2015 será o “melhor ano de sempre” da Vila Galé
Os resultados dos hotéis da cadeia hoteleira em Portugal estão a superar os níveis de 2007, segundo Gonçalo Rebelo Almeida, administrador.
Raquel Relvas Neto
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O Grupo Vila Galé perspectiva encerrar o ano com um crescimento entre 17% e 18% em receitas nas unidades em Portugal. Gonçalo Rebelo de Almeida, administrador do grupo, em declarações aos jornalistas, à margem da 43ª ABAV Expo, que decorreu em São Paulo, no Brasil, realçou que este crescimento “já ultrapassa os níveis de 2007 e 2008, provavelmente Portugal vai ter o melhor ano de sempre, com um crescimento generalizado nas seis regiões onde temos hotéis, quer Algarve, quer Lisboa, Alentejo, Madeira, Centro e Porto”.
O responsável explicou que as unidades cresceram mais em receitas do que em ocupação, onde verificaram um aumento de apenas 5%, e com uma subida de 12% no preço médio global das unidades do grupo em Portugal. “Acaba-se por ser conseguir recuperar um bocado a estagnação de preços e a degradação de preços que se tinha sentido desde 2008 a 2013, e este ano quase que se conseguiu recuperar os anos todos de queda. Nas perspectivas para o próximo ano, os indicadores são positivos, depois 2017 logo se verá”.
No que refere aos novos projectos dentro do País, Gonçalo Rebelo de Almeida realça que prevêem iniciar a construção da segunda unidade no Porto com 65 quartos no início de 2016. Quanto ao projecto de Sintra, estão ainda a estudar o arranque da obra do mesmo. O grupo hoteleiro vai ainda manter o investimento em remodelações das suas actuais unidades, como seja o Vila Galé Atlântico, que conclui a remodelação dos quartos, assim como o Albacora e o Clube de Campo. “Estamos para começar Ampalius, Tavira e Ericeira”, indica.
Brasil
Contrariamente ao que seria expectável com a desvalorização do real, o grupo Vila Galé registou um crescimento das suas unidades no Brasil face a 2014, com particular destaque para os resorts. “Os resorts estão melhores em ocupação e em receitas. (…) Não tínhamos previsto um grande crescimento este ano, estamos a apontar para crescer 10 a 12%, em receitas face ao ano anterior”, refere o responsável. “Acho que o nosso produto de resorts tem sido do agrado do público brasileiro. Temos agora aqui duas oportunidades: uma é de crescimento do mercado da Europa, com a desvalorização do real nunca se sabe bem o que acontece, pode potenciar o crescimento do turismo internacional outra vez no Brasil. O Brasil volta a estar acessível com preços acessíveis, pois estava muito caro, e a Europa também melhorou um bocado as condições, então acredito que possa voltar a crescer o turismo internacional. E há uma parte do público brasileiro que estava a viajar para fora, nomeadamente para os EUA e Caraíbas, que vai optar por fazer férias cá dentro”, explica.
Depois de ter anunciado o projecto de um resort em Touros, cuja conclusão deverá estar finalizada em 2017/2018, o grupo português está ainda a estudar um projecto também de resort, de propriedade e gestão, em Alagoas.
*Em São Paulo, a convite da ABAV com o apoio da TAP.