Vila Galé aposta em novos pólos de desenvolvimento turístico
Depois do anúncio do projecto hoteleiro em Braga, a cadeia hoteleira candidatou-se também ao desenvolvimento de um hotel em Elvas. Gonçalo Rebelo de Almeida considera que o aumento da procura por Portugal permite alargar o foco para outros destinos nacionais.

Raquel Relvas Neto
Nova Edição: Viagem aos bastidores do 50.º Congresso da APAVT, mercado chinês, Florianópolis e dossier sobre seguros de viagem
Edição Digital: Viagem aos bastidores do 50.º Congresso da APAVT, mercado chinês, Florianópolis e dossier sobre seguros
Ministros do Turismo do BRICS pretendem dinamizar ações conjuntas
LATAM Airlines já voa com as novas cabines Premium Business renovadas
Volta ao Mundo 2027 da Princess Cruises visita 61 destinos em 20 países e três continentes
Monte da Bica vai investir 1,5M€ para criar boutique hotel, dois lagares e uma sala de provas
Fiscalidade, Emprego, Investimento e Coesão Territorial são os 4 eixos das 13 medidas propostas pela AHRESP para a próxima legislatura
Setor dos Transportes entre os que mais recuaram na constituição de novas empresas até final de abril
Pilotos da TACV anunciam greve de cinco dias a partir de 22 de maio
Turismo de Portugal promove gastronomia nacional no Japão
O Grupo Vila Galé continua a apostar no desenvolvimento de novas unidades hoteleiras em Portugal continental. Depois da abertura, em 2015, do Vila Galé Douro, a segunda maior cadeira hoteleira nacional tem em desenvolvimento três futuros projectos hoteleiros: Porto (ler aqui), Sintra e, mais recentemente, Braga (ler aqui).Ainda esta quinta-feira, dia 29 de Setembro, foi divulgado que o Grupo Vila Galé foi o único candidato ao concurso para a concessão de uma futura unidade hoteleira no Convento de São Paulo, em Elvas (ler aqui).
Ao Publituris, Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador, indicou que têm “olhado para algumas cidades onde achamos que o potencial turístico não está totalmente explorado, pelo menos em termos de fixação de pessoas para dormir, porque muitos destes pontos quer Elvas, quer Braga, quer outras cidades, são muitos pontos de passagem e não têm tido muito a capacidade de pôr as pessoas lá a dormir”.
Para o responsável, o momento que Portugal actualmente vive, desde o aumento da procura e notoriedade, é uma oportunidade para “não só continuar a trabalhar para diminuir a sazonalidade, como também promover e alargar novos pólos de desenvolvimento turístico”. “Ainda temos muito trabalho a fazer em duas regiões do País onde temos hotéis – o Alentejo e a a região Centro – que ainda têm espaço para crescer, para o crescimento não assentar apenas nos quatro destinos já consolidados de Algarve, Lisboa, Porto e Madeira”, explica.
Segundo Gonçalo Rebelo de Almeida, “a nossa vantagem face a outros players, ou players individuais, é que nós temos possibilidade de aproveitar toda a força comercial dos outros hotéis e criar circuitos que permitam a pessoa passar por vários pontos do País”.
Os novos projectos serão unidades entre os 60 a 70 quartos e resultam da recuperação de património histórico que está abandonado e em degradação: “Achamos que valoriza o produto”.
No que refere a datas dos projectos em desenvolvimento, as obras das unidades no Porto e em Sintra vão arrancar ainda antes do final do ano, estando as aberturas previstas no final de 2017 e início de 2018, respectivamente. Quanto a Braga, a previsão aponta para 2018.
Questionado sobre a possibilidade de entrarem nos Açores, o administrador da Vila Galé refere que “da avaliação que fizemos, mesmo com o crescimento que teve motivado pelas ‘low cost’, a oferta hoteleira ainda é suficiente”.
Brasil
No que diz respeito ao Brasil, o grupo terminou recentemente a ampliação do Vila Galé Marés, que passa a disponibilizar mais 60 quartos, num total de 507 quartos. Terminado está também o projecto imobiliário do Vila Galé Sun Cumbuco, em Fortaleza, que já tem mais de 60% dos apartamentos turísticos vendidos.
O projecto do Vila Galé Touros está ainda a aguardar o licenciamento e o grupo prevê começar a construção no início do ano para depois estar pronto para final de 2018.
No que refere a novos projectos, o responsável indica que “no Brasil continuamos a avaliar algumas hipóteses em São Paulo mas não temos nada fechado”. “Na prática é quase uma presença estratégica com um hotel com 80 a 100 quartos, não queremos fazer um grande hotel de cidade. A nossa aposta eventualmente poderá ser de mais resorts, também já andámos a ver umas coisas em Alagoas mas não temos nada de concreto fechado”, explica.
*Em São Paulo a convite da TAP e ABAV