ANA assume taxa por aplicação ser “difícil” (ACTUALIZADA)
Presidente da gestora aeroportuária explica assunção do Imposto turístico criado por Lisboa.
Patricia Afonso
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Jorge Ponce Leão, presidente da ANA – Aeroportos de Portugal , disse esta quarta-feira que a entidade gestora vai suportar a taxa turística da Câmara Municipal de Lisboa porque as companhias aéreas se mostraram “indisponíveis” para participar e porque a sua aplicação seria “difícil”.
De acordo com as informações veiculadas pela Agência Lusa, o responsável da ANA, que prestava explicações na comissão de Economia e Obras Públicas,disse que a gestora aeroportuária tentou que as companhias aéreas se envolvessem no processo de cobrança da taxa turística de Lisboa, mas estas “mostraram-se indisponíveis, referindo a intenção de impugnar qualquer débito”.
Ponce Leão referiu, ainda, que “qualquer solução teria implicações no normal fluxo de chegadas”, o que causaria “embaraços aos passageiros”, e salientou a “preocupação manifestada pelo ministro da Economia e pelas entidades responsáveis pela actividade turística”. O facto de existirem passageiros isentos, os que têm residência fiscal em Portugal, – “tornava difícil a aplicação da taxa”, algo reconhecido pelos técnicos da ANA, acrescentou o presidente da empresa.
Ponce Leão aconselhou, ainda, os municípios que querem criar uma taxa idêntica à de Lisboa para o fazerem em condições que “permitam a colaboração da ANA”, tal como na capital.
Ainda sobre a taxa de Lisboa, o responsável defendeu que a mesma devia apenas incidir sobre os hotéis.
Este ano, a ANA vai pagar entre 3,6 e 4,4 milhões de euros, consoante os turistas que chegarem de avião.