Lufthansa espera voltar a bater recorde em Portugal
Grupo deverá atingir a meta do milhão de passageiros em 2015.

Patricia Afonso
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Carsten Hoffmann assumiu a direcção-geral ibérica do Grupo Lufthansa no passado mês de Março de 2015
Portugal é um dos “mercados mais importantes” para o Grupo Lufthansa dentro da rede europeia, revelou esta quarta-feira o novo director-geral ibérico, Carsten Hoffmann, que assumiu este cargo no passado mês de Março de 2015 e foi apresentado à imprensa portuguesa esta quarta-feira.
Numa conversa informal com jornalistas, o responsável aproveitou para esclarecer a nova estratégia comercial do grupo, que estará em vigor a 1 de Setembro em todas as companhias e estabelece o pagamento de um fee de 16 euros por reserva por cada bilhete emitido por um canal de reservas usando um GDS. De acordo com com Carsten Hoffamann, o novo sistema, embora “disruptivo”, permitirá às companhias do grupo oferecer tarifas e produtos mais personalizados, inclusive através dos agentes de viagem, algo que os acordos de full content com os GDS não permitiam até ao momento e que será benéfico para os viajantes.
Carsten Hoffmann falou ainda na importância do mercado português para a Lufthansa, considerando-o “um dos mais importantes na rede europeia”, algo espelhado nos números recorde atingidos ano após ano.
Segundo Michael Hutzelmann, director-geral do Grupo Lufthansa para Portugal, o grupo transportou, nos primeiros cinco meses do ano, um total de 360 mil viajantes, mais 3,4% do que no mesmo período de 2014, e atingiu load factors a rondar os 90%. Para a globalidade de 2015, é esperado que a empresa alcance o recorde de um milhão de passageiros.
Sobre o aumento de capacidade no mercado português, Michael Hutzelmann indicou que, por ora, o foco da empresa é a optimização dos lugares disponíveis e, se possível, de melhores slots. O responsável adiantou, ainda, que o Funchal – numa óptica meramente turística – e os Açores são destinos em análise, mas ressalvou que não existe nenhuma intenção oficial em abrir estas rotas.
No que respeita a privatização da TAP, o novo director-geral ibérico limitou-se a dizer que quer a companhia de bandeira portuguesa, quer a Lufthansa, pertencem à mesma aliança, a Star Alliance, e que a eventual conquista de clientes poderá ser feita apenas por uma questão de produto.
Por sua vez, Michael Hutzelmann, questionado sobre a a importância do mercado Asiático/Pacífico e o facto de a Emirates passar a operar um segundo voo para Lisboa, afirmou que a região ainda tem muito por onde crescer e que a Lufthansa “não se irá render”, acrescentando que a companhia quer igualmente apostar no mercado da América do Norte e África.