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“A tendência de crescimento turístico nos Açores irá manter-se!”

Marta Guerreiro é a secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo nos Açores. Por liderar uma pasta que registou
um crescimento histórico em 2016, o Publituris quis perceber de que é feita a estratégia que tem dado tão bons resultados. A entrevista com a governante foi uma viagem longa: marketing, alojamento local e tradicional, abertura de novas rotas, taxas turísticas e o futuro do destino foram tópicos de conversa. Mas houve mais.

Ângelo Delgado
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“A tendência de crescimento turístico nos Açores irá manter-se!”

Marta Guerreiro é a secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo nos Açores. Por liderar uma pasta que registou
um crescimento histórico em 2016, o Publituris quis perceber de que é feita a estratégia que tem dado tão bons resultados. A entrevista com a governante foi uma viagem longa: marketing, alojamento local e tradicional, abertura de novas rotas, taxas turísticas e o futuro do destino foram tópicos de conversa. Mas houve mais.

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Marta Guerreiro é a secretária Regional da Energia, Ambiente e Turismo nos Açores. Por liderar uma pasta que registou um crescimento histórico em 2016, o Publituris quis perceber de que é feita a estratégia que tem dado tão bons resultados. A entrevista com a governante foi uma viagem longa: marketing, alojamento local e tradicional, abertura de novas rotas, taxas turísticas e o futuro do destino foram tópicos de conversa. Mas houve mais.

Qual a estratégia preparada para o Turismo da região?

Há necessidade de acautelar e assegurar a manutenção dos níveis de sustentabilidade ambiental e paisagística que elevam a nossa atractividade e valorizam a nossa imagem como Destino Turístico de Natureza. É também por isso que a estratégia, a partir daqui, assentará desde logo no PEMTA – Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores, uma ferramenta de trabalho que entrou em vigor em 2016 e que será fundamental para a abordagem que será feita ao sector, nos próximos anos, ao nível do marketing e comunicação. Os seus principais objectivos são alavancar a notoriedade dos Açores junto dos consumidores finais; posicionar a região como um destino exclusivo de natureza exuberante; promover a cooperação permanente entre os intervenientes públicos e privados na sua execução; melhorar a competitividade do destino e aumentar os fluxos turísticos, tendo de forma subjacente a salvaguarda da sustentabilidade económica, ambiental e sociocultural do território. Em termos globais, o Governo Regional propõe, para os próximos quatro anos, dar prioridade: à qualificação do destino, no que diz respeito à inovação de produtos e serviços e à consolidação de uma oferta diversificada; à promoção da sustentabilidade interna da actividade turística em todas as suas vertentes e da sustentabilidade de fluxos turísticos que resultem na criação efectiva de emprego e de riqueza; ao aumento da eficácia da promoção e da eficiência nas acessibilidades. O sector tem galopado imenso nos últimos anos nos Açores – tal como no resto do País – sendo que a abertura de novas rotas aéreas e o surgimento das low-cost foram grandes alavancas para esse fenómeno.

A região está preparada, ao nível de camas e unidades hoteleiras, para acompanhar este crescimento?

O Turismo dos Açores tem vivido um dinamismo sem precedentes, reforçado em 2015 com a entrada em vigor dos novos modelos de acessibilidade à Região e das obrigações de serviço público. Ainda assim, este crescimento tem evoluído de uma forma alinhada entre a oferta e a procura. Face ao aumento da procura, a oferta regional de camas tem vindo a crescer a um ritmo mais acentuado nos últimos anos, tendo aumentado cerca de 36% desde 2012, até à data. Existem actualmente 16 030 camas, dispersas por todas as tipologias de alojamento, desde o tradicional ao local e ainda o TER – Turismo em Espaço Rural, quando em 2012, este número era de 11 806. Sendo certo que, neste momento, o tipo de alojamento nos Açores caracteriza-se pela hotelaria tradicional, TER – Turismo em Espaço Rural, Alojamento Local, parques de campismo e Pousadas de Juventude. Esta Secretaria estará empenhada em promover um equilíbrio entre os tipos de alojamento actuais e outras modalidades que possam representar novos desafios face ao tipo de Turismo que promovemos.

4) Stand Up Paddle Board

Estão previstos novos hotéis no arquipélago, nomeadamente na Terceira e São Miguel?

Daremos prioridade às unidades que melhor se enquadrarem na estratégia definida para o Turismo nos Açores, tendo também em conta o Plano de Ordenamento Turístico da Região Autónoma dos Açores (POTRAA) e a sua revisão. Nos próximos anos a oferta de alojamento nas ilhas Terceira e São Miguel irá aumentar, com forte probabilidade de entrarem em funcionamento dentro de dois anos. Ainda neste sentido de crescimento e de desenvolvimento conjunto das várias ilhas, devo também referir que ilhas como o Faial, São Jorge e Pico também têm previsto novos estabelecimentos hoteleiros.

O Alojamento Local também tem sido visto como um “substituto” tendo em conta a ausência de camas em alguns destinos. É assim nos Açores?

O Alojamento Local não substitui o alojamento tradicional e aparece como uma outra oportunidade para complementar para determinados segmentos de mercado, que habitualmente não recorrem às tipologias tradicionais. Importa ainda referir que as próprias características do turista actual fazem com que haja uma maior procura por este tipo de alojamento. O crescimento do tipo de turista independente/particular, face ao tradicional modelo de tour operação, é a prova de que os Açores também mostraram capacidades de adaptação da oferta à procura, promovendo um equilíbrio no sector. Atendendo às especificidades das nossas ilhas, o alojamento turístico local tem um especial enquadramento na região. Assume uma importância relevante no âmbito da oferta regional de alojamento turístico, pelo seu carácter diferenciador e pela sua capacidade de promover a preservação e valorização do património existente, ao modernizar e adaptá-lo para utilização turística.

Ligações aéreas

A ilha Terceira recebeu no final do ano que agora findou uma operação da Ryanair. Estão previstas novas rotas e a entrada de novas companhias aéreas no universo Açores?

Além das intenções de novas rotas, é importante reforçar os mercados prioritários em termos de captação de novos voos e de promoção, nomeadamente, os EUA, França, Reino Unido, Canadá, Itália e Alemanha. Tendo em conta que os fluxos turísticos não se criam apenas com novos voos directos para a região, mas também através do tráfego de ligação, com preço e tempo de duração de viagens convenientes. Temos como objectivo garantir a sustentabilidade e fiabilidade das acessibilidades aéreas, mas também fomentar novas ligações para mercados emissores que se demonstrem adequados e enquadrados nos segmentos definidos no PEMTA. A SATA continuará a ter um papel preponderante nesta estratégia de captação de novos fluxos, mas trabalharemos com todas as companhias aéreas ou operadores turísticos que se nos afigurem com capacidade para a supracitada sustentabilidade e fiabilidade de novas rotas. Tem sido transmitida, pelo sector turístico regional, a ideia de que os Açores são um dos destinos mais sustentáveis do Mundo.

3) Mountain Biking in Terceira island

De que forma colocarão esta ideia em prática?

A nossa aposta tem passado e continua a passar por aumentar a notoriedade internacional dos Açores como um destino de natureza de excelência, procurando reforçar, perante os mercados externos, o nosso posicionamento em prol desta imagem e pondo em destaque as nossas características de sustentabilidade, ambientais e paisagísticas. Esta ideia não é recente e tem vindo a ser posta em práctica sucessivamente pelos últimos governos regionais, que sempre defenderam políticas ambientais e turísticas conciliatórias de boas práticas ambientais, salvaguardadas legalmente de forma a preservar a nossa identidade paisagística, enquanto elemento diferenciador e principal mais-valia de competição com os destinos concorrentes. Assim, a nossa prioridade é proteger e preservar o património natural e cultural dos Açores, criando condições para que a qualidade de vida das nossas comunidades não seja comprometida no presente e no futuro.

O Bloomberg catalogou os Açores como “a nova Islândia”, um elogio que é uma espécie de promoção externa sem custos. Como é que o Governo Regional poderá capitalizar estes louvores vindos do exterior?

Este tipo de “elogios”, com que felizmente e cada vez com maior frequência temos vindo a ser distinguidos internacionalmente, são sempre muito bem recebidos. Este tipo de menções que premeiam as políticas de sustentabilidade que têm sido aplicadas na região confirma que estamos a trabalhar para nos tornarmos num verdadeiro destino turístico sustentável. Olhamos para estas referências internacionais como formas de promoção externa eficazes e sem custos. Para além de fortalecerem a nossa imagem como Turismo de Natureza, também são aproveitadas nos nossos planos de comunicação, potenciando o nosso património natural e a especial apetência do nosso destino para um Turismo activo e de aventura. O Turismo dos Açores capitaliza esta exposição associando a sua promoção ao apoio de eventos internacionais relevantes que distingam os atributos de natureza – mergulho, surf, btt, trail run, parapente, etc. – garantindo não só as externalidades positivas do impacto directo da participação de um elevado número de pessoas, como também obtendo junto daqueles nichos de mercado grande notoriedade.

Qual o montante disponível para a promoção externa dos Açores em 2017? Relativamente a 2016, as verbas aumentaram? Em que formatos será feito o investimento?

Tendo em conta que o acto eleitoral decorreu em Outubro passado, este é o momento de preparação da nova legislatura para os próximos quatro anos ao nível das acções e dos orçamentos, não se prevendo qualquer diminuição. No que diz respeito ao sector do Turismo, é nosso objectivo continuar a trabalhar em quatro eixos fundamentais para o desenvolvimento turístico da região: a qualificação e a sustentabilidade do destino; a eficácia da promoção e nas acessibilidades. Estamos convictos de que com o empenhamento de todos os nossos parceiros públicos e privados, aproveitando de forma ainda mais organizada e assertiva os recursos destes, somos capazes de obter ainda maior notoriedade do destino para a indústria do Turismo.

A aplicação de taxas turísticas nos Açores é um assunto que tem estado em cima da mesa. Recentemente, afirmou que “a sua aplicação será pontual”, ou seja, presume-se pelas suas palavras que não se trata do modelo, por exemplo, seguido por Lisboa?

Temos zelado sempre por um crescimento harmonioso, do ponto de vista ambiental, cultural e social, que não ponha em causa a sustentabilidade do nosso destino e a valorização da nossa identidade turística como destino de Turismo de natureza. Subjacente a estas premissas, há que ter em conta que o usufruto continuado e frequente dos nossos recursos turísticos pode por em causa a sua atractividade e a sua sustentabilidade e que no conjunto dos recursos há aqueles que pela sua atractividade estão sujeitos a maior pressão turística. Este tipo de cobranças não são novidade nos Açores (Centro de Interpretação, Parques Naturais, piscinas naturais, etc.) e são praticados na generalidade dos destinos turísticos mundiais a preços bem mais elevados do que aqueles que praticamos.

Números na região

Que balanço fazem das operações turísticas nos Açores em 2016?

Apesar de ainda não termos dados finais, tudo indica que 2016 se confirmará como o melhor ano de sempre do Turismo nos Açores. Com destaque para as mudanças ao nível da melhoria das acessibilidades à região. No que diz respeito à hotelaria tradicional e Turismo em Espaço Rural, foi possível alcançar 1,4 milhões de dormidas nos primeiros dez meses deste ano, o que representa um crescimento de 22% face a igual período de 2015, que, por sua vez, já havia registado um crescimento considerável face a 2014. Relativamente ao emprego, o número de pessoas que está empregada em unidades de hotelaria tradicional e de Turismo em Espaço Rural aumentou de 1.697 em Setembro de 2014 para 2.114 em Setembro de 2016, o que traduz um crescimento de 24,6% em dois anos. Os proveitos totais nas mesmas tipologias de alojamento referenciadas acima cresceram 31,4% em termos homólogos, para 65 milhões de euros até Outubro de 2016.

5) Whale Watching

Que mercados mais cresceram? E quais os que tiveram um desempenho abaixo do esperado?

Segundo os dados do Serviço Regional de Estatística relativos às dormidas de Janeiro a Outubro, no alojamento tradicional e TER verificou-se um crescimento de todos os mercados prioritários, com excepção da Suécia. Aqueles que apresentaram melhores resultados em 2016 e face ao ano anterior foram os EUA e a Espanha, com crescimentos da ordem dos 58,1% e 50%, respectivamente, seguidos da Holanda (22,7%), Bélgica (19,5%), Canadá (18,9%), França (17,4%), Alemanha (17,1%) e Reino Unido (14,8%).

Quais as vossas expectativas para o Turismo nos Açores para 2017?

Parece-nos importante começar por referir os resultados divulgados pelo Banco de Portugal este mês de Dezembro, onde os Açores são a região do País com maior destaque no que diz respeito ao crescimento da actividade turística (30%) nos primeiros dez meses de 2016. Para nós, estes valores mostram que as medidas estratégicas desenhadas para o sector do Turismo, na prática, apresentam bons resultados e manifestam que o potencial turístico dos Açores está a encontrar a sua identidade ao posicionar-se favoravelmente dentro dos segmentos de procura. As expectativas são de optimismo, face às novas operações aéreas já anunciadas e ao aumento previsto da disponibilidade dos voos. Além disso, acreditamos que os Açores e os empresários turísticos estão cada vez mais empenhados em crescer, pelo que à partida esta tendência de crescimento, dos últimos anos, manter-se-á.

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Solférias esclarece desaconselhamento de viagens para o Egito

À luz da conjuntura geopolítica do Médio Oriente, a Solférias esclareceu em nota de imprensa que apenas a Península do Sinai, na zona norte do Egito, mostra fortes condicionantes de circulação por questões de segurança, algo que garante não ocorrer nas zonas balneares.

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A Solférias esclareceu esta quarta-feira, através de comunicado enviado para as redações, que de acordo com a informação atualizada no Portal das Comunidades Portuguesas a 14 de abril as viagens para o Egito não são desaconselhadas, dependendo das regiões.

Como refere em nota de imprensa, “as recomendações relativamente ao Egito prendem-se essencialmente com a circulação na Península do Sinai, zona norte do país, em particular na zona fronteiriça com Israel e a Faixa de Gaza”.

Aponta ainda que a “península mencionada é muitíssimo distante das zonas balneares, ficando a cerca de 900 quilómetros de Hurghada, por exemplo”.

Numa nota final, a Solférias indica que as “recomendações do Governo português são já prévias ao conflito existente agora na região de Israel”.

“Não podemos deixar de relembrar que estamos, como sempre, atentos e a acompanhar o desenrolar da situação e de salientar que há, aliás, um conselho específico no Portal das Comunidades para que as viagens turísticas sejam efetuadas através de operadores turísticos credíveis”, afirma o operador turístico.

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Real Madrid World abre portas no Dubai

O parque temático inserido no Dubai Parks™ and Resorts conta com mais de 40 experiências e atrações, entre elas a primeira montanha-russa de madeira da região e a montanha-russa mais alta do mundo.

Publituris

O Real Madrid World abriu portas no Dubai a 9 de abril, naquele que é o primeiro parque temático dedicado ao clube madrileno.

Instalado no Dubai Parks™ and Resorts, o novo parque celebra o futebol e o basquetebol do Real Madrid, com mais de 40 experiências e atrações. Aqui é possível visitar os balneários dos jogadores do Real Madrid e explorar o santuário que guarda os troféus vencedores do clube, além de várias atrações e espetáculos de entretenimento.

Este parque temático inclui também a primeira montanha-russa de madeira da região, a “Hala Madrid Coaster”, que encapsula as emoções da jornada do Real Madrid com as Taças Europeias. De destacar também a Stars Flyer, que com 460 pés de altura, é considerada “a montanha-russa mais alta do mundo”, como referido em nota de imprensa.

Os adeptos podem ainda explorar uma coleção de produtos oficiais e de merchandising do clube no Real Madrid World, onde são convidados a personalizar as camisolas do clube e outros objetos colecionáveis.

Composto por três zonas principais – Avenida dos Campeões, Praça da Celebração e Avenida das Estrelas – o Real Madrid World está aberto de domingo a quinta-feira, das 12h00 às 21h00. De sexta-feira a sábado, o parque abre às 12h00 e encerra às 22h00.

As atrações do Real Madrid World

As 40 atrações do parque incluem a White Hearts, uma exposição que celebra o passado, presente e futuro do clube, bem como a Bernabéu Experience, uma “interpretação teatral que oferece aos adeptos acesso exclusivo ao balneário, ao centro do campo e a um santuário que guarda as 14 Taças Europeias de futebol e as 11 Taças Europeias de basquetebol”.

A pensar nas famílias, o parque conta com a montanha-russa familiar Wave – La Ola e com o Campo de Treino La Fábrica, constituído por um parque infantil para visitantes de todas as idades, com bolas de futebol e equipamento de treino miniatura para as crianças praticarem a modalidade.

O Real Madrid World conta ainda com a atração “Mãos ao Alto!”, uma torre que convida os hóspedes a erguer a Taça da Vitória junto com a equipa.

Créditos: Real Madrid World

O parque disponibiliza também campos de treino e programas de futebol, onde os hóspedes com idade igual ou superior a seis anos são convidados a participar numa experiência que combina aprendizagem, trabalho de equipa e diversão, começando com uma sessão de aquecimento, seguida pela aprendizagem de alguns truques básicos, terminando com a participação num pequeno jogo baseado em equipas para mostrar as suas habilidades.

Além de espaços de alimentação, como o Hala Madrid Restaurant, o Real Madrid World oferece ainda mais de 15 conjuntos diários de espetáculos.

O passe diário para visitar o Real Madrid World está disponível online ou na entrada por 295 dirhams (AED), ou seja, cerca de 75 euros.

Leia também: Turismo do Dubai aposta no crescimento do mercado português

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Antes da EuroPride em Lisboa, cidade do Porto recebe AGM da EPOA

Antes da EuroPride rumar a Lisboa, a cidade do Porto será palco da Anual General Meeting (AGM) da European Pride Organisers Association (EPOA), em novembro.

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O Porto foi escolhido, em outubro passado, para sediar a Anual General Meeting (AGM) da European Pride Organisers Association (EPOA), que ocorrerá de 1 a 3 de novembro deste ano. Este evento reúne organizadores de eventos Pride de toda a Europa e é uma plataforma essencial para o intercâmbio de conhecimentos, experiências e melhores práticas no âmbito da celebração e defesa dos direitos LGBTI+.

O evento de três dias incluirá plenárias, workshops, networking, relatórios de membros e apresentação de propostas para o EuroPride 2027 de membros em Itália, Lituânia, Espanha e Reino Unido. Os membros da EPOA votarão nestas propostas e o vencedor será anunciado durante o evento.

Recorde-se que Lisboa será a anfitriã do EuroPride no próximo ano, tendo sido selecionada na Assembleia Geral Anual de 2022. Segundo a EPOA “A Assembleia Geral Anual no Porto proporcionará uma oportunidade para os membros da EPOA aprenderem mais sobre os ambiciosos planos da capital portuguesa para o EuroPride 2025.”

As inscrições para a AGM já estão abertas e podem ser realizadas através do website do evento, com tarifas especiais disponíveis para os participantes que se inscreverem até 15 de maio. EPOA disponibiliza também a possibilidade de scholarships permitindo assim a participação a ativistas com menos possibilidade financeiras: informações sobre as bolsas de apoio aqui: https://www.epoa.eu/about-us/agm/

Para Diogo Vieira da Silva, Coordenador Geral do Porto Pride e responsável pela candidatura vitoriosa que trouxe a AGM para Portugal, destacou a importância deste evento para a região, “a realização da AGM da EPOA no Porto é uma oportunidade ímpar para que os organizadores de Prides em Portugal e outras organizações relevantes possam se aproximar da comunidade de Prides Europeus. Este encontro permitirá a troca de ideias inovadoras e a partilha das melhores práticas dos outros países, inspirando os nossos esforços locais para avançar na luta pela igualdade e inclusão.”

Este ano, a AGM pretende não só reforçar as redes existentes entre os organizadores de Prides, mas também inspirar uma nova onda de ativismo e celebração que ressoe por toda a Europa. O Porto, conhecido pela sua rica história cultural e forte apoio à diversidade, proporcionará o cenário perfeito para que líderes e ativistas possam planejar o futuro dos eventos Pride, garantindo que continuem a ser um espaço seguro e inclusivo para todos.

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Proveitos no setor do alojamento continuam em alta em fevereiro

No segundo mês de 2024, os proveitos do setor do alojamento turístico mantiveram-se na senda do crescimento, com os proveitos totais e de aposento a subirem 13% e 13,1%, respetivamente, face a igual período de 2023. Nos dois meses de 2024, os proveitos totais já ultrapassam os 500 milhões de euros.

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Em fevereiro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 1,8 milhões de hóspedes e 4,3 milhões de dormidas, correspondendo a subidas de 7% e 6,4%, respetivamente, indicando, agora, o Instituto Nacional de Estatística (INE) que, feitas as contas, esta performance permitiu gerar 276,4 milhões de euros de proveitos totais (+13%; +9,1% em janeiro), e 202,1 milhões de euros de proveitos de aposento (+13,1%; +8,1% em janeiro).

No período acumulado dos dois primeiros meses de 2024 (janeiro e fevereiro), as dormidas atingiram 7,7 milhões e registaram um crescimento de 3,3% (+0,3% nos residentes e +4,9% nos não residentes), a que corresponderam aumentos de 11,2% nos proveitos totais e de 10,8% nos de aposento.

Neste período acumulado de janeiro a fevereiro, os proveitos totais cresceram 11,2% e os relativos a aposento aumentaram 10,8%, com os proveitos totais a atingirem 506,7 milhões de euros e os relativos a aposento a ascenderem a 367,5 milhões de euros, avança o INE.

A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (36,1% dos proveitos totais e 37,9% dos proveitos de aposento), seguida do Norte (16,1% e 16,4%, respetivamente), do Algarve e da Madeira (15,2% e 14,4%, pela mesma ordem, em ambas).

Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem no Oeste e Vale do Tejo (+26,8% nos proveitos totais e +23,8% nos de aposento) e na Grande Lisboa (+16,0% e +14,8%, respetivamente).

Em fevereiro, registaram-se crescimentos dos proveitos nos três segmentos de alojamento. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,5% e 85,4% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 12,9% e 13%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 10,7% nos proveitos totais e 11,7% nos proveitos de aposento (quotas de 9% e 11%, respetivamente).

No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% nos proveitos totais e de 3,6% nos de aposento), os aumentos foram de 22,4% e 19,7%, respetivamente.

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 37,8 euros em fevereiro, registando um aumento de 4,5% face ao mesmo mês de 2023 (+3,7% em janeiro).

Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na Grande Lisboa (64,9 euros) e na RA Madeira (58,5 euros), tendo os maiores crescimentos ocorrido no Oeste e Vale do Tejo (+12,0%), no Algarve (+7,1%) e na Grande Lisboa (+6,1%). O Centro foi a única região em que este indicador registou um decréscimo (-2,2%).

De acordo com a análise do INE, em fevereiro, este indicador cresceu 5,5% na hotelaria (+5% em janeiro) e 7,7% no turismo no espaço rural e de habitação (+5,4% em janeiro). No alojamento local decresceu 0,9% (-3,4% em janeiro).

No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 83,8 euros (+6%), abrandando o crescimento (+6,9% em janeiro).

A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (107,8 euros), seguida pela Madeira (85,6 euros). Todas as regiões registaram crescimentos neste indicador, com os maiores aumentos a ocorrerem no Algarve (+10%), na Península de Setúbal (8,5%) e na Grande Lisboa (+6,8%).

Em fevereiro, o ADR cresceu 6,4% na hotelaria (+7,4% em janeiro), 2,6% no alojamento local (+3,1% em janeiro) e 9,4% no turismo no espaço rural e de habitação (+7,1% em janeiro).

Lisboa, Funchal e Porto em destaque
Do total de 4,3 milhões de dormidas (+6,4%) nos estabelecimentos de alojamento turístico, 61,4% concentraram-se nos 10 municípios com maior número de dormidas em fevereiro.

O município de Lisboa concentrou 24,3% do total de dormidas, atingindo um milhão e voltou a crescer (+8,3%, após -3,1% em janeiro), com o contributo das dormidas de não residentes (+10%), dado que as dormidas de residentes apresentaram uma variação nula. Este município concentrou 30,3% do total de dormidas de não residentes em fevereiro.

O Funchal foi o segundo município em que se registaram mais dormidas (454,3 mil dormidas, peso de 10,6%), voltando a registar crescimento (+3,9%) após dois meses de quebras consecutivas (-4,5% em janeiro e -2,7% em dezembro). Para este crescimento, contribuíram as dormidas de não residentes (+6,3%), dado que as dormidas de residentes diminuíram 9,3%.

No Porto, as dormidas totalizaram 357,3 mil (8,3% do total), acelerando para um crescimento de 10,5% (+4,1% nos residentes e +12,3% nos não residentes).

Neste grupo de 10 municípios com maior número de dormidas em fevereiro, Ponta Delgada foi o que registou menos dormidas (66,9 mil dormidas, peso de 1,6%), sendo o único em que os residentes tiveram maior expressão (60,3%) do que os não residentes.

Em fevereiro, Lagoa e Ponta Delgada destacaram-se entre os 10 principais municípios, registando-se crescimentos de 15,7% e 14,5%, com um contributo mais expressivo das dormidas de não residentes (+18,4% e +23%, respetivamente).

Albufeira foi o único município em que se verificou um decréscimo nas dormidas de não residentes (-1,9%). Albufeira e Ponta Delgada destacaram-se ainda pela evolução positiva das dormidas de residentes (+9,8% e +9,5%, respetivamente), enquanto Cascais registou o maior decréscimo (-11,2%).

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Albufeira marca presença na Nauticampo

Albufeira vai estar representada na Nauticampo com o stand 2B15, localizado no Pavilhão 2 e que vai contar com uma área de 36 metros quadrados, no qual marcam presença ainda várias empresas regionais.

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A Câmara Municipal de Albufeira vai estar presente na Nauticampo – Salão Internacional de Navegação de Recreio, Desporto Aventura, Caravanismo e Piscinas, que vai ter lugar na FIL, em Lisboa, entre 17 e 21 de abril.

Num comunicado enviado à imprensa, a autarquia indica que vai estar representada no certame com o stand 2B15, localizado no Pavilhão 2 e que vai contar com uma área de 36 metros quadrados.

A autarquia vai partilhar o stand com a Marina de Albufeira e com outras empresas marítimo-turísticas, de desportos ao ar livre, de aventura e de animação turística do concelho, entre outras áreas que se enquadrem no âmbito do certame.

“O stand do município vai ter ao dispor dos empresários algumas mesas, de forma a possibilitar a marcação de reuniões de trabalho”, indica a Câmara Municipal de Albufeira, em comunicado.

A Nauticampo é, segundo a autarquia, o “maior e mais prestigiado evento de atividades outdoor realizado em Portugal e um dos mais antigos da Europa”, recebendo, anualmente, cerca de 30 mil visitantes.

“Albufeira é um concelho com uma área costeira com cerca de 30 quilómetros, praias de grande qualidade ambiental, mas também uma zona interior e de barrocal de rara beleza paisagística, que convidam os visitantes à prática de atividades ao ar livre, o que tem contribuído para o crescimento de empresas de atividades outdoor, algumas das quais irão participar no nosso stand, e que têm contribuído significativamente para a dinamização da economia do concelho”, sublinha José Carlos Martins Rolo, autarca de Albufeira.

O presidente da Câmara Municipal de Albufeira explica que, segundo a Estratégia de Desenvolvimento, Promoção e Captação de novos Turistas de Albufeira, a diversificação do produto é uma prioridade para esta autarquia, sendo que “as praias e a oferta de atividades náuticas e de recreio e o turismo de natureza, entre outras atividades, são considerados ativos diferenciadores do destino”.

Por isso, nesta feira, o foco de Albufeira “vai incidir precisamente na diversificação e na complementaridade do produto turístico, através da apresentação das empresas do concelho especializadas neste tipo de atividades”, assim como em dois projetos específicos, um dos quais é o Art Reef, que consiste na a primeira exposição artística subaquática da costa portuguesa, da autoria de Vhils.

“Trata-se de um excelente exemplo de sustentabilidade, que ao contribuir para a criação de um novo ecossistema marinho, gerando um novo recife artificial na costa de Albufeira, visitável através da prática de mergulho qualificado, constitui um novo produto turístico”, explica a autarquia na informação divulgada.

Já o segundo projeto é a apresentação do aspirante a Geoparque Algarvensis, uma candidatura dos Municípios de Loulé, Silves e Albufeira, a património mundial da UNESCO, que, segundo o autarca de Albufeira, “irá atrair novos tipos de turista, nomeadamente o turismo científico e de natureza”.

A Nauticampo decorre na FIL, em Lisboa, entre 17 e 21 de abril, sendo que nos dias 17 a 19 de abril a feira está aberta ao pública entre as 14h00 e as 22h00, enquanto no dia 20 de abril funciona entre as 10h00 e as 22h00, enquanto no último dia o certame encerra às 20h00.

 

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Alto Côa é a 11ª Estação Náutica certificada do Centro de Portugal

A Estação Náutica do Alto Côa foi certificada durante o último encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal, que decorre esta quinta e sexta-feira, 11 e 12 de abril, em Vilamoura.

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A Estação Náutica do Alto Côa, localizada no município do Sabugal, já se encontra certificada, tornando-se na 11ª Estação Náutica da região, informou a entidade regional de turismo Centro de Portugal.

“A oficialização deste reconhecimento ocorreu durante o terceiro encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal (ENP), realizado nos dias 11 e 12 de abril, na Estação Náutica de Vilamoura, e que contou com a participação ativa da Turismo Centro de Portugal”, lê-se num comunicado enviado à imprensa.

Com a certificação da Estação Náutica do Alto Côa, o Centro de Portugal passa a contar com um total de 11 Estações Náuticas, passando a oferta turística regional a “ser ainda mais alargada”.

Além do Alto Côa, também Aveiro, Castelo do Bode, Ílhavo, Murtosa, Oeste (esta em vários núcleos), Vagos, Estarreja, Ovar, Pedrógão Grande e Penamacor contam com Estações Náuticas certificadas.

A certificação da Estação Náutica do Alto Côa foi recebida por Amadeu Neves, vereador da Câmara Municipal do Sabugal, que esteve presente no encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal.

Recorde-se que a Rede de Estações Náuticas de Portugal é dinamizada pelo Fórum Oceano, sob a coordenação e liderança de António José Correia, tendo este terceiro encontro da Rede juntado as várias estações certificadas, para dois dias de diálogo e trabalho dedicado à economia azul sustentável.

Durante o encontro, que contou ainda com a presença de Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, foi feito o balanço do caminho já percorrido, celebrando em conjunto o trabalho desenvolvido e as perspectivas futuras.

“As estações náuticas traduzem uma nova ambição para o nosso país. Portugal tem dez ativos estratégicos a nível do turismo e as estações náuticas encaixam na perfeição em cinco deles: o clima, a natureza, a água, o mar e o património histórico-cultural”, afirma Pedro Machado, secretário de Estado do Turismo, considerando que, para desenvolver este ativo turístico “é preciso estruturar bem o produto, fazendo crescer a rede”, “fomentando a coesão” e com “capacidade de criar rendimento e gerar negócio”.

Este encontro motivou ainda uma conferência composta por quatro painéis dedicados à “Estruturação do Produto e Internacionalização”, “Dinâmicas Regionais de Organização da Rede das ENP”, “O Desígnio da Sustentabilidade na Rede das ENP” e “As Estações Náuticas e o Desenvolvimento Local e Regional”.

Após o debate, houve ainda workshops temáticos, sobre os temas “Comunicação, marketing e digitalização”, “Capacitação”, “Gestão de risco e segurança”, “Dinâmicas regionais, sub-regionais e internacionalização” e “Futuro da rede ENP”.

Além da Estação Náutica do Alto Côa, também a Estação Náutica da Ericeira foi certificada durante o último encontro da Rede de Estações Náuticas de Portugal.

Com a certificação destas duas Estações Náuticas, a Rede de Estações Náuticas de Portugal passou a contar com 38 Estações Náuticas certificadas em todo o território continental, tanto na costa como no interior.

 

 

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UN Tourism quer estabelecer Centro de Pesquisa para o Turismo Sustentável na Croácia

Este centro vai dedicar-se à  investigação e desenvolvimento do turismo sustentável, uma vez que a Croácia faz atualmente parte do Comité de Turismo e Sustentabilidade da ONU para o Turismo.

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A UN Tourism vai trabalhar em conjunto com o Governo da Croácia para estabelecer um Centro de Pesquisa para o Turismo Sustentável no país, avança a agência das Nações Unidas para o Turismo, em comunicado.

De acordo com a informação divulgada, este centro vai dedicar-se à  investigação e desenvolvimento do turismo sustentável, uma vez que a Croácia faz atualmente parte do Comité de Turismo e Sustentabilidade da ONU para o Turismo.

“Juntamente com o historial do Governo na promoção de práticas de turismo responsáveis e sustentáveis e o apoio aos valores fundamentais do Turismo da ONU, a Croácia torna-se no local ideal para acolher uma plataforma colaborativa para impulsionar a inovação e catalisar mudanças positivas no setor do turismo”, lê-se no comunicado da UN Tourism.

O Centro de Pesquisa para o Turismo Sustentável vai contar com a colaboração de todos os interessados, concretamente dos setores público e privado, assim como da academia e da sociedade civil para abordar alguns dos desafios mais críticos que o turismo enfrenta.

Segundo a UN Tourism, entre estes desafios, destacam-se temas como a redução do impacto ambiental do turismo, o aumento do uso de energias renováveis e eficiência energética, a adaptação às alterações climáticas, a preservação da sustentabilidade social e das comunidades locais, a elaboração de políticas baseadas em evidências e o fornecimento de investigação relevante e atualizada.

Com vista à criação deste Centro de Pesquisa para o Turismo Sustentável, o secretário-geral da UN Tourism, Zurab Pololikashvili, e Nikolina Brnjac, ministra do Turismo e Desporto da Croácia, assinaram já um Memorando de Entendimento.

“A Croácia lidera pelo exemplo no crescimento do turismo de forma sustentável. O novo centro de investigação em Zagreb contribuirá para o compromisso da UN Tourism com a elaboração de políticas baseadas em dados a nível regional, nacional e de destino, garantindo que o turismo cresça de forma responsável e inclusiva, para o benefício das comunidades em todo o mundo”, destaca Zurab Pololikashvili, secretário-geral da UN Tourism.

Já Nikolina Brnjac, ministra do Turismo e Desporto da Croácia, mostra-se orgulhosa pela distinção da UN Tourism, que reconheceu os esforços da Croácia na reforma da gestão do turismo.

“Tendo a Universidade de Zagreb como parceira na criação deste Centro, estou convencida de que este Centro terá sucesso e fornecerá investigação muito relevante para o futuro desenvolvimento sustentável do turismo, afirma a governante croata.”

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Viagens e turismo atingirão 2,51 biliões de dólares e representarão 9% da economia dos EUA em 2024

Depois de ter crescido 7%, em 2023, face ao ano anterior, para atingir 2,36 biliões de dólares (cerca de 2,2 biliões de euros), o WTTC prevê que o mercado das viagens e turismo nos EUA deverá subir 6,7% para 2,51 biliões de dólares (cerca de 2,34 biliões de euros).

Victor Jorge

As estimativas avançadas, recentemente, pelo World Travel & Tourism Council (WTTC), para o setor das viagens e turismo nos Estados Unidos da América (EUA) apontam para um crescimento, ultrapassando os números pré-pandémicos de 2019.

Assim, no Economic Impact Research (EIR), o WTTC prevê que o setor das viagens e turismo nos EUA atinja 2,51 biliões de dólares (cerca de 2,34 biliões de euros), correspondendo a uma subida de 6,7% face a 2023 e mais 11,4% relativamente ao ano de 2019.

Este valor faz com que o contributo do setor das viagens e turismo nos EUA para a economia global do país atinja os 9%.

Já no que diz respeito ao emprego, as estimativas apontam para 18,8 milhões de pessoas a trabalhar no setor, o que equivale a 11,6% do mercado, ou seja, uma em cada nove pessoas estará a desenvolver a sua atividade laboral nas viagens e turismo.

Estes números fazem com que o emprego no setor aumente 4,2%, face a 2023, e mais 4,2% relativamente a 2019.

Mas as perspetivas para o setor das viagens e turismo nos EUA para o futuro também são promissoras, já que apontam para 3,1 biliões de dólares de valor (cerca de 2,9 biliões de euros), em 2034, o que equivale dizer que o setor aumentará o seu peso no Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano em 9,5%, mais do que os 8,9% de 2019.

Também no emprego, o setor registará um aumento, antevendo-se que, em 2034, seja 20,95 milhões os norte-americanos a trabalhar nas viagens e turismo, equivalendo a 12,5% de toda a força de trabalho nos EUA, criando, comprando 2024 com 2034, a criação de 2,16 milhões de novos empregos.

Um ano de recuperação
Os números referentes a 2023 ditam uma recuperação do setor das viagens e turismo nos EUA, com uma subida de 7% face a 2022 (+4,4% relativamente a 2019) para atingir os 2,36 biliões de dólares (cerca de 2,2 biliões de euros), fazendo com que este setor pese 8,6% no PIB norte-americano.

No emprego, também os números mostram uma recuperação, com 18,03 milhões de pessoas a trabalhar no setor, representando 11,2% da força laboral do país, correspondendo a uma subida de 3,8% face a 2022 e mais 3,6% relativamente a 2019.

Quanto aos gastos dos visitantes, o EIR do WTTC mostra, contudo, que estes ainda não atingiram valores de 2019. Se no ano antes da pandemia, os gastos de visitantes internacionais totalizaram mais de 212 mil milhões de dólares (cerca de 198 mil milhões de euros), correspondendo a 7,1% do total das exportações, em 2023, esses gastos atingiram 156,1 mil milhões de dólares (pouco mais de 145 mil milhões de euros), ou seja, uma subida de 31,6% face a 2022, mas menos 26,4% relativamente a 2019.

A linha de evolução para 2024 estima uma subida para 191,6 mil milhões de dólares (cerca de 178,5 mil milhões de euros) nos gastos de visitantes internacionais, mais 22,7% face a 2023, ficando ainda 9,7% abaixo de 2019.

Já para 2034, o EIR do WTTC prevê que os gastos dos visitantes internacionais ultrapassem já os de 2019, totalizando 286,2 mil milhões de dólares (cerca de 267 mil milhões de euros), representando uma subida média anual, entre 2024 e 2034, de 6,4%.

Nos gastos domésticos realizados pelos turistas, se em 2019 estes totalizavam 1,25 biliões de dólares (cerca de 1,16 biliões de euros), em 2023 regista-se uma subida de 4,2% face a 2022 e de 9,3% relativamente a 2019.

Para o atual ano de 2024, as previsões apontam para que os gastos feitos pelos turistas domésticos totalizem 1,43 biliões de dólares (cerca de 1,33 biliões de euros), significando uma subida de 4,1% face a 2023 e mais 13,8% relativamente a 2019.

Dentro de 10 anos, ou seja, em 2034, os gastos domésticos feitos pelos turistas domésticos deverão atingir 1,78 biliões de dólares (cerca de 1,66 biliões de euros), representando uma subida média, entre 2024 e 2034, de 2,2%.

México como destino preferido
O México manteve-se como o principal destino dos norte-americanos, embora baixando 1 ponto percentual (p.p.), caindo de 29%, em 2019, para 28%, em 2023. Também o Canadá viu o número de americanos a viajar para o país, representando 12%, em 2023, quando, em 2019, era de 12%.

No pódio dos destinos outbound houve, contudo, uma alteração, já que a França, em 3.º lugar, em 2019, caiu para 4.º lugar, trocando com o Reino Unido, representando ambos os países 4%, em 2023. Por último, em 5.º lugar surge, em 2023, a Espanha, com 3%, lugar que, em 2019, era ocupado por Itália.

Recorde-se que, em 2023, Portugal registou mais de 2 milhões de hóspedes provenientes dos EUA, correspondendo a uma subida de quase 500 mil face a 2022.

Já no que diz respeito às dormidas, foram mais de 4 milhões registadas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mais 1,2 milhões dormidas que em 2022.

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Turismo do Algarve anuncia 15 ações de promoção para atrair turistas dos EUA e Canadá

Com estas ações, que arrancam na próxima semana, o Turismo do Algarve pretende “dar a conhecer a diversidade e a autenticidade da oferta do maior destino turístico português, onde os visitantes provenientes dos EUA têm apresentado um peso crescente”. 

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O Turismo do Algarve vai realizar, este ano, um total de 15 ações para estimular o fluxo de turistas provenientes da América do Norte, num calendário de iniciativas que arranca na próxima semana, com um evento que vai reunir dezenas de operadores turísticos norte-americanos.

De acordo com um comunicado do Turismo do Algarve, o objetivo é “dar a conhecer a diversidade e a autenticidade da oferta do maior destino turístico português, onde os visitantes provenientes dos EUA têm apresentado um peso crescente”.

O primeiro evento, acrescenta o Turismo do Algarve, será apenas o início de “um conjunto de ações inserido numa estratégia específica para os mercados dos Estados Unidos e do Canadá, de forma a potencializar os benefícios do aumento do número de voos que ligam o destino a estes mercados”.

“No total, virão a Portugal conhecer o Algarve cerca de 200 norte-americanos de várias proveniências geográficas”, refere o comunicado divulgado, explicando que as visitas ao Algarve vão acontecer enquanto “visitas de campo com operadores turísticos, jornalistas e influencers daquele país”.

O Turismo do Algarve acredita que será possível aumentar ainda mais o fluxo de turistas provenientes daqueles países, até porque, em 2023, só os turistas provenientes dos EUA foram responsáveis por 480 mil dormidas no destino, num aumento de 24,1% face a 2022 e um crescimento de 70,3% em relação a 2019.

O Turismo do Algarve diz que também em número de hóspedes, em 2023, foi atingido um valor próximo dos 180 mil, mais 27,3% do que em 2022 e mais 68% em comparação com 2019.

“Os EUA são já o sétimo mercado externo com mais peso na região. Os visitantes deste país, conjuntamente com os do Canadá, procuram, e encontram, no Algarve, alguns dos melhores campos de golfe e praias da Europa, no ponto mais ocidental do nosso continente, a menos de sete horas de viagem da costa leste daqueles países. As ações desenvolvidas pelo Turismo do Algarve visam acentuar a notoriedade do destino nas suas muitas valências apreciadas nos EUA e Canadá”, explica André Gomes, presidente do Turismo do Algarve.

Devido à importância que estes turistas têm vindo a ganhar na região, o Turismo do Algarve incluiu o reforço da organização de ações promocionais junto deste mercado, durante os próximos meses, no seu plano estratégico, de forma a incentivar “um maior número de visitas à região e um importante contributo para assegurar a viabilização e até o prolongamento de futuras rotas”.

O objetivo era aproveitar o início dos voos da United Airlines para Faro, que entretanto foi adiado para 2025, mas esse adiamento não levou à alteração dos planos do Turismo do Algarve, até por a canadiana Air Transat procedeu a um aumento de frequências para Faro, registando-se ainda um “crescimento da procura por ligações indiretas ao Algarve”.

“O plano que desenvolvemos previa, obviamente, uma série de ações em torno do lançamento da rota da United Airlines com destino a Faro, mas não se esgota aí. Esta alteração de planos não condiciona a nossa estratégia de captação de turistas provenientes dos EUA. Há uma série de outras oportunidades que estamos a explorar e que terão igualmente impacto junto desse mercado”, acrescenta André Gomes, garantindo que a United Airlines continua entusiasmada por “adicionar o Algarve ao seu portefólio de destinos”, ainda que só no próximo ano.

O adiamento da abertura da nova rota da United Airlines levou também à alteração de “várias ações associadas ao lançamento” desta rota, que deviam acontecer entre abril e maio, mas que foram adiadas para o final do ano.

“Entre estas iniciativas, encontra-se o lançamento de uma campanha digital de promoção do destino e a organização de diversas visitas de imprensa direcionadas a jornalistas de publicações de referência. Esta iniciativa será agora encetada numa fase próxima à inauguração da rota Newark-Faro, reagendada para 2025”, refere ainda o Turismo do Algarve.

 

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Porto já está a formar guias turísticos no programa “Confiança Porto”

Esta formação destina-se a guias turísticos não credenciados, no âmbito do programa Formação + Próxima, e decorre em alinhamento com a estratégia de sustentabilidade da Câmara Municipal do Porto, que visa a descentralização dos fluxos turísticos.

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O programa de formação para guias turísticos no âmbito do programa municipal “Confiança Porto” – Passeios Turísticos Pedestres arrancou esta quarta-feira, 10 de abril, avança o portal Porto.pt.

Desenvolvida em parceria com a Escola de Turismo do Porto, esta formação destina-se a guias turísticos não credenciados, no âmbito do programa Formação + Próxima, e decorre em alinhamento com a estratégia de sustentabilidade estabelecida pela Câmara Municipal do Porto, que visa a descentralização dos fluxos turísticos em zonas de maior pressão da cidade.

Segundo a informação avançada pelo website Porto.pt, esta formação assume-se como um instrumento de transmissão para dar a conhecer aos formandos novas narrativas da cidade em zonas menos conhecidas, como a Marginal, a Boavista, a Foz e o Bonfim, na zona Oriental.

“Os guias de turismo possuem um papel de extrema relevância na disseminação da história do Porto e na descentralização dos fluxos dos visitantes para várias zonas da cidade, que merecem, igualmente, ser conhecidas”, afirmou Catarina Santos Cunha, vereadora do Turismo da Câmara Municipal do Porto, durante o arranque da formação.

De acordo com a governante municipal, a formação, que é ministrada por um especialista na área, vai contribuir para “qualificar e certificar a oferta e contribuir para acrescentar valor à experiência turística” na cidade.

A primeira sessão, decorrida em contexto de sala, foi dedicada à evolução urbana do Porto e ao Centro Histórico e vai servir de mote às próximas três sessões de visitas técnicas pelo território, designadamente a Zona Oriental – “Entre a Batalha e a Estação de Campanhã”, a zona de Miguel Bombarda – “O Bairro das Artes” e por fim a Zona Ocidental – “O espaço urbano de São João da Foz”.

Recorde-se que o programa “Confiança Porto” – Passeios Turísticos Pedestres, está a ser implementado desde 2022, visa contribuir para qualificar a oferta turística ao nível dos conteúdos a transmitir aos turistas e organizar a distribuição espacial pelo território dos grupos participantes dos passeios turísticos pedestres.

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