“É preciso contrariar o discurso contra o Turismo”
Ministro dos Negócios Estrangeiros fala no potencial de crescimento do País e afirma que “é falso que o País tenha turistas a mais”.
Patricia Afonso
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“É falso que o País tenha turistas a mais, que Lisboa tenha turistas a mais, que o centro de Lisboa tenha turistas a mais, é falso que o Turismo seja, hoje, uma ameaça seja em que dimensão for, para nossa vida social e urbana”. A frase é do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, para quem é necessário “contrariar o discurso contra o Turismo” e que existe “uma margem de crescimento do sector que é nossa obrigação explorar”.
O governante, que falava no âmbito do 29.º Congresso da AHP, a decorrer em Coimbra, começou o seu discurso desmistificando as razões que levaram ao “crescimento e expansão do sector”, que não podem ser reduzidas a “razões circunstanciais”. Para o governante, o comportamento positivo do sector tem “razões estruturais”, características da sociedade portuguesa: “a abertura ao outro” e o “cosmopolitismo”. A estas acrescem os “recursos naturais e culturais absolutamente singulares”, os recursos humanos, a “riqueza da nossa gastronomia” e “o esforço enorme que o País fez na modernização das infraestruturas (…) e dos recursos físicos necessários para que a oferta turística seja atractiva”.
“VALORIZAR O TURISMO”
Augusto Santos Silva apontou três considerações necessárias no momento actual, a começar pela valorização do turismo. “É falso que o País tenha turistas a mais, que Lisboa tenha turistas a mais, que o centro de Lisboa tenha turistas a mais, é falso que o Turismo seja, hoje, uma ameaça seja em que dimensão for, para nossa vida social e urbana”, afirmou, indicando que existe “uma margem de crescimento do sector que é nossa obrigação explorar”. “Precisamos do Turismo para que o crescimento da Economia e do Emprego expanda”, sublinhou.
O ministro continuou, ressalvando o esforço que tem sido feito e que é preciso continuar a fazer em “articular melhor os três pilares” que “uma política de turismo” deve respeitar: o da economia, da cultura e do turismo, que é, “provavelmente, o que melhor liga” os primeiros. Por fim, Augusto Santos Silva apontou o “projecto da internacionalização”.
O ministro apontou, ainda, cinco linhas de acção: “tirar partido dos valores, símbolos e ícones de Portugal no mundo”; “valorizar especificamente os progressos feitos e as posições que ocupamos” internacionalmente; “valorizar a forma como se ligam os nossos mercados turísticos e as prioridades nas nossas relações bilaterais”; quer com os emissores mais tradicionais, quer as novas apostas; e o a valorização turística dos “avanços que Portugal tem tido do seu património”; nomeadamente com a UNESCO, material e imaterialmente