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Especial 2017| Aberturas, aquisições e encerramentos

Em 2017, o sector turístico voltou a mostrar um forte dinamismo, com a abertura de novos negócios e a aquisição de outros, num ano que ficou ainda marcado por alguns encerramentos.

Inês de Matos
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Especial 2017| Aberturas, aquisições e encerramentos

Em 2017, o sector turístico voltou a mostrar um forte dinamismo, com a abertura de novos negócios e a aquisição de outros, num ano que ficou ainda marcado por alguns encerramentos.

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Em 2017, o sector turístico voltou a mostrar um forte dinamismo, com a abertura de novos negócios e a aquisição de outros, num ano que ficou ainda marcado por alguns encerramentos.

Transportes
Na área dos transportes, 2017 trouxe diversas novidades. Na aviação, o ano ficou marcado pela abertura de rotas aéreas da China e dos EUA, entre várias outras novas ligações, mas também pela insolvência de companhias aéreas.
No caso da TAP, as aberturas de rotas foram diversas, num total de 11 – Abidjan, Toronto, Estugarda, Gran Canaria, Alicante, Budapeste, Bucareste, Colónia, Lomé, London-City e Fez.
Mas, em 2017, a TAP reabriu também o seu lounge no aeroporto de Lisboa, em Julho, e voltou a ter o Estado como principal accionista, depois do Conselho de Ministros ter aprovado a minuta que formalizou a operação. Em Setembro, a companhia mudou ainda de nome, passando a TAP Air Portugal, designação que esteve já presente na ABAV’17, em São Paulo.
As novidades da aviação foram muito além da TAP. Em Lisboa, o ano ficou marcado pelo regresso da Delta Air Lines, que retomou a rota entre Lisboa e Nova Iorque a 26 de Maio, e pela operação da Beijing Capital Airlines, a primeira companhia aérea a lançar voos directos da China, com três ligações por semana, com inicio a 26 de Julho, que foi apresentada como a “rota da seda do século XXI”.
2017 trouxe novidades também nos restantes aeroportos nacionais. O Porto passou a contar com rotas para Argel, Amesterdão e Casablanca, enquanto Faro ganhou voos para Budapeste, para as cidades francesas de Nice e Lille, para Varsóvia e para Dresden, Erfurt, Muenster e Nuremberga. Destaque ainda para a operação da Scandinavian Airlines (SAS), que passou a voar entre Faro e Estocolmo, neste Inverno IATA.
Na Madeira, o ano arrancou com o anúncio de uma operação da Iberia à partida de Santiago de Compostela, em Julho e Agosto, enquanto a Jet2.com iniciou, em Abril, uma ligação desde Londres-Stansted. Destaque ainda para os voos da Eurowings desde Dusseldorf e da easyJet à partida de Genebra, que tiveram início a 1 de Novembro.
Já nos Açores, 2017 marcou o fim das ligações da easyJet entre Lisboa e Ponta Delgada, cujo último voo decorreu a 28 de Outubro.
Na aviação, o ano ficou ainda marcado pelas insolvências da Alitalia, no início de Maio, e da airberlin, em meados de Agosto, enquanto a Monarch, que tinha lançado voos para o Porto em Abril, declarou falência e o fim imediato de todos os voos, em Outubro.  A 15 de Dezembro, cessaram ainda as operações da Niki, companhia low cost que pertencia à airberlin.
A nível internacional, destaque também para o lançamento, em Março, da LEVEL, companhia aérea low cost de longo curso do International Airline Group (IAG), que começou a voar desde Barcelona, em Junho, bem como da Joon, a nova companhia do Grupo Air France/KLM, dedicada aos millennials, que lançou voos para Lisboa e Porto no início de Dezembro.
Além da aviação, 2017 trouxe novidades também nos cruzeiros. A MSC Cruzeiros inaugurou, em Junho, o MSC Meraviglia, e já no final do ano chegou o MSC Seaside, “o navio que segue o sol” e que vai operar nas Caraíbas. A Pullmantur renovou o Monarch e a Silversea investiu 34 milhões de euros na remodelação do Silver Cloud, que vai realizar expedições polares.
Falando ainda de cruzeiros, destaque também para a abertura do novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa, inaugurado a 10 de Novembro pelo primeiro-ministro, num investimento de 77 milhões de euros, que pretende afirmar a capital no segmento dos cruzeiros.

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No que aos destinos portugueses diz respeito, o ano ficou marcado sobretudo por inaugurações e aberturas de novos espaços de eventos, desporto, centros interpretativos, comerciais e de lazer.
Logo no segundo mês do ano, Lisboa assistiu à inauguração Pavilhão Carlos Lopes. Reaberto a 17 de Fevereiro, após uma reabilitação que manteve a sua história e o transformou num espaço multiusos, o novo Pavilhão Carlos Lopes motivou um investimento de oito milhões de euros, por parte da Associação de Turismo de Lisboa.
No mesmo dia da reabertura do Pavilhão Carlos Lopes, entrou também em funcionamento o Centro Internacional de Alto Rendimento da Marina de Vilamoura, no Algarve, dedicado à vela e, no mês seguinte, foi a vez de abrir o Casino de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Açores. A infraestrutura era aguardada há muito e disponibiliza 51 máquinas e mais de 200 jogos.
Em Maio, Seia ganhou um novo Centro de BTT para apoio aos praticantes da modalidade, inaugurado no dia 14, poucos dias antes do novo Parque Aventura de Vila Real de Santo António, aberto a 17 de Maio.
Com o Verão à porta, abriu também a primeira praia do Grande Lago Alqueva, no Centro Náutico de Monsaraz, inaugurada a 1 de Junho, num mês que ficou ainda marcado pelo golfe, com a abertura do campo de 18 buracos do West Cliffs Resort, perto de Óbidos.
Em Castelo Branco, o bordado tradicional passou a contar com um Centro Interpretativo, espaço que foi inaugurado a 25 de Julho, pelo ministro da Cultura, e que pretende divulgar e promover esta peça artesanal. No dia seguinte, 26 de Julho, foi o Douro que ganhou um novo acesso directo, com a inauguração do Cais do Ferrão, junto à Quinta Nova, em Sabrosa.
No Dia Mundial do Turismo, o grande destaque foi para a inauguração da Experiência Pilar 7 – Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril, uma nova atracção para os turistas que visitam Lisboa, que motivou um investimento de 5,3 milhões de euros e que integra um miradouro panorâmico à altura do tabuleiro rodoviário e uma experiência de realidade virtual no pilar da ponte, localizado na Avenida da Índia, em Alcântara.
Já no fim do ano, a 21 de Novembro, foi a vez do Freeport Lisboa Fashion Outlet apresentar o resultado das remodelações que permitiram aumentar a área comercial do centro, que se quer afirmar como o “melhor destino de compras de moda em Lisboa”.

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 Agentes e operadores
Novidades não faltaram também no que diz respeito ao mundo das agências de viagens e operadores. As aberturas de agências foram constantes e, logo nos primeiros dias de Janeiro, a Orbita Viagens abriu o seu 20.º balcão, em Braga. Poucos dias depois, a 11 de Janeiro, o Grupo Flagworld anunciou a adquisição das agências Meliá em Coimbra, Leiria, Lisboa e Loulé.
No início de Fevereiro, foi a vez do grupo Mercado das Viagens abrir uma nova agência em Guimarães, enquanto a Bestravel abriu a sua 17.ª agência no distrito de Lisboa, a 23 de Fevereiro, localizada em Campo de Ourique. A abertura de agências continuou em Março, com a Abreu a abrir uma loja no GuimarãeShopping e a Bestravel a inaugurar outro espaço em Lisboa, concretamente nas Picoas.
Em Abril, o destaque foi para o anúncio da MTS Globe, que adquiriu parte da Desert Gate, como forma de acelerar o seu crescimento na região dos Emirados Árabes Unidos, Omã e Qatar e, a terminar o primeiro semestre, o Grupo GEA anunciou a entrada no Peru, contando com um total de 10 agências de viagens no País, enquanto a Picos de Aventura iniciou operações na ilha Terceira, Açores, depois de 14 anos de actividade apenas em São Miguel.
Já em pleno Verão, a 29 de Agosto, chegava o anúncio de que a American Express Global Business Travel, representada em Portugal pelo Grupo Travelstore, tinha adquirido a Banks Sadler, multinacional de gestão de eventos sediada em Londres, que passou a integrar a divisão de reuniões e eventos da empresa americana.
Setembro voltou a ser marcado pela abertura de novas agências, com a TopAtlântico a inaugurar uma loja no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, enquanto a Bestravel anunciava a abertura de quatro agências até ao fim do ano, na Maia, Chaves, Odivelas – Colinas do Cruzeiro e Lisboa – Bairro Azul, tal como o grupo Mercado das Viagens, que anunciou, a 17 de Outubro, a abertura de quatro agências no sul do país, passando a contar com 16 unidades. Já a EmViagem inaugurou, a 13 de Outubro, uma agência em Ponta Delgada e a Bestravel abriu, a 24, o seu primeiro centro de formação, nas instalações do master franchising, em Lisboa.

Em Novembro, o Grupo Barceló através da marca Avoris assumiu a marca Latitudes do Grupo Globalia e a distribuição dos destinos de longo curso para os quais a companhia aérea Air Europa não voa, além de ter adquirido também a Halcón Viagens em Portugal, numa operação divulgada a 20 de Novembro.

Hotelaria
Mas 2017 foi definitivamente o ano da hotelaria, marcado por sucessivas aberturas e aquisições, ainda que tenham existido alguns encerramentos.
O mês de Janeiro trouxe as aberturas do Eurostars Cascais, o nono hotel da cadeia espanhola do Grupo Hotusa em Portugal, que aproveitou a ocasião para anunciar que, ainda antes do Verão, seriam também abertos o Eurostars Cais de Santarém, de cinco estrelas, o Exe Porto Centro e o Exe Almada Porto, ambos situados na Cidade Invicta.
Fevereiro marcou a abertura do AVANI Avenida Liberdade Lisbon Hotel , naquela que foi a primeira unidade da AVANI Hotels & Resorts na Europa, bem como a aquisição da Momondo pela The Priceline Group, num negócio avaliado em 500 milhões de euros. Neste mês, deu-se ainda a passagem da gestão das Termas do Luso para o Grande Hotel do Luso, e abriu o Maria Nova Lounge Hotel, em resultado da renovação do antigo Hotel Porta Nova, em Tavira.
Em meados de Março, a Hoti Hotéis abria mais uma unidade em Lisboa, o Star inn Lisbon – Smart Choice Hotel, naquela que é a segunda unidade da marca, localizada ao lado do Hotel Tryp Aeroporto. Poucos dias depois, chegava o novo Tivoli Avenida Liberdade, que reabriu profundamente renovado, depois de um investimento de 15 milhões de euros.
Na Madeira, foi em Abril que abriu o Santa Cruz Boutique Hotel, localizado junto ao Mercado Municipal, na localidade homónima, enquanto o Grupo Onyria abriu, a 24 de Abril, o novo Onyria Palmares Beach House, na Meia-Praia, em Lagos, Algarve.
Em Maio, a Madeira voltou a abrir uma nova unidade, o Pestana Royal, resultado da reconversão do antigo Regency Palace, que passou a ostentar a categoria de cinco estrelas, enquanto no Crato abriu o Olive Residence and Suites. Fátima ganhou igualmente um novo hotel, com a inauguração, a 18 de Maio, do hotel Essence inn Marianos.
Já o hotel Le Consulat, que resulta da reconversão do edifício do antigo Consulado do Brasil em Lisboa, foi inaugurado a 25 de Maio, e foi também neste mês que o Grupo Stay Hotels adquiriu o mais antigo hotel da cidade do Porto, o Grande Hotel de Paris.
O mês de Junho voltou a ser sinónimo de aberturas. A Luna Hotels & Resorts inaugurou oficialmente, no dia 2, o Luna Hotel Turismo de Abrantes e, no dia 9, o município de Penedono abriu o Hotel Medieval. Nos Açores, reabriu o Neat Hotel Avenida, em Ponta Delgada, e o Grupo Stay Hotels deu a conhecer o Stay Hotel Porto Centro Trindade, oitava unidade do grupo e a primeira criada de raiz.
Também em Junho abriu o The Noble House Évora, a primeira unidade propriedade da Unlock Boutique Hotels, enquanto o The Lince Nordeste Azores, em Ponta Delgada, foi inaugurado no dia 30, seguido do White Exclusives Suites & Villas, em Lagoa, também em São Miguel, Açores.
Em Julho, assinalou-se a aquisição pelo Grupo Flagworld do hotel Campanile, em Setúbal, enquanto a DHM – Discovery Hotel Management abriu o Santiago Hotel Cooking & Nature, boutique hotel em Santiago do Cacém, e o Funchal viu nascer o o SBH – Sé Boutique Hotel.
O sétimo mês do ano trouxe ainda um encerramento, com a Pousada do Convento do Desagravo, em Vila Pouca da Beira, Oliveira do Hospital, a encerrar portas, enquanto, em Agosto, houve novidades na hotelaria do Porto e Algarve, com a Invicta a abrir o Eurostars Porto Centro, na rua Sampaio Bruno, bem como o Sea Porto Hotel, em Matosinhos. No Algarve, a Luna Hotels & Resorts adquiriu o Hotel Soláqua, em Albufeira, que vai passar a Luna Soláqua e o Jupiter Hotel Group abriu o Jupiter Marina Portimão.
Em Setembro chegou o novo hotel-escola do ISAG – Instituto Superior de Administração e Gestão, bem como o cinco estrelas Corpo Santo Lisbon Historical Hotel, em Lisboa. Também neste mês, o grupo hoteleiro MGM Muthu Hotels adquiriu o Hotel Raga, na Madeira, onde abriu também, a 18 de Setembro, Tiles Madeira Hotel. Também em Setembro, a Starwood Capital Group realizou um investimento estratégico de 210 milhões de euros no Yotel, com vista à aquisição de 30% do seu capital.
Em Outubro, começou a funcionar a nova escola de Hotelaria da Covilhã e,  dia 11, abriu o Iberostar Lisboa, o primeiro hotel da Iberostar Hotels & Resorts em Portugal. Neste mês foi ainda anunciada a aquisição do capital do Grupo Mantra pela AccorHotels, tendo decorrido também a abertura do Vila Galé Porto Ribeira, no Porto, assinalando-se ainda, neste mês, a abertura do WC Beautique Hotel, em Lisboa.
Novembro trouxe o encerramento do Bairro Alto Hotel, em Lisboa, que fechou no dia 1 para expansão, bem como da Herdade do Touril, na Zambujeira do Mar, cuja remodelação decorre até Abril de 2018. E foi também em Novembro que o SEH United Hoteliers Group anunciou a aquisição da Hôtels-Chalets de Tradition, grupo francês de hotéis de montanha, passando a incorporar 14 hotéis em França, Suíça e Itália.

MI
Na área de MI houve menos novidades, mas ainda assim dignas de destaque. Em Março, a Abreu PCO mudou de nome, passando a Abreu Events, e a área metropolitana do Porto ganhou um novo centro de congressos, localizado na Maia e destinado à organização e gestão de eventos particulares empresariais e institucionais.

Nota do editor: artigo publicado na edição do Publituris nr. 1357, de 15 de Dezembro

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3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas geram 644 milhões de euros de proveitos totais no turismo, em outubro

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em outubro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas, gerando 644,1 milhões de euros de proveitos totais. No acumulado do ano, na generalidade dos meios de alojamento, ultrapassaram-se as 78 milhões de dormidas, atingindo quase 30 milhões de hóspedes.

Em outubro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3 milhões de hóspedes, representando um aumento de 3,8%, face ao mesmo mês de 2023, e 7,6 milhões de dormidas, +2,5% relativamente ao 10.º mês do ano passado, gerando 644,1 milhões de euros de proveitos totais (+9,9%; 11,8% em setembro) e 490,2 milhões de euros de proveitos de aposento (+10,7%; 12,4% em setembro), indicam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Neste 10.º mês de 2024, dos 3 milhões de hóspedes, os residentes nacionais ultrapassaram por pouco o milhão (+3,3), enquanto os não residentes somaram perto de 2 milhões (+4%).

Por regiões, nenhuma superou o milhão de hóspedes, com Lisboa a liderar a tabela, com 808 mil (+3,2%), seguida do Porto com 697 mil (+5,1%) e o Algarve com 515 mil (+0,4%). De resto, todas as regiões registaram aumentos no número de hóspedes no mês de outubro, com destaque para o Centro, única região a crescer a duplo dígito.

Por nacionalidades, os EUA lideraram, pela primeira vez o ranking, com perto de 268 mil hóspedes, seguindo-se o Reino Unido (267 mil) e Espanha (198 mil).

No que diz respeito às dormidas, das 7,6 milhões registadas em outubro, os residentes no estrangeiro somaram 5,7 milhões, correspondendo a uma subida de 3% face a igual período de 2023, com os residentes nacionais a somarem quase 1,9 milhões, representando um crescimento de 1,2% face ao mês homólogo do ano passado.

Por regiões, a liderança pertenceu ao Algarve, com perto de 2,1 milhões de dormidas (+0,4%), seguindo-se Lisboa com 1,8 milhões (+2,2%) e Porto com 1,3 milhões (+4,6%). Em outubro, a única região a registar números negativos foi o Alentejo, com uma descida de 4,4% face ao mesmo mês de 2023, destacando-se os Açores com um aumento de duplo dígito (+10,8%).

Nas dormidas, em outubro de 2024, o Reino Unido lidera com mais de 1,1 milhões, seguindo-se a Alemanha com 720 mil e França com 430 mil.

Todos ganham mais
Nos proveitos totais, dos 644 milhões de euros, 218 milhões tiveram origem na região de Lisboa (+12,1%), seguindo-se o Algarve com 148 milhões (+4,6%) e o Porto com 108 milhões (+9,2%) Aqui, as maiores variações percentuais pertenceram aos Açores (+20,5%), Madeira (+16%) e Centro (+14,6%).

Já nos proveitos dos aposentos, dos 490 milhões de euros totais, 178 milhões tiveram origem em Lisboa (+12,8%), seguindo-se o Algarve com 104 milhões (+6,3%) e o Porto com 85 milhões (+8,7%). Aqui, também as ilhas lideraram as subidas, com os Açores a crescerem 20,7% e a Madeira 17,7%.

O crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de outubro. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,4% e 85,8% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 9,7% e 10,7%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 11,9% nos proveitos totais e 11,1% nos proveitos de aposento (quotas de 9,0% e 10,7%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% em ambos), os aumentos foram de 11,4% e 10%, respetivamente.

A caminho de todos os recordes
No acumulado de janeiro a outubro, as dormidas registaram um crescimento de 3,7%, atingindo 71,1 milhões, dando origem a aumentos de 10,6% nos proveitos totais e de 10,7% nos de aposento. Este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, enquanto as de residentes registaram um crescimento inferior (+1,2%), revela o INE.

Deste total, os não residentes somaram 17,2 milhões de hóspedes, correspondendo a uma subida de 6,1% face ao acumulado de 2023, com os residentes a totalizarem 10,3 milhões, uma subida de 2,4% face ao mesmo período em análise.

Lisboa lidera no número de hóspedes nos primeiros 10 meses de 2024, com 7,3 milhões (+4,6%), seguindo-se o Porto com 6,4 milhões (+6,2%) e o Algarve 4,8 milhões (+2,2%). De resto, tal como no mês de outubro, todas as regiões registaram subidas no acumulado do ano.

Nas dormidas, das 71,1 milhões, os não residentes foram responsáveis por perto de 50,5 milhões (+4,8%) com os residentes a contabilizarem 20,6 milhões (+1,2%). Aqui, é o Algarve que lidera com 19,3 milhões de dormidas (+1,8%), seguindo-se Lisboa com 16,8 milhões (+3,7%) e o Porto com 12,3 milhões (+5,8%).

Tal como nos hóspedes, no acumulado do ano, nenhuma região registou um decréscimo nas dormidas.

Analisando todos os tipos de alojamento, Portugal registou nestes primeiros 10 meses de outubro 29,8 milhões de hóspedes (+4,7%) e 78,5 milhões de dormidas (+3,3%).

Nos proveitos totais, dos 6 mil milhões de euros, um aumento de 10,6% face aos primeiros 10 meses de 2023, Lisboa somou 1,755 mil milhões de euros (+11%), o Algarve 1,6 mil milhões de euros (+7,3%) e o Porto 937 milhões de euros (+11%).

Nos proveitos totais, todas as regiões cresceram a duplo dígito, exceto o Algarve.

No que diz respeito aos 4,6 mil milhões de euros dos proveitos dos aposentos acumulados até outubro de 2024 (+10,7%), também Lisboa lidera com 1,4 mil milhões de euros (+10,9%), seguindo-se, novamente, o Algarve com 1,2 mil milhões de euros (+7,9%) e o Porto com 740 milhões de euros (+10,5%).

Rendimentos por quarto melhoram
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 74,9 euros em outubro, registando um aumento de 7,6% (+9,5% em setembro).

O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (137,2 euros), seguindo-se a RA Madeira (87,2 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na RA Madeira (+15,6%), na Península de Setúbal (+12,2%), na RA Açores (+11,0%) e na Grande Lisboa (+10,4%), enquanto no Alentejo se registou um decréscimo (-3,3%).

Em outubro, este indicador cresceu 8,6% na hotelaria (+10,5% em setembro). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se aumentos de, respetivamente, 4,7% e 3,4% (+5,6% e +10,0%, em setembro, pela mesma ordem).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 118,5 euros (+6,3%, após +8,6% em setembro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (170,9 euros), seguida do Norte (114,4 euros) da RA Madeira (109,7 euros) e do Alentejo (+105,6 euros). Todas as regiões registaram aumentos neste indicador, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na RA Madeira (+13,9%), na Grande Lisboa (+9,7%) e na RA Açores (+7,6%).

Em outubro, o ADR cresceu em todos os segmentos, +6,2% na hotelaria (+9,2% em setembro), +6,6% no alojamento local (+5,2% em setembro) e +9,8% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,7% em setembro).

No período acumulado de janeiro a outubro de 2024, o RevPAR atingiu 74,2 euros e o ADR 123,5 euros (+6,7% e + 6,5%, respetivamente).

Sobre o autorVictor Jorge

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17% dos portugueses vão viajar para o estrangeiro no Réveillon e maioria escolhe destinos na Europa

Segundo um estudo recente da Escolha do Consumidor, este ano, 17% dos portugueses vão viajar para o estrangeiro no Réveillon e a maioria prefere destinos na Europa, África e América do Sul.

Este ano, 17% dos portugueses vão viajar para o estrangeiro no Réveillon, apurou um recente estudo da Escolha do Consumidor, que diz que, entre os que vão viajar, a maioria optar por destinos na Europa, seguindo-se África e América do Sul.

O estudo, que identifica as preferências e comportamentos dos consumidores, bem como os custos associados a esta época festiva, revela que a “maior parte dos inquiridos pretende celebrar esta data tão especial na sua própria casa (34%), em casa de familiares (25%) ou em espaços públicos como festas de rua (18%)”.

13% optam ainda por ir para casa de amigos e 8% preferem fazer a festa num hotel ou alojamento local, sendo que apenas 2% referem alternativas como passar a noite a trabalhar ou em iniciativas da igreja.

No entanto, também há quem tenha planos para viajar para o estrangeiro, numa percentagem que chega aos 17%, ainda que a maioria (72%) não  tenha planos para viajar para o estrangeiro, enquanto 11% indicam  estar ainda indecisos.

Entre os portugueses que referem que vão viajar neste Réveillon, a maioria (81%) opta por destinos na Europa, enquanto 8% vão viajar para África e 6% aponta a América do Sul como destino.

O estudo da Escolha do Consumidor debruçou-se ainda sobre as previsões de gastos dos portugueses para esta época festiva, concluindo que “a maioria dos consumidores (39%) está a programar-se para ser um pouco mais comedido na noite da passagem de ano e gastar, unicamente, entre 50 euros a 100 euros”.

Depois, há ainda cerca de 25% dos inquiridos que preveem alocar um orçamento entre 100 euros a 250 euros e 21% admitem gastar entre 250 euros a 500 euros, existindo, contudo, uma “pequena percentagem dos inquiridos que vão gastar mais de 500 euros (6%) ou menos de 50 euros (9%)”.

“Em comparação com o ano passado, a nível de despesas, 43% acredita que vai gastar o mesmo, enquanto 33% dos entrevistados espera gastar menos e 24% planeia gastar mais”, apurou ainda o estudo.

O estudo concluiu também que, a maioria dos portugueses vai passar esta noite com família ou amigos e familiares (ambos com 37%), enquanto 12% dos inquiridos disseram que vão passar o Réveillon apenas com o parceiro ou apenas com amigos, e 1% prefere passar a noite sozinho ou com colegas.

Os portugueses mostram-se ainda divididos relativamente ao tipo de passagem de ano que pretendem ter, uma vez que 52% preferem um ambiente animado e com festa, enquanto 48% optam por ambientes calmos e intimistas.

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Brasil recebeu até novembro mais turistas estrangeiros do que em 2023

O Brasil recebeu 5,97 milhões de visitantes estrangeiros até novembro, mais do que em todo o ano passado (5,91 milhões), avançou o Ministério do Turismo.

De acordo com dados oficiais, o país recebeu mais 12,9% de visitantes do que nos primeiros 11 meses de 2023.

Só em novembro, um mês antes do início do verão austral e da época alta do turismo, o Brasil recebeu 560.732 visitantes estrangeiros, mais 11,2% face ao mesmo período do ano passado.

Foi o segundo melhor novembro para o turismo no Brasil depois de 2015, quando, entre o Mundial de 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, 573 mil visitantes estrangeiros aterraram no país.

“O Brasil tem vindo a revelar-se um destino atrativo, barato e seguro para os visitantes que desejam desfrutar das suas belezas, da sua gastronomia e da sua rica cultura”, afirmou o ministro do Turismo, Celso Sabino.

O presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Marcelo Freixo, disse que o Brasil já não vive uma recuperação após a pandemia, mas sim uma fase de crescimento do turismo internacional.

“Isto mostra que as nossas ações promocionais internacionais estão a surtir efeito e que a nossa estratégia focada na segmentação em mercados internacionais como o Chile, Paraguai, França e Portugal está a dar resultados”, afirmou Freixo.

A Argentina, com 1,71 milhões de visitantes até novembro, continua a ser a principal origem dos turistas que visitam o Brasil.

Os Estados Unidos surgem logo a seguir, com 640.579 visitantes, seguidos pelo Chile, Paraguai e Uruguai, com 1,33 milhões de turistas entre os três países.

De acordo com dados oficiais, os turistas estrangeiros recebidos pelo Brasil nos primeiros nove meses deixaram no país 30,8 mil milhões de reais (4,91 mil milhões de euros), um aumento de 25% face ao mesmo período de 2023.

Em 2 de dezembro, Celso Sabino disse que o Brasil espera terminar o ano com um número recorde de 6,8 milhões de turistas estrangeiros.

O número excederia o recorde anterior, os 6,3 milhões de turistas estrangeiros que chegaram em 2019, antes da crise causada pela pandemia de covid-19.

O Governo brasileiro espera que, em 2025, seja alcançado um resultado melhor, de cerca de sete milhões de turistas estrangeiros, segundo o ministro, que garantiu que as autoridades estão a trabalhar “com grande vigor, muita determinação” para melhorar esses números.

Um dos grandes desafios do turismo no país, de acordo com as autoridades locais, é a distância dos mercados que concentram o maior número de viajantes, já que “a maioria dos turistas viaja a um raio de 500 quilómetros” da sua residência.

O chefe da pasta de turismo enfatizou também que, em 2025, o Brasil receberá grandes eventos, como a cimeira climática da ONU, a COP30, na cidade de Belém, e concertos internacionais.

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Portugal recebe Mundial de Futebol de 2030 e espera impacto superior a 800M€ e aumento das receitas turísticas

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considera que o Mundial de Futebol de 2030, que Portugal organiza em conjunto com Espanha e Marrocos, vai ser “um momento muito positivo” para o país, esperando-se um impacto económico superior a 800 milhões de euros, crescimento de 2,3% nas receitas turísticas e a criação de cerca de 20 mil postos de trabalho.

Inês de Matos

Portugal, Espanha e Marrocos vão organizar o Mundial de Futebol de 2030, anunciou a FIFA esta quarta-feira, 11 de dezembro, o que mereceu uma reação imediata do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, que fala num impacto económico superior a 800 milhões de euros e na criação de cerca de 20 mil postos de trabalho, de acordo com um estudo que prevê também o crescimento de 2,3% das receitas turísticas.

“As conclusões são que, no conjunto dos três países, irão ser criados cerca de 409 mil empregos, e em Portugal estaremos a falar de 18 a 23 mil empregos nesta organização”, revelou o governante, em resposta a juma questão da Iniciativa Liberal (IL), durante o debate preparatório do Conselho Europeu de 19 de dezembro.

O estudo citado por Luís Montenegro, acrescenta a Lusa, foi realizado por uma consultora no passado mês de outubro e mostra que esta competição desportiva deve também gerar um impacto económico superior a 800 milhões de euros.

“No conjunto dos três países, por cada euro investido em princípio resulta um retorno de 1,8 euros. No caso português cada euro investido resultará, segundo o estudo, num retorno de 8,5 euros. Portanto, temos uma repercussão muito maior em Portugal do que nos outros nossos parceiros coorganizadores”, disse o primeiro-ministro.

O estudo diz que a competição deverá ter “um impacto total entre 707 e 859 milhões de euros no PIB, impostos gerados entre 312 e 394 milhões de euros e um acréscimo de 2,3% nas receitas habituais do turismo, estimando-se entre 300 a 500 mil visitantes”.

No debate quinzenal, que antecedeu o debate preparatório do Conselho Europeu no parlamento, o chefe do Governo já tinha saudado a atribuição da organização da prova a Portugal, Espanha e Marrocos, considerando que será “um momento muito positivo” para o país.

“Estou convencido que será um grande momento da afirmação dos nossos valores e da nossa paixão nesta área concreta”, disse o líder do executivo nacional.

Recorde-se que a candidatura de Portugal, Espanha e Marrocos, denominada ‘Yalla Vamos!’, era a única apresentada para a prova de 2030 e foi escolhida pela FIFA esta quarta-feira, 11 de dezembro, durante um congresso extraordinário, realizado em Zurique.

O Estádio da Luz, o Estádio José Alvalade, ambos em Lisboa, e o Estádio do Dragão, no Porto, são os recintos portugueses que vão receber jogos desta competição, que vai ter ainda três partidas disputadas na Argentina, Paraguai e Uruguai, como forma de celebrar o centenário da competição, cuja primeira edição decorreu no Uruguai, em 1930.

 

 

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Turismo de Lisboa tem uma nova “Lisbon Story”

Espanha, França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos da América e Brasil são os mercados-alvo da nova série de vídeos do Turismo de Lisboa.

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“Rota do Barroco” é o mais recente vídeo da série Lisbon Stories, uma iniciativa da Associação Turismo de Lisboa (ATL) para a promoção externa do destino nos mercados de Espanha, França, Itália, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos da América e Brasil. No vídeo, fica o convite para explorar a riqueza cultural e patrimonial de Lisboa, através dos museus e monumentos do estilo barroco.

Durante cerca de cinco minutos, é apresentado um itinerário por locais emblemáticos como o Museu do Barroco, o Palácio do Correio-Mor, o Palácio de Fronteira, o Palácio do Marquês de Pombal, o Palácio Ludovice, o Aqueduto das Águas Livres, o Palácio Nacional de Mafra, a Quinta Real de Caxias, o Palácio Nacional de Belém, o Museu Nacional dos Coches e o Museu Tesouro Real. É também feita menção às inúmeras igrejas e capelas que foram remodeladas e redecoradas ao estilo barroco, durante o reinado de D. João V.

Paula Oliveira, diretora executiva da ATL, afirma que “a riqueza decorativa e a complexidade arquitetónica do estilo barroco refletem uma época de prosperidade que marcou a identidade cultural de Lisboa. Presente em museus, monumentos e igrejas, o barroco deixou um forte legado histórico que convida agora à visita de todos.”

O estilo barroco teve o seu esplendor, em Lisboa, durante o reinado de D. João V, na primeira metade do Sec. XVIII. Apesar de muitas das edificações deste período terem sido destruídas no terremoto de 1755, chegaram até aos nossos dias diversos exemplos da “Idade de Ouro” de Lisboa.

“Rota do Barroco” reforça o compromisso da ATL em divulgar a riqueza histórica, cultural e artística de Lisboa no mercado nacional e no estrangeiro.

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Gloria Guevara é candidata a secretária-geral da ONU Turismo

A antiga presidente do WTTC e ex-secretária de Estado de Turismo do México, Gloria Guevara, anunciou a sua candidatura a secretária-geral da ONU Turismo, numa altura em que já se sabe que Zurab Pololikashvili, atual líder da agência, vai concorrer a um terceiro mandato.

Inês de Matos

Gloria Guevara, que foi presidente do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), apresentou a sua candidatura a secretária-geral da ONU Turismo, numa candidatura que visa “fortalecer” a organização e “promover o turismo sustentável”.

De acordo com o jornal espanhol Hosteltur, Gloria Guevara é uma reconhecida especialista em turismo, que conta com mais de 35 anos de experiência ao serviço do setor, tendo sido inclusive secretária de Estado de Turismo do México, país que apoia a sua candidatura.

O Hosteltur recorda que, nos últimos anos, Gloria Guevara tem trabalho como assessora especial para o Ministério de Turismo da Arábia Saudita, cargo que aceitou depois de terminar a sua ligação ao WTTC, do qual foi presidente até 2021.

Gloria Guevara é licenciada em Informática pela Universidade Anáhuac e conta com um MBA pela Kellogg School of Management da Universidade Northwestern, tendo passado por vários cargos públicos e em empresas privada ao longo da sua vida profissional.

A especialista em turismo foi secretária de Estado do Turismo do México entre 2010 e 2012, período ao longo do qual foi responsável pela implementação do “Acuerdo Nacional por el Turismo”, estratégia que impulsionou o turismo mexicano e posicionou o país como um destino competitivo no cenário mundial.

Nesta candidatura, Gloria Guevara compromete-se a colocar o setor acima das agendas individuais, a reforçar o papel da ONU Turismo e a promover o turismo sustentável.

Zurab Pololikashvili procura terceiro mandato

Além de Gloria Guevara, também já é público que Zurab Pololikashvili, atual secretário-geral da ONU Turismo, pretende candidatar-se a um terceiro mandato, segundo o jornal The Diplomat in Spain.

O atual secretário-geral da ONU Turismo terá confirmado a sua candidatura depois de regressar da China, onde marcou presença no Global Tourism Economic Forum (GTEF), onde terá aproveitado para recolher apoios à sua recandidatura.

O apoio que Zurab Pololikashvili tem dado ao desenvolvimento sustentável e competitivo dos destinos e à colaboração próxima entre os setores público e privado, assim como a sua liderança próxima e o facto de a ONU Turismo se ter expandido e aberto novas delegações regionais em vários países, terão contribuído para que o responsável tivesse já conseguido reunir o apoio de diversos países.

Zurab Pololikashvili é secretário-geral da ONU Turismo desde 2018, tendo renovado o seu mandato em 2022.

A eleição do próximo secretário-geral da ONU Turismo vai ser decidida em 2025, prevendo-se que o Conselho Executivo da organização reúna entre 28 e 30 de maio do próximo ano e que, dessa reunião, saia um nome que será depois levado à Assembleia Geral, que está marcada para novembro de 2025, na Arábia Saudita.

 

 

 

 

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Arábia Saudita entusiasmada por receber “maior evento desportivo do mundo” em 2034

A Arábia Saudita vai ser palco do Mundial de Futebol de 2034, prova que é considerada o “maior evento desportivo do mundo” e que deixa o país entusiasmado para receber os milhares de adeptos que esta competição habitualmente movimenta.

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A Arábia Saudita vai ser palco do Mundial de Futebol de 2034, prova que é considerada o “maior evento desportivo do mundo” e que deixa o país entusiasmado para receber os milhares de adeptos que esta competição habitualmente movimenta.

“Estamos incrivelmente entusiasmados por acolher o maior evento desportivo do mundo”, afirma o CEO da Autoridade de Turismo da Arábia Saudita, Fahd Hamidaddin, citado num comunicado enviado à imprensa.

Em 2034, o país vai receber as 48 equipas que vão participar nesta prova desportiva de futebol e que vão disputar os jogos nas cidades-sede de Riyadh, Jeddah, Al Khobar e Abha.

“Todas as cidades anfitriãs estão preparadas para cativar os adeptos de futebol com estádios de última geração, comodidades de classe mundial, festivais de adeptos vibrantes e um conjunto diversificado de experiências culturais”, garante a Autoridade de Turismo da Arábia Saudita, na informação divulgada.

Recorde-se que a Arábia Saudita tem vindo a apostar no turismo e, em 2023, recebeu mais de 100 milhões de visitantes, afirmando-se como o destino turístico que mais cresce no G20.

“O Turismo Saudita está a trabalhar em estreita colaboração com parceiros de todo o ecossistema turístico para garantir uma experiência perfeita e agradável para todos os visitantes. Isto inclui uma melhor conetividade de voos, processos de visto simplificados e uma vasta gama de opções de alojamento para se adequar a diferentes orçamentos e preferências. Com foco na sustentabilidade e acessibilidade, a Arábia Saudita está empenhada em realizar um torneio que celebre o espírito do futebol e deixe um legado positivo para as gerações vindouras”, acrescenta o comunicado.

Segundo o CEO da Autoridade de Turismo da Arábia Saudita, o setor turístico do país é dinâmico e garante aos visitantes “uma experiência perfeita”, pelo que o responsável convida a que se visite o país ainda antes da competição para que seja possível comprovar a diversidade e qualidade da oferta.

“O nosso setor turístico dinâmico garante aos visitantes uma experiência perfeita em todos os pontos de contacto e convidamos o mundo a experimentar a magia da Arábia Saudita agora. Quer se trate de adrenalina, cultura ou relaxamento, uma visita antes do Campeonato do Mundo oferecerá uma amostra da Arábia Saudita e da nossa famosa hospitalidade, onde, de coração aberto, convidamos todos a experimentar as mais calorosas boas-vindas sauditas”, acrescenta.

Para assinalar a candidatura da Arábia Saudita a sede do Campeonato do Mundo de Futebol de 2034, o país promoveu diversas iniciativas em locais como o Piccadilly Circus de Londres ou a fonte icônica do Dubai Mall, que envolveram lash mobs sauditas para mostrar a cultura do país e os destinos que vão receber as partidas de futebol, tendo ainda sido lançada “uma curta-metragem que dá as boas-vindas e convida o mundo a experimentar o calor e as maravilhas do país”.

 

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China, Alemanha, Japão e EUA são os países com mais estâncias de ski no mundo

Portugal conta apenas com a estância da Serra da Estrela, figurando na 65.ª posição entre os 67 países do mundo que disponibilizam estâncias de ski, segundo um novo mapa elaborado pela HelloSafe.

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A China, a Alemanha, o Japão e os EUA são, segundo a HelloSafe, os países que possuem o maior número de estância de ski e que lideram o mapa exclusivo que a plataforma de comparação de produtos financeiros lançou para assinalar os locais onde é possível esquiar em todo o mundo.

Este mapa, divulgado esta quinta-feira, 12 de dezembro, foi realizado com base nos dados compilados pelo consultor Laurent Vanat no seu relatório “2022 International Report on Snow & Mountain Tourism”, e assinala um total de 67 países no mundo que disponibilizam estância de ski e entre os quais também se encontra Portugal, que conta apenas com a estância da Serra da Estrela.

“Uma geografia que reserva muitas surpresas, com resorts em países mais associados às praias e ao calor do que aos desportos de inverno”, realça a HelloSafe, sublinhando que existem estâncias de ski nos cinco continentes.

A China (778), a Alemanha (498), o Japão (497) e os Estados Unidos (470) são, segundo esta análise da HelloSafe, os países do mundo que contam com maior número de estância de ski, num mapa onde se inclui ainda a Rússia, com 354 estâncias, a Itália, com 349 e a França, com 317 estância de ski em funcionamento.

A HelloSafe realça também que, apesar de ser mais inesperado, também países como a Turquia (60 estâncias), a Grécia (22 estâncias) e até o Irão (22 estâncias) estão presentes neste mapa, “revelando a existência de nichos de desportos de inverno em regiões com climas variados”.

“A África do Sul e o Lesoto, com um punhado de estâncias, testemunham a adaptação do esqui ao hemisfério sul, tal como a Nova Zelândia, que combina montanhas espectaculares com uma estação inversa. Países como o Líbano e Marrocos, no coração do Médio Oriente e do Norte de África, mostram que o esqui pode prosperar mesmo em regiões consideradas quentes ou áridas”, refere ainda a HelloSafe.

Portugal surge igualmente neste mapa mas com apenas uma estância de ski em funcionamento, a Serra da Estrelas, o que coloca o país no 65.º lugar da lista dos 67 países com estâncias de ski, com a análise da HelloSafe a notar que, apesar de ser apenas uma e ter 29 teleféricos, “a Serra da Estrela em Portugal atrai, no entanto, 50.000 esquiadores todos os anos”.

“O país está longe de ser um grande destino de desportos de inverno. No entanto, muitos portugueses (entre 30.000 e 150.000, na ausência de números precisos) vão esquiar para o estrangeiro todos os anos, principalmente em países vizinhos como Espanha, mas também em França, Andorra e Suíça, onde as estâncias oferecem uma infraestrutura muito mais desenvolvida e variada. Portugal não tem as condições alpinas dos seus vizinhos europeus, mas a estância da Serra da Estrela, embora de dimensão modesta, oferece uma opção local para os amantes da neve”, refere Alexandre Desoutter, editor-chefe da HelloSafe Portugal.

Apesar do elevado número de portugueses adeptos do ski, o responsável considera que esta atividade continua a ser “marginal no país, com a maioria dos entusiastas a optar por destinos mais nevados e melhor equipados no estrangeiro”.

A análise da HelloSafe apurou ainda que França, EUA e Áustria são os países com maior número de teleféricos, contando, cada um, com mais de 2.900 destes aparelhos, uma vez que se tratam de países que “demonstram uma forte tradição de desportos de inverno e um investimento maciço no turismo de montanha”.

“Os países alpinos dominam, confirmando a importância desta região como centro mundial dos desportos de inverno”, refere a HelloSafe, no comunicado que acompanha o mapa.

O mapa elaborado pela HelloSafe está disponível para consulta aqui.

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Norte de Portugal e Galiza dão “pontapé de saída” no Cluster Tur com promoção internacional como prioridade

O Congresso Internacional «Camino que nos une», dedicado aos Caminhos de Santiago, que decorreu em Barcelos esta quarta-feira, 11 de dezembro, marcou o arranque das iniciativas do Cluster Tur, que vai promover o Porto e Norte e a Galiza como um destino único nos mercados internacionais.

Inês de Matos

O presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), Luís Pedro Martins, anunciou esta quarta-feira, 11 de dezembro, o “pontapé de saída” do Cluster Tur, o “primeiro cluster de turismo de uma euroregião”, que junta o TPNP e o Turismo de Galicia, e que está focado na promoção internacional em mercados como os EUA, Canadá ou Brasil.

De acordo com o responsável, que interveio no Congresso Internacional «Camino que nos une», dedicado aos Caminhos de Santiago, que decorreu em Barcelos, este projeto tem já previstas várias iniciativas, com destaque para a promoção internacional em “mercados como os EUA, Canadá ou Brasil”.

“São megamercados de grande dimensão e nós temos uma vantagem, temos produtos comuns. Temos, por exemplo, o Alvarinho que nos une, temos o enoturismo, temos os Caminhos de Santiago, e temos o grande potencial de ter escala e vender dois países, duas regiões e um destino. E é isso que estamos a fazer”, revelou o responsável.

Luís Pedro Martins já tinha considerado que, para o Porto e Norte, trabalhar com a Galiza é “algo muito natural”, uma vez que são duas regiões vizinhas e com muita coisa em comum, pelo que este projeto é visto também ele como “perfeitamente natural”.

“É muito normal irmos para o Canadá ou para o Brasil para fazer promoção conjunta, valorizando os dois territórios, dando-lhes escala e fazendo aquilo que tanto nós como a Galiza querem, que o turismo permita maior coesão territorial e social, que deixe mais à economia e com isso melhore a qualidade de vida de quem aqui habita”, acrescentou.

Luís Pedro Martins explicou que este congresso representou o “pontapé de saída” deste projeto, que foi inicialmente apresentado em Vigo, Espanha, no passado mês de agosto, e cujas iniciativas estão agora a arrancar.

Presente neste Congresso Internacional esteve também Iván Meléndez Medela, diretor de Competitividade de Turismo de Galicia, que explicou que, para esta região espanhola, este projeto é “mais do que uma oportunidade, é uma necessidade”, uma vez que se trata de “dois países e duas regiões, mas um único destino”.

“Temos especial interesse neste projeto porque significa que temos a possibilidade de estabelecer novas sinergias, novas estratégias conjuntas que permitam dinamizar este território que nos une”, defendeu, explicando que a Galiza já tinha tido uma experiência regional semelhante, que correu bem e que também envolveu os Caminhos de Santiago.

“Este projeto dá-nos a oportunidade de criarmos uma figura que parta dessa experiência prévia e una as duas partes para que sejam um motor de dinamização”, explicou, considerando que este projeto é também uma oportunidade para aprender com Portugal, que tem registado um forte crescimento turístico nos últimos anos.

Além do Canadá, EUA ou Brasil, Iván Meléndez Medela acrescenta à lista de mercados-alvo para a promoção no âmbito do Cluster Tur países como Itália ou França, assim como os mercados asiáticos, uma vez que, revelou, há cada vez mais cidadãos desses países a percorrer os Caminhos de Santiago.

O Cluster Tur é um dos projetos previstos no Programa de Cooperação Transfronteiriço Interreg Espanha-Portugal (POCTEP), que prevê a cooperação e a união de sinergias entre os dois países.

 

 

 

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Algarve e Andaluzia estreitam relações empresariais e turísticas

O XIII Encontro Luso-Andaluz, evento considerado estratégico, que visa estreitar as relações e fomentar novas oportunidades entre os setores empresarial e turístico do Algarve e da Andaluzia, acaba de ter lugar em Albufeira.

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O encontro reuniu cerca de uma centena de empresários, gestores e dirigentes, que participaram nas várias atividades do programa. A agenda incluiu apresentações temáticas, uma sessão de networking e uma exposição de produtos regionais, promovendo o diálogo e a troca de experiências entre os dois lados da fronteira.

Organizado pela Prodetur – Promoción del Desarrollo Económico y del Turismo da Diputación de Sevilla, em parceria com a Confederação de Empresários de Sevilha, o Município de Albufeira e a APAL – Agência de Promoção de Albufeira, o evento reafirmou o compromisso de fortalecer a cooperação entre estas regiões vizinhas.

A sessão de networking destacou-se pela participação de mais de 30 empresas, que aproveitaram a oportunidade para estabelecer contactos e planear futuras parcerias comerciais.

Para a APAL, o Encontro Luso-Andaluz, realizado em Albufeira, pelo segundo ano consecutivo, representa um fórum de grande relevância, que assume uma importância crescente para o fortalecimento das relações bilaterais num mercado de proximidade com grande potencial de crescimento.

 

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