Fernando Pinto não prevê bons resultados na TAP
Apesar dos resultados verificados nestes dois últimos meses levarem Fernando Pinto a afirmar que a companhia vai ter “um óptimo final de ano”, as complicações decorridas ao longo do resto do ano não contribuem para resultados satisfatórios.
Raquel Relvas Neto
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A diminuição do preço do combustível na aviação não será suficiente para contribuir para os resultados positivos da TAP no final deste ano. Fernando Pinto, presidente executivo da companhia aérea, revelou, num encontro com a imprensa, que “não está satisfeito” com os resultados. “Não sei qual é [o resultado] só sei que não será bom, porque nós carregamos um ano muito complicado, mas temos um fortíssimo processo de recuperação”, esclarece o responsável.
Para os resultados da TAP vão contribuir as performances negativas do mercado brasileiro, “que teve uma queda bastante forte, muito embora tivemos um crescimento nos últimos meses, mas a tarifa média caiu bastante”; assim como do mercado angolano, que registou uma descida em termos de volume de venda, “não directamente em volume de tráfego; e o efeito Venezuela.
“São três mercados extremamente importantes para nós que sofreram e isso vai influenciar, não tenho dúvidas, nos resultados da empresa”, salientou.
Contudo, nos últimos dois meses a companhia aérea tem verificado sinais de recuperação, conforme explicou o responsável. Desde a pontualidade acima dos 90%, aos mais 14 mil passageiros no período de 1 a 12 de Dezembro deste ano, comparativamente com 2014, e ainda um crescimento de 20% no mercado angolano e 10% nas ilhas. Estes dados levam Fernando Pinto a afirmar que esta tendência “é para ser comemorada”.
Questionado sobre se a companhia pode regressar aos lucros no próximo ano, o responsável realçou que “operacionalmente, a empresa está bem”, no entanto, só depois de fechar os dados deste ano é possível efectuar perspectivas sobre os resultados do próximo ano.