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Alojamento

Veja o vídeo dos Publituris Hotelaria Hotels & Suppliers

Empresas manifestaram a sua satisfação com o formato da iniciativa da Publituris Hotelaria, que este ano, decorreu no ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa.

Patricia Afonso
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Veja o vídeo dos Publituris Hotelaria Hotels & Suppliers

Empresas manifestaram a sua satisfação com o formato da iniciativa da Publituris Hotelaria, que este ano, decorreu no ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa.

Patricia Afonso
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Foi no final do mês de Setembro que decorreu a 3.ª edição da Publituris Hotelaria Hotels & Suppliers.

A Publituris Hotelaria voltou a juntar 25 fornecedores do sector com responsáveis das principais cadeias hoteleiras e hotéis portugueses, num formato de ‘fast meetings’ que permitiu às empresas dar a conhecer os serviços, novidades e condições especiais de adesão.

As reacções das empresas fornecedoras à edição deste ano foram as melhores, com diversos empresários a elogiar a iniciativa e a destacar tratar-se de um momento “ideal” para um primeiro contacto com os responsáveis hoteleiros ou, em alguns casos, de reforço das relações já existentes.

Este ano, a iniciativa Publituris Hotelaria Hotels & Suppliers decorreu no ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão, em Lisboa, e contou com uma palestra do consultor e especialista na área do luxo Carlos Ferreirinha, que vai ser o orador principal do curso Luxury Tourism Management , organizado pelo instituto e agendado para os dias 16 e 17 de Outubro do presente ano.

Veja o vídeo da iniciativa abaixo:

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Créditos: Airbnb

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Airbnb confirmou quase 300 mil características de acessibilidade nos alojamentos da plataforma

A Airbnb afirma já ter analisado e confirmado “quase 300 mil características de acessibilidade em casas de todo o mundo na sua plataforma”, como indica em nota de imprensa enviada às redações.

A análise advém de uma medida introduzida pela Airbnb em novembro de 2021, através da qual se comprometeu a fazer uma revisão de acessibilidade dos alojamentos disponíveis na sua plataforma. O objetivo passa por transmitir aos hóspedes “a tranquilidade de saber que os recursos de acessibilidade adicionados pelos anfitriões nos seus anúncios, como uma entrada sem degraus, barras de apoio fixas ou uma cadeira de banho ou duche, foram revistos e confirmados por agentes na plataforma”, refere a Airbnb.

Este processo de revisão obriga os anfitriões a submeter fotografias que comprovem a acessibilidade dos alojamentos, que são depois revistos manualmente por uma equipa especializada da Airbnb.

Até à data, a plataforma garante que “o número de anúncios na Airbnb com uma funcionalidade de acessibilidade aumentou mais de 140 mil alojamentos, cerca de 450%” desde que a revisão foi lançada em novembro de 2021.

Plataforma alarga número de filtros e cria categoria “Adaptado”

O filtro de pesquisa “acessível a cadeiras de rodas” também foi alargado para um número mais detalhado de filtros de pesquisa, de acordo com a Airbnb, passando a incluir características específicas de acessibilidade como “acesso a quartos sem degraus” e “lugar de estacionamento acessível”. A descrição “entrada ampla para o quarto” também foi alterada para “entrada do quarto mais larga do que 32 polegadas” (o equivalente a 81,28 centímetros).

Além destas revisões, a Airbnb explica que há seis meses lançou a categoria “Adaptado”, com “uma lista de alojamentos que contam com uma entrada sem degraus verificada e pelo menos um quarto e uma casa de banho, além de pelo menos uma característica de acessibilidade na casa de banho”. Como explica na mesma nota de imprensa, “cada anúncio é submetido a uma digitalização em 3D pela empresa de dados espaciais Matterport, que confirma as características”, além de produzir “uma planta 2D do espaço, por forma a dar aos hóspedes uma melhor compreensão da disposição”.

De momento, esta categoria inclui mais de 1100 alojamentos em todo o mundo. Desde o seu anúncio, a plataforma explica que “os anfitriões desta categoria ganharam cerca de 4,6 milhões de euros”, entre 16 de novembro de 2022 e 31 de março de 2023. No mesmo período, e de acordo com a Airbnb, “o anfitrião típico com anúncios da categoria ‘Adaptado’ a nível mundial ganhou uma receita média de quase quatro mil euros durante o mesmo período.

De lembrar que no número 193 da revista Publituris Hotelaria, numa reportagem dedicada a “Como atender hóspedes com deficiência pela voz dos próprios”, duas das entrevistadas davam conta de que quando pretendiam viajar, a primeira questão colocava-se logo na altura da reserva, por ser difícil perceber se os hotéis são ou não acessíveis. Como explicavam, apesar de os motores de reserva disponibilizarem um filtro relativo a acessibilidades, este não dá qualquer garantia, uma vez que alguns hotéis afirmam ser acessíveis sem o serem.

Por altura desta reportagem, Catarina Oliveira, criadora da página de Instagram Espécie Rara sobre Rodas, afirmava que a questão poderia ser contornada, obrigando “as instalações a colocar fotos da entrada sem obstáculos, ou com equipamentos facilitadores; das imediações do hotel; do quarto e da casa de banho adaptada”.

Alojamentos adaptados mais cobiçados da Airbnb incluem uma villa em Portugal

Além das medidas acima descritas, e como parte do Lançamento de Inverno de 2022, a Airbnb “implementou novas ferramentas para melhorar os controlos de acessibilidade, tornando mais fácil para os hóspedes que utilizam tecnologias de assistência, como leitores de ecrã, navegação por teclado ou software de acesso por interruptor para procurar alojamentos através de mapas”.

Adicionalmente, anunciou esta quinta-feira, 25 de maio, a lista de alojamentos mais cobiçados na categoria “Adaptado”, que incluem: a Casa na árvore em Grandview, Texas, Estados Unidos da América (EUA); Villa em Lake Worth, Flórida, EUA; Villa Laranjeiras na Comporta, em Portugal; Chalet em Nova Escócia, no Canadá; Villa no Egeu, na Grécia; Cabana de madeira em Bostic, Carolina do Norte, EUA; Casa ecológica em Nevada City, Califórnia, EUA; Cabana em Pilling, Lancashire, Reino Unido; Estúdio de ski em Breckenridge, Colorado, EUA; Casa Rural em Barga, Toscana, Itália.

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Consultia Business Travel e APAVT criam parceria para apoiar viagens de negócios

A parceria entre a Consultia Business Travel e a APAVT visa “proporcionar apoios e benefícios para satisfazer as necessidades dos clientes no planeamento das viagens de negócios”.

A Consultia Business Travel e a Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT) estabeleceram uma parceria que visa “proporcionar apoios e benefícios para satisfazer as necessidades dos clientes no planeamento das viagens de negócios”.

Num comunicado enviado à imprensa, a empresa, que é especializada na gestão integral das viagens de negócios através da plataforma Destinux, que foi lançada no ano passado, explica que esta parceria vai resultar num “conjunto de benefícios adicionais”.

“Para além do acesso gratuito a formações e seminários técnicos a Consultia Business Travel em conjunto com a APAVT disponibilizam aos clientes o serviço Provedor do Cliente que garante a resolução e acompanhamento das reclamações dos passageiros de forma rápida e justa durante o processo de planeamento e mesmo durante a experiência de viagem”, indica o comunicado divulgado.

Esta parceria, acrescenta a Consultia Business Travel, vem também contribuir para reforçar a posição da empresa no mercado português, assim como o seu “compromisso com os clientes através da disponibilização de novas ferramentas para o planeamento e assistência durante as viagens de negócios”.

“A nossa incorporação na APAVT é um sinal claro do nosso compromisso com o mercado português, e por isso quisemos fazê-lo de mãos dadas com esta organização de referência no setor. Devemos estar muito atentos e antecipar o mercado e, por isso, é crucial contar com os melhores aliados e a APAVT é uma associação com uma vasta experiência no sector que proporciona aos seus membros recursos para continuar a melhorar”, defende Carlos Martínez, CEO da Consultia Business Travel.

De acordo com o responsável, a empresa está focada em “continuar a ajudar cada vez mais empresas nos seus objetivos empresariais, através da gestão eficiente das suas viagens com a Destinux”, a plataforma que “digitaliza a gestão das viagens de negócios sem perder o toque humano com uma pessoa com nome e apelido que os assiste antes, durante e depois da viagem”.

 

 

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Portugal no Top 10 do ranking da ICCA

Portugal volta a figurar no Top 10 do ranking da ICCA relativamente aos países e cidades que organizaram eventos em 2022. Já Lisboa aparece em 2.º lugar, mas há outras cidades portuguesas listadas no ranking de 2022.

Victor Jorge

Num ano em que, segundo as contas da International Congress and Convention Association (ICCA), se realizaram mais de 10.500 eventos e congresso em todo o mundo, a análise feita a 2022 indica que 85% concretizaram-se de forma presencial (correspondendo a 9.042), o que, de acordo com o CEO da associação, Senthil Gopinath, mostra “uma tentativa de regresso à normalidade”, referiu durante a conferência de imprensa realizada na IMEX 2023, em Frankfurt (Alemanha).

Portugal figura na 7.ª posição, com 294 eventos/congressos realizados ao longo de 2022 de forma presencial.

À frente de Portugal surgem EUA (690 evento/congressos), Espanha (528), Itália (522), Alemanha (484), França (472) e Reino Unido (449), respetivamente. A fechar o Top 10, surgem Países Baixos (253), Bélgica (234) e Canadá (233), com El Salvador, Mónaco e Omã a fecharem o ranking com cinco eventos cada ao longo do ano 2022.

Numa análise às cidades, Lisboa surge em 2.º lugar, somente atrás de Viena (Áustria). Enquanto a capital austríaca foi palco de 162 eventos/congressos, Lisboa foi a cidade escolhida para 144 eventos/congresso ao longo de 2022.

O Top 10 do ranking elaborado pela ICCA, no que diz respeito às cidades, é ainda composto por Paris (134), Barcelona (133), Praga (129), Madrid (128), Berlim (113), Atenas (109), Bruxelas (108) e Londres (106).

Neste ranking das cidades surgem ainda outras cidades portuguesas: Porto, em 27.º lugar com 54 eventos/congressos; Cascais, em 129.º lugar com 16 eventos/congressos; Braga, em 153.ª posição com 13 eventos/congressos; Coimbra, em 164.º lugar com 12 eventos/congressos; Aveiro, em 173.º lugar com 11 eventos/congressos; Vilamoura/Algarve, em 256.º lugar com 7 eventos/congressos; Guimarães, na 292.ª posição com 6 eventos/congressos; e Funchal/Madeira, em 326.º lugar com 5 eventos/congressos organizados em 2022.

No ranking europeu, com a saída dos EUA, Portugal sobe ao 6.º lugar com os 294 eventos e congressos realizados em território nacional.

Na análise referente ao total de eventos/congressos que foram planeados para Portugal, alguns deles, depois não se concretizaram, a ICCA revela que o número foi de 310, ou seja, Portugal “perdeu” 16 eventos/congressos em 2022.

Já a cidade de Lisboa, que no ranking das cidades aparece em 2.º lugar, com 144 eventos/congressos realizados ao longo de 2022, a ICCA indica que estavam planeados 153 para a capital portuguesa, não se tendo realizado, assim, nove eventos.

No caso da cidade do Porto, em 27.º lugar, com um total de 54 eventos/congressos realizados, a ICCA diz que, originalmente, estavam planeados 59 eventos/congressos, ou seja, não se concretizaram cinco.

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Estudo da Mastercard coloca Portugal como o oitavo destino turístico preferido dos europeus para 2023

O estudo do Mastercard Economic Institute concluiu que tanto as viagens de lazer como as de negócios já recuperaram e estão a crescer acima do registado no ano passado, o que traz boas perspectivas a Portugal.

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Portugal é o oitavo destino preferido dos turistas europeus para 2023, apurou o estudo Travel Industry Trends 2023, recentemente divulgado pelo Mastercard Economic Institute, que concluiu que os turistas europeus estão a optar por destinos de proximidade.

“Portugal posiciona-se como o oitavo destino turístico no Top dos 10 destinos preferidos pelos Europeus, de acordo com dados de Janeiro e Fevereiro deste ano, superando os Países Baixos, a Suécia e a Irlanda. O Reino Unido e a Espanha surgem no primeiro e segundo lugar, respetivamente, e os Estados Unidos são o único país não europeu a integrar o ranking”, aponta o estudo, que foi divulgado esta quarta-feira, 24 de maio.

O estudo do Mastercard Economic Institute concluiu que tanto as viagens de lazer como as de negócios já recuperaram e estão a crescer acima do registado no ano passado, sendo que, no caso das viagens de negócios, a recuperação “aconteceu, sobretudo, a partir do segundo semestre de 2022 e até ao início de 2023, altura em que superaram os voos de lazer, nas regiões que privilegiaram o regresso ao “escritório””.

Já as viagens de lazer mantiveram “uma trajetória robusta de crescimento, com um aumento de 25% em relação ao ano anterior”, acrescenta o estudo, que reúne informações sobre o estado global das viagens e tem em consideração as alterações dos cenários económicos e a crescente procura dos consumidores.

Entre as principais conclusões deste estudo está também o facto de os turistas continuarem a dar prioridade às experiências, registando-se mesmo um “crescimento da procura por experiências mais exclusivas”.

“O estudo mostra que os turistas europeus estão a desembarcar em destinos menos conhecidos em busca de imersão cultural e viagens mais sustentáveis. Esta tendência deve-se, por um lado, ao regresso a algum nível de conforto pré-pandemia, mas também à influência das redes sociais”, justifica o estudo.

Em Portugal e de acordo com o Mastercard Economic Institute, a procura por experiências mais do que duplicou (151,6%) em relação a 2019 e aumentou 45,3% comparando março de 2023 com o ano anterior, numa tendência contrária aos gastos com a compra de bens, que registaram um crescimento inferior, de 68% comparando com 2019 e 35% em termos homólogos.

Mas a degradação das condições económicas também tem tido impacto nas escolhas dos turistas, que estão a optar cada vez mais por companhia aéreas low cost para as suas viagens.

Este estudo procurou ainda avaliar o impacto da reabertura da China na indústria das viagens e turismo global, concluindo que o regresso do mercado chinês ao panorama mundial vai ter um “impacto positivo no turismo de experiências”.

“Em 2019, as viagens da China continental representaram 16% de todos os gastos globais com viagens e transporte e em março de 2023, os gastos com experiências já atingiam os 93% das que existiam em 2019.  E são vários os países que estão a beneficiar desta abertura, incluindo Portugal”, acrescenta o estudo.

No caso de Lisboa, por exemplo, os gastos dos turistas chineses com a compra de bens cresceram 57,5% em março de 2023 face a igual período de 2019, enquanto os gastos com experiências mais do que duplicaram (196%) e os gastos no segmento do Luxo aumentaram 74%.

“O desejo de viajar volta a impulsionar o crescimento europeu em 2023, depois da recuperação a que assistimos no ano passado”, salienta Natalia Lechmanova, Economista Sénior do Mastercard Economic Institute, sublinhando que a “Europa continua a ser um dos principais destinos globais para turistas de todo o mundo”.

O relatório completo das tendências da indústria de viagens para 2023 pode ser consultado aqui.

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Linha de financiamento de 50M€ para a sustentabilidade chega no próximo mês

Segundo o Ministério da Economia e Mar, esta linha vai ser operacionalizada no próximo mês e conta com uma verba de 20 milhões de euros para os territórios de baixa densidade, ao abrigo da Agenda do Turismo para o Interior.

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A linha de financiamento para apoiar investimentos na área da sustentabilidade, com uma dotação de 50 milhões de euros, vai estar disponível no próximo mês, informou o Ministério da Economia e Mar, em comunicado.

De acordo com a informação divulgada, esta linha conta com garantia mútua e apoio máximo por operação de 500 mil euros e destina-se “a projetos de investimento na área da sustentabilidade promovidos por empresas do turismo”.

“A medida prevê a atribuição de um prémio de desempenho, que se traduz na conversão a fundo perdido de uma parte do financiamento, em função do cumprimento de objetivos relacionados, nomeadamente, com a redução de consumos, com a utilização de fontes de energia renovável ou com a gestão mais eficiente dos resíduos”, explica o Ministério da Economia e Mar.

Esta linha que, segundo o Ministério, se insere no âmbito do Programa Empresas Turismo 360.º, vai ser operacionalizada no próximo mês e conta com uma verba de 20 milhões de euros para os territórios de baixa densidade, ao abrigo da Agenda do Turismo para o Interior, lançada no início de maio.

Os restantes 30 milhões de euros destinam-se a projetos promovidos fora dos territórios de baixa densidade, sendo o prémio de desempenho, no caso das empresas localizadas nos territórios de baixa densidade, correspondente a 20%, enquanto as empresas localizadas fora desses territórios beneficiam de um prémio de desempenho de 10%.

“A sustentabilidade das nossas empresas é uma prioridade da nossa ação governativa. Um tecido empresarial com ferramentas de monitorização do seu desempenho em sustentabilidade e com incentivos concretos para a sua persecução é essencial para uma economia saudável, com um claro desígnio para o futuro: liderar, com as nossas empresas, a transição verde”, afirma António Costa e Silva, ministro da Economia e Mar.

Já Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, considera que esta linha vem dar às empresas “mais uma ferramenta para a concretização das suas metas de sustentabilidade e responsabilidade social, com um prémio majorado para as que traçam esse caminho”.

“A aposta na sustentabilidade é transversal, estratégica e essencial para liderarmos o turismo do futuro”, acrescenta o governante responsável pela pasta do turismo.

Recorde-se que o Programa Empresas Turismo 360.º foi lançado em novembro de 2021 e incentiva as empresas a reportar o seu desempenho em sustentabilidade através da integração dos fatores ESG – Environmental, Social and Governance na cultura organizacional e na estratégia de negócio, orientando-as no processo através de um sistema de indicadores criado com o objetivo de refletir as suas práticas ambientais, sociais e de governação.

 

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Tribunal Geral da UE anula decisão da Comissão Europeia relativamente a ajudas a companhias aéreas italianas

Depois da Lufthansa é a vez das ajudas dadas pelo Governo italiano às companhias aéreas do país ser anulado pelo Tribunal Geral da UE. Quanto ao caso da TAP, o comissário europeu dos Assuntos Económicos, Paolo Gentiloni, diz que o caso pode vir a ser “discutido no futuro”.

Victor Jorge

Depois de ter anulado a decisão da Comissão Europeia (CE) que aprovou a recapitalização da Lufthansa levada a cabo pelo Governo da Alemanha, no montante de seis mil milhões de euros, no contexto da pandemia de Covid-19, o Tribunal Geral da União Europeia (TGUE) vem agora anular a mesma decisão da CE que aprovou uma medida de auxílio que consistia em subvenções pagas pela Itália a companhias aéreas italianas através de um fundo de indemnização no valor de 130 milhões de euros.

Esta medida visava reparar os danos sofridos pelas companhias aéreas elegíveis em razão das restrições de deslocação e de outras medidas de confinamento adotadas no âmbito da pandemia de Covid-19.

Em conformidade com uma das condições de elegibilidade previstas pela medida em causa, para poderem beneficiar da mesma, as companhias aéreas deviam aplicar aos seus funcionários cuja base de afetação era em Itália, bem como aos funcionários de outras empresas que participam na sua atividade, uma remuneração igual ou superior à remuneração mínima fixada pela convenção coletiva nacional aplicável ao setor dos transportes aéreos, celebrada pelas organizações patronais e sindicais consideradas como as mais representativas a nível nacional.

O TGUE salienta que, na decisão impugnada, Comissão” afirmou simultaneamente que a exigência de remuneração mínima estava indissociavelmente ligada à medida em causa, e que esta exigência não era inerente ao objetivo da referida medida, sem, contudo, revelar, de forma clara e inequívoca, o raciocínio que a levou a essa dupla afirmação.

Por outro lado, o Tribunal constata que “a conclusão da decisão impugnada, segundo a qual a exigência de remuneração mínima não era contrária a ‘outras disposições do direito da União’ além dos artigos 107.° e 108.° TFUE, também padece de falta de fundamentação”.

Recorde-se que a Ryanair também contestou o apoio dado pelo Governo português à TAP, indicando Polo Gentiloni, comissário europeu dos Assuntos Económicos, durante a sua passagem por Lisboa, que, relativamente à companhia aérea nacional “as questões de concorrência são tratadas caso a caso” e que “não há um documento único para estas questões”.

“Imagino que o caso da TAP seja discutido no futuro”, concluiu Paolo Gentiloni.

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Turismo

Miguel Quintas anuncia candidatura à presidência da ASGAVT

Miguel Quintas, CEO do Consolidador.com e Chairman da Airmet anunciou, esta terça-feira, que é candidato à presidência da ASGAVT (Associação de Sócios-Gerentes das Agências de Viagens e Turismo) para o biénio 2023-2025, cujas eleições estão marcadas já para sexta-feira dia 26 de maio.

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O gestor referiu, em comunicado, que a sua candidatura à presidência da ASGAVT, até ao momento, a única, tem como objetivo principal “defender os interesses de todas as agências de viagens em Portugal, sem qualquer exceção” e que tal passa por “criar um ambiente mais livre, mais transparente, mais inclusivo, mais concorrencial, mas acima de tudo, mais democrático no setor das agências de viagens”.

Sobre a lista que vai apresentar a sufrágio, Miguel Quintas assegura que “irá ser a mais inclusiva alguma vez vista no setor em Portugal, compreendendo agências participantes em associações e grupos concorrentes como por exemplo: Airmet, Airventure, By-Travel, DIT, GEA e Mercado das Viagens.

Neste sentido, o candidato acrescenta que “e um sinal claro que o setor, mesmo atuando em espaços e unidades concorrenciais diferentes, está unido em torno de um objetivo comum e que passa por conseguir dar uma resposta efetiva às suas necessidades diárias”, para realçar que acredita que “as agências de viagens em Portugal se irão rever nesta lista e nesta missão, cuja prioridade máxima é a sua individualidade e o setor que representam, sem espaço para quaisquer mecânicas de interesses económicos empresariais ou mesmo engenhos e artifícios de poder”.

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Dia Mundial do Turismo 2023 vai ser consagrado aos investimentos verdes no setor

O tema escolhido pela Organização Mundial de Turismo (OMT) para celebrar a edição de 2023 do Dia Mundial do Turismo (DMT) é “Turismo e Investimentos Verdes”, que considera uma das principais prioridades para a recuperação do turismo, crescimento e desenvolvimento futuros.

O mundo vai celebrar o próximo Dia Mundial do Turismo, iniciativa da OMT que se assinala a 27 de setembro, com um apelo à necessidade de mais investimentos direcionados para as pessoas, para o planeta e para a prosperidade, com a temática global “Turismo e Investimentos Verdes”.

A OMT pretende que se encontrem soluções inovadoras que promovam e sustentem o crescimento económico e a produtividade, convergindo para as metas de​ sustentabilidade.

Por outro lado, a Organização Mundial do Turismo, que ainda não anunciou o local das celebrações oficiais da edição de 2023, espera que o mundo inteiro reflita sobre a imprescindibilidade da realização de investimentos que beneficiem as pessoas, numa aposta na educação e competências, o planeta (incidindo em infraestruturas sustentáveis e acelerando a transformação ecológica) e a prosperidade (promovendo a inovação, a tecnologia e o ​empreendedorismo).

O Dia Mundial do Turismo 2023 faz, assim, apelo à comunidade internacional, aos governos, instituições financeiras multilaterais, parceiros de desenvolvimento e investidores do setor privado, para todos se unirem em torno de uma nova estratégia de investimento num turismo cada vez mais sustentável.​

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Consultia identifica prioridades dos passageiros em viagens de negócios

Autonomia, variedade de alternativas, flexibilidade, sustentabilidade e personalização das viagens são as cinco principais preocupações do atual passageiro corporativo, revela a Consultia Business Travel.

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A Consultia Business Travel, empresa que atua no mercado da gestão integral de viagens de negócios (Travel Management Company), com escritórios em Espanha e Portugal, identificou as atuais prioridades dos passageiros durante as viagens corporativas. Preocupação com o meio ambiente, autonomia, flexibilidade e propostas personalizadas são tendências que ganham maior presença nas empresas.

O relatório avança que o novo panorama empresarial está a mudar e, consequentemente, os colaboradores que viajam também têm novas preocupações durante o planeamento das viagens de negócios. Este cenário veio transformar a forma como as empresas gerem as viagens corporativas e a forma como querem viajar, em que o bem-estar do passageiro é um dos principais fatores, sendo que a digitalização surge como solução, ao proporcionar ferramentas eficazes em satisfazer as novas necessidades de cada passageiro.

Com a implementação do trabalho em formato híbrido nas organizações foi atribuída uma maior autonomia aos colaboradores que, agora, não a querem perder. E, por isso, são cada vez mais os passageiros que necessitam de um serviço personalizado, ou seja, adaptado às suas preferências e que lhes confira flexibilidade e autonomia, quer nas suas tarefas diárias, quer na gestão das suas viagens.

A Consultia lembra que o último relatório da Global Business Travel Association prevê que este ano 75% das empresas vão viajar mais, em comparação ao ano passado e que os passageiros exigem uma melhor experiência durante a viagem onde a flexibilidade, personalização e segurança são as principais preocupações.

Com a chegada da Geração Z e dos Millennials, motivadas pela tecnologia e apreço pelo mundo global, com o forte compromisso para com o meio ambiente e com a intenção de tornar as organizações cada vez mais conscientes do impacto zero, a sustentabilidade e a implementação de políticas ambientais são cada vez mais comuns, o que se reflete no aumento da duração das viagens de negócios e na organização de forma a cumprirem vários objetivos na mesma viagem. As organizações assumem, assim, cada vez mais uma postura e consciência sustentável, através da procura de eficiência de forma a rentabilizar as viagens de avião, refletindo-se no aumento na duração das viagens de negócios e, assim, os viajantes têm a oportunidade de permanecer num destino por um período mais longo, com a intenção de concretizar vários objetivos e realizar algumas atividades de lazer.

Este alargamento do período de viagem dá a oportunidade de os passageiros realizarem viagens Bleisure, isto é, viagens mistas que combinam lazer com negócios ao proporcionar vantagens aos colaboradores da empresa e, assim, promover a retenção de talento.

Cada passageiro é diferente com objetivos e intenções diferenciadas e para conseguir alcançar uma experiência de viagem confortável de acordo com as suas preferências, exigem uma maior variedade de alternativas personalizadas que se adaptem a cada passageiro, de forma que este possa selecionar e eleger viagens de acordo com os seus gostos. Neste caso, a digitalização tem um papel importante, de acordo com o relatório, pois permite oferecer ferramentas para que os viajantes, que estão habituados a decidir, não se sintam limitados, oferecendo mais alternativas para as suas viagens.

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Aviação

WTTC pede ação urgente sobre combustível de aviação sustentável

A presidente e CEO do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC), Julia Simpson, pediu aos governos de todo o mundo que “levem a sério” o incentivo à produção de combustível de aviação sustentável (SAF) e estabeleçam metas ambiciosas para produzir quantidades adequadas.

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Sem quantidades significativas de SAF, o WTTC diz que o setor de aviação não pode descarbonizar em uma escala que permita atingir as emissões zero de CO2 até 2050, conforme comprometido pela indústria e apoiado pelos Estados membros da ICAO.

Na opinião do WTTC, a indústria da aviação espera atingir emissões líquidas de carbono zero ao entregar a redução máxima nas emissões na fonte, através do uso de SAF e novas tecnologias de propulsão inovadoras, como hidrogênio e eletricidade, implantar frotas de aeronaves modernas com baixo consumo de combustível, melhorias na eficiência operacional (na navegação aérea, por exemplo) e soluções fora do setor, como compensação ou captura de carbono.

Infelizmente, diz o organismo internacional, as taxas de produção do SAF são insuficientes para satisfazer a procura e os preços permanecem altos, apesar do recente aumento exponencial na produção.

“A hora da ação é agora. Sem o SAF, os governos lutarão para cumprir as suas metas climáticas, conforme estabelecido pelo Acordo Climático de Paris e os seus compromissos com o crescimento económico, que depende fortemente da aviação para o turismo, comércio e conectividade”, indica comunicado do WTTC.

Assim, apela aos governos para “oferecer fortes apoios para incentivar o investimento na produção de SAF, incluindo créditos fiscais, doações ou outros incentivos financeiros; trabalhar com o setor para definir metas ambiciosas de produção de SAF; e coordenar as suas ações com a Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO), agência especializada da ONU para aviação, para garantir uniformidade global nos regulamentos SAF, padrões de sustentabilidade, procedimentos e organização”, dando como um bom exemplo o programa de incentivo nos Estados Unidos. A recente Lei de Redução da Inflação que, através do Tax Blender Credit, criou incentivos fiscais para produção de SAF que já está a dar frutos.

Julia Simpson, destacou que “a procura por SAF nunca foi tão alta, companhias aéreas de todo o mundo querem usar SAF e usaram todas as moléculas já feitas. No entanto, a produção SAF atual atende apenas 0,1% a 0,15% da necessidade, apesar de um aumento de 200% na produção em 2022 em relação a 2021. Isso deixa uma lacuna enorme que só pode ser preenchida através de investimentos rápidos e sustentados”.

Apontou ainda que “pelos preços atuais, o SAF é, em média, três a cinco vezes mais caro que os combustíveis fósseis tradicionais. Os governos devem abordar essa disparidade de custos, fornecendo apoio financeiro e incentivos para tornar o SAF mais acessível e barato. Sem essas metas e sem esses incentivos, o setor não pode descarbonizar”.

Refira-se que a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) lançou recentemente uma nova política destinada a acelerar a produção de SAF, SAF Deployment. A política exige que os governos assumam um papel de liderança na facilitação do aumento da produção SAF. Também ressalta a necessidade de políticas que sejam harmonizadas entre países e setores para fornecer condições equitativas para o setor global de aviação civil.

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