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Reportagem: A (re)descoberta dos Açores

Os navegadores portugueses descobriram os Açores no século XV e agora os portugueses estão a redescobrir o arquipélago como destino de férias o ano todo.

Carina Monteiro
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Os navegadores portugueses descobriram os Açores no século XV e agora os portugueses estão a redescobrir o arquipélago como destino de férias o ano todo.

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Os navegadores portugueses descobriram os Açores no século XV e agora os portugueses estão a redescobrir o arquipélago como destino de férias o ano todo.

Estarão os portugueses a redescobrir os Açores? Definitivamente sim. Os Açores estão no top das preferências de viagens dos portugueses nos últimos tempos. Isso é evidente pelas estatísticas que mostram que, em 2016, o número de hóspedes e dormidas de portugueses subiu duas casas decimais, 16,8% e 17,5%, respectivamente. Mais e melhor oferta de alojamento e animação, mais e melhor promoção e uma oferta mais competitiva de transporte aéreo fizeram disparar a procura, aliado a um produto e destino de beleza estonteante, como pôde comprovar o grupo de agentes de viagens que viajaram para a ilha de São Miguel a convite do operador turístico Solférias, de 13 a 15 de Outubro.

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São Miguel é a maior ilha do arquipélago e a principal porta de entrada e saída dos turistas. Em 2016, a ilha foi responsável por 67,9% das dormidas na hotelaria tradicional em todo o arquipélago, de acordo com o relatório anual do Observatório do Turismo dos Açores. O que não é de admirar, uma vez que São Miguel dispõe do maior número de estabelecimentos hoteleiros, 40 face aos 18 estabelecimentos em hotelaria tradicional que a ilha Terceira dispõe. Os turistas permanecem na ilha em média 3,4 noites, tempo suficiente para conhecer as principais atracções de São Miguel e ficar com vontade de voltar e conhecer o menos óbvio.

Lagoa das Sete Cidades
Saídos do aeroporto João Paulo II, no Big Truck (ver caixa), o grupo seguiu viagem em direcção à zona Oeste da ilha, onde as montanhas e a lagoa das sete cidades estão localizadas. O primeiro destino é a Ponta da Ferraria, um geo-sítio com bastantes atracções, umas mais evidentes que outras. Se é impossível não reparar na formação vulcânica do lugar, as atracções mais subtis podem passar-nos ao lado. Por isso, fica a recomendação, o lugar da Ferraria tem outra grande riqueza: as suas duas nascentes de águas termais de origem vulcânica. Com propriedades medicinais, as águas termais fizeram da Ferraria um local de culto há muitos anos. Hoje continua a ser local de culto para veraneantes, que procuram banhar-se nas águas quentes do mar, ou para frequentar o complexo termal composto por spa, restaurante e piscinas. O acesso à Ponta da Ferraria pode ser um teste aos condutores, até aos que têm nervos de aço, já que a estrada é íngreme e com algum movimento. Mas vale a pena.

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A caminho da Ponta da Ferraria passa-se por um antigo ponto de vigia de baleias agora transformado em ponto de vigia para as empresas de observação de cetáceos. A caça à baleia chegou a ser uma das principais actividades económicas da ilha, mas que terminou nos anos 80 por imposição da então Comunidade Europeia. Como muitas outras coisas, esta foi uma tradição vinda de fora. No século XVIII, os americanos que vinham caçar para aqueles lados, passavam pelos Açores. Hoje em dia, a principal indústria de São Miguel, a par do turismo, é a agropecuária.
A próxima paragem é no miradouro da Vista do Rei, uma das mais importantes vistas panorâmicas da ilha, de onde se pode observar a famosa Lagoa das Sete Cidades, localizada dentro de uma enorme cratera vulcânica. A maior dúvida à volta desta lagoa reside na sua cor diferenciada: de um lado verde, do outro azul. Lendas à parte, a explicação dada pela guia desta viagem reside nas encostas da lagoa. Enquanto que, as encostas são mais fechadas no lado onde a lagoa é verde, reflectindo a vegetação, no lado azul as encostas são mais abertas, o que permite reflectir o céu. O regresso a Ponta Delgada foi feito através de uma estrada de montanha “Cumeeiras”, o que possibilita a vista sobre as paisagens da zona central da ilha.

Chegados às portas da cidade de São Miguel, ainda há tempo para visitar as estufas dos ananases, outra das atracções da ilha. Localizada na Fajã de Baixo, a Plantação Augusto Arruda dá a conhecer aos turistas as diversas fases de crescimento do ananás, um ex-libris dos Açores. As visitas são gratuitas e no final pode provar o Licor de Ananás A. Arruda, uma receita da família e exclusiva da plantação.

Plantação de chá e Furnas

O segundo dia de viagem foi dedicado à visita à Plantação de Chá da Gorreana e ao Parque Terra Nostra, na conhecida localidade das Furnas.

O caminho fez-se partindo de Ponta Delgada em direcção à Ribeira Grande, conhecida pela sua arquitectura barroca, característica dos séculos XVII e XVIII. Seguindo pela estrada costeira, é feita uma paragem no Miradouro de Santa Iria, a caminho das Plantações de Chá.

As primeiras referências à plantação de chá nesta região datam do século XIX. Depois de uma praga que assolou os laranjais da ilha, José do Canto, um micaelense abastado e um grande proprietário e intelectual açoriano, preocupado com a crise económica que daí poderia advir, pediu ajuda à China e ao Japão. Vieram dois técnicos de Macau ensinar a trabalhar as folhas de chá e a secá-las. Chegaram a ser mais de uma dezena de fábricas de chá, mas a única que continuou a laborar foi a Gorreana. Fundada em 1883, a Gorreana produz chá verde e chá preto. O processo de produção pode ser visitado na sua fábrica, onde é possível degustar o chá ali produzido.

Dali partimos para o mágico Vale das Furnas, para conhecer a sua lagoa, as fumarolas e o icónico Parque Terra Nostra. No Vale das Furnas temos a exacta noção que estamos numa zona vulcânica por causa das fumarolas e das caldeiras. Há muitas histórias à volta deste local. No final do século XVIII, o comerciante norte-americano Thomas Hickling veio viver para Ponta Delgada. Um dia, ao visitar o Vale das Furnas apaixonou-se por aquele lugar e decidiu fazer ali a sua casa de férias, onde agora é o Parque Terra Nostra. Thomas Hickling terá sido um dos pioneiros do desenvolvimento do termalismo no Vale das Furnas. A propriedade foi depois vendida à família dos viscondes da Praia. Já no início do século XX, em 1930, Vasco Bensaúde adquiriu o Parque Terra Nostra, que servia complemento ao hotel que acabara de construir. Vasco Bensaúde acabou por ser o grande impulsionador do desenvolvimento turístico das Furnas, muito ligado ao Parque Terra Nostra. Hoje em dia, o ex-libris do parque é a piscina de água férrea mas também a sua exuberante flora. A cereja no topo do bolo da visita às Furnas é o famoso cozido, cuja sua fama longe entoa. Cozido debaixo de terra, o manjar pode ser apreciado em vários restaurantes da localidade, incluindo no restaurante do Hotel Terra Nostra. As Furnas e as suas várias atracções merecem pelo menos um dia de visita. O regresso a Ponta Delgada faz-se por Vila Franca do Campo, para avistar o ilhéu. A pequena ilhota vulcânica dista cerca de 500 metros da costa de Vila Franca. Pode ser visitada até  Outubro, até um limite de 400 pessoas por dia. O ilhéu ficou famoso sobretudo depois de ali se ter realizado uma das etapas do Red Bull Cliff Diving – o campeonato mundial de salto de penhasco.

À boleia do Big Truck
A viagem organizada pela Solférias a São Miguel teve como parceiro a LMJC Azores Tours & Transfers Providers, responsável por comercializar o Big Truck. Trata-se de uma viatura de tração integral, desenhada e adaptada com o objectivo de oferecer circuitos Off Road, acomodando confortavelmente 24 pessoas. Nesta viatura o cliente tem a oportunidade de conhecer o que de melhor a ilha de São Miguel tem para oferecer, de uma forma diferenciadora e inovadora, proporcionando momentos que certamente vão ficar na memória. Em entrevista ao Publituris, Luís Miguel Rego, CEO da LMJC Azores Tours & Transfers Providers, afirma que o Big Truck ainda se encontra em fase de promoção e divulgação, no entanto, a adesão tem sido “muito positiva” e “ao encontro das nossas expectativas”. “Muitos foram e continuam a ser os turistas que escolhem os tours que o Big Truck tem para oferecer, acreditamos que estes indicadores surgem muito devido ao facto deste ser um produto acessível a todas as idades, pois alia todo o conforto e segurança a uma vista panorâmica”. Segundo o responsável, o Big Truck é Ideal para grupos/incentivos, bem como para individuais, mas o seu potencial vai até onde a imaginação nos levar. No que diz respeito aos tours individuais, a empresa oferece uma programação semanal disponível todo o ano e dividida em três tours: o “Adventure Tour”, que percorre o lado Oeste da ilha, contemplando a passagem por rotas alternativas e a visita a uma das maiores atracções turísticas de São Miguel: as Sete Cidades; o “Emotion Tour”, um passeio que percorre vales, lagoas, cascatas escondidas, ribeiras e contempla a visita à Lagoa do Fogo e à Lagoa de São Brás; por fim, o “Experience Tour”, que combina o que de melhor São Miguel tem para oferecer na terra e no mar. O passeio inicia-se com uma viagem de observação de cetáceos, seguido de almoço servido num restaurante local, e passeio em terra a bordo do Big Truck. Os Grupos/Incentivos podem utilizar os circuitos acima mencionados bem como outros programas que incluem, por exemplo a passagem pelo Vale das Furnas ou até mesmo um circuito pela costa norte da ilha com a paragem na Vila do Nordeste.

Solférias leva agentes de viagens aos Açores
O operador turístico Solférias, com o apoio do Turismo dos Açores, da Bensaúde Hotels, do Big Truck e da SGS – Sociedade Mediadora de Seguros, organizou uma fam trip a São Miguel, para um grupo de 21 pessoas, entre quais estavam agentes de viagens das seguintes agências: EMVIAGEM Cascais, RAVT, Top Atlântico – Torres Vedras, Top Atlântico – Évora, Geostar, Coimbra, Geostar Maia, Click Viaja Porto, Avic – Arcos de Valdevez, Q’Viagem de Felgueiras, By Travel – Loures, By Travel – Lumiar e MR Travel.

ONDE FICAR
O grupo Bensaúde oferece várias possibilidades de estadia em São Miguel, desde o histórico Parque Terra Nostra, nas Furnas, até opções mais citadinas, como o Marina Atlântico, em Ponta Delgada. De referir que o Hotel Azores Atlântico, unidade do grupo localizada em Ponta Delgada, encerrou no passado dia 31 de Outubro para obras.

ONDE COMER
Restaurante Alcides
R. Hintze Ribeiro 67, 9500-049
Ponta Delgada

Restaurante Anfiteatro
www.restauranteanfiteatro.com

*A jornalista viajou a convite da Solférias

Sobre o autorCarina Monteiro

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Ministros do Turismo do BRICS pretendem dinamizar ações conjuntas

A Reunião Ministerial de Turismo do BRICS, marcada para o dia 12 de maio, no Palácio do Itamaraty, em Brasília (Brasil) reunirá representantes dos 11 países que constituem o bloco para discutir ações conjuntas e formalizar uma declaração voltada ao fortalecimento do turismo regional, resiliente e também com foco na atração de nômades digitais para os destinos dos países membros.

A secretária executiva do Ministério do Turismo do Brasil, Ana Carla Lopes, destacou a importância da cooperação internacional para o desenvolvimento do setor, afirmando que “estamos certos de que o BRICS continuará a promover avanços positivos para as nossas nações e para o mundo”.

Antes do momento ministerial, o Grupo de Trabalho de Turismo do BRICS reúne-se, esta sexta-feira, dia 9 de maio, também em Brasília, para consolidar as propostas que farão parte do relatório conjunto sobre a regionalização do turismo.

Durante o encontro técnico serão discutidos e aprovados relatórios, como o que traz análises dos avanços em turismo sustentável, resiliente e regenerativo nos países do BRICS, abordando, por exemplo, aspetos como marcos regulatórios, resposta a desafios, engajamento das comunidades locais e integração com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estudo que posiciona o turismo como vetor de desenvolvimento económico, social e ambiental, destacando boas práticas e desafios comuns enfrentados pelos países do grupo.

Um outro eixo central dos debates será a formulação de estratégias para consolidar os países do BRICS como destinos de referência para nômadas digitais, além de analisar quatro dimensões prioritárias: levantamento de destinos, políticas de visto, infraestrutura e promoção turística.

Entre as principais recomendações estão o monitoramento e intercâmbio de boas práticas, o fortalecimento da resiliência institucional e a incorporação da justiça climática no planeamento turístico. A conclusão reforça a importância de ampliar a cooperação entre os países do bloco para consolidar o turismo como uma força regenerativa, inclusiva e sustentável.

Refira-se que, este ano, o Brasil exerce a presidência rotativa do BRICS até 31 de dezembro. A liderança temporária é responsável por definir as prioridades da agenda anual e coordenar as iniciativas do bloco. Sob o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, a presidência brasileira tem como foco a reforma da governança internacional e o fortalecimento da cooperação entre os países em desenvolvimento.

A cimeira dos Chefes de Estado do BRICS será realizada em julho, no Rio de Janeiro, e deverá consolidar os principais avanços promovidos ao longo do ano.

O BRICS é um grupo formado por 11 países membros: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Indonésia e Irão. O grupo foi criado para promover a cooperação económica e política entre economias emergentes.

Sobre o autorCarolina Morgado

Carolina Morgado

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Turismo de Portugal promove gastronomia nacional no Japão

O Turismo de Portugal lançou, no Japão, um programa de promoção da gastronomia nacional, iniciativa que se insere no projeto “The Art of Tasting Portugal” e que decorre até outubro, tendo já motivado a realização de duas iniciativas em Tóquio e Osaka.

O Turismo de Portugal lançou, no Japão, um programa de promoção da gastronomia nacional, iniciativa que se insere no projeto “The Art of Tasting Portugal” e que conta com vários momentos, até outubro deste ano, que cruzam “tradição, inovação e sustentabilidade, protagonizados por reconhecidos chefs portugueses”.

A iniciativa, que arrancou a 2 de maio, no restaurante Noda Harajuku, em Tóquio, destina-se a “críticos gastronómicos, operadores turísticos e líderes de opinião japoneses”, um mercado onde, segundo o Turismo de Portuga, “o turismo gastronómico tem uma enorme relevância”.

O arranque deste programa contou com a participação do chef Diogo Rocha, que levou ao Japão os sabores do Centro de Portugal, numa criação conjunta com o chef Yuki Noda, conhecido pela sua dedicação à preservação da cozinha regional japonesa.

“Esta colaboração destacou-se pela fusão entre a autenticidade dos produtos portugueses, a criatividade dos chefs e a delicadeza técnica da gastronomia japonesa”, explica o Turismo de Portugal, revelando que a ação incluiu também “um momento especial no Pavilhão de Portugal na Expo Osaka 2025, onde o chef Diogo Rocha recriou a tradicional vitela à moda de Lafões, integrada numa mostra de barro negro de Molelos”.

Esta quarta-feira, 7 de maio, houve uma nova ação promocional da gastronomia portuguesa no Japão, que contou com a participação do chef Vítor Sobral e do chef japonês Yoshida, em Osaka, na qual ambos os chef cozinharam lado a lado, numa “abordagem inovadora, que cruza tradição, criatividade e sustentabilidade”.

O Turismo de Portugal indica que o chef Vítor Sobral foi também o responsável pelo menu da receção do Dia de Portugal na Expo Osaka 2025, criando para o efeito “um momento único de degustação de Portugal para os mais de 100 convidados presentes”.

“Estas ações inserem-se numa estratégia mais ampla de valorização da gastronomia portuguesa como ativo-chave da marca Portugal, afirmando-a cada vez mais nos mercados internacionais como um ativo estratégico do turismo nacional, como um motor de valorização dos territórios, de estímulo à sustentabilidade e de promoção da autenticidade cultural”, explica Carlos Abade, presidente do Turismo de Portugal.

As iniciativas visaram também reforçar a campanha “Portugal, uma receita por escrever”, que convida os viajantes a descobrirem o país através de uma combinação única de ingredientes, concretamente frescura, autenticidade, criatividade, sustentabilidade e generosidade, numa campanha que “celebra a ligação entre os sabores, as pessoas e as regiões, e que coloca Portugal no mapa dos grandes destinos gastronómicos a nível mundial”.

 

 

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Candidata à liderança da UN Tourism quer Cimeira Global de Investimento para desbloquear milhares de milhões de dólares

Se for eleita, a mexicana Gloria Guevara, uma das candidatas a secretária-geral da UN Tourism, compromete-se a organizar uma Cimeira Global de Investimento para desbloquear milhares de milhões de dólares.

Gloria Guevara, Londres, candidata a secretária-geral da UN Tourism (Turismo da ONU), comprometeu-se a organizar uma Cimeira Global de Investimento que desbloqueará milhares de milhões de dólares em novas iniciativas para impulsionar África, Ásia, Europa, Oceânia e as Américas.

Caso seja eleita pelos Ministros do Turismo na sessão do Conselho Executivo da UN Tourism, que terá lugar no final de maio, Gloria Guevara revelar pretender organizar a “nos seis meses seguintes à tomada de posse, em janeiro de 2026”.

Com mais de 35 anos de experiência ao serviço do setor do turismo, Gloria Guevara refere que “o setor privado tem milhares de milhões de dólares prontos para investir em novos projetos inovadores no turismo mundial, seja em hotéis, experiências, atrações ou outras iniciativas sustentáveis. Ao contrário de outros candidatos, não acredito que se ganhe algo ao apresentar números sem fundamento apenas para gerar manchetes”.

Assim, diz que “reunirá Ministros com líderes do setor privado para desbloquear oportunidades reais – projetos realistas, entusiasmantes e transformadores”, salientando que a UN Tourism tem “um papel único como plataforma unificadora para a cooperação”.

Refira-se que existem seis candidatos estão oficialmente a concorrer ao cargo de secretário-geral da UN Tourism, de acordo com comunicação dirigida aos estados-membros da organização: Muhammad Adam do Gana, Shaikha Al Nowais dos Emirados Árabes Unidos, Habib Ammar da Tunísia, Gloria Guevara do México, Harry Theoharis da Grécia e o atual secretário-geral, Zurab Pololikashvili da Geórgia.

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Maioria dos franceses está a pensar viajar este verão e apenas 23% diz que vai ficar em casa

Um estudo da Ipsos.Digital conduzido para a Alliance France Tourisme e publicado esta quarta-feira revela que maioria dos franceses diz que está a apensar viajar este verão para uma estadia de pelo menos uma semana.

A pesquisa realça que, apesar do contexto internacional conturbado e do clima económico incerto, o desejo de tirar férias continua profundamente enraizado na maioria dos franceses:  50% tem certeza de que vai viajar, 27% ainda não tem planos, enquanto 23% diz que não vai sair, principalmente entre moradores de áreas rurais (31%), idosos (27%) e pessoas de baixo rendimento (32%).

Além disso, os franceses que estão a pensar sair de férias este verão o farão com um orçamento controlado, para um valor médio estimado em 1.820 euros. Dentro desta média, algumas disparidades foram detetadas pelo estudo: 31% dos turistas planeiam gastar menos de 1.000 euros, 33% visam entre 1.000 euros e 2.000 euros, e apenas 16% ultrapassarão os 3.000 euros.

A inflação continua a ser um fator importante nos planos: 39% dos franceses que planeiam viajar na próxima temporada alta dizem que querem reduzir o seu orçamento para férias, principalmente restringindo os chamados gastos não essenciais, 70% dizem que pretendem limitar restaurantes, compras ou atividades, ou encurtando a duração das suas estadias (30%).

A França continua a ser destino preferido de 68% dos turistas, principalmente idosos (74% dos que têm entre 55 e 75 anos). A Europa atrai 26% dos futuros turistas, especialmente jovens (34% dos jovens de 18 a 34 anos), e 13% planeiam viajar para fora da Europa.

Em termos de alojamento, os franceses preferem alugueres sazonais individuais (39%), seguidos de hotéis (26%) e alojamento gratuito em casa de familiares (20%). O camping mantém os seus clientes fiéis, citados por 17% dos entrevistados para estadias longas, principalmente entre aqueles que viajam pela França (21%).

“Workation” (trabalhar num local de férias) atrai 24% dos turistas, um número que sobe para 45% entre jovens de 18 a 34 anos. As mini-férias, estadias de menos de uma semana, também estão em alta, já que 13% pretendem fazê-las com mais frequência, especialmente entre aqueles as categorias socioprofissionais mais altas e com altos rendimentos.

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Marrocos contabiliza 5,7 milhões de visitantes até final de abril

Marrocos recebeu 5,7 milhões de turistas durante os primeiros quatro meses de 2025, um aumento de 23% face ao mesmo período de 2024, de acordo com dados do Ministério do Turismo, Artesanato e Economia Social e Solidária.

Em comunicado oficial, citado pela imprensa marroquina, o Ministério realçou que o país “registou um desempenho excecional, com um milhão de visitantes adicionais em apenas quatro meses, resultados que o posicionam entre os destinos turísticos mais dinâmicos do mundo”, para avançar que, só em abril, foram verificadas 1,7 milhão de chegadas, um crescimento de 27% em relação a abril de 2024, “o que demonstra uma atratividade turística agora menos dependente das temporadas tradicionais.”

A ministra do Turismo, Fatim-Zahra Ammor, comenta estes resultados e afirma que “um milhão de visitantes a mais no início do ano, um período normalmente mais tranquilo, é um sinal forte para as perspectivas do turismo para 2025.”

A imprensa local cita ainda a governante que indica que este crescimento notável é fruto do roteiro turístico implementado sob a liderança do rei Mohammed VI, “uma estratégia que promove os pontos fortes do Marrocos e, ao mesmo tempo, estabelece as bases para o desenvolvimento sustentável do setor”, disse.

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Disney anuncia sétimo parque temático em Abu Dhabi

A The Walt Disney Company e a Miral anunciaram ter chegado a acordo para a construção do sétimo parque temático Disney em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), mais concretamente, na ilha de Yas.

Victor Jorge

Depois de Orlando, Califórnia, Paris, Tóquio, Hong Kong e Xangai, a The Walt Disney Company anunciou o sétimo parque temático a ser construído em Abu Dhabi, tornando-se no primeiro complexo de parques temáticos da empresa no Oriente Médio.

Sem divulgar quando ficará pronto e nem qual o seu nome oficial, sabe-se que o futuro parque Disney ficará localizado na ilha de Yas onde já figuram o Ferrari World, o Waterworld, o Warner Bros. World e o Sea World.

Certo é que a construção do parque ficará sob responsabilidade da Miral, o principal criador de destinos e experiências imersivas em Abu Dhabi, destacando Robert A. Iger, Chief Executive Officer da The Walt Disney Company, e Mohamed Khalifa Al Mubarak, Chairman da Miral, que “os Emirados Árabes Unidos estão localizados a apenas quatro horas de voo de um terço da população mundial, o que os torna um importante ponto de entrada para o turismo”.

Já Josh D’Amaro, presidente da Disney Experiences, refere no site da Disney que “o nosso resort em Abu Dhabi será o destino mais avançado e interativo do nosso portefólio. A localização do nosso parque é verdadeiramente única – situado junto a uma deslumbrante zona ribeirinha – o que nos permitirá contar as nossas histórias de formas totalmente novas. Este projeto irá chegar a um público completamente novo, acolhendo mais famílias do que nunca para viverem a magia da Disney. No fundo, será uma celebração do que é possível quando a criatividade e o progresso se unem.”

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Marina de Vilamoura volta a ser palco do International Boat Show

A Marina de Vilamoura volta a ser o palco privilegiado para a apresentação das principais novidades do setor náutico. A 28ª edição do International Boat Show terá lugar entre os dias 7 e 15 de junho de 2025, das 11h00 às 21h00, com entrada livre.

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Esta edição, organizada conjuntamente pela Marina de Vilamoura e FIL – Feira Internacional de Lisboa aposta nos novos lançamentos das principais marcas, inovações tecnológicas e experiências exclusivas, reunindo os principais protagonistas da indústria náutica nacional e internacional.

Desde 1997, este evento tem contribuído para afirmar Vilamoura como um destino de excelência na náutica de recreio, e este ano, a organização promete que não será exceção, já que a maior marina do país proporciona condições únicas para a exposição de embarcações na água, num formato que respeita os mais altos padrões internacionais

O Marina de Vilamoura International Boat Show atrai empresas líderes do setor, que aproveitam o evento para apresentar embarcações novas e seminovas (brokerage), assim como as últimas novidades em acessórios, equipamentos e serviços integrados. As reservas de espaço já começaram e a expectativa aponta para uma edição com participação recorde.

Todos os anos, o evento recebe compradores, investidores, media, reguladores, entusiastas da náutica e público em geral, tornando-se um verdadeiro ponto de encontro entre profissionais e apaixonados pelo mar.

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Estratégia do turismo de VRSA mantém foco na sustentabilidade, inovação e valorização do território

O novo Plano Estratégico de Desenvolvimento e Marketing Turístico de Vila Real de Santo António (VRSA), é um documento orientador que estabelece a visão, os objetivos e as ações prioritárias para posicionar o concelho como um destino turístico mais competitivo, atrativo e sustentável. São 38 iniciativas para concretizar até 2030.

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A sessão de apresentação do documento, que aconteceu em Monte Gordo, contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, Álvaro Araújo, do vice-presidente, Ricardo Cipriano, e do restante executivo, e reuniu dezenas de empresários e profissionais ligados ao setor do turismo e da restauração. A apresentação técnica esteve a cargo do IPDT – Turismo e Consultoria, parceiro na elaboração do plano.

O plano, de acordo com a autarquia, resulta de um processo participado, que envolveu a auscultação da comunidade local e dos agentes económicos do setor. O objetivo foi garantir que o documento final refletisse as necessidades reais do território e propõe respostas ajustadas à identidade de Vila Real de Santo António.

Segundo a estratégia traçada, o concelho deve afirmar-se como um destino turístico de excelência, capaz de gerar valor durante todo o ano, com base na valorização dos seus recursos naturais e culturais, na qualificação da oferta e na diversificação das experiências propostas aos visitantes.

A ação prevista está estruturada em quatro eixos estratégicos:  Governança e sustentabilidade; Qualificação e valorização territorial; Promoção e comunicação; e Inovação e empreendedorismo.

Estes eixos definem a linha de rumo para os próximos anos e enquadram um conjunto ambicioso de sete grandes objetivos estratégicos, entre os quais se destacam o reforço da notoriedade de Vila Real de Santo António enquanto destino turístico, a captação de investimento privado, a redução da sazonalidade da procura, a qualificação dos profissionais do setor, a promoção da transformação digital, a valorização do património identitário, e o equilíbrio entre crescimento económico e sustentabilidade ambiental.

Para dar corpo a esta estratégia, o plano define três grandes programas de ação, que se desdobram em 38 iniciativas estratégicas e que incluem, nomeadamente o reforço da promoção do destino em mercados prioritários, a criação de novas experiências turísticas, com enfoque em produtos náuticos, culturais e de natureza, a dinamização da marca turística do concelho, a valorização da Baía de Monte Gordo e do património do Guadiana e a estruturação de redes e parcerias estratégicas com operadores e entidades regionais.

O apoio ao empreendedorismo e à inovação nos setores relacionados com o turismo e o compromisso político com uma estratégia de longo prazo são outras matérias consideradas fundamentais pelo novo plano, cuja implementação será feita de forma faseada, com avaliações periódicas e espaço para adaptação à evolução do setor. O município compromete-se com uma ação coordenada, sustentável e em proximidade com a comunidade, apostando numa nova etapa para o turismo local.

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Faturação do setor da restauração cresceu 5,2% em 2024, apura Informa D&B

A faturação do setor da restauração nacional somou 5 595 milhões de euros em 2024, valor que traduz um aumento de 5,2% face a 2023, segundo uma análise setorial da Informa D&B.

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A faturação do setor da restauração nacional somou 5 595 milhões de euros em 2024, valor que traduz um aumento de 5,2% face a 2023, avança uma análise setorial da Informa D&B, cujos resultados foram divulgados esta terça-feira, 6 de maio.

De acordo com a análise da consultora, entre os fatores que impulsionaram esta evolução estão “o crescimento da procura, em particular do turismo estrangeiro, bem como a subida dos preços”.

Os dados da Informa D&B mostram que os restaurantes com serviço de mesa têm a maior parte do volume de negócios, com 3 750 milhões de euros, enquanto o segmento de fast food continua a ganhar quota de mercado, representado 29% do total em 2024, com 1 640 milhões de euros.

Já as vendas dos autosserviços tradicionais ascenderam a 205 milhões de euros, um acréscimo de 5% face ao ano anterior.

Nesta análise, a Informa D&B nota que o “setor de restauração mostra um elevado grau de atomização empresarial, sendo a oferta constituída maioritariamente por operadores independentes e de pequena dimensão, nos quais a propriedade do capital coincide habitualmente com a gestão da empresa”, ainda que, nos últimos anos, exista uma “tendência para a concentração do negócio, em consequência do desenvolvimento das principais cadeias, tanto de fast food como de outro tipo de restauração”.

Em 2023, acrescenta a Informa D&B, havia em Portugal 34 538 empresas gestoras de estabelecimentos de restauração, o que representa um aumento de 3,3% face ao ano anterior.

Já as cinco principais empresas, por volume de negócios, detinham em 2024 uma quota de mercado conjunta de cerca de 15%, enquanto a das 10 principais era de 20%.

 

 

 

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4.º Encontro de Parceiros da Rede Portuguesa de Turismo Industrial realiza-se no Algarve

Portimão e São Brás de Alportel foram os locais escolhidos para o 4.º Encontro de Parceiros da Rede Portuguesa de Turismo Industrial a realizar nos dias 13 e 14 de maio.

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O Algarve vai acolher, nos dias 13 e 14 de maio de 2025, o 4.º Encontro de Parceiros da Rede Portuguesa de Turismo Industrial (RPTI), que terá lugar em Portimão e São Brás de Alportel.

O evento reúne representantes de entidades nacionais e regionais ligadas ao Turismo Industrial, com o objetivo de promover a troca de boas práticas, fomentar a colaboração e valorizar o património industrial enquanto ativo turístico, cultural e educativo.

O primeiro dia dos trabalhos (13 de maio) decorre no Museu de Portimão, com sessões temáticas, apresentação de projetos de referência de norte a sul do país e uma mesa-redonda dedicada aos desafios do setor. Está também prevista a intervenção da representante portuguesa na ERIH – European Route of Industrial Heritage, Alexandra Alves, bem como visitas ao Centro Interpretativo do Salva-Vidas e à antiga Lota de Alvor.

O segundo dia (14 de maio) será dedicado a visitas técnicas em São Brás de Alportel, com passagem por três recursos locais de turismo industrial: a Eco-Fábrica da Cortiça, o Museu do Traje e a Casa Memória da EN2.

A iniciativa é promovida pelo Grupo Dinamizador da RPTI, em parceria com a Região de Turismo do Algarve, e conta com o apoio dos municípios anfitriões.

De referir que o Algarve conta, atualmente, com 22 parceiros na rede nacional, que integra mais de 200 recursos em todo o país.

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