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Portugueses mantêm preferência pela praia e gastam o mesmo que em 2016

Maioria dos portugueses conta gastar 700 euros nas férias, o mesmo valor de 2016 para metade dos 475 inquiridos no estudo do IPAM,

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Portugueses mantêm preferência pela praia e gastam o mesmo que em 2016

Maioria dos portugueses conta gastar 700 euros nas férias, o mesmo valor de 2016 para metade dos 475 inquiridos no estudo do IPAM,

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A maioria dos portugueses que vão fazer férias fora de casa, este ano, preferem ficar em Portugal e escolhem a praia como destino de eleição, contando gastar cerca de 700 euros, o que corresponde ao mesmo valor de 2016 para metade dos inquiridos, segundo um estudo desenvolvido pelo Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM).

Apresentado na terça-feira, 1 de Agosto, o estudo do IPAM recorreu a uma amostra de 475 indivíduos e “vem demonstrar que 85% dos portugueses prefere tirar férias no Verão (Julho, Agosto e Setembro) e que a praia constitui um elemento determinante na selecção do destino de férias para 62% da população”, segundo informação avançada pela Lusa.

A maior parte dos inquiridos (69%) revela a intenção de sair do local habitual de residência durante o período de férias, sendo Portugal o destino eleito por 72% deles, seguindo-se a Europa (20%), África (5%) e América do Sul (3%).

Em Portugal, as regiões preferidas para férias são o Algarve (52%), o Alentejo Litoral (23%) e o Norte Litoral (17%), enquanto a restante população se divide pelo interior (Norte e Alentejo) e centro do país.

Quanto ao montante destinado ao período de descanso, a intenção é gastar em média cerca de 700 euros, o que para 50% dos inquiridos neste estudo representa o mesmo valor do ano anterior, segundo o IPAM.

Cerca de 50% dos inquiridos admitiram recorrer a parte do subsidio de férias e quase dois terços revelaram ter recorrido à internet para obter informação sobre destinos, alojamento e transportes, com 31% a optarem por hotéis para alojamento, enquanto 21% preferem o aluguer temporário de casa (21%).

O estudo “Férias 2017” foi elaborado pelo IPAM, com coordenação de Mafalda Ferreira, entre os dias 10 e 26 de Julho de 2017 com recurso a uma amostra composta por 475 indivíduos, maiores de 18 anos, tendo 25% das entrevistas sido administradas directamente e 75%  online.

 

 

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Turismo Centro de Portugal foi conhecer recente oferta turística das Caldas da Rainha

Esta visita serviu para a equipa da TCP conhecer “em pormenor” a mais recente oferta turística das Caldas da Rainha, inserindo-se num ciclo de deslocações que a entidade regional de turismo tem vindo a realizar para ficar a par das novidades que estão a nascer na região Centro.

A Turismo Centro de Portugal (TCP) realizou, esta semana, uma visita para conhecer “em pormenor” a mais recente oferta turística do concelho das Caldas da Rainha e que se insere num ciclo de deslocações que a TCP tem vindo a realizar para ficar a par das novidades que estão a nascer na região Centro.

A visita, que foi acompanhada por Vítor Marques, presidente da Câmara Municipal das Caldas da Rainha, e Conceição Henriques, vereadora com o pelouro do Turismo, começou com uma recepção no Centro de Artes, onde a autarquia realizou uma apresentação do enquadramento das Caldas da Rainha enquanto Cidade Criativa da UNESCO.

Esta visita, acrescenta o TCP, cuja equipa foi representada, além do presidente, Pedro Machado, por Sílvia Ribau, chefe do Núcleo de Marketing e Promoção Turística, Adriana Rodrigues, chefe do Núcleo de Comunicação, Imagem e Relações Públicas e Gonçalo Gomes, chefe do Núcleo de Apoio ao Investimento Turístico, passou ainda pela Foz do Arelho, para conhecer a Quinta da Foz, “uma unidade de alojamento que recebeu recentemente a certificação de sustentabilidade da Biosphere”.

Na Foz do Arelho, a visita passou também pelos passadiços, que estão situados na arriba oceânica, para a qual estão previstos “vários projetos centrados na natureza e sustentabilidade, tendo a zona costeira do concelho como ponto de partida”.

A visita continuou, depois, nas Caldas da Rainha, onde passou pelo Hospital Termal, o mais antigo do mundo com essa função, assim como pela Igreja de Nossa Senhora do Pópulo que, segundo a TCP, são “dois edifícios emblemáticos das Caldas da Rainha que foram alvo de profundas requalificações”, tendo a ala Sul do Hospital Termal passado a disponibilizar “novas experiências termais para tratamento dos aquistas”.

O almoço decorreu no Restaurante-Atelier Maria dos Cacos, onde teve lugar uma apresentação de uma experiência criativa, após a qual foi realizada uma visita ao 19 Tile Boutique House, unidade hoteleira cujos quartos foram decorados por vários ceramistas das Caldas da Rainha.

A visita da TCP às Caldas da Rainha terminou no CCC – Centro Cultural e de Congressos de Caldas da Rainha, onde decorreu uma reunião de trabalho em que o executivo municipal deu a conhecer, de forma mais pormenorizada, “os projetos turísticos que pretende ver implantados no concelho, assim como alguns eventos que irão acontecer no território”.

Segundo Pedro Machado, esta visita serviu para que a equipa da TCP pudesse conhecer “de forma mais próxima as novas ofertas turísticas que estão a nascer na região”, uma vez que as Caldas da Rainha dispõem de “diversos polos de atração turística”.

“A cidade das Caldas da Rainha, Cidade Criativa da UNESCO, dispõe de diversos polos de atração turística, destacando-se as suas valências no turismo termal, no turismo cultural e artístico e no turismo industrial, mas também no turismo de natureza e ativo. Como comprovámos no local, é uma cidade dinâmica e entusiasmante para quem a visita e para os empresários da atividade turística”, afirma o presidente da TCP.

 

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ACTEP destaca papel de Macau na ligação dos turistas chineses a Portugal

O presidente da ACTEP (Associação do Turismo Chinês em Portugal), Yong Liang, destacou o papel fundamental de Macau na ligação dos turistas chineses a Portugal, num encontro que manteve recentemente com Lúcia dos Santos, chefe da Delegação Económica e Comercial de Macau em Lisboa.

Macau “tem um papel fundamental na relação turística entre os dois países e é uma clara vantagem para Portugal na atração de turistas chineses, quando comparado com outros países europeus”, indicou o dirigente, lembrando que a próxima visita do Chefe do Executivo do Governo da Região Administrativa Especial de Macau, Ho Iat Seng,  constituirá a melhor oportunidade para aprofundar os laços entre Portugal e a China no sector do turismo”.

Por outro lado enalteceu o território como sendo um extraordinário destino como também um ponto de partida para os turistas portugueses explorarem a China Continental, em particular a região do delta do Rio das Pérolas.

Refira-se que, em 2022, a ACTEP, em cooperação com a Associação de Agentes de Viagens de Macau e com  o apoio da Associação Portuguesa de Agências de Viagens, promoveu a participação de compradores internacionais na MITE, a principal feira de turismo  de Macau, e este ano continuará a fazer o mesmo e a reforçar a promoção turística de Macau em Portugal e de Portugal na China.

No que diz respeito ao mercado chinês para Portugal, há que ter em conta que “muitos países europeus já começaram a retomar e a promover novas ligações aéreas com a China, bem como a reforçar a sua promoção para acolher os turistas chineses. A Espanha, por exemplo, já se posicionou. Eles sabem que em 2019 o gasto médio diário do turista chinês foi de 365 euros, muito mais do que a média dos mercados turísticos internacionais”, disse o presidente da ACTEP.

O dirigente considerou, por outro lado, que “seria fundamental para Portugal dar maior prioridade à China e aproveitar Macau como vantagem natural para atrair mais turistas chineses a visitar Portugal. Além disso, a proximidade de Macau com Hong Kong e Guangzhou, duas grandes cidades chinesas, torna-o um local ideal para os turistas chineses começarem a sua viagem a Portugal”.

 

 

 

A Associação do Turismo Chinês em Portugal tem desenvolvido um amplo trabalho na promoção das relações turísticas entre Portugal e a China. Desde a sua criação, e no que diz respeito à promoção de Portugal na China, a ACTEP foi, designadamente, a organização responsável pelos pavilhões de Portugal na Expo Yangzhou 2021, que atraiu centenas de milhares de visitantes durante seis meses. Durante a CIFTIS 2022, conhecida como uma das mais importantes feiras internacionais de comércio e serviços na China, a ACTEP foi convidada a instalar o pavilhão de Portugal na capital, Pequim.

 

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OMT abre candidaturas para melhores vilas e aldeias turísticas

Estão lançadas as candidaturas para a 3.ª edição do “Best Tourism Villages” que premeia, todos os anos, as melhores vilas e aldeias do mundo no turismo.

Lançada em 2021, a iniciativa “Best Tourism Villages, realizada pela Organização Mundial do Turismo, abriu as candidaturas para a 3.ª edição e faz parte do trabalho da entidade para tornar o turismo um impulsionador do desenvolvimento rural e do bem-estar.

Até à data, mais de 70 vilas e aldeias de quase 40 países foram reconhecidas como as melhores, tendo sido selecionadas mais 40 para participar do Programa de Atualização, onde as localidades beneficiam de orientação especializada e oportunidades de networking.

Na edição de 2022, Castelo Novo, localizada na freguesia do Fundão, esteve entre as 32 vilas e aldeias distinguidas pela OMT, com a aldeia de Ferraria de São João, na freguesia da Cumeeira, concelho de Penela, a entrar no “Programa de Melhoria” da entidade.

Os Estados-Membros da OMT podem apresentar até oito vilas ou aldeias através das entidades nacionais de turismo, com as candidaturas a terminar a 23 de junho de 2023, sendo os vencedores anunciados no final do ano.

No lançamento da iniciativa, o secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, referiu que “o turismo pode fazer uma diferença real para as comunidades rurais, gerando empregos, apoiando negócios e celebrando e protegendo tradições”, salientando ainda que “a OMT está, assim, a reconhecer os destinos rurais que se comprometeram a tornar o turismo um pilar de oportunidade e bem-estar”.

Além da orientação individual, as vilas e aldeias do “Programa de Atualização” também se juntarão à Rede “Best Tourism Villages”, que conta, atualmente, com mais de 100 membros em cinco regiões do mundo.

 

 

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Cabo Verde: 4 milhões de euros vão requalificar a Cidade Velha

O governo cabo-verdiano vai investir cerca de 4 milhões de euros na requalificação de Cidade Velha de modo a transformá-la num ponto de passagem obrigatória de todos aqueles que queiram visitar e conhecer a cultura cabo-verdiana.

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O anúncio foi feito pelo ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, durante a apresentação pública e socialização do “projeto de requalificação de Cidade Velha e arredores”, que explicou, segundo que no âmbito do Programa Operacional do Turismo, (POT)2022-2026, Cidade Velha e Tarrafal de Santiago foram identificados como polo de desenvolvimento turístico.

Citado pela Inforpress, o governante apontou que “no que diz respeito à Cidade Velha temos um envelope financeiro de cerca 4 milhões de euros, a volta de 400 mil contos, que pretendemos investir aqui na requalificação urbana e ambiental, requalificação do produto turístico cultural em parceria com a Câmara Municipal de Ribeira Grande de Santiago e o Banco Mundial como um dos principais financiadores”.

Segundo Carlos Santos, o objetivo é melhorar o sítio de Cidade Velha como Património Cultural histórico, mas também como um património turístico no sentido de apresentá-la como um produto turístico com maior atratividade e transformá-la num ponto de paragem obrigatória de todos aqueles que visitam Cabo Verde, indica a mesma fonte.

Por outro lado, referiu que o projeto pretende qualificar para melhor acolher os turistas nacionais e internacionais que queiram visitar a ilha de Santiago e colocar Cidade Velha no panorama internacional como destino cultural e gastronómico a serem visitados.

O projeto contempla obras de reabilitação da praça central da Cidade Velha das ruas centrais históricas adjacentes, bairro de São Sebastião, trilhos pedestres do Forte de São Filipe, bem como a requalificação urbana e da orla marítima, estruturação de uma aldeia turística, sinalização dos trilhos turísticos e capacitação das famílias e jovens locais para tirarem o proveito deste negócio que se quer montar na cidade património Mundial da Humanidade.

A construção de uma estrada alternativa para permitir maior mobilidade na zona central de Cidade Velha e um plano de salvaguarda que visa respeitar todas as normas ditadas pela UNESCO sobre o Património Mundial da Humanidade, estão também incluídos.

 

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Nova Iorque é a cidade mais cara do mundo para viagens de negócios

Nova Iorque, onde os turistas corporativos gastam 796 dólares por dia, lidera ranking das cidades mais caras do mundo para viagens de negócios, segundo pesquisa da consultora ECA International.

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O custo pós-pandemia nas viagens de negócios e turismo na cidade aumentou em 8% em 2022 em relação ao ano anterior. Com isso, a Big Apple consumiu uma média de 796 dólares por dia dos seus turistas corporativos.

O levantamento, segundo notícia divulgada pela Bloomberg, que reúne dados de 457 localidades de mais de 190 países, considera preços de hotéis quatro estrelas, refeições, táxis, bebidas e até lavandaria, além de despesas extras.

Além de Nova Iorque, nos Estados Unidos da América, três outras cidades dominam o ranking e são Washington DC, São Francisco e Los Angeles, enquanto na Europa, Suíça foi representada por Genebra e Zurique. Londres e Paris também estão entre as dez primeiras posições.

No continente africano, a lista é encabeçada por Luanda, em Angola. A cidade aparece na nona posição, à frente de Paris. Na Ásia, Hong Kong se destaca, com custos diários médios de 520 dólares, apenas mais 5 dólares do que Singapura.

O aumento das taxas de inflação foi um fator importante no aumento dos custos de viagem, enquanto uma queda na procura causada pela pandemia levou a tarifas mais acessíveis em lugares como a China, indica a mesma fonte.

 

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Dubai lança nova campanha em que oferece alojamento e entradas das crianças em atrações turísticas

“Este verão, as crianças não pagam!” é o mote da mais recente campanha do Departamento de Economia e Turismo do Dubai, que está a oferecer alojamento e entradas das crianças em atrações turísticas no Dubai, em viagens para o destino a partir de maio.

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“Este verão, as crianças não pagam!” é o mote da mais recente campanha lançada pelo Departamento de Economia e Turismo do Dubai, que está a oferecer o alojamento e as entradas das crianças em atrações turísticas no Dubai, em viagens para o destino a partir de maio.

“Válida para estadas de 1 de maio e 31 de agosto no destino, a campanha conta com ofertas promocionais destinadas às famílias em hotéis, atrações e experiências selecionados no Dubai”, indica o Departamento de Economia e Turismo do Dubai, em comunicado.

Entre as ofertas incluídas nesta campanha encontram-se entradas gratuitas em algumas das principais atrações da cidade, como o At The Top no Burj Khalifa, The View at The Palm ou na Expo City Dubai.

Além das entradas, as crianças até aos 15 anos de idade contam com alojamento gratuito ou descontos em várias das unidades hoteleiras do Dubai, assim como com refeições gratuitas e acesso sem custos aos kids clubs, entre outras ofertas.

“Hotéis como o Sheraton Grand Hotel, JA Hatta Fort Hotel, Atlantis The Palm, Jumeirah Dar Al Masyaf ou Address Sky View, entre outros, são algumas das unidades hoteleiras do destino parceiros desta campanha válida para o verão de 2023”, acrescenta o Departamento de Economia e Turismo do Dubai, indicando que todas as ofertas dos parceiros da campanha estão disponíveis para consulta aqui.

Com esta campanha, o Departamento de Economia e Turismo do Dubai pretende demonstrar que o Dubai é um destino indicado para famílias e para férias de verão, que “reúne um leque de atividades e atrações adequados às crianças de todas as idades”.

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Receitas turísticas sobem 69,7% e ultrapassam pela primeira vez os mil milhões de euros em janeiro

Pela primeira vez, as receitas provenientes da atividade turística somaram mais de mil milhões de euros em janeiro, depois de um crescimento de 69,7% ou 521 milhões de euros face a igual mês de 2022, que ainda tinha sido marcado pela Ómicron, segundo o Banco de Portugal (BdP).

Inês de Matos

As receitas provenientes da atividade turística subiram 69,7% em janeiro e somaram 1.270,64 milhões de euros, naquela que foi a primeira vez que este indicador contabilizou mais de mil milhões de euros no primeiro mês do ano, segundo os dados divulgados esta quarta-feira, 22 de março, pelo Banco de Portugal (BdP).

“As exportações de viagens e turismo totalizaram 1,3 mil milhões de euros, o valor mais elevado da série para um mês de janeiro”, destaca o BdP no comunicado que acompanha os números que foram publicados esta quarta-feira.

Os números do BdP mostram que as receitas turísticas de janeiro ficaram mais de 521 milhões de euros acima dos 748,86 milhões de euros que tinham sido apurados no primeiro mês de 2022, quando a pandemia ainda se fazia sentir e a variante Ómicron era a principal ameaça.

Mas as receitas de janeiro apresentam também um crescimento de 37,8% face aos 921,77 milhões de euros contabilizados em janeiro de 2019, que tinha sido, até ao ano passado, o melhor ano de sempre para o turismo português.

Tal como as receitas turísticas, que se encontram pelos gastos dos turistas estrangeiros em Portugal, também as importações do turismo, que decorrem dos gastos dos turistas portugueses no estrangeiro, apresentaram uma forte subida face a janeiro de 2022.

Em janeiro, as importações do turismo somaram 291,00 milhões de euros, o que traduz um aumento de 49,7% face aos 194,37 milhões de euros apurados em igual mês de 2022. Já em comparação com janeiro de 2019, houve um crescimento de 6,6% neste indicador, uma vez que no primeiro mês do último ano pré-pandemia as importações turísticas tinham somado 272,88 milhões de euros.

A subir, em janeiro, esteve ainda o saldo da rubrica Viagens e Turismo que, segundo o BdP, somou 979,64 milhões de euros, valor que ficou 76,7% acima dos 554,49 milhões de euros registados em janeiro de 2022. Em relação a igual mês de 2019, o crescimento foi de 51,0%, uma vez que, nessa altura, o valor deste indicador tinha ficado nos 648,89 milhões de euros.

No comunicado que acompanha os números divulgados esta quarta-feira, o BdP sublinha que as Viagens e Turismo foram das rubricas que mais contribuíram para o aumento das exportações e importações de serviços.

“As exportações e as importações de viagens e turismo cresceram, em termos homólogos, 69,7% e 49,7%, respetivamente, e resultaram num aumento do saldo desta rubrica de 425 milhões de euros”, resume o BdP.

 

 

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Negócios no turismo e viagens caem mais de 60% em fevereiro

Depois de em janeiro terem caído 42,4% face ao mês anterior, os negócios no setor do turismo e viagens decresceram mais de 60% em fevereiro de 2023, face a igual mês de 2022.

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Os negócios no setor do turismo e viagens continuam em queda. Os dados mais recentes da GlobalData mostram que, em fevereiro de 2023, os negócios neste setor caíram 60,4% face ao mês homólogo de 2022, demonstrando uma “resistência na recuperação depois da quebra provocada pela pandemia”, refere a consultora.

A análise feita pela GlobalData indica que o volume de negócios na indústria ficou a mais de metade dos 111 negócios realizados em fevereiro de 2022, atingindo 44 negócios no segundo mês de 2023.

Aurojyoti Bose, Lead Analyst da GlobalData, refere que “este declínio salienta a incerteza e os desafios contínuos, incluindo a mudança no comportamento do consumidor e a volatilidade económica enfrentados pela indústria de turismo e viagens”. O responsável frisa ainda que, “como o cenário do mercado está a mudar rapidamente, com receios de recessão, os investidores parecem ter-se tornado mais  cautelosos”.

A atividade de negócios caiu significativamente na maioria dos países, em fevereiro, com várias quedas na casa dos dois dígitos, com alguns dos principais mercados a não registarem qualquer negócio durante o mês.

Nos EUA, por exemplo, principal mercado em termos de volume de negócios, a quebra foi de 71,9% no volume de negócios, em fevereiro de 2023. Da mesma forma, o Reino Unido testemunhou uma descida considerável na comparação anual no volume de negócios, apontando a GlobalData para uma queda de 46,2%.

Mercados como o Japão, Alemanha e Espanha não viram, por sua vez, qualquer negócio no setor do turismo e viagens durante o mês de fevereiro.

Todos os tipos de negócios (fusões e aquisições, financiamento de risco e negócios de private equity) também registraram queda no volume de negócios em fevereiro de 2023. O número de negócios de financiamento de risco e private equity caiu 59,4% e 60%, respetivamente, enquanto as fusões e o volume de transações de aquisição caíram 60,9% no segundo mês de 2023 face a igual período de 2022.

Bose conclui, assim, que “o declínio na atividade de negócios na indústria do turismo e viagens é um forte lembrete dos desafios e incertezas que ainda se registam, ao mesmo tempo que se procura uma recuperação da pandemia”.

Bose considera, contudo, que esta realidade também apresente uma “oportunidade para explorar novos modelos e parcerias que podem impulsionar a inovação e o crescimento na era pós-pandemia. À medida que a indústria continua a enfrentar esses obstáculos, os investidores devem permanecer vigilantes e adaptar-se às tendências e oportunidades emergentes”.

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Turismo no EUA recupera lentamente mas ainda está longe de 2019

O turismo de e para os EUA está a recuperar lentamente sem, no entanto, atingir números de 2019.

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De acordo com o Departamento de Comércio dos Estados Unidos da América (EUA), o país recebeu, em 2022, 50,8 milhões de turistas, correspondendo a uma subida de 128% face a 2021. Os dados avançados indicam que o total é pouco menos de dois terços do número de visitantes registados em 2019, sendo que os números estão a aproximar-se, lentamente, dos níveis de 2019, com as entradas de dezembro de 2022 a representar quase três quartos do nível observado em dezembro de 2019.

Os americanos, por sua vez, viajaram mais para o exterior, com pouco mais de 80 milhões de partidas de curta duração no ano passado, mais de 80% do nível observado em 2019 e mais de 65% em relação a 2021.

Para o mês de dezembro, o Departamento do Comércio dos EUA refere que o nível de saídas quase voltou aos níveis pré-pandemia, já que as 8,3 milhões de viagens para fora do país representaram quase 94% do número de americanos que saíram de férias em dezembro de 2019.

Os países que fazem fronteira com os EUA – México e Canadá – são os principais emissores e recetores de estadias curtas.

Reino Unido, Brasil e França são os principais países de origem dos turistas que viajam para os Estados Unidos, com o turismo proveniente da Europa Ocidental a registar o maior aumento, com quase cinco vezes mais entradas, depois das restrições de viagem terem sido levantadas.

Os turistas americanos têm favorecido amplamente os países da América do Norte e das Caraíbas para as suas férias (mais de 50%), à frente da Europa Ocidental (20%), para a qual o turismo americano triplicou num ano.

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Brasil lança campanha contra o turismo sexual

Denominada “O turismo respeita as mulheres”, a campanha do Ministério do Turismo do Brasil contra o turismo sexual está a ser divulgada nas redes sociais e surgiu depois de alguns episódios de assédio de turistas estrangeiros a mulheres brasileiras.

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O Ministério do Turismo do Brasil lançou, na semana passada, uma campanha contra o turismo sexual, denominada “O turismo respeita as mulheres” e que surge depois de alguns episódios de assédio sexual por parte de turistas estrangeiros a mulheres brasileiras.

Segundo uma nota publicada no site do Ministério do Turismo do Brasil, esta campanha pretende “provocar uma grande mobilização, envolvendo órgãos governamentais, trade turístico, sociedade civil e cidadãos, esclarecendo que esses atos são criminosos e nada se relacionam com o turismo”.

A nova campanha do Brasil contra o turismo sexual conta com um vídeo em que as ministras do Turismo, Daniela Carneiro, e das Mulheres, Cida Gonçalves, “alertam que situações de assédio ou importunação sexual devem ser denunciadas às autoridades competentes”.

“Precisamos posicionar-nos e denunciar situações como essas às autoridades competentes. Exploração sexual não é turismo, é crime e todos nós temos que estabelecer essa rede de proteção importante”, enfatizou a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.

As ações no âmbito desta campanha estão a ser divulgadas nas redes sociais com a hashtag #OTurismoRespeitaAsMulheres, estando também prevista a divulgação de vídeos sobre o tema nas redes sociais, além de outras ações de conscientização.

 

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