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ANA alerta para constrangimentos nos aeroportos nacionais devido a greve

Empresas de segurança dos aeroportos nacionais agendaram um período de greve para os dias 13 a 17 de Maio.

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A ANA – Aeroportos de Portugal está a alertar os passageiros dos aeroportos nacionais para a possibilidade de virem a ocorrer constrangimentos nos próximos dias 13 a 17 de Maio, em virtude da greve das empresas de segurança, anunciada para este período.

“A ANA recomenda aos passageiros que viagem nos dias referidos, que procurem ou aguardem as instruções transmitidas pelas suas companhias aéreas”, informa a empresa gestora dos aeroportos nacionais em comunicado.

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A ANA sugere também que os passageiros procedam ao despacho de bagagem no check-in, de forma a reduzir o número de peças a rastrear no controlo de bagagem de mão, alertando ainda para a necessidade de os passageiros chegarem mais cedo ao aeroporto, recomendando, pelo menos, duas horas de antecedência em relação à hora do seu voo.

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Regresso das Linhas Aérea de Moçambique a Lisboa prova que restruturação foi positiva

O Governo moçambicano considerou positivo o trabalho da empresa sul-africana que liderou a restruturação das Linhas Aéreas de Moçambique (LAM), destacando o reinício dos voos entre Maputo e Lisboa como uma prova do trabalho da Fly Modern Ark.

“Quando a Fly Modern Ark [FMA] chegou, a empresa era insolvente e, em menos de um mês, eles demonstraram que a empresa era solvente, poupando milhões de dólares (…). A segunda coisa que fizeram foi introduzir um voo que não existia há mais de 10 anos. O povo agora tem outras opções (…) e a LAM está a mostrar-se competitiva”, respondeu à Lusa Mateus Magala, ministro dos Transportes e Comunicação, à margem das cerimónias oficiais do Dia da Paz em Moçambique.

O contrato entre a FMA e a LAM terminou em 12 de setembro e vigorava desde abril de 2023, quando a empresa sul-africana foi chamada para implementar uma estratégia de revitalização, após anos de problemas operacionais relacionados com uma frota reduzida e falta de investimentos, com registo de alguns incidentes, não fatais, associados por especialistas à ineficiente manutenção das aeronaves.

Para Magala, a restruturação pela FMA foi uma fase e, agora, com a entrada, em julho, de um novo presidente da companhia, Américo Muchanga, espera-se um novo capítulo para LAM, embora admita que há desafios que precisam de tempo para serem ultrapassados.

“Eu disse, no início, que a reforma bem disciplinada da LAM, para dar uma volta efetiva, levaria entre um e dois anos. Precisamos de continuar com a crença de que a nova administração vai tornar a empresa notável”, frisou Magala.

Quando a FMA assumiu a gestão da companhia aérea estatal, reconheceu que a LAM tinha uma dívida estimada em cerca de 300 milhões de dólares (269 milhões de euros, no câmbio atual).

Durante o período de gestão da FMA, a empresa sul-africana também denunciou esquemas de desvio de dinheiro na LAM, com prejuízos de quase três milhões de euros, em lojas de venda de bilhetes, através de máquinas dos terminais de pagamento automático (TPA/POS) que não são da companhia.

O Gabinete Central de Combate à Corrupção (GCCC) de Moçambique instaurou um processo para investigar alegados esquemas de corrupção na venda de bilhetes da transportadora aérea moçambicana e sobre a gestão da frota da companhia, tendo apreendido diversos materiais.

“Estamos a acompanhar [as investigações] e é um trabalho muito complexo. Mas acreditamos que a PGR vai contribuir para desvendar este mistério”, acrescentou Magala.

A LAM opera 12 destinos no mercado doméstico, a nível regional voa regularmente para Joanesburgo, Dar Es Salaam, Harare, Lusaca e Cidade do Cabo, e Lisboa é o único destino intercontinental.

A LAM regressou aos voos para Lisboa em 12 de dezembro último, com um Boeing 777 de 302 lugares, resultante de uma parceria com a operadora portuguesa EuroAtlantic, ligando as duas capitais três vezes por semana.

Em 26 de agosto último, o novo presidente da empresa anunciou que a LAM faturou, no primeiro semestre deste ano, um total de 52 milhões de euros, prevendo adquirir mais quatro aeronaves ainda em 2024.

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Atrasos no tráfego aéreo europeu com aumento de 6% de junho a agosto

De junho a agosto de 2024, mais de 1,4 milhões de voos na Europa registaram um atraso, um aumento de 6,2% face a igual período de 2023.

Os atrasos relacionados com o controlo do tráfego aéreo (ATC) aumentaram este verão, revelando o último relatório do órgão de análise do desempenho do Céu Único Europeu (PRB) uma deterioração contínua do desempenho do ATC em toda a Europa.

Entre junho e agosto de 2024, registou-se um aumento de 6,2% no tráfego, para 1,41 milhões de voos, além de aumentos de 44,9% no total de atrasos ATFM (Air Traffic Flow Management) para quase 9 milhões de minutos. O atraso médio foi de 13 minutos por voo atrasado, tendo-se ainda verificado ainda aumentos de 80,8% nos atrasos relacionados com a capacidade ATC, e de +16,2% nos atrasos relacionados com o pessoal do ATC

Além disso, quase um em cada dois voos na Europa durante o verão sofreu algum tipo de atraso. Esta tendência de agravamento surge no momento em que o relatório PRB destaca um aumento de 430% nos atrasos anuais entre 2021 e 2023, sublinhando o fosso cada vez maior entre a procura e a capacidade efetiva do espaço aéreo.

Prevê-se que este fosso persista, especialmente com o crescimento do tráfego previsto para os próximos anos. O relatório insta “os ANSP e os Estados-Membros a darem prioridade a melhorias contínuas da capacidade em 2024 e durante o RP4 para acompanhar a recuperação do tráfego e o crescimento futuro”.

É fundamental que, após a sua confirmação, o Comissário indigitado Tzitzikostas responda rapidamente ao apelo da Presidente von der Leyen no sentido de desenvolver uma estratégia para resolver as “ineficiências na gestão do tráfego aéreo no âmbito do Céu Único Europeu”, tal como referido na sua carta de missão.

Reagindo aos números relativos aos atrasos e ao relatório PRB, Ourania Georgoutsakou, diretora-geral da Airlines for Europe (A4E), salienta que, “ao ler o relatório PRB deste ano, tenho uma sensação de déjà vu. Mais uma vez, fica claro que a situação está a piorar. A reforma do espaço aéreo europeu é agora um dos desafios mais urgentes que o sector europeu da aviação enfrenta, tendo mesmo sido identificada como uma prioridade no relatório de competitividade d Mario Draghi. O espaço aéreo europeu está a falhar. Mario Draghi falou da lenta agonia da Europa, mas para milhões de passageiros este verão, a agonia foi demasiado real”.

“É simplesmente inaceitável que quase metade de todos os voos na Europa sofram algum tipo de atraso na época mais movimentada do ano. Sabemos quais são os problemas e a capacidade com que temos de trabalhar, mas é evidente que não estamos a fazer o suficiente com o que temos para evitar atrasos. A redução dos atrasos não só minimizará as perturbações para os passageiros, como também trará benefícios ambientais reais, reduzindo potencialmente as emissões de CO2 em 7-10%. A A4E está disposta a colaborar com todas as partes interessadas para resolver este problema. A Europa e os seus passageiros não devem ser obrigados a esperar mais tempo”, conclui Georgoutsakou.

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APG-IET passa a incluir AnimaWings

A AnimaWings é uma companhia aérea romena, que foi fundada em 2020 e que conta com sede em Otopeni.

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A APG Portugal anunciou a integração da companhia aérea romena AnimaWings no programa APG-IET, passando a oferta desta transportadora a estar disponível para emissões interline com a chapa GP.

De acordo com a APG Portugal, a AnimaWings é uma companhia aérea fundada em 2020 e que conta com sede em Otopeni, na Roménia, voando para vários destinos domésticos em território romeno, assim como para França, Grécia, Chipre e Dubai.

A AnimaWings está presente no GDS com o código A2 e conta com uma frota composta apenas por aparelhos Airbus 320-200.

Com a integração da AnimaWings, o programa APG-IET passa a contar com 148 companhias aéreas, cuja oferta já está disponível para emissões interline com a chapa GP-275, através dos sistemas Galileo, Sabre, Amadeus e Worldspan.

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Qatar Airways abre voos para Toronto a 11 de dezembro

A partir de 11 de dezembro, a cidade canadiana de Toronto passa a contar com voos da Qatar Airways, numa nova rota que vai contar com três voos por semana e que será a segunda da companhia aérea no país, depois de Montreal.

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A Qatar Airways anunciou a abertura, a 11 de dezembro, de uma rota para Toronto, o segundo destino da companhia aérea do Qatar no Canadá e o 14.º no continente americano, que vai contar com três voos por semana.

Num comunicado enviado à imprensa, a Qatar Airways explica que Toronto vai ser o seu segundo destino no Canadá, depois de Montreal, para onde a companhia aérea já transportou mais de 1,6 milhões de passageiros nos sete voos por dia que disponibiliza nos dois sentidos.

Os voos da Qatar Airways para Toronto têm destino ao Toronto Pearson International Airport (YYZ) e vão ser realizados em aviões Boeing 777-300ER, com capacidade para 42 passageiros em executiva e 312 em económica.

“A rota de Toronto representa um forte e duradouro compromisso para oferecer aos passageiros canadianos da Qatar Airways melhores conexões”, afirma Badr Mohammed Al-Meer, CEO do grupo Qatar Airways.

Os voos para Toronto vão decorrer às quartas, sextas e domingos, com partida de Doha, capital do Qatar, pelas 09h50, chegando à cidade canadiana às 15h55, enquanto em sentido contrário as partidas são às 20h00, chegando a Doha às 16h30.

 

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Azul reforça operação em 12% durante o pico do verão brasileiro

Entre 16 de dezembro de 2024 e 2 de fevereiro de 2025, a Azul vai reforçar a sua operação em 12% face ao mesmo período do ano passado, num total de 3.048 voos adicionais que, segundo a companhia aérea brasileira, visam dar resposta ao aumento da procura durante a temporada de verão no Brasil.

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A Azul anunciou que, entre 16 de dezembro de 2024 e 2 de fevereiro de 2025, vai reforçar a sua operação em 12% face ao mesmo período do ano passado, num total de 3.048 voos adicionais que, segundo a companhia aérea brasileira, visam dar resposta ao aumento da procura durante a temporada de verão no Brasil.

“Esse aumento será muito importante para comportar a procura, oferecer novas possibilidades de rotas e conexões diretas, além de ser essencial para que, mesmo com a alta procura, os preços se mantenham acessíveis. Teremos uma oferta de cerca de 460 mil assentos a mais na alta temporada, em comparação ao último verão”, afirma Vitor Silva, gerente geral de Malha, Planeamento Estratégico e Alianças da Azul.

No total, a Azul vai disponibilizar 43,3 mil voos durante o pico do verão no Brasil, incluindo regulares, voos extras e ligações dedicadas da Azul Viagens, com a companhia aérea a indicar que as regiões do Sudeste e Nordeste vão ser as maiores beneficiadas, ainda que também existam novidades ao nível das ligações internacionais.

“Ao todos serão 1.471 voos na região, que contempla os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Já o Nordeste é a região mais procurada como destino de férias, recebendo 1.159 voos durante o período, com destaque para Recife, Maceió e Porto Seguro, as cidades que mais terão voos”, revela a Azul, num comunicado divulgado esta quarta-feira, 2 de outubro.

Segundo a companhia aérea, os aeroportos mais movimentados no período serão os hubs de Viracopos, em Campinas (SP), Confins – BH Airport (MG) e Recife (PE), importantes para a conexão dos clientes com os mais de 160 destinos atendidos pela Azul”.

A temporada alta no Brasil vai ficar ainda marcada pela abertura de 10 rotas domésticas diretas, que segundo a Azul são “inéditas” e vão ligar os aeroportos de Guarulhos e Ilhéus (BA), “além de Navegantes, que contará com voos direto para Recife (PE), Vitória (ES) e Rio de Janeiro (RJ)”.

A companhia aérea vai contar ainda com novos voos realizados durante a madrugada e que vão ligar Campinas aos aeroportos de Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Galeão (RJ), Goiânia (GO), Londrina (PR), Presidente Prudente (SP), Ribeirão Preto (SP), São José do Rio Preto (SP), Uberlândia (MG) e Chapecó (SC), num total de 68 ligações, entre 21 e 28 de dezembro, bem como a 4, 6, 11 e 13 de janeiro de 2025.

Este verão, a Azul vai ainda abrir novas rotas internacionais, nomeadamente entre Campinas e Punta del Este, no Uruguai, disponibilizando dois voos por semana entre 18 de dezembro de 2024 e 2 de fevereiro de 2025, bem como de Florianópolis e Montevidéu, capital do Uruguai, que também vai contar com duas ligações por semana, de 16 de dezembro de 2024 a 7 de março de 2025.

“Ambas as operações serão realizadas em aeronaves Embraer E2, com capacidade para 136 clientes”, acrescenta a Azul, revelando que também para Orlando vão ser realizados voos extraordinários.

No caso de Orlando, a Azul vão acrescentar um voo aos sábados, entre 16 e 23 de novembro, que se junta à operação de um voo por dia que a companhia aérea já realiza para este destino dos EUA desde Campinas e que passa a diário a partir de 30 de novembro, aumentando a oferta da Azul para dois voos por dia desde Campinas.

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Fly Angola muda horário dos voos para São Tomé

A Fly Angola é uma companhia aérea angolana privada, que foi constituída em 2018 e tem sede em Luanda, sendo representada em território nacional pela APG Portugal.

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A Fly Angola alterou o horário dos voos entre Luanda, capital angolana, e São Tomé, que passa a ser realizado às quintas-feiras no período da manhã, informou a APG Portugal, que representa a companhia aérea angolana em Portugal.

“O voo da Fly Angola das quintas-feiras entre Luanda e São Tomé passou para o período da manhã”, lê-se na informação divulgada pela Fly Angola, que convida os passageiros a aproveitarem o novo horário para irem tomar o pequeno-almoço a São Tomé.

Segundo a APG Portugal, a Fly Angola é uma companhia aérea angolana privada, que foi constituída em 2018 e tem sede em Luanda, contando com uma frota de dois aviões, um Embraer 5421SW e um Dash 8-300.

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Ryanair transporta mais de 19 milhões de passageiros em setembro

Em setembro, o tráfego de passageiros da Ryanair cresceu 10% face ao mesmo mês do ano passado e, no acumulado de 2024, a companhia aérea soma já 193.6 milhões de passageiros, mais 8% que em período homólogo de 2023.

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A Ryanair transportou, em setembro, 19,1 milhões de passageiros, número que traduz um aumento de 10% face aos 17,4 milhões de passageiros que a companhia aérea tinha transportado em igual mês do ano passado.

Numa nota informativa enviada à imprensa, a Ryanair revela que, em setembro, realizou mais de 106 mil voos, nos quais registou uma ocupação de 94%, valor que se manteve inalterado face a mês homólogo do ano passado.

No acumulado do ano, a Ryanair soma já 193.6 milhões de passageiros transportados, o que equivale a uma subida de 8% face ao mesmo período do ano passado, quando o total de passageiros estava nos 178,9 milhões de passageiros.

Já a taxa de ocupação dos voos da Ryanair até setembro manteve-se nos 94%, o mesmo valor que já tinha sido registado em igual período do ano anterior.

 

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Lufthansa e Swiss prolongam suspensão de voos para Beirute

As companhias aéreas Lufthansa e Swiss prolongaram a suspensão de voos para Beirute, no Líbano, devido à intensificação do conflito entre o Hezbollah e Israel, anunciaram as empresas alemã e suíça.

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A Lufthansa anunciou que vai prolongar a suspensão das suas ligações com Beirute até 30 de novembro, em vez de 26 de outubro inicialmente previsto, à medida que o conflito se intensifica no Líbano.

A companhia aérea decidiu também prolongar a suspensão dos seus voos para Telavive, Israel, até 31 de outubro, segundo um comunicado de imprensa.

Também a companhia aérea suíça Swiss anunciou o alargamento da suspensão dos seus voos para Beirute e Telavive.

A companhia aérea Swiss decidiu suspender os voos de e para Telavive até 31 de outubro de 2024, inclusive, e todos os voos de e para Beirute serão cancelados até 30 de novembro de 2024, inclusive, indicou a companhia aérea em um comunicado de imprensa.

Várias companhias suspenderam já as ligações com o aeroporto de Beirute devido aos bombardeamentos israelitas.

Autoridades de diferentes países do mundo retiraram ou estão a retirar os seus cidadãos.

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Air France-KLM e TotalEnergies estabelecem “um dos maiores contratos de compra de SAF”

O novo acordo entre a Air France-KLM e a TotalEnergies prevê que as companhias aéreas do grupo recebam até 1,5 milhões de toneladas da SAF num período de 10 anos, naquele que é “um dos maiores contratos de compra de SAF assinados pela Air France-KLM até à data”. 

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A Air France-KLM e a TotalEnergies anunciaram um novo acordo para o fornecimento de SAF – Combustível Sustentável para a Aviação, que prevê que as companhias aéreas do grupo recebam até 1,5 milhões de toneladas da SAF num período de 10 anos, naquele que é “um dos maiores contratos de compra de SAF assinados pela Air France-KLM até à data”.

“Em 2022 e 2023, a Air France-KLM foi o principal utilizador mundial de combustível mais sustentável, respetivamente com 17 e 16% da produção global”, refere o grupo de aviação em comunicado, explicando que o novo contrato surge na sequência de um memorando de entendimento assinado em 2022 e que, na altura, dizia respeito ao fornecimento de 800 mil toneladas de SAF pela TotalEnergies.

Segundo a Air France-KLM, esse acordo foi agora revisto em alta, com o objetivo de “limitar o impacto climático do transporte aéreo o mais rapidamente possível, para reduzir as emissões de CO2”.

“O SAF fornecido à Air France-KLM será produzido a partir de resíduos e desperdícios da economia circular, tratados em biorrefinarias e por coprocessamento nas refinarias francesas e europeias da TotalEnergies. Este será utilizado para comportar os voos das companhias do Grupo Air France-KLM a partir de França, Países Baixos e outros países europeus. O desenvolvimento do SAF está no centro da estratégia de transição da TotalEnergies para satisfazer a procura do setor da aviação”, explica a Air France-KLM.

Recorde-se que o SAF permite uma redução de pelo menos 75% e de até 90% das emissões de CO₂ ao longo de todo o ciclo de vida do combustível, face ao seu equivalente fóssil, sendo, por isso, considerado o combustível mais sustentável que existe atualmente para a aviação.

“A garantia dos volumes de SAF necessários para a nossa descarbonização é um grande desafio. Este acordo com a TotalEnergies é mais um passo neste sentido, e uma demonstração do nosso apoio de longa data ao desenvolvimento de uma fileira de produção de SAF em França e na Europa. Dispor de uma fileira sólida, capaz de satisfazer as necessidades da indústria, é uma questão de soberania e independência energética de primeiro plano para a Europa”, afirma Benjamin Smith, CEO da Air France-KLM.

Na informação divulgada, a Air France-KLM lembra que a sua colaboração com a TotalEnergies no âmbito do SAF está em vigor há 10 anos e teve início em 2014 com a “Lab Line for the Future”, uma experiência de dois anos durante a qual 78 voos da Air France entre Paris-Orly e Toulouse, e entre Paris-Orly e Nice, foram equipados com 10% de SAF fornecido pela TotalEnergies.

Em janeiro de 2020, a TotalEnergies e a Air France, juntamente com a Safran e a Suez, participaram no Apelo à Manifestação de Interesse lançado pelo governo francês para o surgimento de um setor francês de produção de SAF e, desde 2022, a TotalEnergies fornece SAF às companhias do Grupo Air France-KLM em França, no âmbito do mandato de incorporação francesa.

A Air France-KLM lembra ainda que a TotalEnergies está “a investir massivamente e a multiplicar os projetos de produção de SAF em França e na Europa”, a exemplo de Grandpuits, que a TotalEnergies está a transformar numa plataforma de petróleo-zero com um investimento de 400 milhões de euros e que vai produzir 210 mil toneladas de SAF a partir de 2025 e mais 75 mil toneladas até 2027.

Na Normandia, a TotalEnergies iniciou também a produção de SAF na sua refinaria de Gonfreville, e planeia aumentar a produção em 2025 para atingir até 160.000 toneladas/ano, enquanto em La Mède foram investidos 340 milhões de euros para transformar a refinaria da TotalEnergies numa biorrefinaria. Nas suas outras refinarias europeias, a TotalEnergies está ainda a estudar a produção de SAF a partir de 2025.

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TAAG recebe primeiro avião A220-300

O novo aparelho da TAAG, que chega à companhia aérea no âmbito de um plano de renovação da frota, tem capacidade para transportar 137 passageiros, incluindo 12 em classe executiva e 125 em classe económica, e vai assegurar as ligações domésticas e conexões intra-África.

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A TAAG – Linhas Aéreas de Angola já recebeu, em Luanda, a primeira aeronave modelo A220-300, avião que foi recebido com uma cerimónia no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, na qual marcaram presença convidados institucionais, representações
diplomáticas, entidades do ecossistema da aviação civil, parceiros e clientes corporate.

“No âmbito do processo de renovação da frota, assente numa estratégia multimarca, esta é a primeira vez, ao longo dos seus 86 anos de história, que a Companhia introduz a Airbus, incorporando em regime de leasing (Air Lease Corporation) a aeronave A220-300, para assegurar as ligações domésticas e conexões intra-África”, explica a TAAG, num comunicado enviado à imprensa.

A TAAG diz que esta renovação visa dotar a companhia de uma “frota mais versátil e maior disponibilidade de aeronaves para atender a demanda crescente de passageiros e clientes”.

O novo aparelho da TAAG tem capacidade para transportar 137 passageiros, incluindo 12 em classe executiva e 125 em classe económica, sendo uma aeronave moderna que permite também uma poupança de combustível na ordem dos 25%, além de ter uma reduzida emissão de gases nocivos ao ambiente e provocar menor poluição sonora.

“A aeronave A220-300 tem igualmente a particularidade de ser a primeira a incorporar a nova identidade visual da TAAG, conservando na sua decoração toda a angolanidade, com o reforço da visibilidade da Palanca na cauda do avião e asas”, revela ainda a TAAG.

Com a incorporação do novo aparelho, a TAAG passa a contar com 22 aeronaves de passageiros, incluindo oito Boeing 777, sete Boeing 737-700, seis Dash-8 Q400, e agora um Airbus A220-300.

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