A importância da formação
Leia a opinião de Gilberto Costa, Director do Curso de Produção Alimentar em Restauração da ESHTE, Chef de Cozinha e Pastelaria.
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As empresas de hoje procuram profissionais mais flexíveis, versáteis e vocacionados para o conhecimento como principal ferramenta de trabalho. Exigem-se pessoas com uma grande resiliência e capacidade de resistência ao stress, precisamente porque aquele que hoje é “altamente qualificado”, pode amanhã estar completamente ultrapassado.
Na perspectiva da empresa deve haver uma constante aposta e investimento na reciclagem de conhecimentos. Felizmente existem alguns exemplos de empresas no tecido empresarial português onde o envolvimento das pessoas na formação é um dado relevante. No âmbito da formação comercial, os melhores vendedores são considerados os melhores formadores, por isso, quando se programam ações de formação internas, devem ser convidados a dar o testemunho das suas práticas e resultados.
Antes de mais, há que definir o objetivo do projeto de formação, analisando cuidadosamente as dificuldades a ultrapassar ou os conhecimentos a aperfeiçoar. A formação só pode ser considerada um investimento se contribuir para modificar construtivamente a organização do trabalho na empresa.
Na perspectiva do indivíduo, a grande vantagem da formação reside sobretudo na sua valorização pessoal, dando-lhe vantagens enquanto profissional inserido no mercado de trabalho ou à procura de emprego. Renovar conhecimentos abre mais possibilidades à progressão na carreira.
Embora a capacidade de aquisição de novos conhecimentos nos formandos dependa muito do seu nível escolar, não se pode dominar o conhecimento em geral com um simples grau académico. A formação não pode considerar-se concluída em nenhuma fase da vida profissional ativa.
Formar é qualificar
Sem qualificação não há produtividade/rentabilidade/motivação do empregado, nem competitividade da empresa. Por isso a importância da formação profissional já ultrapassou há muito a mera obrigatoriedade legislativa prevista no Artigo 131 do Código do Trabalho. A empresa que não investe na qualificação do pessoal é uma empresa que não investe na sua própria modernização e que, por isso, está condenada ao fracasso.
A qualificação, sempre multidisciplinar, abrange um conjunto de competências profissionais onde se incluem os saberes (conhecimentos gerais ou especializados), o saber fazer (ferramentas e métodos), o saber estar (atitudes e comportamentos no trabalho), o saber aprender (fundamental para fazer face à evolução nos empregos) e o fazer saber (necessidade de tornar as empresas num meio educativo).
Nada mais fácil do que olhar à nossa volta para percebermos que em tudo há uma necessidade de qualificação à nossa espera.
A qualificação profissional, através das devidas ações de formação, é o motor que permite aportar uma competitividade efetiva e saudável à empresa. Trata-se de uma aposta que implica um determinado investimento, mas que é largamente compensado a curto prazo.
Autor: Gilberto Costa, Director do Curso de Produção Alimentar em Restauração da ESHTE, Chef de Cozinha e Pastelaria.