Taxas
O Turismo está mesmo na moda, seja pelos bons ou pelos maus motivos. A actividade tem beneficiado de um mediatismo este ano muito grande, dada a importância que tem para a economia do País e devido aos resultados muito positivos, que são sempre simpáticos de divulgar no meio de uma conjuntura menos favorável.
Carina Monteiro
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O Turismo está mesmo na moda, seja pelos bons ou pelos maus motivos. A actividade tem beneficiado de um mediatismo este ano muito grande, dada a importância que tem para a economia do País e devido aos resultados muito positivos, que são sempre simpáticos de divulgar no meio de uma conjuntura menos favorável.
Mas boas coisas atraem coisas menos boas. E o menos bom são os impostos. Na verdade, ninguém quer ser mais taxado, sob pena de isso afectar a competitividade ou a rentabilidade do negócio. Os empresários estão submersos em taxas e impostos que vêm de todo o lado e dizem que não há folga para mais taxas. Acresce, que ninguém quer ser taxado quando não percebe ao certo o porquê e as intenções de mais taxas.
É um bocadinho o que se passa com as taxas sobre as dormidas que António Costa decidiu introduzir em Lisboa e o que se passou em Aveiro, com o antigo autarca. Ninguém entende o porquê e a intenção de taxar as dormidas. Porquê? Qual a intenção? Vai essa verba ser aplicada para melhorar a experiência de quem nos visita? Não há discussão pública sobre as vantagens e desvantagens sobre estas taxas. Tirando o facto de as ditas servirem de arma de arremesso político, ainda não se viu grande utilidade nestas taxas.