“Estamos a cuidar da cidade”
O autarca de Lisboa, Fernando Medina, explicou aos empresários do sector da hotelaria da cidade, os planos de melhorias que estão a ser promovidos.
Raquel Relvas Neto
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Lisboa tem assistido a um incremento do número de turistas pelas ruas da cidade, algo que se tem reflectido nas receitas turísticas, mas que também tem levantado algumas questões na manutenção da própria cidade.
Num almoço com os associados da Associação de Hotelaria de Lisboa, Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, realçou que a autarquia está “a cuidar da cidade” adaptando-se àquilo que é a nova realidade do Turismo na cidade.
Para tal, estão a ser elaborados vários planos de manutenção das infra-estruturas da cidade, como seja o plano de pavimentação, plano de dragagem para combater as cheias, um investimento previsto de 180 milhões de euros; obras no Cais do Sodré e a reabertura da linha do eléctrico 24 que liga a zona a Campolide; entre outros projectos.
Questionado sobre a questão da regulamentação do Alojamento Local e dos ‘tuk tuk’, o autarca sublinhou que “a Câmara não tem competência nessa matéria”, podendo apenas, neste último caso, limitar a circulação e o horário da mesma.
Alargamento das zonas turísticas
Na sua intervenção, o autarca salientou que “os desafios do desenvolvimento do Turismo na cidade de Lisboa prendem-se com o alargamento das zonas turísticas”. Fernando Medina referiu que a cidade tem dois desafios, um no que diz respeito à estruturação dos produtos turísticos dentro da região, e outro na criação de oferta turística, pois as “soluções diferentes valorizam a cidade”.
O responsável falou que existem também outras zonas da cidade que não são mas podem tornar-se zonas turísticas de Lisboa, como a Praça de Espanha, com o Museu de Arte Moderna, fazendo uma nova centralidade turística da cidade; a expansão do Museu de Arte Antiga, em Santos com a expansão para a 24 de Julho; conclusão do fecho do Palácio Nacional da Ajuda, onde se prevê a instalação da colecção das jóias da Coroa, “será mais um monumento da utilização da oferta turística”; entre outras possibilidades.