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Especial 2017| Aberturas, aquisições e encerramentos

Em 2017, o sector turístico voltou a mostrar um forte dinamismo, com a abertura de novos negócios e a aquisição de outros, num ano que ficou ainda marcado por alguns encerramentos.

Inês de Matos
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Especial 2017| Aberturas, aquisições e encerramentos

Em 2017, o sector turístico voltou a mostrar um forte dinamismo, com a abertura de novos negócios e a aquisição de outros, num ano que ficou ainda marcado por alguns encerramentos.

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Em 2017, o sector turístico voltou a mostrar um forte dinamismo, com a abertura de novos negócios e a aquisição de outros, num ano que ficou ainda marcado por alguns encerramentos.

Transportes
Na área dos transportes, 2017 trouxe diversas novidades. Na aviação, o ano ficou marcado pela abertura de rotas aéreas da China e dos EUA, entre várias outras novas ligações, mas também pela insolvência de companhias aéreas.
No caso da TAP, as aberturas de rotas foram diversas, num total de 11 – Abidjan, Toronto, Estugarda, Gran Canaria, Alicante, Budapeste, Bucareste, Colónia, Lomé, London-City e Fez.
Mas, em 2017, a TAP reabriu também o seu lounge no aeroporto de Lisboa, em Julho, e voltou a ter o Estado como principal accionista, depois do Conselho de Ministros ter aprovado a minuta que formalizou a operação. Em Setembro, a companhia mudou ainda de nome, passando a TAP Air Portugal, designação que esteve já presente na ABAV’17, em São Paulo.
As novidades da aviação foram muito além da TAP. Em Lisboa, o ano ficou marcado pelo regresso da Delta Air Lines, que retomou a rota entre Lisboa e Nova Iorque a 26 de Maio, e pela operação da Beijing Capital Airlines, a primeira companhia aérea a lançar voos directos da China, com três ligações por semana, com inicio a 26 de Julho, que foi apresentada como a “rota da seda do século XXI”.
2017 trouxe novidades também nos restantes aeroportos nacionais. O Porto passou a contar com rotas para Argel, Amesterdão e Casablanca, enquanto Faro ganhou voos para Budapeste, para as cidades francesas de Nice e Lille, para Varsóvia e para Dresden, Erfurt, Muenster e Nuremberga. Destaque ainda para a operação da Scandinavian Airlines (SAS), que passou a voar entre Faro e Estocolmo, neste Inverno IATA.
Na Madeira, o ano arrancou com o anúncio de uma operação da Iberia à partida de Santiago de Compostela, em Julho e Agosto, enquanto a Jet2.com iniciou, em Abril, uma ligação desde Londres-Stansted. Destaque ainda para os voos da Eurowings desde Dusseldorf e da easyJet à partida de Genebra, que tiveram início a 1 de Novembro.
Já nos Açores, 2017 marcou o fim das ligações da easyJet entre Lisboa e Ponta Delgada, cujo último voo decorreu a 28 de Outubro.
Na aviação, o ano ficou ainda marcado pelas insolvências da Alitalia, no início de Maio, e da airberlin, em meados de Agosto, enquanto a Monarch, que tinha lançado voos para o Porto em Abril, declarou falência e o fim imediato de todos os voos, em Outubro.  A 15 de Dezembro, cessaram ainda as operações da Niki, companhia low cost que pertencia à airberlin.
A nível internacional, destaque também para o lançamento, em Março, da LEVEL, companhia aérea low cost de longo curso do International Airline Group (IAG), que começou a voar desde Barcelona, em Junho, bem como da Joon, a nova companhia do Grupo Air France/KLM, dedicada aos millennials, que lançou voos para Lisboa e Porto no início de Dezembro.
Além da aviação, 2017 trouxe novidades também nos cruzeiros. A MSC Cruzeiros inaugurou, em Junho, o MSC Meraviglia, e já no final do ano chegou o MSC Seaside, “o navio que segue o sol” e que vai operar nas Caraíbas. A Pullmantur renovou o Monarch e a Silversea investiu 34 milhões de euros na remodelação do Silver Cloud, que vai realizar expedições polares.
Falando ainda de cruzeiros, destaque também para a abertura do novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa, inaugurado a 10 de Novembro pelo primeiro-ministro, num investimento de 77 milhões de euros, que pretende afirmar a capital no segmento dos cruzeiros.

Destinos
No que aos destinos portugueses diz respeito, o ano ficou marcado sobretudo por inaugurações e aberturas de novos espaços de eventos, desporto, centros interpretativos, comerciais e de lazer.
Logo no segundo mês do ano, Lisboa assistiu à inauguração Pavilhão Carlos Lopes. Reaberto a 17 de Fevereiro, após uma reabilitação que manteve a sua história e o transformou num espaço multiusos, o novo Pavilhão Carlos Lopes motivou um investimento de oito milhões de euros, por parte da Associação de Turismo de Lisboa.
No mesmo dia da reabertura do Pavilhão Carlos Lopes, entrou também em funcionamento o Centro Internacional de Alto Rendimento da Marina de Vilamoura, no Algarve, dedicado à vela e, no mês seguinte, foi a vez de abrir o Casino de Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, Açores. A infraestrutura era aguardada há muito e disponibiliza 51 máquinas e mais de 200 jogos.
Em Maio, Seia ganhou um novo Centro de BTT para apoio aos praticantes da modalidade, inaugurado no dia 14, poucos dias antes do novo Parque Aventura de Vila Real de Santo António, aberto a 17 de Maio.
Com o Verão à porta, abriu também a primeira praia do Grande Lago Alqueva, no Centro Náutico de Monsaraz, inaugurada a 1 de Junho, num mês que ficou ainda marcado pelo golfe, com a abertura do campo de 18 buracos do West Cliffs Resort, perto de Óbidos.
Em Castelo Branco, o bordado tradicional passou a contar com um Centro Interpretativo, espaço que foi inaugurado a 25 de Julho, pelo ministro da Cultura, e que pretende divulgar e promover esta peça artesanal. No dia seguinte, 26 de Julho, foi o Douro que ganhou um novo acesso directo, com a inauguração do Cais do Ferrão, junto à Quinta Nova, em Sabrosa.
No Dia Mundial do Turismo, o grande destaque foi para a inauguração da Experiência Pilar 7 – Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril, uma nova atracção para os turistas que visitam Lisboa, que motivou um investimento de 5,3 milhões de euros e que integra um miradouro panorâmico à altura do tabuleiro rodoviário e uma experiência de realidade virtual no pilar da ponte, localizado na Avenida da Índia, em Alcântara.
Já no fim do ano, a 21 de Novembro, foi a vez do Freeport Lisboa Fashion Outlet apresentar o resultado das remodelações que permitiram aumentar a área comercial do centro, que se quer afirmar como o “melhor destino de compras de moda em Lisboa”.

 Agentes e operadores
Novidades não faltaram também no que diz respeito ao mundo das agências de viagens e operadores. As aberturas de agências foram constantes e, logo nos primeiros dias de Janeiro, a Orbita Viagens abriu o seu 20.º balcão, em Braga. Poucos dias depois, a 11 de Janeiro, o Grupo Flagworld anunciou a adquisição das agências Meliá em Coimbra, Leiria, Lisboa e Loulé.
No início de Fevereiro, foi a vez do grupo Mercado das Viagens abrir uma nova agência em Guimarães, enquanto a Bestravel abriu a sua 17.ª agência no distrito de Lisboa, a 23 de Fevereiro, localizada em Campo de Ourique. A abertura de agências continuou em Março, com a Abreu a abrir uma loja no GuimarãeShopping e a Bestravel a inaugurar outro espaço em Lisboa, concretamente nas Picoas.
Em Abril, o destaque foi para o anúncio da MTS Globe, que adquiriu parte da Desert Gate, como forma de acelerar o seu crescimento na região dos Emirados Árabes Unidos, Omã e Qatar e, a terminar o primeiro semestre, o Grupo GEA anunciou a entrada no Peru, contando com um total de 10 agências de viagens no País, enquanto a Picos de Aventura iniciou operações na ilha Terceira, Açores, depois de 14 anos de actividade apenas em São Miguel.
Já em pleno Verão, a 29 de Agosto, chegava o anúncio de que a American Express Global Business Travel, representada em Portugal pelo Grupo Travelstore, tinha adquirido a Banks Sadler, multinacional de gestão de eventos sediada em Londres, que passou a integrar a divisão de reuniões e eventos da empresa americana.
Setembro voltou a ser marcado pela abertura de novas agências, com a TopAtlântico a inaugurar uma loja no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, enquanto a Bestravel anunciava a abertura de quatro agências até ao fim do ano, na Maia, Chaves, Odivelas – Colinas do Cruzeiro e Lisboa – Bairro Azul, tal como o grupo Mercado das Viagens, que anunciou, a 17 de Outubro, a abertura de quatro agências no sul do país, passando a contar com 16 unidades. Já a EmViagem inaugurou, a 13 de Outubro, uma agência em Ponta Delgada e a Bestravel abriu, a 24, o seu primeiro centro de formação, nas instalações do master franchising, em Lisboa.

Em Novembro, o Grupo Barceló através da marca Avoris assumiu a marca Latitudes do Grupo Globalia e a distribuição dos destinos de longo curso para os quais a companhia aérea Air Europa não voa, além de ter adquirido também a Halcón Viagens em Portugal, numa operação divulgada a 20 de Novembro.

Hotelaria
Mas 2017 foi definitivamente o ano da hotelaria, marcado por sucessivas aberturas e aquisições, ainda que tenham existido alguns encerramentos.
O mês de Janeiro trouxe as aberturas do Eurostars Cascais, o nono hotel da cadeia espanhola do Grupo Hotusa em Portugal, que aproveitou a ocasião para anunciar que, ainda antes do Verão, seriam também abertos o Eurostars Cais de Santarém, de cinco estrelas, o Exe Porto Centro e o Exe Almada Porto, ambos situados na Cidade Invicta.
Fevereiro marcou a abertura do AVANI Avenida Liberdade Lisbon Hotel , naquela que foi a primeira unidade da AVANI Hotels & Resorts na Europa, bem como a aquisição da Momondo pela The Priceline Group, num negócio avaliado em 500 milhões de euros. Neste mês, deu-se ainda a passagem da gestão das Termas do Luso para o Grande Hotel do Luso, e abriu o Maria Nova Lounge Hotel, em resultado da renovação do antigo Hotel Porta Nova, em Tavira.
Em meados de Março, a Hoti Hotéis abria mais uma unidade em Lisboa, o Star inn Lisbon – Smart Choice Hotel, naquela que é a segunda unidade da marca, localizada ao lado do Hotel Tryp Aeroporto. Poucos dias depois, chegava o novo Tivoli Avenida Liberdade, que reabriu profundamente renovado, depois de um investimento de 15 milhões de euros.
Na Madeira, foi em Abril que abriu o Santa Cruz Boutique Hotel, localizado junto ao Mercado Municipal, na localidade homónima, enquanto o Grupo Onyria abriu, a 24 de Abril, o novo Onyria Palmares Beach House, na Meia-Praia, em Lagos, Algarve.
Em Maio, a Madeira voltou a abrir uma nova unidade, o Pestana Royal, resultado da reconversão do antigo Regency Palace, que passou a ostentar a categoria de cinco estrelas, enquanto no Crato abriu o Olive Residence and Suites. Fátima ganhou igualmente um novo hotel, com a inauguração, a 18 de Maio, do hotel Essence inn Marianos.
Já o hotel Le Consulat, que resulta da reconversão do edifício do antigo Consulado do Brasil em Lisboa, foi inaugurado a 25 de Maio, e foi também neste mês que o Grupo Stay Hotels adquiriu o mais antigo hotel da cidade do Porto, o Grande Hotel de Paris.
O mês de Junho voltou a ser sinónimo de aberturas. A Luna Hotels & Resorts inaugurou oficialmente, no dia 2, o Luna Hotel Turismo de Abrantes e, no dia 9, o município de Penedono abriu o Hotel Medieval. Nos Açores, reabriu o Neat Hotel Avenida, em Ponta Delgada, e o Grupo Stay Hotels deu a conhecer o Stay Hotel Porto Centro Trindade, oitava unidade do grupo e a primeira criada de raiz.
Também em Junho abriu o The Noble House Évora, a primeira unidade propriedade da Unlock Boutique Hotels, enquanto o The Lince Nordeste Azores, em Ponta Delgada, foi inaugurado no dia 30, seguido do White Exclusives Suites & Villas, em Lagoa, também em São Miguel, Açores.
Em Julho, assinalou-se a aquisição pelo Grupo Flagworld do hotel Campanile, em Setúbal, enquanto a DHM – Discovery Hotel Management abriu o Santiago Hotel Cooking & Nature, boutique hotel em Santiago do Cacém, e o Funchal viu nascer o o SBH – Sé Boutique Hotel.
O sétimo mês do ano trouxe ainda um encerramento, com a Pousada do Convento do Desagravo, em Vila Pouca da Beira, Oliveira do Hospital, a encerrar portas, enquanto, em Agosto, houve novidades na hotelaria do Porto e Algarve, com a Invicta a abrir o Eurostars Porto Centro, na rua Sampaio Bruno, bem como o Sea Porto Hotel, em Matosinhos. No Algarve, a Luna Hotels & Resorts adquiriu o Hotel Soláqua, em Albufeira, que vai passar a Luna Soláqua e o Jupiter Hotel Group abriu o Jupiter Marina Portimão.
Em Setembro chegou o novo hotel-escola do ISAG – Instituto Superior de Administração e Gestão, bem como o cinco estrelas Corpo Santo Lisbon Historical Hotel, em Lisboa. Também neste mês, o grupo hoteleiro MGM Muthu Hotels adquiriu o Hotel Raga, na Madeira, onde abriu também, a 18 de Setembro, Tiles Madeira Hotel. Também em Setembro, a Starwood Capital Group realizou um investimento estratégico de 210 milhões de euros no Yotel, com vista à aquisição de 30% do seu capital.
Em Outubro, começou a funcionar a nova escola de Hotelaria da Covilhã e,  dia 11, abriu o Iberostar Lisboa, o primeiro hotel da Iberostar Hotels & Resorts em Portugal. Neste mês foi ainda anunciada a aquisição do capital do Grupo Mantra pela AccorHotels, tendo decorrido também a abertura do Vila Galé Porto Ribeira, no Porto, assinalando-se ainda, neste mês, a abertura do WC Beautique Hotel, em Lisboa.
Novembro trouxe o encerramento do Bairro Alto Hotel, em Lisboa, que fechou no dia 1 para expansão, bem como da Herdade do Touril, na Zambujeira do Mar, cuja remodelação decorre até Abril de 2018. E foi também em Novembro que o SEH United Hoteliers Group anunciou a aquisição da Hôtels-Chalets de Tradition, grupo francês de hotéis de montanha, passando a incorporar 14 hotéis em França, Suíça e Itália.

MI
Na área de MI houve menos novidades, mas ainda assim dignas de destaque. Em Março, a Abreu PCO mudou de nome, passando a Abreu Events, e a área metropolitana do Porto ganhou um novo centro de congressos, localizado na Maia e destinado à organização e gestão de eventos particulares empresariais e institucionais.

Nota do editor: artigo publicado na edição do Publituris nr. 1357, de 15 de Dezembro

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Assembleia Geral da RTA reúne-se para apreciar e aprovar plano de atividades e orçamento 2024

A Assembleia Geral da Região de Turismo do Algarve, marcada para esta terça-feira, 21 de novembro, às 14h00, em Faro, vai apreciar e aprovar o plano de atividades e o orçamento da entidade para 2024, bem como a quarta proposta de alteração aos estatutos da RTA.

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A revisão do Plano de Marketing Estratégico do Turismo do Algarve, para responder ao desafio de manter o turismo a crescer num contexto macroeconómico internacional marcado pela incerteza; a implementação de um sistema de informação de suporte às atividades do Observatório para o Turismo Sustentável do Algarve; ou a estruturação de um portfolio diversificado de produtos turísticos que valorizem a oferta regional estão entre as muitas ações planeadas para o próximo ano.

A participação em feiras de turismo, o marketing digital e a sustentabilidade da oferta turística são outros tópicos que constam do plano de atividades que vai ser apreciado pelos membros da Assembleia Geral da RTA, órgão composto pelos 16 municípios da região, principais associações representativas do setor na região, sindicatos e representante do Governo.

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Receitas turísticas sobem 16,7% e voltam a atingir novo máximo em setembro

Em setembro, as receitas turísticas somaram 2.789,01 milhões de euros e cresceram 399,32 milhões de euros em comparação com setembro de 2022 e 762,03 milhões de euros face ao mesmo mês de 2019. No acumulado desde janeiro, este indicador também bate recordes e, pela primeira vez, soma mais de 20 mil milhões de euros até setembro.

Inês de Matos

As receitas turísticas de setembro somaram 2.789,01 milhões de euros e subiram 16,7% face ao mesmo mês do ano passado, atingindo o valor mais elevado de sempre para o nono mês do ano, segundo os dados revelados esta sexta-feira, 17 de novembro, pelo Banco de Portugal (BdP).

Os dados divulgados esta sexta-feira mostram que as receitas turísticas de setembro, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, ficaram também acima do registado no mesmo mês de 2019, crescendo 37,6% face ao apurado em setembro do último ano antes da pandemia da COVID-19.

Ou seja, as receitas turísticas cresceram 399,32 milhões de euros em comparação com setembro de 2022 e 762,03 milhões de euros face ao mesmo mês do último ano antes da pandemia e que foi considerado um ano de recordes para o turismo nacional.

No comunicado que acompanha os números divulgados esta sexta-feira, o BdP realça que as exportações da rubrica Viagens e Turismo somaram “2789 milhões de euros, o valor mais elevado da série para um mês de setembro”, contribuindo decisivamente para que as exportações da Balança de Serviços tenham subido, em setembro, 11,7%.

Os resultados de setembro são históricos e tornam-se ainda mais positivos porque se seguem aos tradicionais meses de verão, nomeadamente julho e agosto, em que as receitas turísticas chegaram, respetivamente, aos 3092,00 e aos 3923,91 milhões de euros, evidenciando crescimentos de 9,2% e 10,7% face ao ano anterior. Em comparação com os mesmos meses de 2019, estes indicadores aumentaram 35,4% e 31,5%, respetivamente.

Tal como as exportações do turismo, também as importações, que correspondem aos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, registaram um aumento, somando 685,36 milhões de euros, com um crescimento de 11,2% face aos 616,60 milhões de euros apurados no mesmo mês do ano passado.

Em comparação com setembro de 2019, antes da pandemia, o resultado é ainda mais positivo e traduz um aumento de 34,9%, uma vez que, nessa altura, este indicador estava nos 508,08 milhões de euros.

Tendência idêntica regista o saldo da rubrica Viagens e Turismo, que somou, em setembro, 2.103,65 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 18,6% face ao mesmo mês do ano passado e de 38,5% em comparação com setembro de 2019.

Acumulado até setembro já ultrapassa 20MM€

As receitas turísticas de setembro vêm também contribuir para o acumulado desde janeiro, montante que está já nos 20.187,64 milhões de euros, ultrapassando, pela primeira vez, o valor dos este  de euros no mês de setembro.

Face a 2022, as receitas turísticas acumuladas desde janeiro cresceram 20,3%, ou seja, subiram mais de 3,4 mil milhões de euros, enquanto numa comparação com o mesmo período de 2019 a subida vai já nos 37,5%, o que corresponde a um aumento de mais de 5,5 mil milhões de euros.

No que diz respeito às importações turísticas acumuladas, o resultado até setembro soma 4.855,61 milhões de euros, o que traduz um aumento de 14,5% face ao mesmo período do ano passado, enquanto em comparação com o acumulado de 2019 há um crescimento de 21,9%.

Já o saldo acumulado da rubrica Viagens e Turismo soma, no acumulado até setembro, 15.332,04 milhões de euros, o que equivale a um aumento de 22,3% face a igual período do ano passado e de 43,2% em comparação com o acumulado até setembro de 2019.

 

 

 

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OMT lança agenda de ação para turismo acessível

Com 1,3 mil milhões de pessoas a nível mundial estimadas como tendo uma deficiência significativa, a Organização Mundial do Turismo (OMT) juntou-se novamente a parceiros-chave para tornar o turismo mais acessível a todos.

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A Conferência da Organização Mundial do Turismo (OMT) sobre Turismo Acessível, realizada em São Marino de 16 a 17 de novembro, promovida pelo Ministério do Turismo da Itália e em parceria com o Centro Europeu de Recursos de Acessibilidade – AccessibleEU, resultou na Agenda de São Marino, um plano de ação para a inclusão de pessoas com deficiência em todas as áreas do setor do turismo.

No evento de dois dias, mais de 200 delegados discutiram avanços políticos, como a norma internacional ISO 21902, que atende tanto às comunidades anfitriãs como aos visitantes, e abrange toda a cadeia de valor do turismo.

A inovação no turismo acessível foi um dos temas centrais, com os oradores de uma mesa-redonda ministerial para discutir o papel dos governos na promoção da acessibilidade através de políticas, estratégias e normas, a apresentarem novas soluções no acesso aos transportes, lazer, MICE e serviços turísticos. Estas incluíram a ajuda do SEATRAC a utilizadores de cadeiras de rodas a tomar banho na Grécia, pontos de contacto Braille em toda a cidade e os primeiros guias turísticos certificados para cegos na Cidade do Cabo, e a zona portuária totalmente acessível em Rimini.

No entanto, a acessibilidade ainda não é vista como um fator de mudança por todos os destinos, apesar de um mercado de 1,3 mil milhões de pessoas com deficiência significativa, em 2023, e de 1 em cada 6 pessoas atingir a idade de 65 anos em 2050.

Só na Europa, os “Baby Boomers” já representam mais de um terço da população da UE e 70% dos cidadãos da UE com deficiência têm meios financeiros para viajar.

Especialistas na área discutiram a melhor forma de atender a este mercado crescente e oferecer experiências turísticas no espírito do “Design Universal”, para que possam ser desfrutadas por todas as pessoas, com ou sem deficiência. Os debates centraram-se também na importância da inclusão social e da acessibilidade para o turismo sustentável e nos enormes benefícios económicos que o setor pode colher ao implementar melhores medidas de acesso.

Agenda de Ação de São Marino 2030
A Agenda de Ação é vista como um fator de mudança para a inclusão das pessoas com deficiência e para a contribuição do turismo para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com o compromisso dos participantes na conferência de alcançar resultados concretos.

Inclui medidas para promover a formação, desenvolver sistemas de medição e aumentar a sensibilização da indústria para as vantagens de um local de trabalho diversificado.

As partes interessadas alinharão as suas estratégias comerciais e de marketing e utilizarão soluções digitais para ajudar as experiências acessíveis a chegar a todos os clientes e a integrar a acessibilidade nos seus processos de desenvolvimento de produtos e de tomada de decisão.

Como parte do legado da conferência, um Compêndio de Melhores Práticas apresentado em São Marino será publicado pela OMT em 2024, em colaboração com AccessibleEU e ENAT.

Mais investigação sobre acessibilidade na cultura e no turismo baseado na natureza, soluções digitais e outras boas práticas também serão concluídas nos próximos anos.

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Dubai afirma-se como cidade preferida dos expatriados

O Dubai conquistou a posição de liderança entre as principais cidades para expatriados, consolidando-se como a cidade dos Emirados Árabes Unidos mais desejada para residentes internacionais, segundo análise da Remitly.

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O Dubai conquistou a posição de liderança entre as principais cidades para expatriados, consolidando-se como a cidade dos Emirados Árabes Unidos mais desejada para residentes internacionais, de acordo com uma análise do fornecedor de serviços financeiros, Remitly.

“Ao examinar dados de pesquisa do Google em mais de 164 países, a Remitly identificou o Dubai como a cidade líder entre 60 destinos. O relatório destacou as oportunidades de emprego, o desenvolvimento de infraestrutura e a oferta educacional como fatores-chave que impulsionaram o emirado para o topo da lista”, realça o Departamento de Economia e Turismo do Dubai (DET), em comunicado.

Segundo o DET, esta análise mostra que o Dubai é “o destino ideal para a relocação” devido às oportunidades de emprego que proporciona, assim como pela sua arquitetura moderna, vida noturna vibrante e clima ensolarado durante todo o ano.

No início de 2023, a população do Dubai ultrapassou a marca de 3,6 milhões, pela primeira vez, tendo a população da cidade crescido em quase 100 mil pessoas de 2022 para 2023, e as projeções indicam que alcançará 5,8 milhões até 2040.

 

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Madeira confirma operação da TAP entre o Funchal e Caracas no próximo verão

Eduardo Jesus, secretário Regional de Turismo e Cultura da Madeira, confirmou esta quinta-feira, 16 de novembro, que a região vai contar com ligações aéreas diretas para Caracas, Venezuela, no próximo verão, numa operação realizada pela TAP, entre junho e outubro.

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O secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, Eduardo Jesus, confirmou esta quinta-feira, 16 de novembro, que a região vai contar com ligações aéreas diretas para Caracas, Venezuela, no próximo verão, numa operação realizada pela TAP, entre junho e outubro.

“Sim, vamos ter a ligação de Caracas de junho a agosto e de agosto a outubro, a TAP montou esta operação pensando no fluxo mais procurado, dado o histórico que existe”, afirmou o governante regional, em resposta a uma questão do deputado regional do PSD, Carlos Fernandes.

Segundo Eduardo Jesus, que interveio no debate setorial no âmbito do Programa do XIV Governo Regional da Madeira, “esta não é uma operação que se possa entender da mesma forma que as operações turísticas”, uma vez que “a permanência na região para um turista é completamente diferente da permanência de um madeirense que está emigrado”, neste caso, na Venezuela.

“A operação está montada desta forma, mas não está estanque, temos o compromisso da companhia de monitorizar permanentemente a procura e, aqui, é importante que essa procura aconteça, não só para justificar este desafio que foi lançado à companhia, mas também para viabilizar a operação, que é o que vai permitir a sua continuidade no tempo ou mesmo o aperfeiçoamento para que estas datas possam ser dilatadas”, explicou Eduardo Jesus.

Até ao momento, sabe-se apenas que estes voos vão ser operados pela TAP, que vai fazer escala na Madeira na rota Lisboa-Caracas-Lisboa, tendo a operação sido já aprovada pelas autoridades venezuelanas, depois de uma negociação que arrancou em maio e que terá decorrido ao longo de vários meses.

Na sua intervenção, Eduardo Jesus afirmou que a operação deve ser “viável, principalmente numa companhia que não pode apresentar uma rota que não dê esse contributo positivo” e defendeu que, se o mercado reagir “da melhor forma”, isso significa que a operação “foi bem idealizada” e que a Madeira tem “potencial para crescer” nesta rota.

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Turismo angolano perdeu 1,7 milhões de hóspedes entre 2020 e 2021

O setor turístico angolano perdeu 1,7 milhões de hóspedes entre 2020 e 2021, comparativamente ao período homólogo, refletindo as restrições nas deslocações associadas à pandemia de covid-19, segundo uma publicação do Instituto Nacional de Estatística (INE).

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No período em análise, os estabelecimentos turísticos angolanos registaram o alojamento, associado a deslocações turísticas, de 3,5 milhões de hóspedes, representando um decréscimo de 1,7 milhões comparativamente ao período homólogo.

Os angolanos residentes realizaram mais de 984.000 deslocações turísticas, refletindo numa variação negativa de 25,15%, ou seja, menos de 330.000, face ao biénio 2018-2019.

“Do ponto de vista da repartição por origem, os angolanos residentes, com um peso de 60,36%, representaram a maior proporção do total das dormidas no biénio, seguido dos hóspedes estrangeiros, com 39,64%”, lê-se no documento.

Relativamente ao tipo de acomodação, a procura foi maior para outros meios de alojamento (860.853), seguindo-se os hotéis (839.405).

Em termos de dormidas por província, Luanda liderou (36,36%), seguida de Benguela (14,88%), Huíla (9,20%) e Cuanza Sul (6,93%).

O Anuário Estatístico do Turismo 2020-2021, edição 2023, a que a Lusa teve hoje acesso, refere que o fluxo de hóspedes, principalmente os angolanos residentes, em todas as unidades de alojamento e a realização de diversos eventos virados para o negócio proporcionaram ao setor privado a arrecadação de mais de 314 mil milhões de kwanzas (361,4 milhões de euros).

“Em termos comparativos, as receitas no biénio representaram uma variação negativa de 0,78%, ou seja, menos de 26,7 mil milhões de kwanzas (30,7 milhões de euros) em relação ao biénio homólogo, cujas receitas atingiram o montante de 340 mil milhões de kwanzas (391,4 milhões de euros)”, refere-se na publicação.

O INE refere que, em 2021, as unidades turísticas de alojamento, restaurantes e similares e agências de viagens e turismo empregaram 183.000 pessoas, representando uma variação positiva de 0,6%, isto é, mais de 1.086 novos postos de trabalho, em comparação ao ano de 2020.

Em 2021, verificou-se que os restaurantes e similares empregaram mais pessoas, ao atingir 49,53% do total dos empregos, liderando a capital angolana, Luanda, com 61,1% do total de postos de trabalho no setor em todo o país, seguindo-se Benguela (10,1%), Huíla (7,6%) e Cuanza Sul (6,5%).

Excecionalmente, esta edição apresenta informações estatísticas referentes aos anos 2020 e 2021 devido à descontinuidade da sua produção, determinada pela pandemia da covid-19 nos dois anos em referência.

As viagens por motivos de serviço representaram 61,4% das chegadas internacionais a Angola, enquanto as por trânsito ocuparam o segundo lugar, com 15%, seguindo-se as por férias com 13,1%.

O documento indica que os turistas dos dez países que mais desembarcaram em Angola no período em análise totalizaram um peso de 70,44%, liderados por Portugal (47,3%), seguidamente pelo Brasil (10,0%) e a França (9,6%).

O INE sublinha que a comparação com os dados de 2018-2019 permitiu analisar os efeitos da pandemia no comportamento dos indicadores do turismo, nomeadamente nas chegadas de turistas a Angola por via área, principais motivos das viagens, empregabilidade, disponibilidade e ocupação das unidades de alojamento, bem como as receitas e despesas turísticas.

Angola teve as suas fronteiras fechadas entre março e setembro de 2020, tendo mantido várias medidas restritivas até 16 de maio de 2022, altura em que foi declarado o fim da situação de calamidade pública.

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Madeira admite rever Plano de Ordenamento Turístico mas nega excesso de carga turística

Eduardo Jesus, secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, interveio esta quinta-feira, 16 de novembro, no debate setorial no âmbito do Programa do XIV Governo Regional da Madeira.

Inês de Matos

O secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, Eduardo Jesus, admitiu esta quinta-feira, 16 de novembro, a revisão do Plano de Ordenamento Turístico (POT) mas nega que a região tenha excesso de carga turística.

De acordo com o governante regional, que interveio no debate setorial no âmbito do Programa do XIV Governo Regional da Madeira, o POT “tem a previsibilidade de ser atualizado, desde que se verifiquem determinadas condições”.

Eduardo Jesus, que respondia ao deputado regional do Partido Socialista (PS) Sérgio Gonçalves, considerou que a Madeira “está bem estruturada sob o ponto de vista dos equilíbrios” necessários para o setor do turismo e o POT “é exatamente um desses instrumentos”.

Nas questões colocadas ao secretário Regional do Turismo e Cultura da Madeira, o deputado regional socialista quis saber se o Governo Regional da Madeira está disponível para alterar o POT, como está previsto no próprio documento, caso se confirme a norma que diz que isso deverá acontecer se o Alojamento Local (AL) registar um crescimento superior a 3% em mais de três anos consecutivos, assim como devido ao excesso de carga turística.

Na resposta, Eduardo Jesus foi direto e afirmou que “se o AL, em 2023, completar um ciclo de três anos consecutivos em que cresce 3% ao ano, sim, o POT terá de ser revisto”.

Em relação ao excesso de carga turística também denunciado por Sérgio Gonçalves, Eduardo Jesus mostrou-se mais crítico, defendendo que esse é um problema que não se coloca na Madeira.

“Temos carga turística num determinado local e num determinado espaço temporal, mas outra coisa é termos carga nesse mesmo local durante todo o dia, que é uma coisa que não acontece na Madeira”, disse o governante, explicando que “o problema está perfeitamente localizado” e que a sua “solução passa por uma gestão daquele território relativamente à afluência”.

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Portugal recebe grupo de gestores de eventos corporativos em missão empresarial

Até sábado, 18 de novembro, Portugal recebe um grupo de gestores de eventos corporativos, que está a participar na 2ª edição da Missão Empresarial e Educacional para Portugal, promovida pela Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (ALAGEV).

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Até ao próximo sábado, 18 de novembro, Portugal recebe a visita de um grupo de gestores de eventos corporativos, que está a participar na 2ª edição da Missão Empresarial e Educacional para Portugal, promovida pela Associação Latino Americana de Gestores de Eventos e Viagens Corporativas (ALAGEV).

“O programa tem como objetivo trazer conhecimento e experiências por meio de uma agenda composta por conteúdo. O projeto também apresenta os principais atrativos corporativos do país europeu, proporcionando aos meeting planners conhecimento atualizado sobre o destino, acesso aos equipamentos direcionados para MICE in loco e compartilhamento de boas práticas e cases de sucesso, além de capacitação e contribuição com os negócios para o crescimento profissional dos participantes”, explica a associação, em comunicado.

A 2ª edição da Missão Empresarial e Educacional para Portugal da ALAGEV teve início no sábado passado, 11 de novembro, e conta com o apoio da TAP Air Portugal, Assist Card, Shift, Gru Aiport, Visit Portugal e Intercontinental.

Andrea Ocker Santos (Dell), Cristiane Iwayama (ESPN/Disney), Karla Fidelis (GS1 Brasil), Larissa Macaferri Licatti (Syngenta), Luciana Dantas (UHG Brasil), Luísa Adão (Oncologia D’Or) e Nathália Vacaro (Deloitte) são os gestores de eventos corporativos que participam na iniciativa, acompanhados por Andrea Matos (ALAGEV), Henrique Brasil (TAP) e Alexandre Mesquita (Turismo Portugal), que fazem parte da organização.

“Estamos entusiasmados em levar esse grupo de gestores de eventos para Portugal. Essa iniciativa é um exemplo do compromisso da ALAGEV em oferecer oportunidades de aprendizado e networking para profissionais do setor. Acreditamos que essa experiência contribuirá para o crescimento e aprimoramento de suas habilidades, além de fortalecer a conexão com o mercado internacional”, comenta Luana Nogueira, diretora executiva da ALAGEV.

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Viagens de negócios na Europa deverão ultrapassar os 415 MM€ em 2027

Os gastos esperados com viagens de negócios em toda a Europa continuam a aumentar de forma constante devido à procura reprimida, aos ambientes de trabalho híbridos, ao regresso das viagens e reuniões e às condições económicas mais estáveis, de acordo com a análise regional do GBTA Business Travel Index Outlook. Assim, em 2027, a Europa deverá ultrapassar os 415 mil milhões de euros.

Victor Jorge

Após uma recuperação regional mais lenta ao longo dos últimos anos, espera-se que os gastos com viagens de negócios na Europa ultrapassem o nível pré-pandemia de 391,9 mil milhões de dólares (cerca de 360 mil milhões de euros) atingido em 2019, atingindo, em 2025, 414,9 mil milhões de dólares (cerca de 382 mil milhões de euros), avança o relatório 2023 GBTA Business Travel Index Outlook (BTI) publicado pela Global Business Travel Association em colaboração com a Visa.

Numa análise global, o mesmo relatório prevê que a recuperação global das viagens de negócios deverá atingir 1,5 triliões de dólares (1,4 biliões de euros), em 2024, e crescer para quase 1,8 triliões de dólares (cerca de 1,7 biliões de euros), em 2027.

Em 2021, a Europa foi a única região onde os gastos com viagens de negócios diminuíram. No entanto, as despesas com viagens de negócios na Europa recuperaram o terreno perdido em 2022, crescendo para 93,5% face ao ano anterior, alcançando a taxa de crescimento mais elevada de qualquer região do mundo. As perspetivas variam consoante a região, sendo a Europa Ocidental responsável por 88% das despesas com viagens de negócios na Europa. Esta percentagem tem crescido à medida que a guerra na Ucrânia continua a afetar a Europa emergente.

Enquanto a Europa Ocidental recuperou 71% dos seus gastos com viagens pré-pandemia no ano passado, a Europa emergente apenas recuperou para 57%.

“Os gastos com viagens de negócios na Europa continuam a crescer a um ritmo constante e prevê-se que atinjam 449,9 mil milhões de dólares (cerca de 415 mil milhões de euros) em 2027. Mas as organizações, os viajantes de negócios e programas também estão a adaptar-se às novas mudanças. O ambiente de trabalho híbrido trouxe consigo novos desafios. À medida que as empresas e os colaboradores apreciam os benefícios das ligações presenciais, vemos cada vez mais viagens relacionadas com reuniões internas e fins de formação. Além disso, as opções de viagens sustentáveis continuam a ser um fator-chave e as viagens multimodais representam agora quase um terço das viagens de negócios recentes. Como região, a Europa está na vanguarda na oferta de soluções alternativas e mais sustentáveis”, refere Catherine Logan, vice-presidente regional senior da GBTA, EMEA e APAC.

Europa emergente penalizada pela guerra na Ucrânia
Dissecando os dados do relatório da Global Business Travel Association, no geral, as despesas com viagens de negócios na Europa recuperaram para 69% dos níveis pré-COVID (2019) e prevê-se que recuperem para 90% até ao final do ano (2023), estimando-se ainda que a Europa Ocidental atinja 94% e a Europa emergente, 67% dos níveis de 2019.

A recuperação nas viagens de negócios continua a variar consoante a região e o país. A Europa Ocidental foi a região que mais cresceu a nível mundial em 2022, aumentando 109%, para 236 mil milhões de dólares (cerca de 217 mil milhões de euros), impulsionada pelo regresso das reuniões e eventos presenciais e pela recuperação da capacidade e dos volumes de viagens de negócios internacionais. A Europa emergente continua atrasada na sua recuperação, desafiada pela guerra na Ucrânia.

A Europa Ocidental continua a ser a terceira maior região de viagens de negócios do mundo, com 23% dos gastos globais em viagens em 2022, e prevê-se que permaneça neste nível em 2023. Seis países − Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Espanha e Países Baixos − representou três quartos das despesas da região em 2022.

A recuperação das despesas com viagens de negócios difere consoante o mercado, com alguns dos maiores mercados de viagens de negócios nesta região a cair abaixo da taxa de recuperação a nível europeu. A Alemanha atingiu 65%, o Reino Unido 57% e a Itália 68% em 2022. Por outro lado, a França com 75%, a Espanha com 86%, os Países Baixos com 87% e a região nórdica (Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia) com 74% também mostraram recuperações mais fortes.

Em 2023, prevê-se que os gastos com viagens de negócios na Alemanha atinjam 89% dos níveis de gastos de 2019, no Reino Unido 82% e na Itália 97%. A França deverá atingir 96%, a Espanha 103%, os Países Baixos 107% e a região nórdica 95%.

Olhando para os principais mercados globais em termos de gastos totais com viagens de negócios, a Alemanha permanece na terceira posição, com um crescimento anual de 38% previsto em 2023 versus 2022. Para o mesmo período, prevê-se que o Reino Unido passe para a quinta posição (crescimento de 43%), à frente da França e da Itália (crescimento de 28% e crescimento de 43%, respectivamente).

A recuperação da indústria também difere na Europa. Os setores que mostram maior resiliência e retorno aos gastos com viagens de negócios em 2023 versus 2019 incluem as categorias da indústria de Alojamento e Serviços de Alimentação, Artes, Recreação e Entretenimento e Serviços Públicos. No mesmo período, os setores menos recuperados em termos de gastos com viagens de negócios incluem Mineração e Pedreiras, Comércio Retalhista, Comércio Grossista e Transporte e Logística.

Embora se espere uma recuperação promissora, existem vários fatores que poderão influenciar as previsões a longo prazo da indústria, apontando o relatório os geopolíticos e desafios económicos persistentes, destacando-se ainda um maior foco em iniciativas de sustentabilidade, a adoção generalizada de tecnologias, o crescimento da força de trabalho remota e o aumento das viagens combinadas são potenciais fatores de mudança no futuro das viagens de negócios.

Os principais pontos
No inquérito feito para BTI da GBTA a 1.176 viajantes de negócios em toda a Europa, 82% relataram que as viagens de negócios valeram muito ou moderadamente para alcançar os seus objetivos de negócios. Três quartos (78%) realizaram uma a cinco viagens de negócios nos últimos 12 meses e um terço (31%) reservou uma passagem aérea para a sua última viagem de trabalho através de canais de gestão. Apenas 19% estendem uma viagem de trabalho a lazer, em comparação com a média global de 42%.

As viagens com “propósito” são uma prioridade na Europa, com os viajantes de negócios desta região a demorarem, em média, 3,51 dias por viagem de negócios. Os motivos citados para viajar incluem seminários/formações, reuniões externas e internas, consultoria e serviços profissionais.

As viagens multimodais são mais proeminentes nesta região; 32% utilizaram transporte ferroviário na sua última viagem de negócios (contra 18% globalmente), 36% utilizaram viagens aéreas (42% globalmente) e 29% utilizaram um carro pessoal (31% globalmente).

Em média, os viajantes de negócios na Europa gastaram 888 dólares (815 euros) por pessoa (incluindo despesas geridas e não geridas) na sua última viagem de negócios, sendo o alojamento responsável por 366 dólares (337 euros) destas despesas. Em seguida vêm alimentos e bebidas (145 euros), viagens aéreas (137 euros), terrestres (112 euros) e despesas diversas (87 euros). O gasto médio é menor na Europa do que na América do Norte (gasto médio de 1.219 por pessoa, o que equivale a cerca de 1.120 euros) ou na Ásia-Pacífico (gasto médio de 1.038 por pessoa, cerca de 955 euros).

Os gastos médios com viagens de negócios em toda a região são relativamente consistentes, com exceção dos países nórdicos, onde o custo médio de viagem por pessoa atingiu 1.155 euros, e da Espanha, que tem um custo de viagem por pessoa mais baixo, de 580 euros.

A frequência das viagens de negócios na Europa reflete as tendências globais. Dois terços (67%) dos europeus acreditam que viajarão com a mesma frequência ou com mais frequência em 2023, em comparação com 2019. Cerca de um em cada três (29%) pensa que viajarão com menos frequência, uma conclusão comparável à da América do Norte e da média mundial.

A maioria dos viajantes de negócios europeus possui um cartão de crédito corporativo. Mais de dois terços (69%) dos viajantes de negócios afirmam que o seu empregador lhes fornece esse cartão, no entanto, apenas 12% utilizam o seu cartão corporativo para todas as despesas de viagem.

Para viajantes de negócios com cartão corporativo, dois terços (69%) carregaram o cartão numa carteira móvel. Embora a Europa tenha a maior taxa de adoção de carteiras móveis de qualquer mercado, os viajantes de negócios europeus utilizam as suas carteiras móveis com menos frequência. Quase 85% dos viajantes de negócios europeus que carregaram o seu cartão corporativo numa carteira móvel utilizam-no em pelo menos 10% das suas transações comerciais.

Foto crédito: Depositphotos.com
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Cabo Verde: Santo Antão continua a dar cartas como destino de aventura e autenticidade

Santo Antão mantém-se como um dos destinos mais procurados em Cabo Verde para os viajantes que procuram aventura e autenticidade, através de caminhadas em trilhas (trekking), o principal produto turístico desta ilha.

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Em plena época alta do turismo em Cabo Verde, o posto de turismo do Porto Novo enalteceu o facto de Santo Antão estar a ser muito procurado pelos “viajantes à procura da aventura e de autenticidade”.

O comunicado do posto do turismo lembra, conforme citado pela Inforpress, que a ilha das montanhas “permite um contacto direto com a natureza em pleno esplendor, repleta de vastas riquezas, como as suas montanhas, vales e ribeiras verdejantes”.

A mesma fonte exortou os turistas a “fazer desde logo as malas e embarque nesta aventura”, que é uma visita à ilha de Santo Antão, que está, de resto, nesta altura do ano, a ser muito visitada por turistas estrangeiros e nacionais.

 

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