Portugal ultrapassa os 15 mil M€ de receitas turísticas
Turismo consolida posição de maior exportador de serviços.
Patricia Afonso
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As receitas turísticas de 2017 atingiram os 15 153 milhões de euros, um recorde absoluto na rubrica ‘Viagens e Turismo’ da balança de pagamentos e que confirma as previsões públicas e privadas.
O valor de exportações (gastos dos turistas estrangeiros em Portugal) anunciado esta quarta-feira, 21 de Fevereiro, pelo Banco de Portugal é superior ao verificado no conjunto de 2016 em 19,5%.
Já no segmento das importações, que é como quem diz o gasto de turistas portugueses lá fora, o valor foi de 4 293 milhões de euros entre Janeiro e Dezembro de 2017, um acréscimo de 11,5% face ao contabilizado no ano anterior.
O excedente desta rubrica da balança, em 2017, foi de 10 861 milhões de euros, superior em 2 030 milhões de euros face ao somado em 2016.
Em comunicado, o Ministério da Economia afirma que o aumento das receitas “é precisamente uma das prioridades do Governo, assumida na Estratégia Turismo 2027: crescer cada vez mais em valor.” “Em 2017 o ritmo de crescimento das receitas mais do que duplicou o do crescimento dos hóspedes”; destaca o Governo.
A nota refere, também, que “ao mesmo tempo, é cada vez mais evidente que o Turismo está a alargar ao longo de todo o ano e não apenas concentrado na chamada época alta”, adiantando que 67% das novas dormidas registadas em 2017 foram na época baixa e que o índice de sazonalidade passou de 38,7% em 2015 para 36,5% em 2017.
“A actividade turística está também a crescer em todo o território. Os maiores crescimentos em número de hóspedes registaram-se nos Açores (+16,8%), Centro (+13,2%) e Alentejo (+12,8%)”; salienta o Ministério, para quem “a promoção de todas as regiões do País tem sido uma das prioridades do Governo, nomeadamente através de instrumentos como o Programa Valorizar, bem como a diversificação da oferta através do programa de captação de eventos e congressos, os Portuguese Trails, os Caminhos da Fé ou a aposta no enoturismo e gastronomia”.
No que respeita aos mercados emissores, é afirmado que a “diversificação tem sido fundamental”,com maior destaque me 2017: China (+41%), Brasil (+39%), Polónia (+36%) e os EUA (+35%).