Gaia quer caves do Vinho do Porto no património da UNESCO
Autarca de Gaia escreveu uma carta à Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) a defender a inclusão das caves do Vinho do Porto no Património Mundial da Humanidade da UNESCO.

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O presidente da Câmara Municipal de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, quer ver as caves de Vinho do Porto incluídas na zona classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade e escreveu uma carta à Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC) a defender esta alteração.
“Acho que é possível propor à UNESCO um alargamento da zona de Património Mundial, valorizando o Património Mundial do Porto. Nós queremos fortalecer Património Mundial do centro histórico do Porto mas não queremos ser a Conímbriga do Porto. Queremos ser parte deste processo de desenvolvimento do turismo da região e isso passa por não ter ruínas do lado de Gaia e por fazer um esforço de intervenção inteligente”, defendeu o autarca, em declarações à Lusa.
A missiva enviada por Eduardo Vítor Rodrigues à DGPC respondia a uma carta desta entidade sobre a possibilidade de ser reposta a classificação de Zona Especial de Protecção (ZEP) ao Centro Histórico do Porto considerado Património da Humanidade, designação que foi anulada em 2010, e defende que “a única solução que salvaguarda Vila Nova de Gaia é a inclusão das caves na zona classificada”.
Esta não é a primeira vez que Eduardo Vítor Rodrigues defende a inclusão das caves do Vinho do Porto na zona classificada pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, uma vez que, já a 19 de Novembro de 2015, o autarca tinha confessado à Lusa a sua intenção de apresentar a candidatura das caves de Vinho do Porto a Património da Humanidade.
A iniciativa do presidente da Câmara Municipal de Gaia acabou por não avançar, já que a directora da Associação de Empresas do Vinho do Porto assumiu temer as restrições causadas por uma eventual classificação pela UNESCO das caves em Gaia que, frisou, “não são um museu vivo” mas uma indústria.
Eduardo Vítor Rodrigues volta agora a insistir na ideia e diz que “faria todo o sentido que já na época 1996, 1997 e 1998 isso tivesse acontecido”, tendo o tema sido mesmo discutido em reunião camarária, num ponto prévio que mereceu aprovação unânime na última segunda-feira.
“Do lado do Porto, o casario é muito bonito, mas caves do Vinho do Porto só encontramos em Gaia. Há aqui um debate a fazer e queremos fazer esse debate muito tranquilamente. Agora vou dialogar com o presidente da Câmara do Porto e com o Ministério da Cultura para tentarmos encontrar uma solução que seja boa para todos”, disse o autarca.