95% dos estrangeiros mantiveram reservas depois de incêndios
Presidente do Turismo do Centro de Portugal admite que a maior parte dos cancelamentos vieram de turistas portugueses.

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O presidente do Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado, revelou esta terça-feira, 11 de Julho, que 95% dos turistas estrangeiros que tinham férias marcadas para a região afectada pelos incêndios de Junho, optaram por manter as reservas, tendo a maioria dos cancelamentos chegado por parte dos turistas nacionais.
“Estamos a falar numa quebra na ordem dos 10% a 15% em relação aquilo que era a previsão que as empresas e empresários tinham para estes meses, Julho em particular. Estamos, neste momento, a trabalhar no sentido de inverter essa tendência, uma vez que essas quebras são maioritariamente de reservas de turistas nacionais”, explicou o responsável em declarações à Rádio Comercial.
De acordo com Pedro Machado, “95% dos turistas estrangeiros mantiveram as suas reservas”, explicando que, em dois ou três casos, se registou mesmo um aumento de reservas, fruto da onda de solidariedade que se espalhou pelo país.
O presidente do Turismo do Centro de Portugal admite “algumas quebras”, nomeadamente nos “territórios que foram atingidos pelos incêndios, concretamente Pedrogão Grande, Castanheira de Pêra, Góis, Figueiró dos Vinhos e Penela”, o que pode vir a colocar em risco algumas empresas, nomeadamente no sector do Turismo, uma vez que “perderam 90% da sua atractividade turística, que é a paisagem e o enquadramento natural”.
Neste sentido, o responsável defende que devem ser dadas condições especiais para que estas empresas consigam recuperar, nomeadamente através da criação de “um fundo de maneio com um período mais lato, com um ou dois anos de carência, para garantir agora a necessidade de fundo de caixa” que estas empresas possam ter.