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Turismo mundial
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Interacção entre residentes e turistas melhora a qualidade de vida dos locais

A conclusão é de um estudo da Universidade de Aveiro.

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Quanto maior e melhor for a interacção entre residentes e turistas, maior será a influência positiva do turismo na qualidade de vida dos locais e, por isso, melhor serão aceites os visitantes. A conclusão é de um estudo liderado por uma equipa de investigadoras da Universidade de Aveiro (UA).

Publicado no Journal of Quality Assurance in Hospitality & Tourism, o estudo foi realizado por Maria João Carneiro, Celeste Eusébio e Ana Caldeira, do Departamento de Economia, Gestão, Engenharia Industrial e Turismo e da Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas (GOVCOPP) da UA, e envolveu um inquérito a habitantes de duas estâncias balneares do litoral centro português. As conclusões são, no entanto, replicáveis em todo o país.

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“O estudo demonstra que quanto maior é a interacção entre residentes e visitantes e mais satisfatória é essa interacção, mais positivos tendem a ser os impactes do turismo na qualidade de vida dos residentes”, aponta Maria João Carneiro.

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O trabalho das investigadoras revela que “a influência da interacção entre residentes e visitantes na percepção dos primeiros sobre os impactes do turismo na sua qualidade de vida se explica, não só pelo vislumbrar de oportunidades económicas decorrentes dos contactos, mas por uma mudança de perspectiva mais abrangente no residente, que afecta diversos domínios da sua qualidade de vida”.

Oportunidades sociais e económicas
“Um contacto mais intenso e satisfatório com o visitante permite aos residentes obterem um maior conhecimento e compreensão da sua cultura e das suas atitudes, desenvolverem sentimentos mais positivos e atitudes mais favoráveis relativamente aos turistas e ao próprio desenvolvimento turístico e, até, terem uma maior receptividade a impactos turísticos menos positivos”, descreve Maria João Carneiro.

A valorização dos visitantes por parte dos residentes pode, por outro lado, contribuir também para uma maior percepção de efeitos positivos do turismo ao nível de maiores oportunidades de socialização e recreação.

Apesar dos resultados, os estudos internacionais sobre o tema revelam que a interacção entre residentes e visitantes é ainda escassa, breve e formal, restringindo-se muitas vezes a solicitações de informações e a interacções durante a compra de produtos e fornecimento de serviços. Neste cenário, aponta Maria João Carneiro, “Portugal não é excepção, apresentando ainda oportunidades relativamente limitadas de interacção entre residentes e visitantes”.

“A promoção de mais encontros enriquecedores entre residentes e visitantes poderia certamente contribuir para reduzir os conflitos entre estes dois intervenientes na actividade turística, bem como para gerar nos habitantes locais percepções mais positivas relativamente ao turismo e, simultaneamente, atitudes mais favoráveis relativamente ao desenvolvimento da actividade turística”, desafia a investigadora.

A estruturação de eventos que promovam o contacto entre residentes e visitantes e a integração de residentes no desenvolvimento e fornecimento de serviços turísticos, são algumas das pistas que Maria João Carneiro lança aos agentes responsáveis pelo desenvolvimento turístico.

“Este tipo de acções pode também ser muito relevante para os residentes, não só pela compensação económica que poderão obter, mas também pela ligação que podem manter a um património que valorizam e do qual se orgulham”, diz. Outro aspecto valorizado neste tipo de interacções são “as oportunidades de alargar a rede de conhecimentos e contactos dos residentes, algo particularmente valorizado em destinos do interior, onde a falta de acessibilidade contribui para o isolamento das populações”.

Há já actualmente alguns exemplos em que o contacto próximo entre residentes e turistas é promovido e valorizado. Segundo Maria João Carneiro, “em alguns museus os visitantes são já convidados a desenvolver parte de algumas actividades conjuntamente com residentes e em alguns eventos os visitantes são estimulados a participar na preparação do evento com os residentes”,

Também no âmbito de alguns empreendimentos de turismo rural “os visitantes são recebidos pelos próprios proprietários, sendo estimulado o convívio entre estes e uma exploração do destino com a ajuda preciosa dos residentes”. Outro bom exemplo da promoção de interacções vem de Guimarães, mais precisamente do tempo em que a cidade foi Capital Europeia da Cultura. Nesse período alguns residentes receberam músicos e visitantes na própria casa. “Estes são apenas alguns exemplos, entre vários outros que valeria a pena estudar”, aponta Maria João Carneiro.

“Desenvolver estratégias que promovam encontros enriquecedores e apreciados por residentes, mas também por visitantes, afigura-se, assim, um importante contributo para o desenvolvimento dos destinos turísticos, uma vez que a satisfação de todos os stakeholders é crucial para assegurar a sustentabilidade desses destinos”, aponta Maria João Carneiro. A investigadora salienta ainda o peso que as interacções entre residentes e visitantes têm também na qualidade de vida dos visitantes, aspecto já realçado em alguns estudos, mas que carece ainda de uma investigação mais aprofundada.

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Paris, Ponta Delgada e Barcelona no topo das escolhas dos portugueses para escapadinha de novembro, diz eDreams

Se os portugueses preferem Paris, Ponta Delgada e Barcelona para uma escapadinha do feriado de novembro, a eDreams revela que do estrangeiro, Lisboa e Porto são os destinos mais procurados pelos visitantes internacionais.

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De acordo com a eDreams, Ponta Delgada (Açores), Barcelona e Madrid (Espanha) e Londres (Reino Unido) estão entre os destinos de férias mais reservados pelos portugueses que vão aproveitar o feriado do Dia de Todos os Santos, a 1 de novembro, e a respetiva ‘ponte’, para viajar, embora Paris (França) mantenha o estatuto de destino mais popular entre os portugueses.

A agência de viagens online destaca, contudo, que, apesar da cidade mais procurada ser no estrangeiro, em termos do país com mais reservas, os portugueses deram preferência ao próprio país. Assim, ao contrário do ano passado, em que Espanha foi o destino favorito, este ano o aumento das reservas para destinos nacionais, como Ponta Delgada e Funchal, confirma esta mudança no comportamento de viagem dos portugueses.

Uma vez que este feriado acontece em vários países, a eDreams analisou também o fluxo de turistas estrangeiros que escolheram Portugal como destino, concluindo que os visitantes vão chegar vindos principalmente de França, Alemanha, Espanha, Suíça e Luxemburgo. Lisboa e Porto são os destinos mais procurados pelos visitantes internacionais.

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Macau soma mais de 2,5 milhões de visitantes em setembro

No acumulado desde janeiro, o número de visitantes contabilizados em Macau está já muito perto dos 26 milhões, o que indica um crescimento de 30,1% face ao período homólogo de 2023.

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Em setembro, Macau recebeu mais de 2,5 milhões de visitantes, número que traduz um aumento de 9,9% face a mês homólogo de 2023, avança a Lusa, que cita dados divulgados pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos de Macau (DSEC).

Os dados divulgados pelas autoridades macaenses mostram que, do total de visitantes recebidos pelo território em setembro, 1.308.147 corresponderam a excursionistas, aos quais se somam 1.219.864 turistas, revelando aumentos de 15,6% e 4,3%, respetivamente.

No acumulado desde janeiro, o número de visitantes contabilizados em Macau está já muito perto dos 26 milhões, o que indica um crescimento de 30,1% face ao período homólogo de 2023.

A maioria dos visitantes registados nos nove primeiros meses do ano era proveniente do interior da China, num total de  18.217.413 visitantes, o que traduz um sólido aumento de 36,3% em termos anuais.

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Setúbal assinala Dia Mundial do Enoturismo com visitas a adegas e provas de vinhos

Visitas guiadas, provas de vinhos e degustação de produtos regionais são algumas das iniciativas previstas no programa “Por Terras da Arrábida”, que é gratuito e organizado pela autarquia de Setúbal, para assinalar o Dia Mundial do Enoturismo, a 10 de novembro.

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A Câmara Municipal de Setúbal preparou um programa com diversas iniciativas gratuitas nas adegas do concelho para assinalar o Dia Mundial do Enoturismo, que se celebra a 10 de n0vembro.

Visitas guiadas, provas de vinhos e degustação de produtos regionais são algumas das iniciativas previstas no âmbito do programa “Por Terras da Arrábida”, que é organizado pela autarquia e que percorre três adegas localizadas na freguesia de Azeitão.

Com partida no dia 10 de novembro, pelas 14h00, da Casa da Baía, este programa inclui uma primeira paragem na Bacalhôa Vinhos de Portugal, onde os visitantes “têm a oportunidade de conhecer o Jardim Japonês e várias peças de arte, além das vinhas localizadas junto da zona de estacionamento, as salas das barricas do Moscatel e de vinhos tranquilos e uma coleção de azulejos”.

A visita à Bacalhôa Vinhos de Portugal termina com a prova de dois moscatéis, seguindo-se, às 16h00, uma visita-guiada às instalações da José Maria da Fonseca, que inclui uma prova de Moscatel de Setúbal.

As comemorações do Dia Mundial do Enoturismo, em Setúbal, terminam com uma visita-guiada à Quinta de Catralvos, às 17h30, que inclui a degustação de batata-doce assada e água-pé.

A participação neste programa é gratuita e inclui transporte municipal, devendo os interessados realizar inscrição prévia até dia 5 de novembro, pelo endereço de correio eletrónico [email protected].

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Sustentabilidade não é prioridade para quem viaja em negócios

Um recente estudo da BCD Travel mostra que, embora as empresas estejam a dar prioridade à sustentabilidade, que faz a viagem não está a dar-lhe a mesma importância.

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A sustentabilidade não ocupa um lugar de destaque entre os fatores que influenciam as escolhas de voo nas viagens de negócios. Dois terços dos inquiridos pela BCD Travel para um recente estudo raramente ou nunca consideram os fatores ambientais, especialmente se isso significar pagar um preço mais elevado.

O inquérito revela que muitos viajantes optam pela comodidade. Quase metade dos viajantes de negócios inquiridos pagam pela seleção do lugar, outros pagam pela bagagem registada e de mão, se esta não estiver incluída na tarifa aérea. O embarque prioritário, o espaço extra para as pernas e a segurança acelerada são outros serviços auxiliares pelos quais os viajantes gostam de optar. No que diz respeito a cancelamentos, metade dos viajantes costuma comprar bilhetes total ou parcialmente reembolsáveis. Isto oferece aos viajantes mais flexibilidade quando confrontados com perturbações na viagem ou alterações de planos. No entanto, o preço do bilhete continua a desempenhar um papel importante na decisão do viajante, com quatro em cada 10 a escolher a opção mais barata disponível, independentemente da política de cancelamento ou de troca.

Assim, o preço continua a ser para 51% dos inquiridos um fator de grande influência na seleção de um voo para viagens de negócios. No entanto, a maior influência é a hora de chegada/partida ou a duração do voo, de acordo com 71%, e a política do empregador influencia 49%.

A maioria dos viajantes utiliza o transporte aéreo para viagens com uma duração entre dois e seis dias. Apenas 3% viajam para viagens de um dia.

Nos voos de curta distância (menos de seis horas), 88% dos viajantes viajam em classe económica, enquanto a classe económica premium e a classe executiva representam apenas 9% e 3%, respetivamente. Nas rotas de longo curso, menos de metade viaja em classe económica, dois em cada 10 viajam em classe económica superior e três em cada 10 utilizam a classe executiva.

Sustentabilidade q.b.
O principal comportamento dos viajantes quando viajam de avião é voar diretamente (66%). Cerca de três em cada 10 visitam vários destinos numa só viagem, utilizam os transportes públicos para ou do aeroporto e enchem a sua própria garrafa de água. Estes comportamentos têm um impacto positivo no ambiente, reduzindo as emissões e os resíduos.

Por outro lado, muito poucos viajantes selecionam os voos que geram menos emissões de carbono e apenas 16% tentam voar menos. Dois terços dos viajantes admitem que nunca ou raramente consideram fatores ambientais se as escolhas sustentáveis tiverem um custo mais elevado.

Embora reconheça que “quase um quarto dos inquiridos classificou como prioridade máxima tornar sua política mais sustentável”, Olivia Ruggles-Brise, vice-presidente de Sustentabilidade da BCD, admite que “os resultados da nossa pesquisa mostram que os próprios viajantes não estão a dar prioridade à sustentabilidade. Os gestores de viagens podem influenciar o comportamento dos seus viajantes através do incentivo ou da imposição de medidas sustentáveis, que muitas vezes andam de mãos dadas com o bem-estar dos viajantes. Os voos diretos, por exemplo, são mais sustentáveis e menos stressantes para os viajantes. Embora possam ter um custo mais elevado, os voos diretos resultam em menos emissões do que os voos indiretos ou com escala. Por outro lado, embora a classe executiva seja melhor para o conforto do viajante, pode não ser a opção mais sustentável. Dar prioridade apenas às viagens que são vitais e escolher a classe executiva para essas viagens pode estabelecer um equilíbrio, beneficiando tanto o bem-estar do viajante como a sustentabilidade”, conclui Ruggles-Brise.

Viajante satisfeito
Mais de dois terços dos inquiridos para esta análise da BCD admitem estar extremamente ou algo satisfeitos com a política de viagens e os fornecedores preferenciais da sua empresa.

Quando efetuam reservas aéreas, três em cada 10 não referem quaisquer desafios. No entanto, uma percentagem semelhante não está satisfeita com o facto de os serviços adicionais (como a seleção de lugares ou o embarque prioritário) estarem excluídos da sua política de viagens ou exigirem a aprovação do empregador. Um quinto refere como principais desafios a utilização de ferramentas de reserva pouco intuitivas, a permissão de classes de serviço baixas ou o incentivo de companhias aéreas de baixo custo. Um em cada seis menciona a falta de consideração pelo bem-estar do viajante (por exemplo, voos noturnos).

Quando viajam de avião, os viajantes estão mais preocupados com atrasos e cancelamentos, horários inconvenientes e lugares desconfortáveis. Apenas alguns estão descontentes com a falta de atenção à sustentabilidade ou às restrições de acessibilidade.

O que incomoda
As situações incómodas mais comuns que os viajantes de negócios experimentam durante uma viagem são a falta de espaço para a bagagem de mão nos compartimentos superiores e problemas técnicos com o avião. Outras situações desagradáveis incluem voar em condições climatéricas adversas, ir para o trabalho depois de um voo noturno e conduzir depois de um voo de longo curso. “Embora algumas situações sejam inevitáveis ou estejam fora do controlo de qualquer pessoa, os empregadores podem melhorar a experiência dos empregados fazendo ajustes à sua política de viagens”, sublinha o estudo.

“Uma política de viagens tem o potencial de influenciar drasticamente o bem-estar e a satisfação dos funcionários”, frisa Teri Miller, vice-presidente executiva da Equipa Global de Clientes da BCD. “Acrescentar serviços auxiliares cobertos pela empresa, como embarque prioritário ou acesso a salas de espera, pode tornar as viagens de trabalho mais agradáveis e menos stressantes para os funcionários. Permitir um horário flexível, trabalho a partir de casa ou tempo livre após uma viagem de negócios também pode ajudar os seus funcionários a adaptarem-se após o regresso a casa.”

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Alentejo assinala 10 anos do Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade com diversas iniciativa

Para assinalar o 10.º aniversário do reconhecimento do Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO, o Turismo do Alentejo e Ribatejo vai promover uma série de iniciativas relacionadas com este estilo musical único.

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A Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo vai promover uma série de iniciativas regionais para assinalar o 10.º aniversário do reconhecimento do Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

“Até ao início de dezembro estão programadas diversas iniciativas que celebram a importância e a vitalidade deste estilo musical único, que continua a ser um símbolo da identidade coletiva do Alentejo”, lê-se num comunicado da entidade regional de turismo.

As iniciativas que vão assinalar este aniversário foram divulgadas esta terça-feira, 22 de outubro, durante uma conferência de imprensa que decorreu na Casa do Alentejo, em Lisboa, e que contou com a participação de José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, assim como de vários autarcas da região.

“O Cante Alentejano, com as suas harmonias vocais que ecoam os campos e tradições do sul de Portugal, é mais do que um género musical. É um elo cultural que une gerações, transmitindo valores de solidariedade, comunidade e memória coletiva. A classificação pela UNESCO, há 10 anos, foi o reconhecimento internacional da sua relevância e da necessidade de preservação de uma prática que, apesar de antiga, se mantém viva nos dias de hoje”, afirma José Manuel Santos, presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.

Serpa, Ourique, Borba, Mourão e Beja são algumas das localidades alentejanas que, em novembro e dezembro, vão receber as iniciativas que assinalam os 10 anos do reconhecimento do Cante Alentejano como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.

Concertos, debates, exposições e encontros de grupos corais são algumas das iniciativas previstas e que visam “promover a continuidade e a transmissão desta tradição às gerações futuras”.

Um Encontro de Grupos Corais do Concelho de Cuba; um Desfile de Grupos Corais em Beja; a Exposição “Cante Alentejano”, de Ana Baião, em Cuba; e a cerimónia oficial do 10.º ano de inscrição do Cante Alentejano na Lista de Património da UNESCO em Serpa, são algumas das iniciativas previstas.

Além destas, estão ainda agendadas outras iniciativas, como as “Oficinas de Cante” e a iniciativa “Cante Sai à Rua”, em Castro Verde; a apresentação do filme “Cante Alentejano da Cuba”; um Concerto Clássico na Casa do Alentejo em Lisboa; um desfile de Grupos Corais, assim  como Debates e Conversas sobre o tema.

Segundo José Manuel Santos, esta década em que o Cante Alentejano passou a estar na lista da UNESCO, trouxe “uma maior visibilidade a esta arte, permitindo iniciativas de proteção e promoção”.

No entanto, o responsável considera que a preservação do Cante Alentejano “depende do contínuo envolvimento das comunidades locais, que mantêm viva esta tradição através da prática regular e da sua transmissão oral”.

“As comemorações deste aniversário servem também para reforçar o compromisso coletivo de preservar e promover o Cante Alentejano como uma das mais valiosas expressões culturais do Alentejo e de Portugal. Para além disso, o Cante assume hoje um papel de grande importância na atração e animação turística de toda a região e está para breve o lançamento de cinco propostas de Passeios do Cante”, acrescenta o presidente do Turismo do Alentejo e Ribatejo.

 

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Espanha prepara-se para receber 115 milhões de turistas estrangeiros nos próximos anos

Os dados mais recentes de um estudo da Braintrust colocam Espanha a ser visitada por 115 milhões de turistas internacionais em 2040. Ao mesmo tempo, as receitas irão bater recordes ano após ano.

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O “Barómetro do Turismo” da Braintrust prevê um aumento significativo da chegada de turistas internacionais a terras espanholas nos próximos anos. A consultora afirma espera um crescimento sustentado do turismo estrangeiro ao longo do tempo, posicionando a Espanha como o mercado líder em viajantes internacionais nas próximas décadas, atingindo 115 milhões de viajantes por volta de 2040, o que a coloca no topo do pódio, como o primeiro mercado recetivo de turistas no mundo, à frente da França.

Com uma previsão de mais de 91 milhões de turistas internacionais para este ano, e gastos na ordem dos 125.000 milhões de euros, os cálculos apontam para que estes valores sejam significativamente ultrapassados nos próximos anos. O contexto internacional, a evolução da economia e as ações levadas a cabo pelos diferentes destinos podem influenciar a continuação da quebra de recordes não só em número, mas também em gastos, juntamente com a promoção que a Turespaña está a levar a cabo no estrangeiro.

De facto, as comunidades autónomas e os municípios de Espanha estão a atualizar e a planear cada vez mais as suas políticas turísticas com vista ao crescimento, prevendo-se que, a nível nacional, o peso do turismo ultrapasse os 15% nas próximas décadas, valor que já é ultrapassado em comunidades como as Baleares e as Canárias.

Alguns lugares, como os destinos incipientes, procurarão a quantidade e outros, como os destinos maduros, procurarão a qualidade, já que esta indústria turística representa uma grande parte do PIB dos diferentes territórios, como mostra o mapa elaborado pela Braintrust.

Para Ángel García Butragueño, diretor de Turismo da Brantrust, sublinha que o turismo “volta a revelar-se o motor económico do país, com uma força e uma resiliência avassaladoras dignas de elogio, cujo peso aumentará no futuro graças à extraordinária proposta de valor”.

O responsável da área de turismo da consultora refere ainda que “Espanha é chamada a liderar o setor a nível mundial num modelo de turismo sustentável, tanto do ponto de vista económico, área em que já trabalhou no passado, como do ponto de vista social e ambiental. Para tal, deveria ser implementada uma política de Estado para o turismo sustentável, como a planeada pela Secretaria de Estado do Turismo até 2030, à qual se juntou o manifesto do Conestur sobre o assunto”.

E respondendo de certa forma às críticas que são feitas ao turismo no país vizinho, Butragueño frisa que “Espanha não pode nem deve viver sem turismo, mas esse turismo deve ser muito diferente, com uma mudança absoluta de paradigma”.

“Neste dilema da quantidade ou da qualidade dos viajantes internacionais, dependendo das necessidades de cada destino, surgem algumas questões sobre como serão os novos turistas internacionais no futuro, uma vez que Espanha está a beneficiar da situação económica, social e geopolítica mundial, que devemos aproveitar, fidelizando os turistas estrangeiros, oferecendo-lhes experiências únicas que lhes permitam repetir e um maior gasto médio diário”, diz o diretor de Turismo da Braintrust.

Menos Europa. Mais Américas e Ásia
Assim, indica a consultora, é muito provável que estes novos turistas não sejam europeus e, se o forem, não serão dos mercados mais tradicionais, como o Reino Unido, a Alemanha ou a França, reduzindo o peso dos mercados emissores tradicionais para menos de 70%.

Embora os mercados emissores europeus representem atualmente três quartos dos viajantes, o aumento de viajantes provenientes das Américas (tanto dos EUA como do resto do continente) e do resto do mundo, especialmente dos países asiáticos, indica que pelo menos um terço dos viajantes não virá dos mercados emissores tradicionais.

“No futuro, os novos visitantes de Espanha não virão apenas para relaxar ao sol e à praia. Cada vez mais, há uma tendência para viagens ‘mistas’, ou seja, lazer misturado com trabalho, um evento (concerto, espetáculos …) combinado com alguns dias de relaxamento ou mesmo experiências culturais e gastronómicas acompanhadas de um pouco de sol”, admite Butragueño.

As estimativas da Braintrust mostram que mais de 25% dos viajantes virão por este tipo de motivações mistas, ao mesmo tempo que o peso dos meses de verão no número total de chegadas está a diminuir progressivamente e se prevê que fique abaixo dos 30% (em número de viajantes) em comparação com os 38% que representava há alguns anos.

Em consonância com as diferentes motivações para visitar Espanha, observar-se-á também uma diversificação dos destinos. As seis principais comunidades autónomas que representam atualmente mais de 90% das chegadas de viajantes (Andaluzia, Baleares, Canárias, Catalunha, Valência e Madrid) verão a sua quota reduzida a favor de outras com menor peso atual.

“Esta redução não será rápida, mas far-se-á gradualmente, como indicam as nossas previsões para os próximos anos, com regiões como a Galiza, as Astúrias, o País Basco, Navarra, Castela Leão, Castela La Mancha e a Extremadura a ganharem adeptos pela sua oferta turística, longe do tradicional sol e praia”, considera o diretor de Turismo da Braintrust.

Gasto médio diário duplica face a 2022
Da mesma forma, é muito provável que o novo visitante não viaje com um pacote turístico, estimando-se que esse número ronde, no futuro, os 30% o farão. No que respeita ao alojamento, as previsões indicam que, enquanto 2 em cada 3 ficarão em estabelecimentos hoteleiros, 1 em cada 3 optará por outro tipo de alojamento.

Relativamente aos gastos médios dos novos viajantes internacionais que visitarão Espanha, a Braintrust estima que se situarão, em média, entre 2.000 e 3.000 euros, o que, tendo em conta a estadia (aproximadamente oito dias), significa um gasto médio diário entre 200 e 300 euros, quase o dobro do que era gasto antes da pandemia.

Neste capítulo, a consultora estima que, em 2030, a despesa média diária duplicaria em relação a 2017, com um valor aproximado de 280 euros por dia, e entre 2035 e 2040 a despesa média diária poderia aumentar para 340 euros por dia, duplicando o valor de 2022.

A concluir, José Manuel Brell, partner responsável pela prática de Quantitative Research & Modelling e Tourism & Leisure Industry da Braintrust, refere que o estudo levado a cabo pela consultora revela um “perfil de turistas estrangeiros relativamente diferente do que temos tido tradicionalmente, tanto em termos da sua origem como das suas motivações, o que conduz a um gasto médio diário mais elevado nos próximos anos. Um turista que se assemelha mais ao protótipo de que tanto se fala nos discursos em que se procura a qualidade e não a quantidade”.

Contudo, Brell termina admitindo que para alcançar os tais 115 milhões de turistas internacionais, “temos de garantir que a chegada de visitantes traz mais benefícios à nossa sociedade do que os danos que causam. É a única forma de conseguir um modelo de sucesso”.

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“Melhor Parque Temático” do mundo fica no Algarve

O Zoomarine foi eleito o ”Melhor Parque Temático” do mundo nos World Luxury Travel Awards 2024.

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O Zoomarine foi distinguido nos World Luxury Travel Awards 2024 como o “Melhor Parque Temático” do mundo, após vencer na categoria “Theme Park”.

Segundo os responsáveis do Zoomarine, “este reconhecimento reflete o compromisso em proporcionar experiências inesquecíveis, onde a diversão e o entretenimento se alinham à educação, contribuindo para a sensibilização sobre a proteção dos oceanos e das espécies marinhas”.

Tiago Pierotti, administrador executivo do Zoomarine, que recebeu o prémio em nome de toda a equipa afirma que “desde a nossa fundação, temos trabalhado arduamente para oferecer memórias felizes, aliadas a ensinamentos sobre a conservação do oceano e espécies marinhas. Este prémio é um incentivo para continuarmos esta missão junto dos milhares de visitantes que visitam o Zoomarine todos os anos e é um reflexo da confiança e do carinho que eles depositam em nós.”

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A importância dos oceanos na 1.ª edição do Ocean Summit em Lisboa

O evento marca o início de uma jornada que permitirá à humanidade desvendar detalhes inéditos sobre a vastidão e a biodiversidade marinha, ao mesmo tempo que fomenta a cooperação entre cientistas, entidades institucionais e representantes do setor privado.

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Lisboa irá receber a primeira edição do Ocean Summit 2024, um evento internacional que reunirá especialistas de renome oriundos de quatro continentes. Este encontro, a realizar-se nos dias 29 e 30 de outubro de 2024, no Planetário e Museu de Marinha, promete impulsionar novas descobertas sobre os oceanos e criar oportunidades inéditas para a partilha de conhecimento e inovação.

Assim como a exploração espacial representou uma jornada transformadora para a humanidade, o Ocean Summit marcará o início de uma nova era de exploração dos oceanos, um território que permanece amplamente desconhecido. Mais de 80% dos oceanos ainda não foram mapeados ou explorados, e este evento posiciona-se como o ponto de partida para revelar esses segredos submersos, criando uma poderosa ligação entre a exploração marinha e a espacial.

Lisboa, com a sua ligação histórica ao mar, será assim o ponto de partida desta nova era. Ao acolher o Ocean Summit 2024, a capital portuguesa posiciona-se no centro da inovação e colaboração internacional, num esforço conjunto para proteger e explorar os oceanos de forma sustentável.

Especialistas como Fabien Cousteau, estarão presentes para partilhar a sua visão sobre o papel crucial que os oceanos desempenham no futuro do planeta. Ao longo dos dois dias, o Ocean Summit será um espaço de debate sobre os desafios globais relacionados com os oceanos, tais como as alterações climáticas, a preservação da biodiversidade marinha, a economia azul, o turismo sustentável e a governança estratégica dos recursos oceânicos.

A abertura oficial está marcada para as 10h00 do dia 29 de outubro, contando com discursos de figuras relevantes no panorama da preservação oceânica. O primeiro dia inclui ainda painéis dedicados ao impacto das alterações climáticas na biodiversidade e ao direito do mar, com oradores como Mark Patterson, professor de Ciências Marinhas e Ambientais, e Vasco Becker-Weinberg, especialista em direito marítimo.

No segundo dia, o destaque será dado à economia azul e ao turismo sustentável, com apresentações de líderes empresariais e especialistas que explorarão como o investimento pode impulsionar a inovação e sustentabilidade dos oceanos. A jornada encerrará com uma discussão sobre a relação estratégica entre Cabo Verde e Portugal no desenvolvimento de plataformas atlânticas.

Paulo Veiga, presidente da Fundação Carlos Albertino Veiga, destaca a importância deste encontro: “O Ocean Summit é uma oportunidade única para reunir mentes brilhantes e discutir soluções concretas para proteger os nossos oceanos, que são o coração do nosso planeta. É através da colaboração e da inovação que conseguiremos enfrentar os desafios globais que os nossos mares enfrentam, garantindo que as gerações futuras possam beneficiar de um oceano saudável e sustentável.” Paulo Veiga realça também a importância da realização deste evento em Lisboa: “Portugal tem uma ligação secular ao mar; sendo o oceano um dos grandes patrimónios nacionais, Lisboa é o palco ideal para receber este Summit”.

O Ocean Summit 2024 será aberto ao público, com entrada livre, proporcionando uma oportunidade imperdível para todos os interessados participarem diretamente nas discussões sobre o futuro dos oceanos. Sem necessidade de inscrição prévia, o evento acolhe todos os que pretendem envolver-se no debate sobre soluções inovadoras e sustentabilidade marinha, num espaço de colaboração internacional. Esta é uma oportunidade para o público estar presente nas conversas que definirão o rumo da conservação oceânica e da economia azul, ao lado de especialistas e líderes globais.

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Região do Algarve terá dessalinizadora em 2026

Governo dá luz verde a contrato de conceção, construção e exploração da futura dessalinizadora do Algarve, que deverá estar construída até finais de 2026

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O contrato de adjudicação, que representa um investimento de cerca de 108 milhões de euros, está integrado no Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve, enquadrado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O projeto de construção de uma dessalinizadora no concelho de Albufeira, no distrito de Faro, é uma das medidas de resposta à seca que afeta a região mais a sul de Portugal continental integrada num pacote de medidas lançado pelo anterior Governo.

A infraestrutura terá como capacidade inicial 16 milhões de metros cúbicos (m3), mas a empresa está a projetá-la para que tenha capacidade para tratar até três vezes mais do que esse volume, ou seja até aos 24 milhões m3 de água.

A região do Algarve tem sofrido, ao longo dos últimos anos, ciclos de seca prolongada associada a uma situação de escassez hídrica já considerada estrutural, resultando numa diminuição dos volumes de água armazenada nas várias origens disponíveis.

O consórcio luso-espanhol de empresas que vai construir a dessalinizadora irá também ser responsável pela “exploração do empreendimento por um período de três anos” depois de a obra estar concluída, segundo a Águas do Algarve.

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Turismo Sustentável e Cidades do Futuro em destaque no Planetiers World Gathering 2024

Aveiro será um ponto de encontro para discutir a importância do turismo sustentável como motor de desenvolvimento económico e social.

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O Planetiers World Gathering 2024, que ocorrerá entre 27 e 29 de outubro, em Aveiro, será um ponto de encontro fundamental para líderes, inovadores e defensores do turismo sustentável e do desenvolvimento urbano.

No segundo dia, 28 de outubro, pelas 10h15 terá lugar o painel “Turismo Sustentável e Cidades do Futuro”, que contará com três especialistas para discutir e apresentar soluções inovadoras que visam promover um turismo responsável e construir cidades mais sustentáveis e resilientes. Roberto Antunes, Executive Director Nest- Tourism Innovation Center Portugal; Miguel Plantier, diretor de Operações (Chief Operating Officer) na Sublime Hotels; e Carolina Mendonça: Coordenadora de Sustentabilidade Visit Azores, destacarão a importância do turismo sustentável como motor de desenvolvimento económico e social. Entre os temas abordados estão a preservação de ecossistemas, a valorização da cultura local e a implementação de práticas de turismo que minimizem o impacto ambiental.

Além disso, o evento focará nas “Cidades do Futuro”, explorando como as tecnologias emergentes e a colaboração entre setores podem transformar os centros urbanos em ambientes mais inclusivos, inteligentes e sustentáveis, à semelhança do que já acontece na cidade de Aveiro, anfitriã pelo segundo ano consecutivo deste grande evento.

No âmbito da programação de Aveiro 2024, Capital Portuguesa da Cultura, os bilhetes são gratuitos, mas é necessário fazer um registo. Os interessados em participar do evento podem se inscrever no site oficial, onde também têm acesso a toda a programação: https://worldgathering.planetiers.com/?autoopen

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