Hotelaria nacional mantém crescimento em Maio
Os destinos turísticos com a taxa de ocupação mais elevada foram Lisboa, Madeira e Grande Porto.
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Em Maio, a hotelaria nacional confirmou a tendência de crescimento da taxa de ocupação, tendo registado uma subida de 2,33 p.p. em comparação com o mês homólogo do ano anterior, atingindo os 74,86%.
Segundo o AHP Tourism Monitor, o aumento deste indicador foi registado em todas as categorias, mais uma vez com destaque para as unidades de duas estrelas que registaram uma variação de mais 5,48 p.p. face a Maio de 2014.
Os destinos turísticos com a taxa de ocupação mais elevada foram Lisboa (90.39%), Madeira (86,45%) e Grande Porto (86,34%).
Cristina Siza Vieira, presidente executiva da AHP, acrescenta: “O mês de Maio, como se esperava, revelou-se claramente positivo para a hotelaria nacional. Em Lisboa, todavia, houve uma quebra significativa no preço médio dos hotéis de 5* (menos 10,82%), com uma queda apreciável também no RevPar, por comparação com o mesmo mês de 2014, o que não aconteceu nas demais categorias. Recorde-se, porém, que em 2014 recebemos a Champions League e o Rock in Rio. O destino “Estoril/Sintra” naturalmente também sofreu com esta circunstância. No entanto, note-se que em ambos os destinos todos os indicadores de referência subiram significativamente se comparados com o ano de 2013 (que também não registou estes eventos), e que a TO de Lisboa, mesmo se comparada com 2014, subiu, ultrapassando os 90%, batendo a Madeira e o Grande Porto. De sublinhar, também, a muito expressiva subida na TO dos Açores, mas ainda com muito espaço para crescer.”
O RevPar (preço médio por quarto disponível) aumentou 5,53%, fixando-se em 54,39 euros e o TrevPar (receita por quarto disponível) foi de 80,11 euros, representando um aumento de 5,27% face a maio de 2014. Os destinos turísticos com o RevPar mais elevado foram Lisboa (85,70 euros), Estoril (56,67 euros) e Madeira (55,01%).
A receita média por turista no hotel foi de 103 euros (valor igual ao verificado em Maio de 2014) e a estadia média de 1,82 dias, valor inferior em 3,19% face ao verificado no período homólogo.