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“MSC Cruzeiros vai crescer a dois dígitos”

Eduardo Cabrita, director-geral da MSC Portugal revelou alguns números da operação nacional, não se esqueceu do mercado global, apresentou itinerários, novos investimentos e traçou o perfil do cruzeirista português.

Ângelo Delgado
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“MSC Cruzeiros vai crescer a dois dígitos”

Eduardo Cabrita, director-geral da MSC Portugal revelou alguns números da operação nacional, não se esqueceu do mercado global, apresentou itinerários, novos investimentos e traçou o perfil do cruzeirista português.

Ângelo Delgado
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“Vamos crescer acima dos dois dígitos em 2016”. A declaração é de Eduardo Cabrita, director-geral da MSC Cruzeiros em Portugal, em resposta a uma questão sobre o mercado nacional, à margem do Roadshow e da apresentação da temporada de Inverno 2016-2017 e Verão/Inverno 2017-2018, no Hotel Real Palácio.

“O crescimento será, com toda a certeza, superior a 10%, mas ainda não temos números finais pois encontramo-nos a receber reservas que serão bastante importantes nos números finais, nomeadamente os itinerários do Dubai, Caraíbas e Mediterrâneo”.

Apesar de se escusar a apresentar o volume de vendas da MSC Cruzeiros em Portugal, Eduardo Cabrita afirmou que “por ter havido um aumento das vendas e por o preço médio das viagens ter subido, os números superaram os de 2015”.

O director-geral da MSC Cruzeiros abordou também o perfil dos passageiros que, hoje, viajam nestes navios , desmistificando a ideia da oferta estar direccionada para um público mais sénior. “De 2003 à actualidade, tem havido uma evolução muito grande nos passageiros: em 2003, a média de idades era de 58 anos, hoje estamos nos 41, onde pontificam casais maduros e famílias com um ou dois filhos”. “Esta franja representa 65 a 70% do nosso público mais fiel”, acrescenta. “Os cruzeiristas nacionais repetem uma viagem destas com um intervalo de dois anos e meio, sendo que os passageiros que viajam pela primeira vez também estão a aumentar imenso”.

Ainda sobre o mesmo tema, Eduardo Cabrita lembrou que “a oferta mudou imenso nos últimos 10/12 anos, pelo que novos serviços e experiências foram sendo adicionados aos cruzeiros e, com isso, um maior interesse por parte do público mais jovem”. “A tecnologia evoluiu de forma avassaladora nos últimos anos e os cruzeiros foram à boleia desse fenómeno. Actualmente, o navio tem toda a tecnologia disponível para que os passageiros se sintam confortáveis, como se estivessem em casa”.

Numa perspectiva mais global, Eduardo Cabrita anunciou o investimento de nove mil milhões de euros na construção de 11 navios até 2026, sendo que dois deles estarão operacionais em 2017 e, um deles, passará por Lisboa: o MSC Meraviglia.

Com este incremento, Cabrita adianta que, em 2026, a MSC Cruzeiros poderá transportar cerca de 80 mil passageiros, contra os 41 mil actuais. “O investimento é claro e prevê novas geografias: abrimos um escritório em Xangai e iremos apostar com muita força na Oceânia e na Ásia”, recorda.

Já a construção dos novos navios irá obedecer ao lançamento de três novas gerações: Meraviglia, Seaside e World.

Novidades? Muitas!

Apresentando itinerários através de alguns slides projectados na sala onde se realizou a conferência de imprensa, Eduardo Cabrita foi lançando as novidades para os próximos dois anos.

“O grande destaque desta nova brochura é a presença do MSC Opera em Cuba ao longo de todo o ano 2017, a realizar também no Verão cruzeiros de oito dias com partidas de Havana. Após a temporada de Inverno com a presença de dois navios, a MSC Cruzeiros terá o MSC Opera nos meses mais quentes – de Abril a Novembro de 2017 – a fazer cruzeiros com escala em Montego Bay, na Jamaica, George Town, nas ilhas Caimão e Cozumel, no México. Alternadamente o navio estará a realizar um itinerário diferente fazendo escalas na Cidade de Belize, em Belize, na Isla de Roatan, nas Honduras, na Costa Maia, México e ainda na Isla de La Juventud, em Cuba. Durante o Inverno – de Dezembro 2017 a Abril de 2018 – o MSC Opera e o MSC Armonia estarão a realizar novamente itinerários diferentes pelo Mar das Caraíbas com partidas de Havana”, divulgou.

Depois, Lisboa: um dos mais relevantes para o mercado português. “Outro dos destaques mais esperados deste novo catálogo vai para a série de cruzeiros com saída e chegada a Lisboa no Verão de 2017, entre Setembro e Outubro, a bordo do MSC Magnifica. Estarão disponíveis cruzeiros de dez dias pelo Mediterrâneo Ocidental, partindo de Lisboa e fazendo escala em países como Espanha, França, Itália e Marrocos. De salientar também o regresso dos transatlânticos com passagem por portos portugueses de e para a América do Sul, bem como a Grand Voyage do MSC Divina com partida de Miami e com destino a Lisboa realizando paragens em Nova Iorque e ainda em Ponta Delgada, nos Açores”.

Logo a seguir, mais novidades a bordo de cruzeiros novos. “Entre as mais maiores novidades, destacam-se os inovadores navios MSC Meraviglia e MSC Seaside, em que as reservas para as temporadas inaugurais encontram-se já disponíveis. O MSC Meraviglia, que estará a navegar pelo Mediterrâneo Ocidental a partir de Junho de 2017, com possibilidade de embarque em Barcelona, Marselha e Génova, contará com os espectáculos do Cirque du Soleil, criados em exclusivo para os viajantes da MSC Cruzeiros. Por outro lado, o MSC Seaside – o navio que segue o sol – terá partidas de Miami a partir de Dezembro de 2017, disponibilizando uma vasta gama de itinerários de oito dias para as Caraíbas Ocidentais e Orientais onde ficará a navegar ao longo de todo o ano”.

Também nos itinerários para o Mediterrâneo Ocidental e Oriental a aposta da MSC Cruzeiros vai manter-se forte com 10 navios a navegar pela região, incluindo alguns long cruises e mini cruises, na temporada de 2017-2018.

Igualmente relevante nas operações da MSC Cruzeiros, o Norte da Europa também apresenta novos paradigmas, segundo Eduardo Cabrita. “São muitas as novidades também para o Norte da Europa, onde estarão a navegar três navios na temporada 2017-2018. Pela primeira vez, a MSC Cruzeiros disponibiliza dois navios da classe Fantasia: MSC Fantasia e MSC Preziosa. E ainda o mais recente da classe Musica, MSC Magnifica, oferecendo aos viajantes o maior conforto e flexibilidade que poderão usufruir da piscina com magrodome”.

O MSC Lirica continuará ao longo de 2017 a realizar cruzeiros na China com experiências adaptadas e especialmente criadas para atender às necessidades do mercado interno Chinês.

Nas Caraíbas, a oferta é vasta e cheia de novidades. “Para este Inverno, temos também neste momento algumas novidades como por exemplo os novos itinerários em Cuba, a bordo do MSC Opera e MSC Armonia, a realizarem cruzeiros com embarque em Havana para as Caraíbas. O MSC Opera fará este ano a sua segunda temporada Cubana, oferecendo cruzeiros de Havana para Montego Bay, na Jamaica, Georgetown, nas ilhas Caimão, Cozumel, no México e regressando de seguida a Havana. Por outro lado, o MSC Armonia levará os viajantes alternadamente, num primeiro itinerário até à Cidade de Belize, Isla de Roatan nas Honduras, de seguida até à Costa Maia no México e finalmente até uma experiência única na praia das Caraíbas em Isla de la Juventud em Cuba, antes de regressar a Havana. No segundo itinerário o navio vai proporcionar aos passageiros uma viagem até aos magníficos cenários de Montego Bay, Ilhas Caimão e ainda em Cozumel”.

Quando já nada se esperava, mais uma novidade. “Teremos cruzeiros no Dubai, Abu Dhabi & Sir Bani Yas, pela primeira vez a bordo de um navio da classe Fantasia e com novos itinerários e destinos disponíveis pelos Emirados Árabes Unidos, como o Bahrain ou o Qatar e ainda a possibilidade de conhecer a ilha exclusiva da MSC Cruzeiros – Sir Bani Yas, um verdadeiro oásis de praia”, finalizou.

Sobre o autorÂngelo Delgado

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Atlantic Consortium apresenta preço mais elevado para a privatização da Azores Airlines

O Atlantic Consortium (formado pelas empresas Vesuvius Wings, White Airways, Old North Ventures, Consolidador e EuroAtlantic Airways) apresentou uma proposta com um preço mais elevado do que o do consórcio Newtour/MS Aviation, para aquisição da maioria do capital social da SATA Internacional Azores Airlines.

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Os interessados na privatização da Azores Airlines, o Atlantic Consortium e o consórcio Newtour/MS Aviation, melhoraram as suas ofertas iniciais para 7,026 euros e 6,60 euros, respetivamente, por ação a adquirir da companhia área, foi revelado esta segunda-feira, segundo informa a Agência Lusa.

Na semana passada, as quantias eram exatamente iguais (6,50 euros) por cada ação da companhia aérea responsável pelas ligações com o exterior dos Açores, o que levou à realização de novo ato público, que permitiu uma reformulação das propostas.

O anúncio foi realizado durante o ato público de abertura das propostas referentes ao concurso público internacional para a privatização da transportadora, que decorreu na sede do Grupo SATA, em Ponta Delgada, onde está baseada a companhia aérea.

A notícia da Lusa indica ainda que, apesar das diferenças no preço por ação, os interessados não alteraram as percentagens do capital social a que se propõem adquirir.  A proposta do consórcio NewTour/MSAviation pretende adquirir 76% da empresa, com uma proposta global de 5.016.000 euros, enquanto a oferta da Atlantic Consortium é sobre 75% e com uma proposta global de 5.269.500 euros.

Em comunicado, a companhia aérea indica que, no âmbito do concurso público internacional relativo à alienação de participação social no capital social da SATA Internacional- Azores Airlines S.A, a SATA Holding, na qualidade de gestora dos ativos e participações da companhia aérea, por intermédio do júri do procedimento, deu por concluído o ato público de abertura de propostas concorrentes.

O presidente do júri, Augusto Mateus reforçou que o preço por ação é um dos critérios de seleção, mas recordou que a privatização está “sujeita a um conjunto de objetivos” e “não à melhor oferta financeira”.

Augusto Mateus disse esperar que a divulgação das propostas aconteça o “mais rapidamente possível”, lembrando que a apresentação do relatório do júri está prevista para o final de setembro ou início de outubro.

Tendo em conta o previsto no caderno de encargos, o preço por ação e o preço global proposto para a participação social da SATA Internacional-Azores Airlines (condições de pagamento e demais termos adequados para salvaguarda dos interesses patrimoniais da SATA Holding) assumem um peso de ponderação de 15%, num conjunto de oito critérios de seleção. Uma delas tem a ver com a “a apresentação e garantia de execução de um adequado e coerente projeto estratégico, tendo em vista a preservação e promoção do crescimento da SATA Internacional, com respeito pelos objetivos delineados pela SATA Holding para o processo de privatização. Este conjunto de critérios tem um valor de ponderação de 25%”.

Mas também estará em conta “a contribuição para o reforço da capacidade económico-financeira da SATA Internacional e da sua estrutura de capital, designadamente a qualidade do plano de capitalização e a sua execução através de novos ativos e recursos, assim como as condições associadas à disponibilização dos mesmos, de modo a contribuir para a sustentabilidade e valorização da SATA Internacional: 25%”.

O preço por ação e o preço global propostos para a participação social da SATA Internacional que o concorrente se propõe adquirir, as condições de pagamento e demais termos adequados para a salvaguarda dos interesses patrimoniais da SATA Holding, valerão 15%;

A assunção de compromissos em matéria de estabilidade laboral, para além das obrigações mínimas estabelecidas no caderno de encargos, têm um peso de 15% na avaliação.

A idoneidade e experiência técnica e de gestão no setor da aviação, tendo em conta a experiência curricular do concorrente e ou da equipa de gestão proposta, bem como o modelo e capacidade organizacionais dos concorrentes (nomeadamente, valências especializadas e sistemas de controlo de qualidade), diz o comunicado, que terão um peso de 10% na decisão.

A contribuição para o reforço da estrutura e da estabilidade acionista da SATA Internacional, nomeadamente, através da implementação de um modelo de governo societário que tenha em conta a específica natureza e a atividade desenvolvida pela SATA Internacional e os objetivos delineados pela SATA Holding para o processo de privatização: 5%, enquanto a assunção de compromissos em matéria de sustentabilidade, designadamente o investimento em projetos inseridos nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Organização das Nações Unidas, terão o valor da análise em 2,5%.

Finalmente, a SATA destaca que 2,5% serão vistos através da ausência de condicionantes jurídicas e/ou económico-financeiras do concorrente para a concretização da aquisição da participação no capital social da SATA Internacional, bem como a mitigação de riscos para os interesses patrimoniais da SATA Holding.

O caderno de encargos da privatização da Azores Airlines prevê uma alienação no “mínimo” de 51% e no “máximo” de 85% do capital social da companhia aérea.

Em junho, a Comissão Europeia aprovou uma ajuda estatal portuguesa para apoio à reestruturação da companhia aérea de 453,25 milhões de euros em empréstimos e garantias estatais, prevendo medidas como uma reorganização da estrutura e o desinvestimento de uma participação de controlo (51%).

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Açores aprovam revisão do Plano Estratégico e de Marketing para o Turismo para o período 2023-2030

Governo dos Açores aprovou, esta sexta-feira, a revisão do Plano Estratégico e de Marketing para o Turismo (PEMTA) para 2023-2030, que reflete a estratégia da Região para o turismo como “setor basilar da economia regional, fundamentando-se no princípio de criação de valor para os residentes e para o território e alicerçando-se no fomento da atividade turística ao longo de todo o ano em todas as ilhas”.

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O comunicado do Conselho do Governo recorda que, em 2015, ano de liberalização parcial do espaço aéreo regional, foi elaborado o primeiro Plano Estratégico e de Marketing do Turismo dos Açores, perspetivando um horizonte temporal até 2020 e definindo o posicionamento dos Açores como sendo, prioritariamente, um destino de natureza.

No entanto, a pandemia de Covid-19 interrompeu, em 2020, a trajetória de crescimento e desenvolvimento turístico que se registava na Região, conduzindo à necessidade da recuperação imediata do destino e demonstrando a premência da formulação de uma nova estratégia para o futuro do setor.

“Tendo em consideração a certificação da região como ‘Destino Sustentável’, obtida em 2019, de acordo com os critérios do Global Sustainable TourismCouncil, e às vantagens competitivas daí resultantes, a revisão do PEMTA, agora aprovado, assentou no reforço da sustentabilidade como pilar fundamental para o desenvolvimento do turismo nos Açores, em linha com as novas tendências e perfis de viajantes e turistas a nível internacional”, destaca o comunicado.

O novo PEMTA, que tem como horizonte temporal de vigência o ano de 2030, de modo a acompanhar a execução do período de programação comunitária, “inclui o posicionamento dos Açores enquanto destino turístico sustentável, a definição dos mercados prioritários e os princípios gerais de organização da oferta, pretendendo ser um documento orientador para todo o setor com o objetivo maior de conseguir que todas as empresas e todos os stakeholders possam alinhar o seu trabalho sob as mesmas orientações estratégicas”, sublinha o Conselho do Governo no seu comunicado.

 

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Nova edição: Turismo de Luxo, “Viaje com o Paladar” da Icárion, APAL e viagem a Samaná

A única edição do mês de agosto do jornal PUBLITURIS faz capa com o Turismo de Luxo. Além disso, trazemos mais uma iniciativa “Viaje com o Paladar” da Icárion, uma entrevista a Desidério Silva, presidente da APAL, e a reportagem sobre a viagem a Samaná a contive do operador turístico Soltour.

Publituris

A única edição do mês de agosto do jornal PUBLITURIS faz capa com o Turismo de Luxo. Se logo no início do dossier pretendemos definir ou esclarece o que, de facto, é Turismo de Luxo, nas páginas seguintes ouvimos diversos agentes da hotelaria que atuam no segmento mais alto do turismo em Portugal. Além disso, também falámos com Eduardo Cabrita, diretor-geral da MSC Cruzeiros em Portugal a propósito do Luxo em Alto Mar, bem como com alguns académicos que ensinam e analisam o mercado do turismo.

Na “Distribuição”, a iniciativa “Viaje com o Paladar” do operador turístico Icárion, deu a conhecer a agentes de viagens os paladares do Vietname. Ao PUBLITURIS, os agentes que marcaram presença nesta iniciativa asseguraram que, a partir de agora, vão olhar o destino com outros olhos depois de o terem sentido pelo sabor da sua gastronomia.

Nos “Destinos”, entrevistámos Desidério Silva, presidente da Agência de Promoção de Albufeira (APAL), que foi eleito em janeiro e que faz um balanço positivo dos primeiros meses de mandato e revela o calendário de ações que a associação tem previsto para 2023.

Nas “Viagens”, damos conta da viagem que o PUBLITURIS realizou a Samaná, na República dominicana, a convite do operador turístico Soltour. No Caribe, podemos confirmar que se trata de um destino para, de facto, nos sentirmos “rulay”.

As opiniões desta edição pertencem a Francisco Jaime Quesado (economista e gestor) e Jaume Vidal (diretor Regional da Tiqets em Portugal e Espanha).

O jornal PUBLITURIS na sua versão em papel vai agora de férias e regressa com a edição de 1 de setembro.

A todos os leitores do PUBLITURIS desejamos umas ótimas férias.

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Para mais informações contacte: Carmo David | [email protected] | 215 825 43

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Muito longe do excesso: Carlos Moedas diz que Lisboa deve continuar a apostar no turismo, sobretudo de qualidade

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, afirmou que a cidade está “muito longe do excesso de turismo” realçando que “não estamos aos níveis de Veneza ou Barcelona”, por isso, “devemos continuar a apostar no turismo, sobretudo no de qualidade”.

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Em entrevista à Bloomberg, o autarca garantiu que Lisboa deve registar um número recorde de pernoitas em 2023: 19 milhões, mais 12% do verificado em 2019. Considerando que a capital portuguesa está entre as cidades com as recuperações mais fortes desde a pandemia da Covid-19, o presidente da autarquia de Lisboa destaca que é “uma recuperação absolutamente extraordinária”, para lembrar que o turismo representa 20% da economia da cidade e, sublinhar que “Turismo é emprego”, havendo espaço para crescer.

Além do crescimento de turistas americanos, impulsionado pelo aumento do número de voos diretos entre Lisboa e os EUA, Carlos Moedas está convicto que a capital também vai beneficiar com a Jornada Mundial da Juventude, que decorre até domingo. “O efeito da chegada das pessoas atrairá muitas outras que virão depois”, referiu o autarca.

Lisboa recebe diariamente entre 30 e 40 mil turistas, sendo que há potencial de crescimento. “Acho que estamos muito longe do excesso de turismo. Não estamos aos níveis de Veneza ou Barcelona. Devemos continuar a apostar no turismo, sobretudo no de qualidade”, frisou Carlos Moedas, que pensa aumentar a taxa de turismo, atualmente de 2 euros por noite.

Sobre este tema, referiu que “os estrangeiros poderiam pagar um pouco mais e com isso teríamos uma cidade mais limpa. E os lisboetas veriam o turismo como algo positivo: há receitas que vêm do turismo para limpar mais a cidade”.

Segundo Carlos Moedas, a Lisboa e a Portugal falta dar o salto de cidade ou país de startups para empresas “com grande crescimento” que se tornam “grandes empresas” – enquanto Portugal investiu em encontrar startups durante muitos anos que é preciso investir em scale-ups, naquelas empresas que estão a ter “alto crescimento”.

“Mais do que uma competição entre países, é uma competição entre cidades”, referiu. “Lisboa tem de se posicionar nesta competição de talentos entre cidades. Quem conseguir atrair mais talentos, terá melhor crescimento e mais produtividade, disso não há dúvida.”

 

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TAAG assinala 85 anos com evento dia 8 de setembro em Lisboa

A TAAG – Linhas Aéreas de Angola vai assinalar o seu 85 aniversário, no próximo dia 8 de setembro, com um evento em Lisboa, que decorrerá a partir das 20 horas no Lumen Hotel & The Lisbon Light Show, e para o qual estão convidados todos os agentes de viagens, seus parceiros de negócio.

Com o mote “TAAG Linhas Aéreas de Angola – Há 85 anos a ligar África ao Mundo”, a transportadora aérea angola, que tem o Publituris como Media Partner, vai celebrar esta data com um encontro com os seus parceiros de negócio em Portugal, os agentes de viagens, numa ação em Lisboa marcada para o dia 8 de setembro no Lumen Hotel & The Lisbon Light Show, Rua Sousa Martins, 20, às 20 horas.

Para marcar presença neste evento, basta inscrever-se na plataforma criada para o efeito: https://gr8events.live/65Publituris/.

Nesta data, a transportadora aérea de Angola pretende celebrar a sua história e longevidade que resulta desde a criação da “DTA” em 1938 até a transição para a designação “TAAG”, tal como conhecemos hoje, a companhia de bandeira nacional.

A TAAG transporta as cores de Angola e a palanca como símbolo nacional para múltiplos destinos domésticos, regionais e internacionais. Atualmente, a sua frota é composta por 21 aeronaves, e além do transporte de passageiros, a companhia tem desenvolvido o segmento de carga, um serviço cada vez mais essencial para o desenvolvimento do ecossistema e diversificação do negócio.

Com um profundo orgulho da sua história de 85 anos, a TAAG aposta na melhoria contínua, numa visão de ser a companhia aérea de eleição para serviços de passageiros e carga, que conectam a África Austral ao Mundo com foco na sustentabilidade e inovação.

Neste momento de festa, mas com os olhos no futuro, a TAAG assegura que continuará a oferecer serviços aéreos de excelência, seguros, fiáveis, modernos e centrados no cliente, gerando valor para todos os stakeholders.

 

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Análise

Europa pode economizar 1M de toneladas de CO2 por ano trocando voos domésticos pela ferrovia

Um estudo da Mabrian Technologies, empresa especializada em Travel Intelligence, sobre o impacto potencial da substituição de rotas aéreas domésticas de menos de duas horas e meia, e no máximo 500 km, por comboios de alta velocidade, revela que se a Europa adotar esta solução, pode economizar até um milhão de toneladas de CO2 por ano.

De acordo com o relatório da Mabrian Technologies, que analisa a programação aérea total para 2023 em rotas domésticas com distâncias terrestres inferiores a 500 km, e que totalizam 554 na Europa, transportando cerca de 44 milhões de passageiros, produzirão, só este ano, cerca de 2,3 milhões de toneladas de CO2.

Devido à sua maior eficiência em termos de emissões, a utilização de comboios de alta velocidade poderia reduzir esse impacto ambiental numa  média de 48%, o que se traduziria numa economia de mais de um milhão de toneladas de CO2 em apenas um ano, o equivalente a mais de 200 mil carros a circular continuamente durante 12 meses.

O estudo revela cinco dos países europeus que alcançariam as maiores economias de CO2 se essa transição ocorresse  e se a regulamentação, que já começou a ser implementada em França, fosse aplicada em vários países europeu; Em primeiro lugar, a Espanha, com um potencial de poupança de 360 mil toneladas de CO2 por ano se estas linhas fossem substituídas por comboios de alta velocidade; Alemanha, em segundo lugar, com economia de 238 mil toneladas; França, com 193 mil toneladas; Itália, com 189 mil toneladas; e Suécia, com 159 mil toneladas por ano.

Por outro lado, em termos relativos, os três países com maior potencial de poupança de CO2 com a transição para o caminho-de-ferro são a Suécia, com 97,13% do total de CO2 produzido por aviões por ano; Áustria, com 92,79%; e França, com 89,73%. De facto, a França foi o país pioneiro na aplicação desta medida às rotas aéreas de pequeno curso a partir de Orly.

A análise, que se concentrou-se apenas nas rotas aéreas domésticas dentro de cada país, indica que a economia potencial seria muito maior se todas as rotas aéreas de 500 km ou menos ligando diferentes países da Europa também fossem consideradas.

O estudo indica, igualmente, a importância de analisar diversos aspetos que não são totalmente favoráveis ​​a essa mudança. Destaca que o custo de implementação da infraestrutura ferroviária para cobrir todas essas rotas exigiria um investimento significativo, portanto nem todos os países podem ter recursos para financiá-lo, e que a rentabilidade a longo prazo e a capacidade destas novas infraestruturas para absorver uma procura muito significativa teriam também de ser consideradas.

Para o cálculo comparativo das emissões, a Mabrian analisou o tipo de energia elétrica e as fontes que alimentam o sistema ferroviário de cada país europeu, seguindo a metodologia publicada pelo relatório EcoPassenger.

Neste caso, uma transição ambiciosa para a mobilidade sustentável, envolvendo a adoção de tecnologias limpas e verdes é uma das opções, sendo que alguns países europeus já se destacam sobre outros nessas políticas. A Alemanha, por exemplo, tem investido na modernização de sua infraestrutura ferroviária e na adoção de tecnologias mais limpas que incentivam o uso do comboio como uma alternativa mais sustentável ao transporte aéreo, reduzindo assim as emissões de carbono. Por sua vez, a Suécia foi pioneira no uso de fontes de energia renováveis, como energia hidrelétrica e energia eólica no seu transporte ferroviário.

 

Sobre o autorCarolina Morgado

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Agências

“Estamos mais fortes e mais bem preparados do que nunca”, afirmou Luís Henriques sobre os 17 anos da Aimet

“Estamos mais fortes e mais bem preparados do que nunca para enfrentar os desafios que aí veem”, afirmou aos jornalistas, Luís Henriques, diretor-geral da Airmet, a propósito do 17º aniversário do grupo de gestão de agências de viagens, assinalado sábado em Lisboa, para acrescentar que “é um ano antes da maioridade, mas continuamos a ser tão irreverentes como um adolescente”.

Para Luís Henriques, o facto de “estarmos mais fortes e mais bem preparados do que nunca” deve-se, “não só em termos de equipa, de estratégia, mas também de inovação tecnológica. Temos uma equipa profissional, estruturada e estável. Além disso, temos a perfeita noção do caminho que queremos seguir”.

Neste caso, está o facto, segundo o responsável, a rede ter hoje um modelo de contratação muito diferente daquele que existia. “Continuamos a apostar neste modelo e 2024 vai ser o terceiro ao deste modelo que nos parece ser o caminho, de uma forma ou de outra, com o parceiro A ou B, cujo objetivo é sempre o de aumentar a rentabilidade das agências de viagens e que elas tenham plena noção de que elas próprias podem decidir a rentabilidade que querem ter”. Através deste modelo preferimos pedir um rappel aos nossos parceiros não porque vendemos muito, mas porque vendemos bem”.

Em termos de inovação tecnológica, o diretor-geral da Airmet referiu apenas que “temos algumas novidades a sair nos próximos meses”.

A propósito do aniversário do grupo de gestão, Luís Henriques recordou que “esta empresa representa também um bocado da história do Turismo nos últimos 17 anos, tendo iniciado numa altura em que os grupos de gestão de agências de viagens começaram a aparecer na Península Ibérica, mais cedo em Espanha e só depois em Portugal, e fomos o segundo a ser criado no nosso país”.

O responsável acredita que “durante muito tempo este modelo de negócio fez muito sentido e nós continuamos a achar que, hoje, mais sentido faz, mas continuamos a ter a certeza que temos de trabalhar cada vez mais e melhor, e oferecer cada vez mais serviços para continuar a fazer sentido no futuro”.

Por isso, “são 17 anos interessantes”, destacou, adiantando que “os primeiros três/quatro anos foram muito dinâmicos, depois daí o mercado esteve muito estável e não havia grandes alterações nem do próprio mercado, nem de agências de viagens e nem de grupos de gestão, mas nos últimos três anos, desde a pandemia, de facto o mercado sofreu uma dinâmica muito diferente”.

Mercado de grupos de gestão dinâmico na Península Ibérica

O mercado de grupos de gestão de agências de viagens tem estado muito dinâmico na Península Ibérica. A este respeito, Luís Henriques ressalvou que “enquanto grupo de gestão continuamos a ser os únicos que se mantêm independentes e sem estar associado a um grande grupo económico”. Oficializado, disse, “o nosso maior concorrente está num grupo económico grande, o concorrente que está um pouco abaixo de nós, em número de lojas, há rumores no mercado que indicam que pode vir a fazer parte de um outro grupo forte”.

Mesmo assim, o diretor-geral da Airmet vê o mercado de uma forma muito liberal e “não me faz muita confusão, acho que o próprio mercado ajusta dinâmicas, e o que se tem provado é que mesmo quando os grupos de gestão são propriedades de grupos económicos com operadores, não há uma clara preferência pelo operador A ou B”.

No entanto, “a nós agrada-nos continuar a manter a independência e a continuar a poder colaborar com todos e sem grandes condicionalismos. Mas, claro, estamos atentos e temos de perceber se continuamos a ter um produto competitivo para as nossas agências porque, só se tivermos competitividade, serviço e equipa é que podemos continuar a crescer da forma como o estamos a fazer”.

Neste momento a Airmet possui 372 agências de viagens em Portugal. Luís Henriques confirma que “temos crescido muito em número de lojas e queremos continuar a crescer, mas há um fator que nos orgulha é a taxa de retenção. Temos muito poucas agências a sair da rede. Temos equipas na rua a angariar, não paramos de o fazer e temos conseguido ter uma qualidade de serviço que faz com que as agências de viagens que temos se mantenham conosco”, realçou.

O diretor-geral da rede continua firme no objetivo de atingir as 400 agências de viagens e “esse era o nosso objetivo até final de 2024”, no entanto, “acreditamos que a este ritmo conseguiremos chegar a esse objetivo até ao final de 2023”.

Luís Henriques reconhece que “a concorrência é altamente salutar porque se não existisse, provavelmente as empresas não lutavam tanto, não se batiam tanto, não se esforçavam tanto”, reforçando que “estamos aqui hoje em dia porque existe essa concorrência e porque percebemos que a certa altura tínhamos de fazer um pouco mais do que aquilo que fazia a concorrência, para conseguirmos crescer”.

Num rápido balanço em relação às vendas deste ano, o responsável considerou que “é normal que esteja a abrandar. Os últimos meses de 2022 e os primeiros quatro deste ano foram extraordinários, mas acredito que dificilmente se irá repetir assim, até porque este mercado não cresce quatro vezes de um ano para o outro. É extraordinário que houve operações que se preencheram todas, mas houve acertos para alguns destinos porque a oferta era muita, mas o mercado continua com muito dinamismo e o ano está claramente feito”, concluiu o diretor-geral da Airmet.

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Análise

Critérios de sustentabilidade condicionam escolha de destino de férias

Segundo o estudo da Bain & Company “Sustainable Tourism: An Untapped Opportunity for Green Growth”, mais de metade dos inquiridos recomendaria um destino de férias em função de critérios de sustentabilidade, enquanto 66% dos viajantes estão dispostos a pagar mais por destinos e fornecedores com uma oferta sólida em matéria de sustentabilidade.

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A consultora Bain & Company elaborou um estudo centrado no turismo sustentável, no qual conclui que embora o turismo tenha recuperado da recessão sofrida em 2020 e o setor a nível mundial estimar atingir 17 biliões de dólares em 2027, superando os 11 biliões de dólares anteriores à pandemia, os critérios de sustentabilidade são cada vez maiores. Neste sentido, mais de metade dos inquiridos – viajantes da Europa, do Médio Oriente e da China – recomendaria um destino de férias com base em critérios de sustentabilidade.

A Bain & Company prevê um forte crescimento do turismo sustentável nos próximos anos, uma vez que dois terços dos consumidores inquiridos consideram a sustentabilidade um fator importante quando viajam em lazer. Neste sentido, 66% dos viajantes estão dispostos a pagar mais por destinos e fornecedores – como companhias aéreas, hotéis, restaurantes e empresas turísticas – que contem com uma oferta sólida em matéria de sustentabilidade.

O estudo destaca também que cerca de 30% dos inquiridos consideram a sustentabilidade um fator “extremamente importante”, tanto na sua vida diária, como nas suas viagens de lazer.

Na análise, os turistas consideram que o setor ainda não está a fazer os esforços necessários, pelo que ainda há muita margem para melhorias no turismo sustentável, e 73% dos inquiridos esperam que a sustentabilidade se torne ainda mais importante nos próximos cinco anos. Por este motivo, a Bain & Company considera que os países mais turísticos e os diferentes intervenientes no setor terão de ampliar a sua oferta de produtos e serviços sustentáveis para satisfazer as exigências e preferências dos consumidores.

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Distribuição

Operação charter conjunta Solférias-Sonhando de Zanzibar já tem ocupação média de 85%

A Solférias e a Sonhando que lançaram este verão, pela primeira vez de Portugal, uma operação charter para Zanzibar, que decorrerá até 12 de setembro, revelaram que no total das seis saídas de Lisboa, a ocupação média é de 85%. Uma surpresa segundo os dois operadores turísticos. Por isso, os olhos já estão postos no próximo verão, até num possível reforço.

Os operadores turísticos Sonhando e Solférias apresentaram, esta sexta-feira, em Lisboa, a sua programação charter para Zanzibar, numa conferência de imprensa que contou também com a presença do ministro do Turismo da Tanzânia, Simai Mohammad Said, e do presidente da Comissão de Turismo de Zanzibar, Rahim Bhaloo, de visita a Portugal.

Com saídas ao domingo e com o último regresso a 12 de setembro, tanto Nuno Mateus, como José Manuel Antunes, diretores gerais da Solférias e da Sonhando, respetivamente, demonstraram satisfação pela forma como estão a decorrer as vendas para um destino que, em Portugal, apenas era vendido em operações regulares via Istambul ou Dubai. Agora, um voo direto de 9h15 de duração, substitui os cerca de 17/18 horas até chegar ao destino localizado na parte africana do Oceano Índico.

Nesta operação direta o voo é efetuado em avião da HiFly com classe económica e executiva nas duas primeiras partidas, às quais nas partidas seguintes acrescentam a classe “first” para aquele cliente que quer viajar com outro tipo de comodidade ou com outro poder de compra. São 1.632 lugares disponíveis nesta operação.

Nuno Mateus enfatizou que “este é um momento histórico para a Solférias, é o primeiro charter e o primeiro voo direto que é lançado de Portugal para Zanzibar e estamos a falar da operação mais longínqua que alguma vez lançámos”.

Surpresos com as vendas desta primeira operação de verão, os dois operadores já estão a pensar em retomar na próxima época, apesar de lembrarem que existem fatores externos, nomeadamente, no aeroporto de Lisboa, que têm condicionado as operações dos operadores turísticos.

Mesmo assim, segundo Nuno Mateus “o nosso objetivo, claramente é retomar. Claro que, infelizmente, hoje em dia as operações têm um fator externo que nos limita em muito toda a nossa operação. O nosso objetivo é continuar, não sabemos se de Lisboa ou do Porto, mas Zanzibar é um objetivo do próximo ano”. Já José Manuel Antunes deu como exemplo: “Não tivemos a sétima partida porque não tivemos slot em Lisboa”.

Por isso é que, devido aos constrangimentos no aeroporto de Lisboa, segundo o diretor geral da Sonhando, “das operações charter que temos em conjunto, 70% têm partida do Porto e só 30% saem de Lisboa, uma contranatura, sabendo que as nossas empresas estão sediadas em Lisboa e que a grande maioria dos nossos clientes são da capital portuguesa”.

Ainda numa visão do próximo verão, os dois operadores turísticos acreditam que a melhor promoção é o ‘boca-a-boca’. O diretor geral da Solférias defendeu que “estamos a trabalhar o presente, mas ainda mais o futuro. As operações são trabalhadas no mínimo com um ano de antecedência e pelas nossas experiências recentes, o segundo ano é muito mais forte do que o primeiro, até pelo marketing boca-a-boca das pessoas que foram no primeiro ano” para indicar que “há aspetos que vamos melhorar”.

Referindo-se à deslocação a Portugal do ministro do Turismo da Tanzânia a Portugal, disse que “estamos a conhecer-nos e está a ser gratificante a partilha”. O Publituris sabe que Zanzibar pretende estar presente nas ações de promoção dos principais destinos dos dois operadores turísticos em Portugal no próximo ano, até com uma presença na BTL de 2024.

Quanto ao voo, o diretor de produto da Solférias, Dário Brilha salientou que são 1.632 lugares nestas seis partidas, cujo voo tem a vantagem de ser noturno nos dois sentidos, e que a maioria das reservas tem sido para unidades da cadeia RIU, na modalidade do tudo incluído.

Em relação a preços, existem vários patamares a iniciar nos 1.800 euros por pessoa, mas “num dos hotéis como o RUI Jambo que mais temos vendido – quatro estrelas em tudo incluído – anda à volta dos 2.300 euros num pacote de sete noites”, lembrando que à medida que o cliente vá escolhendo hotéis de categorias superiores o preço vai aumentando. Existem all inclusives um pouco mais baratos, mas o preço médio dos pacotes mais vendidos pelos dois operadores anda à volta dos 2.300 euros, incluindo os voos, estadia, seguro, os transferes”, explicou.

O ministro do Turismo da Tanzânia, durante a sua intervenção, na conferência de imprensa, fez questão de referir a influência portuguesa na cultura do seu país, incluído na língua swahili, bem como a figura de Vasco da Gama, tendo destacado as praias da ilha de Zanzibar como primeira motivação turística do destino, mas apelando os portugueses a conhecerem a rica cultura “única” daquele povo feito de uma mistura de povos e culturas.

Simaid Mohammed Said expressou o desejo de fortalecer os laços turísticos entre os dois destinos, acreditando que Portugal se tornará um importante ponto de referência para o turismo no futuro.

Por sua vez, o presidente da Comissão de Turismo de Zanzibar disse que a ilha está pronta para receber os turistas portugueses. O responsável deu conta que, em relação aos mercados emissores os principais são de Itália, França, Polónia e de países de língua alemã. Acredita que, com este charter agora de Portugal o número de turistas portugueses anualmente na ilha possa chegar aos três mil/quatro mil, e chegar ao top 10 do número de entradas de turistas internacionais.

Rahim Bhaloo assumiu a disponibilidade da comissão para oferecer todo o suporte e garantir uma experiência gratificante aos visitantes portugueses em Zanzibar.

Com a entrada de Zanzibar no seu portefólio, a Solférias consolida a sua operação charter para o continente africano, após o sucesso que tem sido a sua programação para o Senegal que começou o ano passado. Respondendo a uma pergunta feita pelo Publituris, Nuno Mateus sublinhou que “o ADN da Solférias começa com a África, basta recordar que a primeira operação charter que foi lançada na Solférias foi a Boavista e depois o Sal, e neste momento temos 19 charters por semana nos quais dois não são no continente africano que são Porto Santo”.

 

 

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Destinos

Portugueses e europeus preferem Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Açores para suas férias em agosto

Portugal está entre os destinos mais pesquisados e escolhidos pelos turistas europeus, recaindo a opção por Lisboa, Porto, Faro, Madeira e Açores. Também os portugueses estão a ponderar o “vá para fora cá dentro”.

Victor Jorge

De acordo com dados da Jetcost, que analisa os resultados da procura de voos durante o mês de agosto de 2023, uma grande maioria de europeus optou por Lisboa, para passar as suas férias, sobretudo italianos e alemães, ocupando a primeira posição em termos das pesquisas, sendo para os espanhóis, holandeses, franceses e britânicos, o segundo destino mais procurado.

Já relativamente aos portugueses parece existir uma concordância, já que a análise revela que a capital portuguesa também foi a primeira escolhida para passar uns dias de lazer e descanso.

O motor de pesquisa de viagens refere que “a recuperação do turismo é um facto”, salientando que está a atingir números recordes superiores aos de 2019, ano anterior à pandemia, e mesmo aos do ano passado, em que o coronavírus foi superado.

“Neste agosto de 2023, os europeus estão mais ansiosos do que nunca para viajar”, revela, os dados da Jetcost, mostrando que as pesquisas de viagens, em agosto, já são 37% superiores às do mesmo mês de 2019 e 14% superiores às de agosto do ano passado. Além disso, os utilizadores, gastam 62% mais de tempo a procurar soluções diferentes, tarifas alternativas e datas, para encontrar a oferta que melhor se adapte ao orçamento de cada um.

“Uma boa parte dos europeus que decidiram viajar durante as férias do mês de agosto de 2023 têm Portugal como destino, seja pelo clima com o sol e a praia como protagonistas principais, seja pela riqueza cultural, os costumes e as festas populares, além da gastronomia, além dos bons hotéis e infraestruturas e dos preços mais baixos que outros países”, fazendo com que Portugal seja o terceiro país mais procurado na Jetcost para passar as férias de agosto, depois da Espanha e da Itália.

Outro destino português que combina a atração de uma grande cidade, com a sua riqueza cultural e gastronómica de renome, é o Porto, que é a cidade mais procurada por viajantes franceses e espanhóis, a segunda por alemães e a terceira por italianos, britânicos e holandeses.

Já Faro, porta de entrada para o Algarve é o destino para quem procura sol, praia, mar, bons restaurantes e vida noturna, sendo o destino mais procurado por ingleses e holandeses, a terceira pelos franceses e alemães, a quarta pelos italianos e a quinta pelos espanhóis. Para os portugueses é a nona cidade mais procurada do mundo.

Quanto às ilhas, a da Madeira parece ser a preferida pelos turistas europeus, já que é a segunda a ser escolhida pelos italianos, no terceiro lugar pelos espanhóis e no quarto lugar pelos franceses, ingleses, alemães e holandeses, sendo a terceira mais procurada pelos portugueses.

A outra grande ilha do arquipélago, Porto Santo, ocupa o sexto lugar entre as preferências dos turistas franceses, britânicos, alemães e italianos e o sétimo entre os turistas espanhóis e holandeses. Para os portugueses ocupa o 17.º lugar.

Por outro lado, nos Açores, a ilha de São Miguel ocupa o quarto lugar em termos de preferência dos espanhóis, o quinto dos franceses, britânicos, alemães e italianos e o sétimo dos holandeses, seguida da Terceira, escolhida na sexta posição para espanhóis e holandeses e a sétima posição para franceses, britânicos e italianos e a nona para alemães. Por outro lado, São Miguel e a Terceira também são muito desejadas pelos portugueses e ocupam a posição número 5 e 18, respetivamente.

A Ilhas do Pico, Faial, Flores, Santa Maria, Corvo, São Jorge e Graciosa também estão entre as preferências dos turistas europeus para as férias de agosto.

Além das cidades portuguesas, dos destinos de verão de sol e praia, juntamente com as capitais e grandes cidades dos principais países europeus, são os destinos que ocupam as melhores posições da lista: Palma de Maiorca (4), Paris (6), Barcelona (7), Madrid (10), Ibiza (11), Malta (12), Roma (14), Alicante (15), Atenas (16), Amsterdão (19), Menorca (20), Amsterdão (16), Gran Canaria (21), Londres (22), Málaga (23) e Tenerife (25).

Os que optaram pelos destinos de longa distância optaram por cidades onde se fala português, como São Paulo, que ocupa a 8.ª posição, Cabo Verde 13.º, São Tomé 22.º e Rio de Janeiro 24.º.

As cidades mais procuradas pelos portugueses para passar agosto de 2023 são:

  • Lisboa
  • Porto
  • Madeira
  • Palma de Mallorca
  • São Miguel
  • Paris
  • Barcelona
  • São Paulo
  • Faro
  • Madrid
  • Ibiza
  • Malta
  • Cabo Verde
  • Roma
  • Alicante
  • Atenas
  • Porto Santo
  • Terceira
  • Amsterdão
  • Menorca
  • Gran Canaria
  • Londres
  • São Tomé
  • Málaga
  • Rio de Janeiro
  • Tenerife
  • Ignazio Ciarmoli, diretor de marketing de Jetcost, refere que, este ano, os europeus estão “mais ansiosos por férias do que nunca, fazendo pesquisas recordes, superando as de 2019 e do ano passado. As cidades e as ilhas portuguesas continuam a ser grandes destinos turísticos mundiais, nas quais os bons preços que oferecem em relação a outras cidades, a sua riqueza cultural, as suas praias, os seus costumes e festas populares, a sua requintada gastronomia e os seus bons hotéis e infraestruturas, continuam a seduzir um grande número de turistas. Portugal é o terceiro destino preferido dos europeus no motor de busca Jetcost, para passar uns dias de descanso em agosto de 2023. Por outro lado, muitos portugueses também escolheram destinos nacionais para as suas férias, muito acima das cidades europeias e destinos de longa distância”.

    Foto crédito: Depositphotos.com
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