INE: Hóspedes e dormidas aceleram face a Janeiro
Hotelaria nacional recebeu 1,2 milhões de hóspedes e 2,9 milhões de dormidas em Fevereiro.
Inês de Matos
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Em Fevereiro, a hotelaria nacional recebeu 1,2 milhões de hóspedes e 2,9 milhões de dormidas, subidas de 6,5% e 6,2% face a Fevereiro de 2017, respectivamente, que comparam com os aumentos de 3,7% e 4,9% registados no primeiro mês de 2018, de acordo com os dados divulgados esta sexta-feira, 13 de Abril, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Segundo o INE, em Fevereiro, as dormidas do mercado interno cresceram 7,6% face a Fevereiro de 2017, quando no mês anterior tinham subido 5,6%, enquanto as dormidas geradas pelos mercados externos tiveram uma subida de 5,6% em comparação com o segundo mês do ano passado, depois de terem subido 4,6% em Janeiro passado.
No que diz respeito ao mercado interno, foram registadas 892,3 mil dormidas, enquanto o mercado externo contribuiu com 2,1 milhões de dormidas, representando 69,7% do total.
Já a estada média situou-se nas 2,56 noites, o que representa uma redução de 0,3% face a igual mês de 2017, registando-se uma subida de 2% no caso dos residentes e uma descida de 1,6% nos não residentes. A taxa líquida de ocupação-cama foi de 37,2%, aumento de 1,8 p.p.
Os proveitos, por sua vez, demonstram uma desaceleração, uma vez que subiram 11,6% face a Fevereiro do ano passado, atingindo os 152,7 milhões de euros, depois de em Janeiro terem apresentado uma subida de 12,1%, enquanto os proveitos de aposento aumentaram 12%, situando-se nos 106 milhões de euros.
As dormidas em hotéis foram a maioria, representando 71,3% do total, num crescimento de 7,5% face a Fevereiro do ano passado, com realce, tal como nos meses anteriores, para a evolução apresentada pelas unidades de três estrelas, que subiram 11%.
O INE destaca igualmente os aumentos de 15,1% registados nos apartamentos turísticos, que representaram 6,5% do total de dormidas, e de 13,4% nas pousadas, que tiveram 1,2% do total das dormidas registadas.
Por mercados, o INE diz que os 13 principais mercados externos representaram 80,1% das dormidas de não residentes, com destaque para os EUA e Suécia, ambos com uma subida de 30,4%, bem como para o Brasil, que aumentou 28,6%, enquanto Itália subiu 21,3%.
Ainda assim, o principal mercado continua a ser o britânico, que representou 19,2% do total de dormidas de não residentes, apesar da descida de 5% registada em Fevereiro, quebras que, segundo o INE, vêm a ocorrer desde Outubro do ano passado.
“Nos dois primeiros meses do ano, este mercado apresentou uma diminuição de 5,8%, dando continuidade às reduções verificadas desde Outubro de 2017”, lê-se na informação publicada.
Já as dormidas dos hóspedes alemães representaram 14,8% do total, aumentando 4,4% e recuperando da descida de 0,2% verificada em Janeiro, enquanto o mercado espanhol representou 9% do total, crescendo 2,3% em Fevereiro e apresentando um ligeiro crescimento desde o início do ano (+0,2%).
O mercado francês foi outro dos que apresentou um comportamento positivo, com uma subida de 8,4% do total, crescimento de 5,5% em Fevereiro. Os números são positivos, mas ficam bastante abaixo do registado em Janeiro, quando a subida tinha sido de 18,5%.
Em sentido contrário esteve o mercado holandês, cujas dormidas continuaram em redução, descendo 7%, uma tendência que, segundo o INE, se mantém desde Abril de 2017.
Quanto à distribuição das dormidas, o INE realça que, em Fevereiro, verificaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões, com realce para o Alentejo (+10,6%), Açores (+9,9%) e Norte (+9,7%), com as regiões de Lisboa e Algarve a captarem 29,9% e 23,7% das dormidas totais, respectivamente.