o Turismo de Portugal assume o desafio de estruturar uma nova estratégia que continue a mobilizar os agentes e a sociedade para a promoção da sustentabilidade no turismo em Portugal, com o compromisso de apoiar o turismo a atingir os seus objetivos e metas no domínio da sustentabilidade.

Os objetivos serão priorizar a descarbonização, implementando planos de ação climática para minimizar o impacto ambiental;  Estimular uma cultura de consciencialização e responsabilidade, partilhando as melhores práticas de economia circular e proporcionando conhecimento sobre o impacte no território; Apoiar os agentes da cadeia de valor na adaptação aos desafios climáticos e no acesso a oportunidades de financiamento para iniciativas de descarbonização; Identificar oportunidades para a melhoria das práticas de mobilidade sustentável e emitir recomendações para a implementação de soluções inovadoras e eficientes; Capacitar e apoiar iniciativas para melhorar e requalificar os recursos humanos, bem como colmatar lacunas de competências sustentáveis.

 

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Airbus recebe certificação EASA para o A321XLR

Anunciado no Salão Internacional da Aeronáutica de Paris-Le Bourget, em 2019, o A321XLR da Airbus recebeu, recentemente, a certificação da EASA. Após mais de 1.450 horas de testes e 510 voos, a entrada em ação da versão “Xtra Long Range” da família A320 estará para breve.

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O Airbus A321XLR, equipado com motores CFM-LEAP-1A, recebeu o Certificado da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), preparando o caminho para a entrada em serviço da nova aeronave no final do verão. O certificado foi entregue por Florian Guillermet, diretor-executivo da EASA, a Isabelle Bloy, engenheira-chefe do A321XLR. A certificação da versão com motor Pratt & Whitney está prevista para o final de 2024.

Christian Scherer, diretor-executivo da divisão de Aeronaves Comerciais da Airbus, refere que o A321XLR “traz um novo valor para o mercado, expandindo as possibilidades para os clientes e passageiros das nossas companhias aéreas. Com o seu longo alcance, o A321XLR permite uma série de novas rotas diretas, oferecendo oportunidades naturais de crescimento aos nossos clientes e ao público que viaja”.

Segundo o responsável o A321XLR proporciona às companhias aéreas a “eficiência da uniformidade dentro da gama de produtos A320/A321 e a sua cabina versátil uma gama de possibilidades de serviço que são simplesmente únicas”.

Com a certificação a ser considerada um “um marco importante”, o próximo passo é preparar o avião para as primeiras missões comerciais com clientes de todo o mundo.

Em comunicado, a Airbus refere que O A321XLR fica “lado a lado com os widebodies na frota de uma companhia aérea. Introduz a flexibilidade para aumentar a capacidade, abrir novas rotas ou mesmo continuar a operar as existentes quando a procura é variável. Tudo isto gastando menos 30% de combustível por lugar do que os aviões da concorrência da geração anterior, e com cerca de metade do custo de viagem dos modernos widebodies. A nova cabina Airspace do A321XLR proporcionará aos passageiros um conforto de longo curso em todas as classes”.

De referir que o primeiro A321XLR completou o seu voo inaugural em junho de 2022, tendo-se seguido um extenso programa de testes que envolveu três aeronaves de teste. Até à data, foram encomendados mais de 500 Airbus A321XLR.

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