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“A tendência de crescimento turístico nos Açores irá manter-se!”

Marta Guerreiro é a secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo nos Açores. Por liderar uma pasta que registou
um crescimento histórico em 2016, o Publituris quis perceber de que é feita a estratégia que tem dado tão bons resultados. A entrevista com a governante foi uma viagem longa: marketing, alojamento local e tradicional, abertura de novas rotas, taxas turísticas e o futuro do destino foram tópicos de conversa. Mas houve mais.

Ângelo Delgado
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“A tendência de crescimento turístico nos Açores irá manter-se!”

Marta Guerreiro é a secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo nos Açores. Por liderar uma pasta que registou
um crescimento histórico em 2016, o Publituris quis perceber de que é feita a estratégia que tem dado tão bons resultados. A entrevista com a governante foi uma viagem longa: marketing, alojamento local e tradicional, abertura de novas rotas, taxas turísticas e o futuro do destino foram tópicos de conversa. Mas houve mais.

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Marta Guerreiro é a secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo nos Açores. Por liderar uma pasta que registou um crescimento histórico em 2016, o Publituris quis perceber de que é feita a estratégia que tem dado tão bons resultados. A entrevista com a governante foi uma viagem longa: marketing, alojamento local e tradicional, abertura de novas rotas, taxas turísticas e o futuro do destino foram tópicos de conversa. Mas houve mais.

Qual a estratégia preparada para o Turismo da região?

Há necessidade de acautelar e assegurar a manutenção dos níveis de sustentabilidade ambiental e paisagística que elevam a nossa atractividade e valorizam a nossa imagem como Destino Turístico de Natureza. É também por isso que a estratégia, a partir daqui, assentará desde logo no PEMTA – Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores, uma ferramenta de trabalho que entrou em vigor em 2016 e que será fundamental para a abordagem que será feita ao sector, nos próximos anos, ao nível do marketing e comunicação. Os seus principais objectivos são alavancar a notoriedade dos Açores junto dos consumidores finais; posicionar a região como um destino exclusivo de natureza exuberante; promover a cooperação permanente entre os intervenientes públicos e privados na sua execução; melhorar a competitividade do destino e aumentar os fluxos turísticos, tendo de forma subjacente a salvaguarda da sustentabilidade económica, ambiental e sociocultural do território. Em termos globais, o Governo Regional propõe, para os próximos quatro anos, dar prioridade: à qualificação do destino, no que diz respeito à inovação de produtos e serviços e à consolidação de uma oferta diversificada; à promoção da sustentabilidade interna da actividade turística em todas as suas vertentes e da sustentabilidade de fluxos turísticos que resultem na criação efectiva de emprego e de riqueza; ao aumento da eficácia da promoção e da eficiência nas acessibilidades. O sector tem galopado imenso nos últimos anos nos Açores – tal como no resto do País – sendo que a abertura de novas rotas aéreas e o surgimento das low-cost foram grandes alavancas para esse fenómeno.

A região está preparada, ao nível de camas e unidades hoteleiras, para acompanhar este crescimento?

O Turismo dos Açores tem vivido um dinamismo sem precedentes, reforçado em 2015 com a entrada em vigor dos novos modelos de acessibilidade à Região e das obrigações de serviço público. Ainda assim, este crescimento tem evoluído de uma forma alinhada entre a oferta e a procura. Face ao aumento da procura, a oferta regional de camas tem vindo a crescer a um ritmo mais acentuado nos últimos anos, tendo aumentado cerca de 36% desde 2012, até à data. Existem actualmente 16 030 camas, dispersas por todas as tipologias de alojamento, desde o tradicional ao local e ainda o TER – Turismo em Espaço Rural, quando em 2012, este número era de 11 806. Sendo certo que, neste momento, o tipo de alojamento nos Açores caracteriza-se pela hotelaria tradicional, TER – Turismo em Espaço Rural, Alojamento Local, parques de campismo e Pousadas de Juventude. Esta Secretaria estará empenhada em promover um equilíbrio entre os tipos de alojamento actuais e outras modalidades que possam representar novos desafios face ao tipo de Turismo que promovemos.

4) Stand Up Paddle Board

Estão previstos novos hotéis no arquipélago, nomeadamente na Terceira e São Miguel?

Daremos prioridade às unidades que melhor se enquadrarem na estratégia definida para o Turismo nos Açores, tendo também em conta o Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores (POTRAA) e a sua revisão. Nos próximos anos a oferta de alojamento nas ilhas Terceira e São Miguel irá aumentar, com forte probabilidade de entrarem em funcionamento dentro de dois anos. Ainda neste sentido de crescimento e de desenvolvimento conjunto das várias ilhas, devo também referir que ilhas como o Faial, São Jorge e Pico também têm previsto novos estabelecimentos hoteleiros.

O Alojamento Local também tem sido visto como um “substituto” tendo em conta a ausência de camas em alguns destinos. É assim nos Açores?

O Alojamento Local não substitui o alojamento tradicional e aparece como uma outra oportunidade para complementar para determinados segmentos de mercado, que habitualmente não recorrem às tipologias tradicionais. Importa ainda referir que as próprias características do turista actual fazem com que haja uma maior procura por este tipo de alojamento. O crescimento do tipo de turista independente/particular, face ao tradicional modelo de tour operação, é a prova de que os Açores também mostraram capacidades de adaptação da oferta à procura, promovendo um equilíbrio no sector. Atendendo às especificidades das nossas ilhas, o alojamento turístico local tem um especial enquadramento na região. Assume uma importância relevante no âmbito da oferta regional de alojamento turístico, pelo seu carácter diferenciador e pela sua capacidade de promover a preservação e valorização do património existente, ao modernizar e adaptá-lo para utilização turística.

Ligações aéreas

A ilha Terceira recebeu no final do ano que agora findou uma operação da Ryanair. Estão previstas novas rotas e a entrada de novas companhias aéreas no universo Açores?

Além das intenções de novas rotas, é importante reforçar os mercados prioritários em termos de captação de novos voos e de promoção, nomeadamente, os EUA, França, Reino Unido, Canadá, Itália e Alemanha. Tendo em conta que os fluxos turísticos não se criam apenas com novos voos directos para a região, mas também através do tráfego de ligação, com preço e tempo de duração de viagens convenientes. Temos como objectivo garantir a sustentabilidade e fiabilidade das acessibilidades aéreas, mas também fomentar novas ligações para mercados emissores que se demonstrem adequados e enquadrados nos segmentos definidos no PEMTA. A SATA continuará a ter um papel preponderante nesta estratégia de captação de novos fluxos, mas trabalharemos com todas as companhias aéreas ou operadores turísticos que se nos afigurem com capacidade para a supracitada sustentabilidade e fiabilidade de novas rotas. Tem sido transmitida, pelo sector turístico regional, a ideia de que os Açores são um dos destinos mais sustentáveis do Mundo.

3) Mountain Biking in Terceira island

De que forma colocarão esta ideia em prática?

A nossa aposta tem passado e continua a passar por aumentar a notoriedade internacional dos Açores como um destino de natureza de excelência, procurando reforçar, perante os mercados externos, o nosso posicionamento em prol desta imagem e pondo em destaque as nossas características de sustentabilidade, ambientais e paisagísticas. Esta ideia não é recente e tem vindo a ser posta em práctica sucessivamente pelos últimos governos regionais, que sempre defenderam políticas ambientais e turísticas conciliatórias de boas práticas ambientais, salvaguardadas legalmente de forma a preservar a nossa identidade paisagística, enquanto elemento diferenciador e principal mais-valia de competição com os destinos concorrentes. Assim, a nossa prioridade é proteger e preservar o património natural e cultural dos Açores, criando condições para que a qualidade de vida das nossas comunidades não seja comprometida no presente e no futuro.

O Bloomberg catalogou os Açores como “a nova Islândia”, um elogio que é uma espécie de promoção externa sem custos. Como é que o Governo Regional poderá capitalizar estes louvores vindos do exterior?

Este tipo de “elogios”, com que felizmente e cada vez com maior frequência temos vindo a ser distinguidos internacionalmente, são sempre muito bem recebidos. Este tipo de menções que premeiam as políticas de sustentabilidade que têm sido aplicadas na região confirma que estamos a trabalhar para nos tornarmos num verdadeiro destino turístico sustentável. Olhamos para estas referências internacionais como formas de promoção externa eficazes e sem custos. Para além de fortalecerem a nossa imagem como Turismo de Natureza, também são aproveitadas nos nossos planos de comunicação, potenciando o nosso património natural e a especial apetência do nosso destino para um Turismo activo e de aventura. O Turismo dos Açores capitaliza esta exposição associando a sua promoção ao apoio de eventos internacionais relevantes que distingam os atributos de natureza – mergulho, surf, btt, trail run, parapente, etc. – garantindo não só as externalidades positivas do impacto directo da participação de um elevado número de pessoas, como também obtendo junto daqueles nichos de mercado grande notoriedade.

Qual o montante disponível para a promoção externa dos Açores em 2017? Relativamente a 2016, as verbas aumentaram? Em que formatos será feito o investimento?

Tendo em conta que o acto eleitoral decorreu em Outubro passado, este é o momento de preparação da nova legislatura para os próximos quatro anos ao nível das acções e dos orçamentos, não se prevendo qualquer diminuição. No que diz respeito ao sector do Turismo, é nosso objectivo continuar a trabalhar em quatro eixos fundamentais para o desenvolvimento turístico da região: a qualificação e a sustentabilidade do destino; a eficácia da promoção e nas acessibilidades. Estamos convictos de que com o empenhamento de todos os nossos parceiros públicos e privados, aproveitando de forma ainda mais organizada e assertiva os recursos destes, somos capazes de obter ainda maior notoriedade do destino para a indústria do Turismo.

A aplicação de taxas turísticas nos Açores é um assunto que tem estado em cima da mesa. Recentemente, afirmou que “a sua aplicação será pontual”, ou seja, presume-se pelas suas palavras que não se trata do modelo, por exemplo, seguido por Lisboa?

Temos zelado sempre por um crescimento harmonioso, do ponto de vista ambiental, cultural e social, que não ponha em causa a sustentabilidade do nosso destino e a valorização da nossa identidade turística como destino de Turismo de natureza. Subjacente a estas premissas, há que ter em conta que o usufruto continuado e frequente dos nossos recursos turísticos pode por em causa a sua atractividade e a sua sustentabilidade e que no conjunto dos recursos há aqueles que pela sua atractividade estão sujeitos a maior pressão turística. Este tipo de cobranças não são novidade nos Açores (Centro de Interpretação, Parques Naturais, piscinas naturais, etc.) e são praticados na generalidade dos destinos turísticos mundiais a preços bem mais elevados do que aqueles que praticamos.

Números na região

Que balanço fazem das operações turísticas nos Açores em 2016?

Apesar de ainda não termos dados finais, tudo indica que 2016 se confirmará como o melhor ano de sempre do Turismo nos Açores. Com destaque para as mudanças ao nível da melhoria das acessibilidades à região. No que diz respeito à hotelaria tradicional e Turismo em Espaço Rural, foi possível alcançar 1,4 milhões de dormidas nos primeiros dez meses deste ano, o que representa um crescimento de 22% face a igual período de 2015, que, por sua vez, já havia registado um crescimento considerável face a 2014. Relativamente ao emprego, o número de pessoas que está empregada em unidades de hotelaria tradicional e de Turismo em Espaço Rural aumentou de 1.697 em Setembro de 2014 para 2.114 em Setembro de 2016, o que traduz um crescimento de 24,6% em dois anos. Os proveitos totais nas mesmas tipologias de alojamento referenciadas acima cresceram 31,4% em termos homólogos, para 65 milhões de euros até Outubro de 2016.

5) Whale Watching

Que mercados mais cresceram? E quais os que tiveram um desempenho abaixo do esperado?

Segundo os dados do Serviço Regional de Estatística relativos às dormidas de Janeiro a Outubro, no alojamento tradicional e TER verificou-se um crescimento de todos os mercados prioritários, com excepção da Suécia. Aqueles que apresentaram melhores resultados em 2016 e face ao ano anterior foram os EUA e a Espanha, com crescimentos da ordem dos 58,1% e 50%, respectivamente, seguidos da Holanda (22,7%), Bélgica (19,5%), Canadá (18,9%), França (17,4%), Alemanha (17,1%) e Reino Unido (14,8%).

Quais as vossas expectativas para o Turismo nos Açores para 2017?

Parece-nos importante começar por referir os resultados divulgados pelo Banco de Portugal este mês de Dezembro, onde os Açores são a região do País com maior destaque no que diz respeito ao crescimento da actividade turística (30%) nos primeiros dez meses de 2016. Para nós, estes valores mostram que as medidas estratégicas desenhadas para o sector do Turismo, na prática, apresentam bons resultados e manifestam que o potencial turístico dos Açores está a encontrar a sua identidade ao posicionar-se favoravelmente dentro dos segmentos de procura. As expectativas são de optimismo, face às novas operações aéreas já anunciadas e ao aumento previsto da disponibilidade dos voos. Além disso, acreditamos que os Açores e os empresários turísticos estão cada vez mais empenhados em crescer, pelo que à partida esta tendência de crescimento, dos últimos anos, manter-se-á.

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Marrocos soma 4M de turistas internacionais no 1.º trimestre de 2025

Nos três primeiros meses do ano, Marrocos recebeu um total de quatro milhões de turistas internacionais, número que representa um novo recorde para o país e que traduz um crescimento de 22% face ao mesmo período de 2024.

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2025 começou da melhor forma para o setor turístico marroquino, já que o país recebeu, nos três primeiros meses do ano, um total de quatro milhões de turistas internacionais, número que representa um novo recorde para o país e que traduz um crescimento de 22% face ao mesmo período de 2024.

De acordo com informação divulgada pela imprensa marroquina, que cita o Ministério do Turismo, Artesanato e Economia de Marrocos, o número total inclui 2,1 milhões de turistas internacionais e 1,9 milhões de marroquinos que vivem no estrangeiro e que visitaram o país de origem nos primeiro meses de 2025.

A diversidade da oferta marroquina é, segundo a imprensa do país, a principal razão apontada para o crescimento registado no primeiro trimestre, contribuindo para afirmar Marrocos como um destino para visitar ao longo de todo o ano.

O destaque vai para o mês de março que, apesar do Ramadão, viu chegar a Marrocos perto de 1,4 milhões de turistas provenientes do estrangeiro, o que traduz um crescimento de 17% comparativamente a março de 2024.

“Estes resultados evidenciam a significativa transformação da oferta turística de Marrocos. O setor adaptou-se com sucesso às diferentes expectativas dos viajantes”, considera Fatim-Zahra Ammor, ministra do Turismo de Marrocos.

Os resultados do primeiro trimestre contribuem para que Marrocos estabeleça objetivos ambiciosos para 2025 e para o futuro, uma vez que o país se quer afirmar com um dos destinos de destaque do Mediterrâneo e vai ser palco, conjuntamente com Espanha e Portugal, do Mundial de Futebol de 2030.

 

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Brasil volta a exigir visto para turistas dos EUA, Canadá e Austrália

A medida entrou em vigor esta quinta-feira, 10 de abril, devido à falta de reciprocidade destes três países e prevê que, a partir de agora, os turistas americanos, canadianos e australianos tenham de realizar um pedido online e pagar uma taxa de 80,90 dólares (72,29 euros) para entrar no Brasil.

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O Brasil voltou a exigir visto para que os turistas dos EUA, Canadá e Austrália possam visitar o país, numa medida que reverte a decisão de 2019, do ex-Presidente Jair Bolsonaro, e que de deve à falta de reciprocidade destes três países, que continuam a exigir visto aos turistas brasileiros.

O decreto entrou em vigor na passada quinta-feira, 10 de abril, e prevê que, a partir de agora, os turistas americanos, canadianos e australianos tenham de realizar um pedido online e pagar uma taxa de 80,90 dólares (72,29 euros) para poderem entrar no Brasil.

De acordo com a Lusa, a decisão de reverter a anterior exceção deve-se à falta de reciprocidade dos três países e já tinha sido anunciada em maio de 2023, apesar de, em setembro do mesmo ano, o ministro das Relações Exteriores do país, Mauro Vieira, ter dito que o Brasil estava disposto a negociar a isenção de visto com os países envolvidos dentro de um conceito de reciprocidade.

“Ou seja, ao país que aceitar que os brasileiros viajem sem visto físico, daremos a mesma vantagem”, disse, na altura, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira.

A Lusa recorda que o Japão também constava nessa lista, mas firmou um acordo com o Brasil em 2023, pelo que os cidadãos de ambos os países deixaram de ter que apresentar vistos de entrada em viagens de curta duração.

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Embratur lança programa Novas Rotas para impulsionar turismo internacional

A Embratur lança o programa Novas Rotas, iniciativa inédita voltada para a internacionalização de destinos turísticos brasileiros ainda fora dos roteiros tradicionais, através da capacitação de profissionais do setor e da valorização de experiências sustentáveis e autênticas.

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O programa pretende promover o desenvolvimento de regiões próximas a destinos já consolidados no mercado internacional, incentivando a criação de roteiros temáticos e prolongando a permanência do turista estrangeiro no Brasil. A proposta é fortalecer a cadeia produtiva do turismo, ampliar o consumo local, gerar emprego e distribuir melhor o fluxo de visitantes pelo território nacional.

O lançamento oficial marca o início de uma série de ações em todo o país, incluindo ações de formação em sustentabilidade, dados e inovação, voltados para gestores públicos, empresários, operadores de turismo e demais atores do setor. O programa também prevê a criação de uma plataforma online de ensino à distância, além de incluir os destinos emergentes nas ferramentas de promoção internacional da Embratur, de acordo com a maturidade e perfil de cada localidade.

Num primeiro momento o programa centra-se no estado do Rio de Janeiro, em que cada região será dividida em polos. Serão criados o Polo Costa Verde, com Angra dos Reis, Itaguaí, Mangaratiba, Paraty e Rio Claro; o Polo Agulhas Negras/Vale do Café, com Barra do Piraí, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio das Flores, Valença e Volta Redonda; e o Polo Centro Sul, com Areal, Levy Gasparyan, Paulo de Frontin, Miguel Pereira, Mendes, Paracambi, Paraíba do Sul, Paty do Alferes, Sapucaia, Três Rios e Vassouras.

A iniciativa conta com a colaboração de secretarias estaduais e municipais de turismo, operadores regionais, observatórios turísticos e outros parceiros estratégicos, formando uma ampla rede de cooperação nacional.

“A ideia é mostrar ao mundo que o Brasil é muito mais do que os seus cartões-postais tradicionais. Queremos revelar novas paisagens, culturas e experiências, de forma sustentável, inteligente e inovadora”, afirma o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, que considera este “um passo importante para descentralizar o turismo internacional e gerar desenvolvimento em todas as regiões do país”.

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Andersen Consulting diz que os gastos dos espanhóis com turismo devem chegar aos 55MM€

O mercado emissor espanhol baterá novamente recorde de gastos em férias, 2,6% a mais que em 2024, devendo chegar aos 55 mil milhões de euros este ano, de acordo com as conclusões do novo relatório do Barómetro do Turismo da Andersen Consulting.

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Se o ambiente macroeconómico e geopolítico for favorável, os gastos dos espanhóis relacionados com férias tanto no país como no exterior, devem atingir este ano os 55 mil milhões de euros, estima a consultora, que avança um aumento de 2,6% face a 2024 (53,197 mil milhões de euros), superando significativamente os níveis de 2019, que fecharam com um volume de 40,853 mil milhões de euros. A grande procura e a crescente internacionalização das viagens continuarão a impulsionar os valores dos gastos.

A Andersen Consulting prevê que os gastos com viagens nacionais representem 67,7% do total este ano, em comparação com 32,3% para viagens internacionais, que mesmo assim, estão a ganhar espaço à medida que novas gerações aderem ao movimento.

No entanto, a análise da Andersen Consulting detecta um ligeiro declínio no número de viagens, chegando a 164,6 milhões em 2025, uma queda de 1,3% em relação ao ano anterior, quando foram contabilizadas um total de 166,8 milhões de viagens, atribuindo a queda à perda de poder de compra devido à inflação persistente, apesar de ter diminuído, e à incerteza geopolítica. Mesmo assim, a consultora prevê um aumento nas viagens internacionais.

 

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Táxis voadores autorizados na China

A China pode conquistar a “pole position” na corrida dos táxis voadores. Veículos não tripulados do fabricante local EHang foram certificados para voos comerciais, e os primeiros podem começar já em junho deste ano.

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Apesar de vários projetos na Europa e nos Estados Unidos e até no Médio Oriente, a China poderá ser pioneira no setor de táxis voadores de transporte de passageiros. É o que parece confirmar a nova homologação concedida ao fabricante chinês EHang.  A Autoridade de Aviação Civil (CAAC) deu sinal verde para o transporte de passageiros a bordo de táxis voadores não tripulados, pelo menos em duas cidades chinesas: Guangzhou e Hefei. Os primeiros voos podem começar já em junho.

Este marco permite que cidadãos chineses e visitantes comprem passagens aéreas para turismo de baixa altitude, passeios pela cidade e vários serviços comerciais de transporte de passageiros em locais operacionais relevantes em Guangzhou e Hefei.

Entretanto, espera-se que a Archer Aviation, sediada na Califórnia, consiga lançar táxis aéreos em Abu Dhabi até o final de 2025. A empresa desenvolveu uma aeronave elétrica de descolagem e pouso vertical (eVTOL), que está a aguardar a certificação da licença das autoridades americanas. A aeronave, batizada de Midnight, pode transportar até quatro passageiros, além do piloto, e pode viajar até 160 km a uma velocidade máxima de 241 km/h.

 

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Nova edição: Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, DS Travel, Japão e dossier Cruzeiros

A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal (ATPNP), que assinalou recentemente três décadas de existência. Além disso, publicamos um artigo sobre o Japão e outro sobre a DS Travel, a fotorreportagem da 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, assim como entrevistas ao CEO da TAAG e ao manager da Camping Car Park. O dossier é dedicado aos cruzeiros.

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A nova edição do Publituris faz capa com uma entrevista a Luís Pedro Martins, presidente da Associação de Turismo do Porto e Norte de Portugal, que assinalou recentemente três décadas de existência.

Ao Publituris, o responsável faz um balanço positivo dos 30 anos da associação, ainda que realce que, para o futuro, é preciso investir, defendendo igualmente intervenções no Aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Além da entrevista a Luís Pedro Martins, esta edição traz também, na secção Destinos, um artigo sobre o Japão, que, este ano, recebe a Exposição Universal até outubro, e que é um dos destaques da programação do operador turístico do Grupo Ávoris, CATAI.

Já na secção Distribuição, o destaque vai para um artigo sobre a DS Travel, que quer chegar às 100 unidades nos próximos três anos, acreditando que o crescimento da procura por experiências de viagens personalizadas e o seu modelo inovador de expansão, vão permitir alcançar esse crescimento.

Nesta edição, merece ainda destaque a reportagem fotográfica sobre a 10.ª edição do Publituris Roadshow das Viagens, que decorreu entre 25 e 27 de março, e que passou pelo Porto, Coimbra e Lisboa, reunindo 45 expositores, que puderam mostrar a sua oferta a mais de 450 agentes de viagens.

Em Transportes, saiba quais são os planos da TAAG – Linhas Aéreas de Angola, que se está a reinventar para estar ao nível dos gigantes da aviação africana, de acordo com Nélson Oliveira, CEO da transportadora aérea angolana.

Ainda na secção Transportes, publicamos também uma entrevista com Rui Monteiro, manager da Camping Car Park em Portugal. Esta rede de gestão de áreas de serviço para autocaravanas já está presente em território nacional desde 2013 e tem planos ambiciosos para chegar às 100 áreas de serviço nos próximos anos.

Esta edição, conta ainda com um Dossier dedicado aos cruzeiros, que traz as novidades das companhias e operadores de cruzeiros que atuam em Portugal para este verão, mas também para o inverno e para o verão do próximo ano. Neste trabalho, conheça também os navios que vão chegar ao mercado em breve, assim como o EXPLORA II, o segundo navio da Explora Journeys, a companhia de luxo do grupo que detém a MSC Cruzeiros, que esteve em Lisboa no final de março.

Já as opiniões desta edição, que conta também com o Pulse Report, são assinadas por Fransciso Jaime Quesado (economista e gestor), Rui Terroso (CEO e fundador da Living Tours) e Pedro Castro (docente e diretor da SkyExpert Consulting).

Leia a edição aqui.

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Zâmbia acolheu 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas

O 2º Encontro de Turismo das Nações Unidas para África e Américas, que terminou esta quinta-feira, na Zâmbia, delineou planos concretos para alcançar objetivos comuns, com foco na inovação, cooperação técnica, conectividade , investimentos em turismo e confiança do turista através da segurança.

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De acordo com dados da ONU Turismo, ambas as regiões recuperaram dos impactos da pandemia: em 2024, a África recebeu 74 milhões de chegadas internacionais, mais 7% face a 2019 e mais 12% em comparação com o 2023, enquanto as Américas acolheram 213 milhões, o que equivale a 97% das chegadas pré-pandemia. O encontro da Zâmbia deixou claros os fortes vínculos entre as duas regiões, tanto em termos de visitantes entre as regiões e dentro delas, como em termos de mercados de origem e destinatários de investimentos.

O Secretário-Geral do Turismo da ONU, Zurab Pololikashvili, afirmou que este encontro “é prova do compromisso duradouro da África e das Américas com a cooperação além das fronteiras e dos oceanos”, para avançar que “o nosso propósito é promover o crescimento inclusivo e garantir que o turismo continue a ser um motor de prosperidade partilhada. Acima de tudo, ao focar em formação e desenvolvimento de competências, estamos a dar às pessoas, especialmente aos jovens, os meios para ter sucesso no mundo competitivo de hoje.”

Aumentar e direcionar o investimento para o turismo é um dos pilares fundamentais da Declaração de Punta Cana. Na Zâmbia, a ONU Turismo partilhou as suas conquistas nessa área prioritária. Até o momento, foram publicadas 18 edições das “Diretrizes para Negócios no Turismo ” para investimentos para destinos na África e nas Américas, enquanto outras 10 estão em desenvolvimento.

As diretrizes destacam o enorme potencial de investimento em turismo dentro e entre as regiões. Entre 2019 e 2024, a África investiu cerca de 3,9 milhões de dólares em 36 projetos nas Américas, enquanto a América Latina e as Caraíbas investiram o mesmo valor em 34 projetos na África. Com o objetivo de elevar esses níveis, a ONU Turismo anunciou planos para organizar uma Conferência Bienal de Investimento em Turismo África-Américas. A conferência reunirá governos, instituições financeiras, atores do setor privado e parceiros de desenvolvimento com o objetivo de impulsionar os fluxos de investimento intercontinentais e direcionar o investimento através de prioridades partilhadas.

Com mais de 50% da força de trabalho do turismo com menos de 25 anos, o setor oferece vastas oportunidades para os jovens, especialmente na África – o continente mais jovem do mundo – e nas Américas. Para colocar em prática os objetivos educacionais da Declaração de Punta Cana, a ONU Turismo está a promover ações de formação em ambas as regiões, pretendendo alcançar cerca de 2.000 beneficiários em África e nas Américas através dos seus novos cursos via WhatsApp para desenvolvimento profissional.

Em sintonia com a educação, a Declaração de Punta Cana coloca a inovação no centro da cooperação Sul-Sul para o desenvolvimento do turismo. Em Livingstone, a ONU Turismo anunciou o lançamento de uma primeira Competição de Startups para as regiões. O desafio “Pontes de Inovação” procurará empresas prontas para enfrentar desafios nas áreas de sustentabilidade, inclusão e transformação digital, com foco nas comunidades locais.

O investimento também será o principal objetivo do primeiro Escritório Temático de Turismo da ONU em Marrocos. O escritório pretende ser um centro de inovação, com programas de aceleração para startups regionais, pesquisa e desenvolvimento, e para celebrar novos talentos através de Aventuras Tecnológicas no Turismo.

No que diz respeito à conetividade e segurança turística, refira-se que a 2ª Conferência Ministerial sobre Turismo e Transporte Aéreo em África, que terá lugar realizada em Angola em julho, terá como foco IA e inovação para conectividade, e na Zâmbia, o encontro destacou o progresso da ONU Turismo na elevação dos padrões de segurança para turistas, aumentando assim a confiança em viagens para ambas as regiões.

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Barómetro do Turismo do IPDT antecipa uma Páscoa positiva

Além das expectativas para o período da Páscoa, a 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Turismo e Consultoria procurou também saber o impacto que os especialistas do setor esperam que as próximas eleições autárquicas tenham no turismo, assim como a importância do segmento MICE.

Inês de Matos

A 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT – Turismo e Consultoria traz expectativas positivas para o próximo período festivo da Páscoa, com a maioria dos inquiridos a anteciparem um aumento nas receitas do turismo do mercado interno, assim como do mercado externo.

“Relativamente aos indicadores analisados, verifica-se uma perspectiva de evolução positiva na rentabilidade dos negócios do turismo durante o período da Páscoa de 2025. Cerca de 56% dos membros do Barómetro do Turismo antecipam um aumento nas receitas do turismo do mercado interno, apontando para um desempenho superior face ao período homólogo de 2024”, lê-se na informação divulgada pelo IPDT.

Os membros do Barómetro do Turismo antecipam também que “o número de dormidas e de hóspedes no mercado interno apresentará um comportamento semelhante ao verificado na Páscoa de 2024”, com 61% dos inquiridos a defenderem que “estes indicadores deverão manter-se estáveis”.

O Barómetro do Turismo do IPDT apurou ainda que também em relação ao mercado externo as expectativas estão em alta, uma vez que “as previsões para o mercado externo revelam-se mais positivas do que as apresentadas para o mercado interno”.

“Cerca de 66% dos membros do Barómetro do Turismo antecipam um crescimento das receitas do turismo durante o período da Páscoa de 2025 face ao período homólogo de 2024”, acrescenta a informação divulgada.

Os resultados do Barómetro do Turismo mostram também que o “indicador número de dormidas verifica uma tendência de crescimento no mercado de externo, com cerca de 49% dos membros do painel a considerarem que este irá melhorar face ao ano transato”.

O inquérito que serve de base à 73.ª edição do Barómetro do Turismo do IPDT decorreu entre 19 a 27 de fevereiro de 2025, reunindo 46 respostas válidas.

Além das expectativas para a Páscoa, o estudo mostra também que, em fevereiro de 2025, o nível de confiança no setor turístico registou 85,2 pontos, naquele que é “o valor mais elevado da série histórica”, com um crescimento de 2,3 pontos face à última edição.

“Este valor indica que apesar dos fatores exógenos, como a instabilidade política global e os cenários de guerra, os membros do painel apresentam-se confiantes face ao crescimento positivo do turismo”, lê-se na informação divulgada.

O estudo procurou ainda avaliar o impacto que os membros do Barómetro do Turismo esperam que as eleições autárquicas, que vão decorrer no último semestre do ano, venham a ter no setor, apurando que 78% dos especialistas não preveem que as eleições autárquicas 2025 representem impacto para o turismo, ainda que “33% consideram que a colaboração entre as autarquias e os empresários é baixa, apontando para a necessidade de maior coordenação”.

Outro dos temas em destaque foi o MICE, com a pesquisa do IPDT a indicar que a “captação de grandes eventos é essencial para o crescimento do setor MICE em Portugal”.

“Os membros do Barómetro do Turismo destacam a segurança e a estabilidade política (23%) e a relação custo-benefício (19%) como os principais atrativos de Portugal para o turismo de negócios. Para impulsionar o setor MICE, 65% dos especialistas indicam a captação de grandes eventos e 63% o investimento em infraestruturas especializadas”, refere ainda o IPDT.

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Turismo do Algarve e do Alentejo lançam campanha que reforça posicionamento do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina

A nova campanha insere-se no Programa de Comunicação e Gestão de Branding do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, lançado pelo Turismo do Algarve e pela ERT do Alentejo para “regenerar, valorizar e promover os territórios de Aljezur, Monchique e Odemira”, que foram “severamente afetados pelos incêndios do verão de 2023”.

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O Turismo do Algarve e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo lançaram o Programa de Comunicação e Gestão de Branding do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, iniciativa que visa “regenerar, valorizar e promover os territórios de Aljezur, Monchique e Odemira”, que foram “severamente afetados pelos incêndios do verão de 2023”, no âmbito do qual se destaca a campanha “Ao Natural é melhor!” para reforçar o posicionamento destes territórios como destinos autênticos e sustentáveis.

“Financiado pelo Turismo de Portugal no âmbito da Linha + Interior Turismo – Aviso “Regenerar Territórios”, o programa estende-se até agosto de 2026 e representa uma aposta firme na coesão territorial, na sustentabilidade e na valorização da identidade local”, lê-se num comunicado conjunto do Turismo do Algarve e a Entidade Regional de Turismo do Alentejo.

A nova campanha de branding, que “posiciona o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina como um refúgio de autenticidade, onde a natureza dita o ritmo, e onde o essencial volta a ter protagonismo”, assenta num conjunto de mensagens que “convidam os visitantes a abrandar e reconectar-se com os valores mais simples e puros da vida”.

“Troca as notificações por sensações”, “Faz refresh com os dedos dos pés. Na relva e no mar” ou “Ver casas caiadas de branco, é natural” são as mensagens desta campanha que, segundo a informação divulgada, apresenta um “tom poético e provocador, promovendo uma nova forma de estar no território — descomplicada, presente e consciente”.

Este programa tem também associadas várias iniciativas, a exemplo da já executada reposição da ponte de madeira sobre a Ribeira de Seixe, que é vista como um “símbolo da união entre o Algarve e o Alentejo e que havia sido destruída pelos incêndios”.

“Esta intervenção é parte de um conjunto mais vasto de medidas de qualificação da oferta turística, que inclui também a recuperação de trilhos pedestres e cicláveis da Rota Vicentina, permitindo devolver aos residentes e visitantes o acesso seguro e sustentável à paisagem protegida”, acrescenta o mesmo comunicado.

O plano contempla igualmente a definição e implementação da imagem da campanha, a produção de conteúdos multimédia e materiais de suporte à promoção, bem como um vasto conjunto de ações de comunicação e relações públicas nos mercados nacional e espanhol.

“Entre estas ações destaca-se o evento promocional que terá lugar no Consulado de Portugal em Sevilha e um evento de animação dedicado ao turismo de natureza, a realizar-se em simultâneo nos dois territórios, no último trimestre de 2025. A promoção será reforçada através da participação em feiras internacionais, visitas de familiarização com operadores e jornalistas, e ações de comunicação dirigidas a diferentes públicos e plataformas, em Portugal e na Andaluzia”, referem as duas entidades.

Este programa, refere ainda o comunicado, “traduz uma resposta ambiciosa e estratégica à necessidade de regenerar o território, reposicionando-o como um destino de experiências genuínas, ancorado na natureza, na cultura local e na hospitalidade das suas gentes”, uma vez que, “mais do que um simples destino turístico, o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina apresenta-se como um lugar onde é possível viver devagar, saborear o tempo e recuperar a ligação com o mundo natural”.

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WTTC saúda o comissário europeu do Turismo em reunião com a CE

Durante uma reunião em Bruxelas com a Comissão Euroeia, o WTTC saudou a nomeação de Apostolos Tzitzikostas como comissário europeu para Transporte e Turismo Sustentáveis, que considera marcante para a União Europeia e para o setor de viagens e turismo.

Esta pasta dedicada sinaliza um foco renovado num setor que sustenta milhões de meios de subsistência em todo o continente e desempenha um papel vital na promoção do crescimento económico, da inclusão e da inovação, diz o organismo.

O WTTC também aplaudiu o anúncio do comissário sobre uma futura Estratégia para o Turismo Sustentável e espera contribuir para o desenvolvimento deste roteiro crítico para o futuro das viagens e turismo na UE.

A presidente e CEO do WTTC, Julia Simpson, enalteceu, na ocasião que “o setor de viagens e turismo da UE continua a demonstrar resiliência, impulsionando empregos, inovação e crescimento regional”, para realçar que “a próxima década é uma oportunidade para construir um ambiente mais conectado e sustentável, fortalecendo a resiliência em destinos turísticos estabelecidos e abrindo novos em toda a Europa”.

A responsável referiu ainda que a nomeação de um comissário com uma pasta dedicada ao turismo “é um forte sinal de que a UE reconhece o poder do setor para apoiar as comunidades e impulsionar a prosperidade”, para avançar que “estamos ansiosos para trabalhar com o comissário Tzitzikostas para moldar políticas que correspondam à escala e às oportunidades do setor”.

 

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