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Dragon Courtesy: Aluguer de viaturas com motorista e requinte

Chama-se Dragon Courtesy, nasceu no início do ano e é a mais recente empresa nacional a actuar no aluguer de viaturas com motorista. Mais do que pelo serviço de transporte, a Dragon Courtesy pretende afirmar-se pela qualidade do serviço, chegando a um cliente de topo que busca requinte e discrição, num caminho que, no futuro, poderá passar pela internacionalização da empresa.

Inês de Matos
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Dragon Courtesy: Aluguer de viaturas com motorista e requinte

Chama-se Dragon Courtesy, nasceu no início do ano e é a mais recente empresa nacional a actuar no aluguer de viaturas com motorista. Mais do que pelo serviço de transporte, a Dragon Courtesy pretende afirmar-se pela qualidade do serviço, chegando a um cliente de topo que busca requinte e discrição, num caminho que, no futuro, poderá passar pela internacionalização da empresa.

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Chama-se Dragon Courtesy, nasceu no início do ano e é a mais recente empresa nacional a actuar no aluguer de viaturas com motorista. Mais do que pelo serviço de transporte, a Dragon Courtesy pretende afirmar-se pela qualidade do serviço, chegando a um cliente de topo que busca requinte e discrição, num caminho que, no futuro, poderá passar pela internacionalização da empresa.

Nascida a 1 de Janeiro de 2018, a Dragon Courtesy é, como diz o seu CEO, Nélson Nascimento, “ainda uma empresa bebé”, mas tem já bem definido o caminho a seguir: “o segmento de luxo é o nosso foco”, diz o responsável, explicando ao Publituris que a Dragon Courtesy surgiu para colmatar um défice que existia no mercado de aluguer de viaturas com motorista. “A Dragon Courtesy é uma empresa nova dentro de um segmento de mercado em que sentimos que havia um défice e é esse défice que queremos colmatar, criando algo que seja de excelência e requinte”, afirma.

A Dragon Courtesy actua no aluguer de viaturas com motorista, providenciando transferes aos clientes dos segmentos mais elevados que visitam Portugal, mas também roteiros pelo país. Paralelamente, fornece também um serviço de segurança pessoal, que pode complementar o transporte, e, graças a parcerias estabelecidas com outras empresas, disponibiliza também outro tipo de passeios, em yacht ou helicóptero, opções de luxo que combinam com o perfil do cliente que a Dragon Courtesy pretende atrair. “O perfil do cliente da Dragon Courtesy é um cliente que busca o requinte, a exclusividade, a confidencialidade e um serviço de excelência. Se conseguirmos englobar estas quatro características, é porque estamos a ir ao encontro das necessidades e expectativas dos nossos clientes”, afirma o CEO da empresa.

Como a Dragon Courtesy nasceu apenas este ano, Nélson Nascimento diz que, por enquanto, a procura “ainda é reduzida”, apesar do feedback dos clientes ser “muito bom”. “Embora a empresa tenha nascido a 1 de Janeiro, o seu lançamento propriamente dito, só aconteceu em Junho, só começámos a operar nesta altura. Por isso, a procura ainda é reduzida, mas temos muito bom feedback. Isso mostra que estamos no caminho certo e não nos podemos desviar dele nem um milímetro”, refere, explicando que, nestes primeiros meses de operação, a Dragon Courtesy tem sentido uma “procura mista, tanto de portugueses como de estrangeiros”.

Atenção ao detalhe

No total, a Dragon Courtesy conta com sete viaturas dedicadas a um segmento de clientes mais elevado, incluindo o luxuoso Mercedes Mayback Classe S, mas também Mercedes Classe S 350L e BMW 750 LI, sem esquecer as carrinhas Mercades Classe V-250 Exclusive. “As nossas viaturas têm, acima de tudo, uma característica diferenciadora que é a comodidade. São também viaturas exclusivas, que garantem a privacidade dos passageiros, já que têm vidros escurecidos”, explica Nélson Nascimento, destacando a confidencialidade como uma das características mais apreciadas pelos clientes. “A noção de confidencialidade, para nós, é muito importante, porque é isso que o cliente quer sentir e os nossos motoristas garantem essa confidencialidade, desde o momento em que o cliente entra na nossa viatura, até sair”, explica.

É na conjugação entre a qualidade das viaturas e o serviço oferecido que está a mais-valia da Dragon Courtesy. “As viaturas são fantásticas, mas se não conseguirmos complementar a qualidade das viaturas com o serviço prestado, não temos sucesso. A viatura é uma ferramenta e, por isso, podemos ter a melhor viatura do mundo, mas se não prestarmos um bom serviço ao cliente e se as pessoas que trabalham connosco não estiverem treinadas, o cliente não volta”, sublinha o responsável.

Para garantir a qualidade do serviço, a Dragon Courtesy recorre a motoristas “formados para prestarem esse serviço”. “São motoristas que falam outros idiomas e que têm uma noção da História de Portugal que lhes permite dar mais informação aos clientes. Perante o cliente, o nosso motorista é visto como algo mais que apenas um motorista”, explica o CEO da empresa, referindo que “a verdadeira referência da Dragon Courtesy é a qualidade do serviço prestado ao cliente. Porque aquilo que as pessoas buscam é um serviço de qualidade e de excelência, a viatura apenas e só está consentânea com o serviço oferecido”, acrescenta o responsável.

Internacionalização na mira

Nélson Nascimento está optimista quanto ao futuro e diz que 2019 vai ser o “ano de consolidação da empresa”. “Tendo em conta o tipo de empresa e o facto de termos nascido há poucos meses, penso que este é um ano de entrada no mercado e de marcar uma posição. A partir de Janeiro do próximo ano, conto que comecemos a sentir que a nossa posição está a dar frutos”, prevê.

Apesar do pouco tempo de actividade, a Dragon Courtesy tem planos ambiciosos, com Nélson Nascimento a afirmar que, numa primeira fase, o objectivo “é alicerçar a procura no mercado interno”, partindo, depois, para a internacionalização, com especial atenção ao mercado asiático, já que a empresa conta com um investidor luso-chinês, que poderá ajudar a abrir as portas deste mercado. “A nossa ambição, numa primeira fase, é alicerçar a procura no mercado interno e, se o nosso produto for de excelência e for estruturado, poderemos ganhar bases para que a internacionalização seja uma opção”, diz, explicando que a Dragon Courtesy tem a ambição de, no futuro, vir até a abrir um escritório na Ásia. “O cliente asiático, por exemplo, é um cliente que está na nossa perspectiva e, até, eventualmente, abrir um escritório, no futuro, nesse mercado. O nosso investidor asiático é muito importante para este objectivo, até pelo conhecimento que tem do mercado, o que nos tem trazido várias vantagens”, refere, mostrando-se convicto de que a empresa vai alcançar o sucesso. “Estou convencido de que vamos ter sucesso, mas vai ser muito trabalhoso, porque o único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário”, conclui.

Sobre o autorInês de Matos

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Dertur Campus Academy celebra 50ª edição em novembro e traz mais de 300 agentes de viagens alemães ao Algarve

O Epic Sana Algarve foi palco da apresentação do evento Dertour Campus Academy, que celebra este ano a sua 50ª edição. Este encontro, com data marcada para o próximo mês de novembro, irá reunir na região do Algarve mais de 300 agentes de viagens alemães, cuidadosamente selecionados.

A Associação Turismo do Algarve (ATA) avança nas redes sociais que, para além das sessões de training planeadas ao longo do evento, os participantes terão a oportunidade de descobrir o potencial turístico da região e explorar a vasta oferta deste destino turístico.

A Associação Turismo do Algarve/ VisitAlgarve assume o papel de patrocinador principal deste evento, e diz estar “confiante no impacto que terá no mercado a curto prazo, crucial para a região”.

Por sua vez, e ainda nas redes sociais, o presidente do Turismo do Algarve, André Gomes, realça que a região foi sempre um destino de eleição para os viajantes alemães e os números mais recentes comprovam que este interesse continua a crescer. Recorda que, em 2023, o mercado alemão registou um crescimento notável de 17,3% em número de hóspedes e de 14,7% em número de dormidas face ao ano anterior.

“Estes indicadores revelam que, ao longo dos anos, o Algarve tem sabido reinventar-se e acompanhar as preferências destes turistas, mantendo-se como um destino atrativo e competitivo, em linha com as tendências do mercado, sem nunca descurar a autenticidade, a hospitalidade e a riqueza da sua oferta, reconhecidos como traços diferenciadores desta região”, destacou.

Refere ainda, que “aqui, no Algarve, em novembro, 300 agentes de viagem alemães terão a oportunidade de vivenciar algumas das experiências únicas que o nosso destino proporciona, tendo sempre como imagem de fundo as nossas belas paisagens naturais e a nossa arte inata de bem receber”.

Na sua página oficial nas redes sociais, André Gomes dirige, um apelo aos parceiros locais: “O sucesso deste evento depende também da vossa participação ativa e do vosso empenho em promover o Algarve como um destino diferenciador”, acrescentando que “o vosso contributo é essencial para tornar esta nossa estratégia de promoção ainda mais forte e eficaz e para, em conjunto, conseguirmos alcançar grandes conquistas para o turismo da região”.

O presidente do Turismo do Algarve dirige um agradecimento especial, Raquel Oliveira e Cristina Rosa, que sem os seus empenhos e profissionalismo “não seria possível captar e operacionalizar este evento que, não obstante ter lugar na nossa região, contempla ainda pré tours em todas as regiões de Portugal, continente e ilhas”.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Aviação

Azores Airlines com prejuízo de 25,6M€ no 1.º trimestre de 2024

Apesar de ter aumentado o números de passageiros e as receitas, a Azores Airlines manteve um resultado liquido negativo nos três primeiros meses de 2024, fruto dos aumentos dos custos.

Inês de Matos

A Azores Airlines registou, no primeiro trimestre de 2024, um resultado liquido negativo de 25,6 milhões de euros, valor que traduz uma deterioração de 2,9 milhões de euros face ao período homólogo, apesar da companhia aérea ter apresentado uma “trajetória de crescimento sustentável e consistente” com o registado em 2023.

Num comunicado divulgado esta terça-feira, 30 de abril, o Grupo SATA indica que a Azores Airlines, a companhia aérea do grupo de aviação açoriano que realiza os voos internacionais, registou receitas de 47,1 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, o que representa um crescimento de 31,5% (+11,3 milhões de euros), em comparação com o período homólogo, e de 115,5% (+25,3 milhões de euros) quando comparado com o período pré-pandemia (2019).

Estes números, acrescenta o grupo, vêm comprovar “a tendência de forte crescimento da atividade da companhia, alicerçada no aumento de capacidade em rotas core, mais ligações e a introdução de novas rotas”.

A evolução das receitas, lê-se também no comunicado divulgado, foi sustentada pelo número de passageiros transportados nos três primeiros meses de 2024, quando a Azores Airlines transportou 286 mil passageiros, num aumento de 29,1% ou 64 mil passageiros face ao primeiro trimestre de 2023, assim como pela melhoria da yield.

Já o número de voos realizados ascendeu a 2.095 representando, igualmente, um incremento face a 2023 e 2019, de +18% e de +65%, respetivamente, enquanto o load factor melhorou 7,7 p.p. face a 2023, tendo ascendido a 78,5% no primeiro trimestre de 2024.

O Grupo SATA destaca também o facto de a Azores Airlines ter recebido, no primeiro trimestre de 2024, duas novas aeronaves A320 NEO, que fazem parte do plano de renovação da frota da companhia aérea e contribuem para oferecer uma melhor experiência aos passageiros.

No entanto, a par das receitas, também os custos operacionais aumentaram 24,6%, totalizando 55,6 milhões de euros, o que traduz um aumento de 11 milhões de euros face ao período homólogo.

O Grupo SATA diz que o aumento dos custos operacionais se ficou a dever ao crescimento dos gastos com irregularidades, que subiram 116,6% ou 1,1 milhões de euros, assim como aos ACMIs, que aumentaram 112,3% ou 0,4 milhões de euros; às comissões/GDS, que registaram um acréscimo de 79% ou 2,7 milhões de euros; ao handling, que também aumentou 52,6% ou 2,1 milhões de euros; e ainda à manutenção, cujos custos subiram 45,2% ou 1,2 milhões de euros.

“O aumento de custos superior ao aumento das receitas impactou o EBITDA, que ascendeu a -8,5 milhões de euros e que compara com os -8,8 milhões de euros do primeiro trimestre de 2023”, explica o grupo de aviação açoriano.

Já o EBIT registou uma deterioração de 1,9 milhões de euros quando comparado com o primeiro trimestre de 2023, o que foi impactado não só pelo EBITDA, mas também pelo “aumento das depreciações relacionadas com as aeronaves provocado pelo aumento de duas aeronaves quando comparado com 2023 e um incremento de gastos com manutenções estruturais”.

SATA Air Açores também mantém tendência de crescimento

Tal como a Azores Airlines, também a SATA Air Açores, a companhia aérea que realiza voos entre as ilhas açorianas, apresentou, no primeiro trimestre do ano, uma tendência de crescimento e de recuperação de resultados.

No entanto, o Grupo SATA explica que também esta companhia aérea registou “uma forte pressão sobre os custos, nomeadamente com manutenção de aeronaves cujo reflexo nas contas se vai acentuar ao longo de 2024”.

Até março, a SATA Air Açores realizou 3.210 voos, o que traduz um aumento de 67 voos ou mais 2,1% face a 2023, enquanto o número de passageiros transportados foi de 162 mil, representando um “acréscimo de 8,9% face ao período homólogo, o que se traduz num aumento do load factor de 6 p.p. para 74,9%”.

Já as receitas totais da SATA Air Açores atingiram os 21,7 milhões de euros, numa melhoria de 10,5% face ao período homólogo ou mais 2,1 milhões de euros.

Já o EBITDA atingiu um valor negativo de 0,8 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que representa uma melhoria de 0,4 milhões de euros face a igual período de 2023, enquanto o EBIT, apesar de negativo, apresentou igualmente uma melhoria de 0,5 milhões de euros, atingindo um valor negativo de 3,4 milhões de euros.

E também na SATA Air Açores os custos aumentaram, com os custos comerciais a subirem 27%, enquanto os custos com manutenção cresceram 9% e os custos com pessoal aumentaram 8%.

“De notar que a SATA Air Açores está a levar a cabo um conjunto de manutenções estruturais e de reparação de motores dos aviões da sua frota, num montante estimado de cerca de 25 milhões de euros em 2024, cujo impacto nas depreciações se acentuará ao longo de 2024 e anos seguintes, sendo, contudo, o impacto financeiro e de exigência de capital imediato. Até à data foram pagos cerca de 4,5 milhões de euros referentes a essas manutenções”, refere o grupo açoriano.

Na SATA Air Açores, o resultado liquido melhorou 2,3 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024 face ao período homólogo, tendo sido “impactado, sobretudo, pelos melhores resultados operacionais e pela redução dos encargos com financiamentos em resultado da liquidação antecipada do empréstimo obrigacionista de 60 milhões de euros em setembro de 2023”.

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Alojamento

Turismo do Alentejo e Ribatejo, 25 de abril, Inatel e cruzeiros na edição 1510 do Publituris

A nova edição do jornal Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos, que faz um balanço dos primeiros meses do atual mandato e perspectiva o futuro das duas regiões. O 25 de abril, Inatel e um dossier dedicado aos cruzeiros também constam desta edição.

Publituris

A nova edição do jornal Publituris faz capa com uma entrevista ao presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos, que faz um balanço dos primeiros meses do atual mandato e perspectiva o futuro das duas regiões.

Nesta edição, publicamos também uma análise ao impacto do 25 de abril de 1974 no turismo nacional, através dos “Cadernos de Turismo”, que contêm informação estatística dessa altura, compilada pelo economista António Paquete, colaborador do jornal Publituris desde 1984.

A atividade do Inatel também está em destaque nesta edição, que conta com uma entrevista a Francisco Madelino, presidente do Conselho de Administração da Fundação Inatel. O responsável fala sobre a importância do turismo para esta instituição, que usa as receitas provenientes deste setor para fazer política social.

As novidades dos parques temáticos nacionais também estão presentes nesta edição, num artigo que detalha a oferta de alguns dos melhores parques nacionais, assim como de Espanha e França, onde se localiza ainda a “rainha da magia”, a Disneyland Paris, que lançou já em Portugal a campanha “Verão Mágico”.

Nesta edição, o dossier é dedicado aos Cruzeiros, que já recuperaram por completo da pandemia da COVID-19 e atravessam um momento positivo, com vendas em alta para o verão e boas perspectivas também para o próximo inverno.

Além do atual momento positivo que vivem os cruzeiros, conheça também algumas das novidades previstas e os novos navios que estão a chegar e saiba, através de uma entrevista a Fernando Santos, proprietário e diretor-geral da GlobalSea, agência de viagens especializada em cruzeiros, quais são as principais dúvidas que tanto clientes como agentes de viagens ainda têm relativamente a este tipo de férias.

A edição 1510 do Publituris conta ainda com a rubrica “Histórias do Turismo” dedicada ao 25 de abril de 1974, com o Check-In e com as opiniões de Francisco Jaime Quesado (economista e gestor), Pedro Rodrigues Catapirra (Cluster General Manager Lisboa da Highgate Portugal) e de António Paquete (economista e consultor de empresas).

Boas leituras.

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Meeting Industry

APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu

No dia da abertura da 12.ª edição da MITE, Pedro Costa Ferreira, presidente da APAVT, destacou o papel da associação no posicionamento de Macau no mercado europeu. A organização do congresso da APAVT e cimeira da ECTAA, ambas em 2025, são consideradas boas plataformas para a promoção junto dos diversos mercados da Europa.

Victor Jorge

A 12.ª edição da MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – serviu para o anúncio da cimeira da ECTAA, bem com de Macau como “Destino Preferido” para 2025.

Pedro Costa Ferreira, presidente da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), referiu, no discurso de abertura e deste anúncio que se trata de uma “grande oportunidade de juntar um importante mercado de origem – Europa – e os destinos turísticos de Macau, fazendo essa extensão lógica a toda a China”.

Na realidade, a APAVT, que realizará o 50.ª congresso precisamente em Macau, em 2025, teve “o papel principal”, segundo o presidente das APAVT, no que será a realização da cimeira da ECTAA em Macau, frisando Pedro Costa Ferreira que “tivemos a ideia, colocámo-la primeiramente a Macau, tentando perceber se havia interesse, e havendo todo o interesse, colocámo-la ECTAA que respondeu, desde logo, de forma positiva”.

“Sentimos que existe um estreito laço de confiança entre a APAVT e o Turismo de Macau que, como todos os laços de confiança que são fortes, demorou algum tempo a reformar-se, mas que parece estar hoje no ponto fortalecer-se”.

De resto, Pedro Costa Ferreira salientou que a relação próxima entre a APAVT e Macau passa, justamente, por “Portugal constituir uma porta de entrada para a China, mas também Portugal ser visto como porta de entrada para a Europa. Se olharmos para a China enquanto mercado emissor, é só o primeiro mercado emissor mundial. Portanto, todos terão interesse em implementar este tipo de relação”.

Quanto ao que poderia aumentar o número de turistas portugueses em Macau, o presidente da APAVT é lacónico: “comunicação, comunicação, comunicação e, depois, estruturação de oferta”.

“A comunicação é fundamental porque a verdade é que Macau, apesar de tudo, quando se fala do Oriente, não está no top of mind dos portugueses”, considera Pedro Costa Ferreira. “Depois é preciso conhecimento e não foi por acaso que apostámos [APAVT] no e-learning”, até porque, de acordo com o presidente da APAVT, “os agentes de viagens costumam vender o que conhecem e sentem-se confiantes a vender o que conhecem. Portanto, sem conhecer fica mais difícil” e, por isso, a vinda de agentes de viagens à MITE “ajuda a conhecer a oferta existente”.

Já no que toca à estruturação de produto, “Macau não deve ser visto como um destino per si para o mercado emissor europeu, nem mesmo para o português”, admite Pedro Costa Ferreira, salientando que “o português pode ter um tempo médio de estadia um pouco mais prolongado em Macau, mas o que faz sentido é juntar Macau com outras realidades, sejam elas de pura praia, quer realidades mais culturais e mais recentes do ponto de vista das tradições do turista europeu, que é a própria China”.

Para isso, é, no entanto, necessária conectividade, assinalando Pedro Costa Ferreira que “um voo direto [Portugal – Macau] ajudaria imenso”.

*O Publituris viajou para a MITE – Expo Internacional de Turismo (Indústria) de Macau – a convite da APAVT. 
Sobre o autorVictor Jorge

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Transavia abre vendas para o inverno e aumenta capacidade entre Portugal e França em 5%

A companhia aérea low cost do grupo Air France-KLM vai operar 16 rotas de Portugal para França, Países Baixos e Bélgica durante o próximo inverno, incluindo 39 voos/semana a partir do Porto e 32 voos/semana a partir de Lisboa para Paris-Orly.

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A Transavia abriu esta quarta-feira, 24 de abril, as vendas para a temporada de inverno, que vai contar com um aumento de 5% na capacidade entre Portugal e França.

Segundo um comunicado enviado à imprensa, a companhia aérea low cost do grupo Air France-KLM vai operar 16 rotas de Portugal para França, Países Baixos e Bélgica, incluindo 39 voos/semana a partir do Porto e 32 voos/semana a partir de Lisboa para Paris-Orly.

“Sempre atentos às expetativas dos nossos clientes de lazer e de negócios, especialmente os que voam de/para Portugal, um dos nossos mercados mais estratégicos, temos o prazer de propor diversas opções para que estes possam planear com antecedência as suas viagens de inverno. No total, vamos oferecer opções adicionais de viagem neste inverno através das nossas 16 rotas entre Portugal, França, Países Baixos e Bélgica”, afirma Nicolas Hénin, vice-presidente executivo de vendas e marketing da Transavia France.

A Transavia explica que a rota Porto – Paris será a mais beneficiada com o aumento de oferta previsto par ao próximo inverno em Portugal, uma vez que vai contar com mais sete voos por semana, num total de até 39 ligações por semana, seguida de Lisboa – Paris, com 32 voos semanais.

Nos Países Baixos, a Transavia voa desde Portugal para Amesterdão, Eindhoven e Roterdão, disponibilizando, no caso de Amesterdão, dois voos por dia desde Faro , cinco voos semanais desde o Funchal, na Madeira, duas ligações diárias para Lisboa e mais um voo por dia desde o Porto. Para Eindhoven, a Transavia vai operar um voo por dia desde Faro e cinco ligações por semana desde Lisboa, enquanto Roterdão conta com um voo por dia desde Faro e três por semana desde Lisboa.

No caso de França, a operação da companhia aérea conta com ligações para Nantes e Paris-Orly, com a Transavia a realizar, para Nantes, quatro voos por semana desde Lisboa e dois desde o Porto, enquanto o Funchal também vai contar com uma ligação por semana. Já para Paris-Orly estão previstos um voo por dia desde Faro, dois por semana desde o Funchal, bem como até 32 ligações aéreas por semana desde Lisboa e 39 por semana desde o Porto.

No próximo inverno, a Transavia liga também Faro a Bruxelas, na Bélgica, numa operação com até seis ligações aéreas por semana.

As vendas de bilhetes da Transavia para o próximo inverno abriram esta quarta-feira, 24 de abril, e os bilhetes podem ser adquiridos aqui.

 

 

 

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Companhias low cost vão continuar a aumentar quota de mercado até 2030, estima Bain&Company

O mais recente relatório ‘Air Travel Forecast to 2030’ da Bain&Company diz que a “procura de viagens aéreas continua no bom caminho para ultrapassar este ano o total de 2019”, com as perspectivas para 2030 a permanecerem inalteradas face ao trimestre anterior.

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As companhia aérea low cost vão continuar a aumentar a sua quota de mercado até 2030, prevendo-se que atinjam uma quota de mercado de 48% nos voos de curta distância até 2030, principalmente na Europa e na Ásia, estima a consultora Bain&Company.

De acordo com o mais recente relatório ‘Air Travel Forecast to 2030’ divulgado por esta consultora, as transportadoras aéreas low cost contavam, em 2015, com uma quota de mercado acima dos 36% e dos 40% em 2019 nos voos de curta distância, numa percentagem que deverá continuar a aumentar.

“As companhias aéreas low-cost, que tiveram um desempenho um pouco melhor do que as grandes transportadoras durante a pandemia de Covid-19, continuam a aumentar a sua quota de mercado. Prevemos que estas companhias de baixo custo atinjam uma quota de mercado de 48% nos voos de curta distância até 2030, acima dos 36% em 2015 e dos 40% em 2019. Grande parte desta expansão acontecerá na Europa e na Ásia, em particular na China e na Índia”, lê-se na informação divulgada pela consultora.

As conclusões da Bain&Company indicam também que a “procura de viagens aéreas continua no bom caminho para ultrapassar este ano o total de 2019”, com as perspectivas para 2030 a permanecerem inalteradas face ao trimestre anterior, apesar de vários fatores terem contribuído “para alterações significativas nas previsões para regiões e países específicos”.

A exceção, assinala a Bain&Company, é a América do Norte, onde “o desempenho mais fraco do que o esperado no trimestre anterior e uma queda nas previsões macroeconómicas reduziram as perspetivas de procura até 2030 para viagens intrarregionais”, numa queda superior a dois pontos percentuais, o que equivale a uma redução na receita de 3 mil milhões de dólares nas yields de 2023.

Na Europa, as perspetivas de procura intrarregional aumentaram mais de cinco pontos percentuais, o que equivale a 5 mil milhões de dólares em receitas, segundo a consultora.

“No entanto, numa base relativa, o nosso modelo prevê taxas de crescimento mais baixas nas viagens regionais outbound para vários dos maiores pontos de venda da Europa (Reino Unido, Alemanha e Itália) face a outros, como Espanha, Turquia e Polónia”, acrescenta o relatório da Bain&Company.

Já na Ásia, a consultora diz que continua a “antecipar um crescimento significativo da procura intrarregional”, num aumento de 59% entre 2019 e 2030.

O relatório fala ainda do impacto das iniciativas de descarbonização, que a Bain&Company considera ser “notável”, prevendo que o crescimento das viagens intraeuropeias a partir dos países nórdicos entre 2019 e 2030 “diminua consideravelmente devido ao aumento dos custos associados aos compromissos desses países no que respeita aos combustíveis para a aviação sustentáveis (SAF, da sigla em inglês)”.

“A Suécia poderá inclusive assistir a um declínio no volume total anual de passageiros”, especifica o relatório da Bain&Company.

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Transportes

Mais de 1,5 milhões de passageiros sofreram atrasos nos aeroportos portugueses no 1.º trimestre de 2024

A TAP e o Aeroporto de Lisboa voltaram a apresentar os piores desempenhos, ainda que, segundo a AirHelp, o número de voos e passageiros tenha descido face ao 1.º trimestre de 2022, o que ditou menos perturbações.

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No primeiro trimestre do ano, mais de cinco milhões e 700 mil passageiros apanharam um voo a partir de um aeroporto em Portugal, dos quais mais de 1,5 milhões viram as suas ligações sofrer algum atraso, avança a AirHelp, que diz que, contudo, este número baixou relativamente ao mesmo período de 2023.

“Em 2024, o número de perturbações apresentou melhorias com os voos atrasados ou cancelados a diminuírem”, indica a AirHelp, num comunicado divulgado esta segunda-feira, 22 de abril, onde a empresa de defesa dos direitos dos passageiros aéreos diz que, face a igual período do ano passado, também o número de passageiros aéreos e de voos diminuiu.

A empresa de defesa dos direitos dos passageiros aéreos acrescenta que, neste período, descolaram dos aeroportos nacionais cerca de 44 mil voos, 72% dos quais foram efetuados à hora prevista.

No entanto, e apesar da AirHelp também referir que, na maioria dos casos se tratasse de atrasos menores que não implicam uma compensação financeira, “mais de 67 mil passageiros ficaram aptos a receber uma indemnização seja devido a um atraso do seu voo superior a três horas, ao cancelamento do seu voo ou à perda de uma ligação causada pelo atraso do primeiro voo”.

A análise da AirHelp detalha as perturbações de cada mês e apurou que Março foi o mês de maior destaque, uma vez que, no terceiro mês do ano, “foram realizados mais de 15 mil voos e registados quase dois milhões de passageiros”, pelo que, diz a empresa, é “natural que se tenham registado mais perturbações com 35% dos voos a sofrer perturbações, bem como 35% dos passageiros a lidar com algum problema no seu voo”.

“Com estes dados, podemos concluir que Portugal continua o seu caminho de recuperação para os níveis pré-Covid, facto que nos agrada uma vez que contamos com um verão agitado e, por isso mesmo, com um aumento natural de voos e passageiros durante este período” refere Pedro Miguel Madaleno, advogado especialista em direitos dos passageiros aéreos e representante da AirHelp em Portugal.

Por companhias aéreas, a TAP  voltou a ser a transportadora que maior número de passageiros transportou e que, por isso, registou também o maior número de perturbações, contabilizando mais de dois milhões de passageiros em 16 mil voos, dos quais 33% dos passageiros sofreram algum tipo de perturbação no seu voo (cancelamento, atraso ou overbooking).

Em relação aos aeroportos, a AirHelp diz que o “panorama mantém o registo habitual, com o Porto a destacar-se pelo seu bom desempenho e Lisboa a encontrar-se no polo oposto”.

A análise da AirHelp mostra que, no Aeroporto do Porto, apenas 18% dos passageiros aéreos sofreu algum tipo de perturbação, enquanto, por outro lado, no Aeroporto de Lisboa, este número chegou aos 34%.

Tal como o Aeroporto do Porto, também os Aeroportos de Faro, Porto Santo e Graciosa apresentaram baixos níveis de perturbações, que afetaram 19% dos passageiros no Porto Santo, 18% em Faro e 25% na Graciosa.

Os restantes aeroportos dos Açores – Horta, Ponta Delgada e Pico -, assim como o Aeroporto da Madeira e o de Lisboa ficaram, em sentido contrário, entre os que apresentaram maiores perturbações.

“40% dos passageiros sofreu alguma perturbação em Santa Cruz; 33% sofreu alguma perturbação no Aeroporto da Horta (o mesmo número em Lisboa); 29% no Aeroporto de Ponta Delgada; e, por fim, 26% no Aeroporto do Pico”, lê-se na informação divulgada pela AirHelp.

“Os aeroportos portugueses melhoraram o seu desempenho durante o primeiro trimestre de 2024, com menos interrupções de voos, o que é uma boa notícia para os passageiros aéreos. Esperamos que este melhoramento seja constante”, acrescenta Pedro Miguel Madaleno.

 

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Receitas turísticas voltam a crescer em fevereiro e somam mais 181M€

Em fevereiro, as receitas turísticas somaram 1.421,86 milhões de euros, 14,6% ou 181,44 milhões de euros acima do registado em igual mês do ano passado, o que veio estabelecer um novo recorde para o segundo mês do ano, segundo o Banco de Portugal (BdP).

Inês de Matos

As receitas provenientes da atividade turística somaram, em fevereiro, 1.421,86 milhões de euros, valor que ficou 14,6% ou 181,44 milhões de euros acima do registado em igual mês do ano passado, estabelecendo um novo recorde para o segundo mês do ano, segundo os dados divulgados esta quinta-feira, 18 de abril, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados do BdP indicam que, face ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia da COVID-19, as receitas turísticas apresentam um crescimento ainda mais robusto, numa subida que chega aos 69,8%, o que indica que foram arrecadados mais 584,17 milhões de euros com os gastos dos turistas estrangeiros que visitaram Portugal no segundo mês do ano.

O BdP explica que a rubrica viagens e turismo foi fundamental para o incremento das exportações de serviços, que aumentaram 10,7% em fevereiro.

“O incremento nas exportações reflete, sobretudo, o contributo das viagens e turismo (+181 milhões de euros), que totalizaram 1.422 milhões de euros, o valor mais elevado da série para um mês de fevereiro”, lê-se no comunicado divulgado.

Tal como as exportações do turismo, também as importações, que se encontram pelos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, cresceram em fevereiro e chegaram aos 319,29 milhões de euros, num aumento de 6,1% ou mais 18,3 milhões de euros face ao mesmo mês do ano passado.

Em comparação com o mesmo mês do período pré-pandemia, o aumento das importações turísticas é ainda mais visível, pois este indicador cresceu 19%, o que traduz um aumento de 50,95 milhões de euros.

Positivo foi ainda o saldo da rubrica Viagens e Turismo, que somou 1102,57 milhões de euros, valor que subiu 17,4% face ao mesmo mês do ano passado e 93,7% em comparação com o mesmo mês pré-pandemia.

Acumulado já ultrapassa os 2,8MM€ 

Os dois primeiros meses do ano foram positivos em termos de receitas turísticas arrecadadas, de tal forma que, em janeiro e fevereiro, as receitas acumuladas chegam já aos 2.833,37 milhões de euros, valor que compara com os 2.509,45 milhões de euros arrecadados nos dois primeiros meses do ano passado, num aumento de 12,9%.

Tal como as receitas, também as importações do turismo cresceram no acumulado dos dois primeiros meses do ano e somam já 635,97 milhões de euros, quando em igual período do ano passado se ficavam pelos 595,13 milhões de euros, o que traduz um aumento de 6,7%. Face aos dois primeiros meses de 2019, a diferença é ainda mais significativa e chega aos 17,5%.

O acumulado até fevereiro é ainda positivo no saldo da rubrica Viagens e Turismo, que soma 2.197,4, valor que fica 14,7% acima dos 1.914,32 milhões de euros apurados nos dois primeiros meses do ano passado. Em comparação com 2019, o aumento deste indicador chega aos 80,4%

 

 

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10.ª edição do “Vê Portugal” aposta nos desafios futuros das ERT e na paz para o turismo

A realizar de 3 a 5 de junho, em Torres Vedras, a 10.ª edição do “Vê Portugal” – Fórum de Turismo Interno, centrará os temas à volta dos desafios futuros das ERT, mas também no papel da segurança e da paz para captar turismo e desenvolver territórios. No fundo, como espelha o tema do fórum, será um evento para “gerar entendimentos”.

Victor Jorge

A 10.º edição do “Vê Portugal” – Fórum de Turismo Interno pretende debater “pontes para gerar entendimentos”. Assim, de 3 a 5 de junho, o evento da Turismo do Centro (TdC) ruma a Torres Vedras onde, segundo Jorge Sampaio, membro da Comissão Executiva da TdC, “o objetivo da 10.ª edição do evento é a mesma da 1.ª edição: discutir o turismo interno nas suas mais diversas vertentes”.

Segundo o mesmo, “não queremos discutir o presente, mas sim o futuro” e “o Centro quer estar sempre na frente da inovação quando se fala de turismo”. De resto, Jorge Sampaio não deixou de notar que “ainda falamos de pandemia, mas esta já acabou, alterando o paradigma de como o turismo é visto pela procura e pela oferta”.

O responsável na Comissão Executivo deixou, aliás, claro que “não há outra forma de inovar sem discutir o turismo, já que se trata de uma atividade responsável por cerca de 20% do nosso Produto Interno Bruto (PIB)”, admitindo mesmo que se trata das atividades que mais evoluiu e mais inovação trouxe à economia”.

No que diz respeito ao programa do “Vê Portugal” de 2024, Sílvia Ribau, chefe de Núcleo de Estruturação, Planeamento e Promoção Turística na Turismo Centro de Portugal, frisou que o evento tem como objetivo “trabalhar mais a aproximação aos agentes profissionais”. Daí a 10.ª edição do evento da Turismo do Centro arranque com reuniões B2B, no dia 3 de junho, onde os operadores turísticos e as agências de viagens nacionais ficarão a conhecer a oferta turística da região Centro de Portugal, com especial incidência na sub-região do Oeste, e poderão assim estabelecer oportunidades de negócio para o futuro.

“Queremos contribuir para a facilitação da venda dos produtos e serviços que a região oferece”. Assim, a aposta passa por “valorizar, inovar, qualificar o produto, perspectivar caminhos para essa qualificação e determinar a procura.

Jorge Sampaio admitiu mesmo que, “durante anos, o turismo foi visto pela procura. Agora será mais pelo lado da oferta”, considerando que, por isso, “há que estruturar a oferta, qualificá-la, de forma a podermos oferecer mais por mais valor e transformar território em destinos turísticos”.

Também Laura Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, anfitriã do evento, considera que “é importante a escolha de cidades intermédias e não só as grandes cidades para a realização deste tipo de eventos”.

“Nesta região e, mais especificamente, nesta sub-região, há facilidade em atrair pessoas residentes como não residentes”, disse Laura Rodrigues, fazendo referência aos 20 quilómetros de costa, qualificada como “Quality Coast”.

Quanto ao debate que deverá levantar algumas questões referentes ao futuro funcionamento das Entidades Regionais de Turismo, Jorge Sampaio deixou o recado: “gostava que o país tivesse juízo”, considerando que “não podemos ter o turismo, que representa 20% do nosso PIB a mudar de estratégia de quatro em quatro anos”, mostrando-se “confiante “ que o novo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado [antigo presidente da ERT do Centro de Portugal] “vai ter essa estratégia para os próximos 10 ou 15 anos”.

No final ficou a indicação de que o “Vê Portugal” de 2024 terá na paz e na segurança uma das mensagens principais, até porque, segundo Adriana Rodrigues, chefe do núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas da Turismo do Centro, “o turismo é um fator para se aumentar pontes de entendimento. E a paz é fundamental para o conseguir”.

As inscrições na 10.ª edição do Fórum “Vê Portugal” são gratuitas e o programa já está disponível e pode ser consultado aqui.

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easyJet corta voos para Israel até outubro

Dado o atual clima de instabilidade e insegurança no Médio Oriente, a easyJet decidiu cancelar os voos até outubro deste ano.

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A easyJet suspendeu os voos para Telavive (Israel) durante os próximos seis meses na sequência do recente ataque com mísseis e drones do Irão contra Israel.

A companhia aérea informou que suspenderá os voos até 27 de outubro, dada a “situação em Israel”, depois de ter retomado recentemente os voos para Telavive, na sequência do ataque do Hamas a Israel no ano passado, que desencadeou uma guerra na Faixa de Gaza.

A companhia informa que os clientes com reservas para voar nesta rota até esta data estão a receber opções que incluem um reembolso total.

“Em resultado da contínua evolução da situação em Israel, a easyJet tomou a decisão de suspender os seus voos para Telavive durante o resto da época de verão, até 27 de outubro”, refere a companhia que operava cerca de quatro voos por semana para Telavive.

Várias companhias aéreas suspenderam os voos para Israel e outras partes do Médio Oriente na sequência dos recentes acontecimentos, outras reencaminharam os voos para evitar o espaço aéreo israelita ou iraniano, o que pode aumentar o tempo dos voos.

A 27 de outubro, a easyJet lançará a sua nova operação de inverno, altura em que reavaliará a situação do mercado israelita.

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