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Crescimento do PIB foi impulsionado pela actividade turística, diz Raul Martins

O responsável lembrou que, de acordo com as estatísticas da WTTC, o contributo do turismo português para o emprego, PIB e para o investimento é ainda inferior à média europeia.

Carina Monteiro
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Crescimento do PIB foi impulsionado pela actividade turística, diz Raul Martins

O responsável lembrou que, de acordo com as estatísticas da WTTC, o contributo do turismo português para o emprego, PIB e para o investimento é ainda inferior à média europeia.

Carina Monteiro
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Os números do INE divulgados esta semana e que revelam um crescimento do PIB de 1,6% no 3º trimestre “foram especialmente impulsionados pela actividade turística na época alta”, afirmou o presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Raul Martins, na sessão de abertura do 28º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, que decorre até à próxima sexta-feira, dia 18 de Novembro, em São Miguel.

De acordo com o responsável, foi a subida da ocupação, mas, sobretudo, o crescimento do preço médio, que contribuíram para que Turismo fosse o impulsionador deste crescimento do PIB. “Esta situação permite-nos reafirmar que o Turismo pode ser considerado o motor da economia nacional”.

O responsável lembrou que, de acordo com as estatísticas da WTTC, o contributo do turismo português para o emprego, PIB e para o investimento é ainda inferior à média europeia.

Em 2017, Raul Martins acredita que o Turismo “pode voltar a bater recordes, mas o mais importante é preparar o futuro, com um correcto posicionamento e enfrentando as mudanças no mundo e na economia digital”.

Até sexta-feira, o congresso da AHP debate a Vocação Atlântica de Portugal, num cenário, recorda Raul Martins, de grandes alterações políticas com é o caso do Brexit e das eleições americanas.

* A jornalista encontra-se nos Açores a convite da AHP

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Jet2.com abre nova base no aeroporto britânico de Bournemouth e anuncia voos para a Madeira e Faro

No caso da Madeira, a Jet2.com vai operar um voo por semana, às quintas-feiras, enquanto para Faro estão previstas até duas ligações aéreas por semana, às segundas e sextas-feiras, desde a nova base de Bournemouth, que abre no verão de 2025.

Publituris

A Jet2.com anunciou a abertura de uma nova base no aeroporto britânico de Bournemouth, a 12ª da companhia aérea em território do Reino Unido, que vai contar com novas rotas da transportadora para a Madeira e Faro no verão de 2025, de acordo com a Travel Weekly.

Os bilhetes para as rotas que a Jet2 vai operar a partir de Bournemouth foram esta terça-feira, 26 de março, colocados à venda e, além da Madeira e Faro, incluem mais 14 destinos na Europa, Ilhas Canárias e Mediterrâneo.

A Jet2.com vai operar 27 voos por semana desde Bournemoubth, com destaque para a Madeira e para Fuerteventura, nas Canárias, que são as duas rotas exclusivas que a Jet2 vai operar à partida da sua nova base.

No caso da Madeira, a Jet2.com vai operar um voo por semana, às quintas-feiras, enquanto para Faro estão previstas até duas ligações aéreas por semana, às segundas e sextas-feiras.

A companhia aérea vai basear dois aviões em Bournemouth, localidade no sul de Inglaterra onde há muito a indústria turística vinha a reclamar a existência de um maior número de voos e cuja nova base da Jet2 começa a operar a 1 de abril, na rota de Tenerife.

“Sabemos que os clientes e agentes de viagens independentes nos pedem há muito tempo para fazermos essa mudança e, por isso, estamos absolutamente encantados por anunciar hoje que o aeroporto de Bournemouth se tornará no nosso 12º aeroporto base no Reino Unido”, afirmou Steve Heapy, chief executive da Jet2.

A Travel Weekly recorda que a notícia da abertura da nova base em Bournemouth chega quando faltam poucos dias para a transportadora aérea iniciar operações na nova base de Liverpool, que também conta com voos para Portugal, uma vez que a Jet2 também vai passar a ligar o Aeroporto John Lennon à Madeira e a Faro.

Os voos na nova base da Jet2.com em Liverpool arrancam a 28 de março de 2024 e incluem uma ligação por semana exclusiva para a Madeira e quatro voos semanais para Faro, Algarve.

Além da Madeira e Faro, a Jet2.com vai abrir também rotas para Tenerife, Fuerteventura, Gran Canaria, Lanzarote, Alicante, Palma, Ibiza, Menorca, Antalya, Dalaman, Creta, Corfu, Rodes e Zante desde a nova base de Bournemouth.

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Evolution Cascais-Estoril | Créditos: DR

Hotelaria

Hotelaria liderou investimento imobiliário em Portugal no ano passado

Em 2023, o setor hoteleiro atraiu 40% do total de investimento imobiliário realizado em Portugal, o que se traduziu em 605 milhões de euros.

Carla Nunes

Os números constam na 9ª edição do “The Property Handbook – a Real Estate Investment Guide”, que surge de uma parceria entre a consultora CBRE e a sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA).

De acordo com o estudo, o setor hoteleiro foi a “estrela” de investimento imobiliário em 2023 no território nacional, seguido pelo mercado de retalho, que conseguiu captar 35% do total deste tipo de investimento, ou seja, 550 milhões de euros.

Segundo a CBRE, a cidade de Lisboa ganhou 20 novos hotéis no ano passado, maioritariamente de quatro estrelas e com cerca de 2.000 quartos, sendo que para 2024 já estão previstos outras 20 unidades, com um total de 2.000 quartos.

Por outro lado, a consultora indica que no Porto surgiram dez novos hotéis em 2023, maioritariamente de cinco estrelas e com cera de 1.000 quartos, prevendo a abertura de mais 15 novos hotéis em 2024.

Já no mercado de retalho, em 2023, a análise destaca que foram inaugurados três retail parks e foram ainda abertas 93 lojas em Lisboa e 67 no Porto.

Investimento imobiliário decresceu cerca de 50% face a 2022

Apesar de a hotelaria ser dada como líder em 2023 no que diz respeito ao investimento imobiliário, o estudo dá conta de que “as elevadas taxas de juro, juntamente com os receios de uma recessão económica, conduziram a um declínio significativo dos volumes de investimento imobiliário a nível mundial”, uma tendência a que Portugal não escapou: em 2023 o país captou um total de investimento de 1,6 mil milhões de euros, um decréscimo de cerca de 50% face ao ano anterior.

Volume de negócios de investimento em imóveis de rendimento em Portugal | Créditos: CBRE

No estudo é apontado que “a forte atividade de investimento observada desde 2015 tem visado sobretudo os setores de escritórios e centros comerciais, embora o interesse se tenha diversificado para outras classes de ativos”. Como é referido, “a maior aceitação do risco tem atraído o interesse de vários investidores para outros ativos operacionais, como hotéis, residências para estudantes e cuidados de saúde”.

No caso de Portugal, a CBRE e a VdA indicam que “o abrandamento da atividade de investimento não tem sido motivado pelo desempenho operacional dos ativos, mas é sobretudo motivado por uma abordagem demasiado cautelosa por parte dos investidores”.

Rendimentos de primeira linha nas principais classes de ativos imobiliários | Créditos: CBRE
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airBaltic abre nova rota para a Madeira e mantém voos para Lisboa no inverno

Depois de ter anunciado que vai abrir uma nova rota entre a Madeira e Riga, na Letónia, a 28 de outubro, a airBaltic confirmou esta terça-feira, 26 de março, que também os voos entre Lisboa e Vilnius, na Letónia, vão voltar a ser operados durante a próxima temporada de inverno.

Publituris

Depois de ter anunciado que vai abrir uma nova rota entre a Madeira e Riga, na Letónia, a 28 de outubro, a airBaltic confirmou esta terça-feira, 26 de março, que também os voos entre Lisboa e Vilnius, na Lituânia, vão voltar a ser operados durante a próxima temporada de inverno.

“A companhia aérea continuará a operar algumas de suas rotas sazonais durante a temporada de inverno, incluindo Riga-Ljubljana, Riga-Baku (novembro), Tallinn-Malta (novembro), Vilnius-Lisboa e Vilnius-Hamburgo”, lê-se num comunicado divulgado pela airBaltic, que em Portugal é representada pela ATR.

Apesar de ainda não serem conhecido mais detalhes sobre a operação de Lisboa no inverno, a airBaltic indica que, para a Madeira, os voos arrancam a 28 de outubro de 2024, contando com três ligações aéreas por semana e os preços começam nos 199 em classe económica e nos 429 euros em classe executiva.

Além da Madeira, a airBaltic vai abrir outras duas novas rotas no próximo inverno, passando a ligar também Tallinn, na Estónia, a Kittilä, na Finlândia, e Vilnius a Oslo Torp, na Noruega, ambas operadas em aviões Airbus A220-300.

“Temos o prazer de anunciar a expansão da nossa rede, a partir dos Países Bálticos, com o lançamento destas novas rotas. A Madeira é um destino único na nossa rede e oferece uma experiência de lazer fantástica com sua magnífica paisagem e natureza de cortar a respiração. Além disso, as novas rotas – de Tallinn e Vilnius para Kittilä e Oslo, são destinos tanto para viagens de lazer como de negócios”, explica Martin Gauss, presidente e CEO da AirBaltic.

A rota Tallinn-Kittilä arranca a 21 de dezembro de 2024 e vai ter até dois voos por semana, enquanto a operação entre Vilnius e Oslo Torp começa a 29 de outubro e vai contar com dois voos por semana.

“Ao prepararmo-nos para a próxima temporada, estamos constantemente a avaliar o mercado e comprometidos em melhorar ainda mais as conexões de e para a região. Em 2024, operaremos um número recorde de rotas a partir das nossas bases, mais do que nunca, reforçando a conectividade global, o que está a gerar um interesse significativo e estamos assim prontos para oferecer aos passageiros uma ampla variedade de opções de viagens”, acrescenta Martin Gauss.

Recorde-se que a airBaltic opera mais de 130 rotas de Riga, Tallinn, Vilnius, Tampere e, sazonalmente, Gran Canária, oferecendo ligações para uma ampla variedade de destinos na Europa, Médio Oriente, Norte da África e na região do Cáucaso.

Os bilhetes para a temporada de inverno já estão disponíveis para reserva aqui.

 

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Gastos com viagens e férias somam 3,7 biliões de euros nos últimos cinco anos

Depois de em 2020 e 2021 os gastos em viagens e férias terem somado, acumulado, perto de 780 mil milhões de euros, os mais baixos de sempre, uma análise recente dá conta que nos últimos cinco anos, os gastos somaram quase 4 biliões de euros.

Victor Jorge

Antes da pandemia da COVID-19, o setor do turismo global tinha registado um crescimento quase ininterrupto durante décadas, com centenas de milhares de milhões de dólares gastos em hotéis, cruzeiros, alugueres de férias e pacotes de férias. Isso mudou em 2020 e 2021, os anos que trouxeram a maior queda de receitas que este mercado já tinha visto.

De acordo com o Statista Market Insights, entre 2018 e 2023, as pessoas em todo o mundo gastaram 3,95 biliões de dólares (cerca de 3,7 biliões de euros) em férias e viagens. Esse número é ainda mais interessante considerando que mais de 840 mil milhões de dólares (perto de 780 mil milhões de euros) foram gastos em 2020 e 2021, quando o mercado estava em baixa.

Em 2024, segundo dados publicados pela Stocklytics, com base em números da Statista, espera-se que as receitas globais das viagens e do turismo aumentem 8,3% e atinjam quase 930 mil milhões de dólares (cerca de 860 mil milhões de euros), o valor mais elevado da história do mercado, indicando os autores desta análise que “os valores acumulados dos últimos cinco anos são ainda mais impressionantes”.

Hotéis representam quase 50% dos gastos
As estatísticas mostram que os hotéis ganharam muito mais dinheiro do que qualquer outro segmento de mercado nos últimos cinco anos. Desde 2018, as pessoas em todo o mundo gastaram mais de 1,85 biliões de dólares (mais de 1,7 biliões de euros) em férias em hotéis, quase 45% mais do que em pacotes de férias e mais do que em campismo, cruzeiros e alugueres de férias combinados.

As férias organizadas foram classificadas como o segundo maior fluxo de receitas, com 1,28 biliões de dólares (perto de 1,2 biliões de euros) em despesas nestes últimos cinco anos. Como terceiro maior fluxo de receitas, o aluguer de férias registou apenas um terço desse valor, ou seja, 448 mil milhões de dólares (cerca de 415 mil milhões de euros) nos últimos cinco anos, seguindo-se o campismo e os cruzeiros, com 240 mil milhões de dólares e 113 mil milhões de dólares de receitas (222 mil milhões de euros e 105 mil milhões de euros), respetivamente.

Europeus mais gastadores
A análise da Statista também mostra que os europeus são de longe os que mais gastam em férias e viagens. Entre 2018 e 2023, os residentes do velho continente gastaram 1,2 biliões de dólares (mais de 1,1 biliões de euros) em férias e viagens, quase 40% mais do que os americanos e duas vezes mais do que os chineses.

Os americanos foram a única nação próxima dos europeus em termos de despesa total, com 917,7 mil milhões de dólares (perto dos 850 mil milhões de euros) gastos em férias e viagens desde 2018. A China, a segunda maior nação do mundo, está muito abaixo destes valores, mostrando as estatísticas que os chineses gastaram 666 mil milhões de dólares (cerca de 615 mil milhões de euros) em viagens e férias nos últimos cinco anos, quase 30% menos do que os americanos e quase duas vezes menos do que os europeus.

Foto: Depositphotos.com
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Comissão Europeia envia comunicação de objeções relativamente à compra da ITA Airways pela Lufthansa

Com o processo negocial a decorrer já há anos, a Comissão Europeia veio colocar mais um entrave à compra da ITA Airways por parte da Lufthansa, indicando que “os clientes podem ser confrontados com um aumento dos preços ou uma diminuição da qualidade dos serviços após a operação”. 

Victor Jorge

A Comissão Europeia (CE) informou a Deutsche Lufthansa AG e o Ministério da Economia e das Finanças (MEF) italiano da sua opinião preliminar de que a proposta de aquisição do controlo conjunto da ITA Airways pode restringir a concorrência em determinadas rotas no mercado dos serviços de transporte aéreo de passageiros com origem e destino em Itália.

Em nota publicada no site, a Comissão “receia que os clientes possam ser confrontados com um aumento dos preços ou uma diminuição da qualidade dos serviços após a operação”.

Recorde-se que a Lufthansa e a ITA exploram uma extensa rede de rotas a partir dos seus respetivos aeroportos centrais na Áustria, Bélgica, Alemanha, Suíça e Itália. A Lufthansa tem empresas comuns com a United Airlines e a Air Canada para as rotas transatlânticas, bem como com a All Nippon Airways para as rotas para o Japão. Os parceiros das empresas comuns coordenam os preços, a capacidade, a programação e partilham as receitas.

A comunicação de objeções
Em 23 de janeiro de 2024, a CE deu início a uma investigação aprofundada para avaliar se a aquisição pela Lufthansa de uma participação na ITA poderia restringir a concorrência na prestação de serviços de transporte aéreo de passageiros dentro e fora de Itália.

A Comissão efetuou uma investigação alargada para compreender o impacto potencial da operação. Esta investigação incluiu, nomeadamente, a análise de documentos internos e de informações pormenorizadas fornecidas pelas partes, bem como a recolha de informações e opiniões de companhias aéreas concorrentes, aeroportos, coordenadores de faixas horárias e clientes.

A Comissão teve, igualmente, em conta as observações proactivas dos consumidores individuais, das organizações representativas dos consumidores, dos aeroportos, das companhias aéreas concorrentes e dos sindicatos que exprimiram os seus pontos de vista a favor ou contra a operação.

Na sequência desta investigação aprofundada, a Comissão receia que a operação possa (i) reduzir a concorrência num certo número de rotas de curta distância que ligam a Itália a países da Europa Central. Nessas rotas, a Lufthansa e a ITA concorrem ou concorrerão entre si principalmente com voos diretos, mas também com voos indiretos. A concorrência nestas rotas parece limitada e provém principalmente de transportadoras de baixo custo, como a Ryanair, que em muitos casos operam a partir de aeroportos mais remotos; (ii) reduzir a concorrência num certo número de rotas de longo curso entre a Itália e os EUA, o Canadá e o Japão. Nessas rotas, a ITA, por um lado, e a Lufthansa e os seus parceiros de empresas comuns, por outro, concorrem entre si com voos diretos ou indiretos. A concorrência de outras companhias aéreas parece ser insuficiente nessas rotas. Na sua avaliação, a Comissão considera as atividades da ITA, da Lufthansa e dos seus parceiros de empresas comuns como as de uma única entidade após a concentração; (iii) criar ou reforçar a posição dominante da ITA no aeroporto de Milão-Linate, o que poderá dificultar a prestação de serviços de transporte aéreo de passageiros de e para Milão-Linate por parte de concorrentes.

“Todos os anos, milhões de passageiros viajam nessas rotas, com uma despesa anual total superior a 3 mil milhões de euros”, refere a Comissão, adiantando que os seus responsáveis que “o objetivo consiste em garantir que a operação não terá efeitos adversos para os clientes – tanto consumidores como empresas – em termos de aumento dos preços ou de diminuição da qualidade dos serviços”.

A Comissão receia que, “na ausência de medidas de correção adequadas, a supressão da ITA como companhia aérea independente possa ter efeitos negativos sobre a concorrência nestes mercados já concentrados”. As rotas que suscitam potenciais preocupações representam “uma pequena parte do total das rotas de curto e longo curso e dos passageiros servidos por ambas as partes e pelos seus parceiros de empresas comuns, e as potenciais preocupações não afetam a grande maioria das rotas exploradas pela ITA”.

A comunicação de objeções constitui uma etapa formal de uma investigação, em que a Comissão informa por escrito as empresas em causa das objeções que lhes são imputadas. O envio de uma comunicação de objeções não prejudica o resultado da investigação. A Lufthansa e o Ministério da Economia e das Finanças italiano têm agora a oportunidade de responder à comunicação de objeções da Comissão, de consultar o processo da Comissão e de solicitar uma audição oral.

A Lufthansa e o MEF têm, igualmente, a possibilidade de apresentar medidas de correção para resolver os problemas de concorrência preliminares identificados pela Comissão. Podem decidir apresentar medidas de correção em qualquer momento do processo até ao termo do prazo para a apresentação de medidas de correção, que termina atualmente em 26 de abril de 2024.

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Five positive friends standing and holding snowboards and skies together on the beautiful mountain background

Meeting Industry

Novos produtos e experiências diversificadas são oportunidades para o turismo de montanha

Oferecer experiências mais diversificadas e investir em pessoas talentosas desempenhará um papel fundamental para ajudar as zonas de montanha a desenvolver o turismo de forma sustentável e responsável, são as conclusões do 12º Congresso Mundial sobre Turismo de Neve, Montanha e Bem-Estar, que decorreu em Andorra.

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O congresso, que decorreu mais uma vez em Andorra, identificou desafios importantes, entre eles as alterações climáticas e a evolução das tendências de consumo, reconhecendo ao mesmo tempo o papel que o turismo pode desempenhar na proteção do frágil ecossistema montanhoso, na construção de resiliência para as comunidades montanhosas e na preservação do património local.

Realizado no âmbito dos Cinco Anos de Ação das Nações Unidas para o Desenvolvimento das Regiões de Montanha, o Congresso, que reuniu 300 participantes de 14 países, centrou-se no turismo médico e de bem-estar, na sustentabilidade, na promoção de segmentos premium em zonas de montanha, nos produtos turísticos emergentes e na atração e retenção de talento humano.

Também estava na agenda garantir a importância de medir o fluxo de visitantes às montanhas, representando o passo vital para desbloquear o potencial do setor, promover políticas baseadas em evidências e garantir a sua gestão sustentável, de acordo com um relatório de Turismo da ONU, desenvolvido em conjunto com o Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e a Mountain Partnership (MP) apresentadas no evento.

Na sessão de abertura, o Primeiro-Ministro, Xavier Espot, afirmou: “O turismo em Andorra recuperou os números pré-pandemia, com mais de 9 milhões de turistas e 12 milhões de dormidas em 2023. No entanto, é importante procurar um equilíbrio que garanta a continuidade ambiental. e o bem-estar das pessoas, caminhando para um modelo baseado na sustentabilidade para encontrar o equilíbrio entre quantidade e qualidade. O turismo não deve ser percebido como um problema, mas sim como parte das soluções para os grandes desafios que o futuro traz, porque um turismo respeitador da natureza, da cultura e da sociedade garante recursos para o futuro.”

Natalia Bayona, diretora executiva do Turismo da ONU, lembrou que “O turismo é uma tábua de salvação para muitas comunidades nas regiões montanhosas. Ao mesmo tempo, pode desempenhar um papel de liderança na proteção destes importantes ecossistemas. Pode proporcionar novas oportunidades de conservação e impulsionar o desenvolvimento das comunidades locais. Confio que este Congresso nos ajudará a avançar em direção a um crescimento melhor, mais inovador, inclusivo e sustentável para as pessoas e para o planeta.”

 

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Francisco Pita: Concurso para obras no aeroporto de Lisboa será lançado “nas próximas semanas”

O administrador da ANA Aeroportos, Francisco Pita, afirmou esta sexta-feira que o concurso para as obras no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa “vai ser lançado para as próximas semanas”.

Carla Nunes

No XX Congresso da ADHP – Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal, durante o painel “A importância da aviação no destino”, Francisco Pita, CCO da ANA – Aeroportos de Portugal, explicou que estas obras não serão para aumentar a capacidade do aeroporto, mas sim “melhorar a operacionalidade”, com o aumento do número de posições de estacionamentos em ponte telescópica.

“Vamos ter mais dez posições de contacto com a criação do novo Pier Sul, [que terá] cerca de 33.000 metros quadrados de construção, um contributo muito grande na redução das nossas emissões de carbono: com estas dez posições de contacto junto ao terminal vamos evitar uma quantidade enorme de movimentos de autocarros, de equipamentos de placa entre o terminal e as posições remotas”, afirmou Francisco Pita.

A confirmar-se o lançamento do concurso para a empreitada nas próximas semanas, Francisco Pita prevê que as obras comecem “no último trimestre deste ano, para uma primeira fase que poderá esta concluída até ao final de 2026”.

Sobre esta intervenção, António Moura Portugal, diretor-executivo da RENA – Associação das Companhias Aéreas em Portugal, foi taxativo ao apontar que “estas obras estão a acontecer porque houve uma resolução do Conselho de Ministros que obrigou a ANA a fazer as obras”, indicando ainda que assim que esta entidade ganhou a concessão do aeroporto “a prioridade foi dada às obras da parte comercial”.

“Que fique claro que a prioridade da ANA não foi a eficiência da infraestrutura para nós, operadores, foi ganhar dinheiro. Estamos a operar numa infraestrutura limitada. Para nós, operadores, é muito difícil estar a operar esta infraestrutura: com qualquer pequeno atraso vêm coimas, indemnizações, atrasos, problemas à operação em catadupa. É muito complicado estar a operar, e é importante que todos os players do setor percebam as ineficiências que isto traz ao destino. Não é uma questão de satisfação ou insatisfação, é uma questão de prioridades”, salienta António Moura Portugal.

No caso da easyJet, que garante um crescimento de 9% para este verão na capacidade de lugares oferecidos, o pedido de José Lopes, diretor da empresa em Portugal, é dirigido ao regulador e ao Governo para que permitam derrapagens para o período da noite, já que “estas obras e limitações de capacidade ao longo do dia fazem um efeito de bola de neve e onda que provoca atrasos”.

Quando questionado sobre um possível regresso da easyJet aos Açores, José Lopes afirmou que não está nos planos “a curto prazo”, admitindo que essa possibilidade “nunca será uma porta fechada”, caso estejam reunidas todas as condições.

“A easyJet acredita nos Açores, por isso é que a companhia solicitou para que aquele mercado fosse liberalizado. Infelizmente, criou-se uma situação na altura de desregulação, não havia equilíbrio no acesso ao mercado e tomámos a decisão de sair e ganhar dinheiro noutros lados. Voltando a reunir-se todas as condições para que quer o mercado em si, havendo plano de level field, quer a própria easyJet, em termos de disponibilidade de frota, slots e tripulações para o fazer, será sempre algo que iremos considerar, mas não a curto prazo”, afirmou o diretor da easyJet.

O XX Congresso da ADHP decorreu no Centro de Congressos de Aveiro de 21 a 22 de março, no qual participaram 743 congressistas.

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Agências

TravelGEA cria plataforma de reservas dedicada à hotelaria

A TravelGEA, empresa do Grupo GEA especializada na área da consolidação aérea, anuncia o lançamento da sua nova plataforma de reservas na área da hotelaria, com tecnologia foi desenvolvida à medida para as agências de viagens suas associadas.

Publituris

A plataforma TravelGEA Booking foi criada para simplificar o processo de reserva de hotéis, através de um sistema integrado que se conecta com oito principais centrais de compras. Com um compromisso com a eficiência e rentabilidade, o instrumento garante que os utilizadores possam encontrar a estada perfeita com facilidade.

Segundo Ricardo Correia, diretor Comercial da TravelGEA, “esta plataforma não é apenas uma ferramenta, é uma ponte para o futuro das agências de viagens, onde a eficiência, a diversidade e a rentabilidade se encontram”, para assegurar que a integração com oito centrais de compras “é apenas o começo e estamos a abrir um mundo de possibilidades onde numa única pesquisa obtemos resultados que se alinham perfeitamente com os desejos e necessidades dos clientes”.

O responsável adiantou que “a plataforma fornece às nossas agências parceiras uma ferramenta poderosa para melhorar as suas ofertas e rentabilidade.”

Entre outras funcionalidades, a TravelGEA Booking permite pesquisa e filtros avançados – as agências podem agora atender à crescente procura por opções diferenciadas, tal como as que promovem turismo sustentável e acessível com filtros para hotéis ‘verdes’, opções que permitem animais de estimação e muito mais; diversos tipos de alojamento  – seja qual for a procura dos clientes, desde hotéis a                       apartamentos, campismos ou alojamento local, a plataforma oferece uma vasta gama de opções. A plataforma dá ainda capacidade às agências de viagens de gerir as suas estratégias de preços eficazmente.

A equipa da TravelGEA assume que estará disponível para oferecer suporte para as reservas realizadas através da plataforma.

 

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Alojamento

Vila Baleira Hotels & Resorts abre nova unidade no Porto Santo no verão

O Vila Baleira Village abre no verão e vai disponibilizar 32 villas, 16 quartos Deluxe Superior e uma suíte com vista para o mar, localizando-se na primeira linha de praia do Porto Santo.

Publituris

O Grupo Vila Baleira Hotels & Resorts vai abrir, este verão, uma nova unidade hotelaria em Porto Santo, Madeira, o Vila Baleira Village, que será a quarta unidade do grupo e a terceira na ilha do Porto Santo.

Num comunicado enviado à imprensa, o grupo de hotelaria explica que o novo Vila Baleira Village vai disponibilizar 32 villas, 16 quartos Deluxe Superior e uma suíte com vista para o oceano e para o Ilhéu da Cal.

“É um hotel moderno e confortável e a melhor opção para famílias e casais, que procuram conforto, privacidade, ambiente descontraído e tranquilidade total no autêntico paraíso da Ilha Dourada, com as suas águas quentes e cristalinas”, realça a Vila Baleira Hotels & Resorts, num comunicado enviado à imprensa.

A nova unidade localiza-se na primeira linha de praia do Porto Santo e conta com acesso direto ao areal, distando poucos minutos do centro da cidade, assim como do aeroporto do Porto Santo.

“Estamos muito satisfeitos com o fecho deste negócio, visto que com este novo investimento teremos um novo conceito em Porto Santo. O Vila Baleira Village vem complementar as três unidades que temos neste momento no grupo e estamos certos que será mais um marco para o crescimento sustentável do Grupo Vila Baleira”, afirma Gonçalo Teixeira, administrador do grupo Vila Baleira Hotels & Resorts.

Entre as unidades de alojamento do Vila Baleira Village, o destaque vai para as 32 villas, que conta com áreas de 52 metros quadrados, cozinha totalmente equipada, sala e quarto.

Já os quartos Deluxe Superiores situam-se no primeiro piso do edifício principal da unidade hoteleira, assim como a suíte, a sala de animação para crianças, o ginásio, o SPA, o bar e o restaurante, que conta ainda com esplanada.

“Esta unidade é muito importante para a afirmação e reforço da posição do grupo com um posicionamento exclusivo na melhor localização, a primeira linha de praia do Porto Santo”, acrescenta Bruno Martins, diretor-geral do Grupo Vila Baleira Hotels & Resorts.

Com a abertura do Vila Baleira Village, o grupo de hotelaria passa a contar com quatro unidades de alojamento, um total de 504 quartos, incluindo 418 no Porto Santo e 86 no Funchal.

 

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Eventos Publituris

9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris termina com casa cheia e visita do Presidente da República

A 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris, que decorreu em Braga, Aveiro e Lisboa, terminou com casa cheia e uma visita do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

Victor Jorge

Braga, Aveiro e Lisboa foram as cidades que acolheram os 45 expositores e mais de 400 agentes de viagens da 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris.

No primeiro dia do RoadShow das Viagens do Publituris, a 19 de março (Dia do Pai), o Mélia Braga Hotel & SPA recebeu 90 agentes de viagens que realizaram mais de 2.100 interações.

Já no segundo dia, em Aveiro, no Meliá Ria Hotel & SPA, o número de agentes de viagens subiu para os 120, tendo sido realizadas mais de 4.500 interações.

O final da edição de 2024 do RoadShow das Viagens do Publituris aconteceu no Lisbon Marriott Hotel, com a visita de mais de 200 agentes de viagens que efetuaram mais de 4.800 interações.

O último dia do RoadShow das Viagens do Publituris terminou com uma visita surpresa do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que se inteirou de algumas novidades apresentadas pelos 45 expositores que marcaram presença no evento.

Recordamos os expositores presentes nesta 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris:

Consolidador.com
Abreu online
Visit Saudi
Sonhando
Mundomar Cruzeiros
Unlock Boutique Hotels
Loja de Cruzeiros
APG
Lisbon Marriott Hotel
TAAG – Linhas Aéreas de Angola
CNtravel
BedsOnline
StarClass Cruzeiros
AlgarExperience
MGM Muthu Hotels
The Fladgate Partnership Group
TAP Air Portugal
In Azores
SATA Azores Airlines
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A 9.ª edição do RoadShow das Viagens do Publituris contou com o apoio do Turismo de Portugal e da Turismo do Centro, tendo tido como parceiros a Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), YVU, Meliá Braga Hotel & SPA, Meliá Ria Aveiro Hotel & SPA, Lisbon Marriott Hotel, GR8 e IberoBus.

O evento foi, igualmente, aproveitado para divulgação do BOOK de Enoturismo que o jornal Publituris lançou durante a BTL 2024 com o apoio do “Visit Portugal”.

Sobre o autorVictor Jorge

Victor Jorge

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