Carsten Hoffmann assumiu a direcção-geral ibérica do Grupo Lufthansa no passado mês de Março de 2015
Lufthansa espera voltar a bater recorde em Portugal
Grupo deverá atingir a meta do milhão de passageiros em 2015.
Patricia Afonso
TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé
Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros
Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023
Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023
Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio
Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris
Octant Hotels promove-se nos EUA
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
Portugal é um dos “mercados mais importantes” para o Grupo Lufthansa dentro da rede europeia, revelou esta quarta-feira o novo director-geral ibérico, Carsten Hoffmann, que assumiu este cargo no passado mês de Março de 2015 e foi apresentado à imprensa portuguesa esta quarta-feira.
Numa conversa informal com jornalistas, o responsável aproveitou para esclarecer a nova estratégia comercial do grupo, que estará em vigor a 1 de Setembro em todas as companhias e estabelece o pagamento de um fee de 16 euros por reserva por cada bilhete emitido por um canal de reservas usando um GDS. De acordo com com Carsten Hoffamann, o novo sistema, embora “disruptivo”, permitirá às companhias do grupo oferecer tarifas e produtos mais personalizados, inclusive através dos agentes de viagem, algo que os acordos de full content com os GDS não permitiam até ao momento e que será benéfico para os viajantes.
Carsten Hoffmann falou ainda na importância do mercado português para a Lufthansa, considerando-o “um dos mais importantes na rede europeia”, algo espelhado nos números recorde atingidos ano após ano.
Segundo Michael Hutzelmann, director-geral do Grupo Lufthansa para Portugal, o grupo transportou, nos primeiros cinco meses do ano, um total de 360 mil viajantes, mais 3,4% do que no mesmo período de 2014, e atingiu load factors a rondar os 90%. Para a globalidade de 2015, é esperado que a empresa alcance o recorde de um milhão de passageiros.
Sobre o aumento de capacidade no mercado português, Michael Hutzelmann indicou que, por ora, o foco da empresa é a optimização dos lugares disponíveis e, se possível, de melhores slots. O responsável adiantou, ainda, que o Funchal – numa óptica meramente turística – e os Açores são destinos em análise, mas ressalvou que não existe nenhuma intenção oficial em abrir estas rotas.
No que respeita a privatização da TAP, o novo director-geral ibérico limitou-se a dizer que quer a companhia de bandeira portuguesa, quer a Lufthansa, pertencem à mesma aliança, a Star Alliance, e que a eventual conquista de clientes poderá ser feita apenas por uma questão de produto.
Por sua vez, Michael Hutzelmann, questionado sobre a a importância do mercado Asiático/Pacífico e o facto de a Emirates passar a operar um segundo voo para Lisboa, afirmou que a região ainda tem muito por onde crescer e que a Lufthansa “não se irá render”, acrescentando que a companhia quer igualmente apostar no mercado da América do Norte e África.