Conclusões do 26º Congresso da AHP (Fotos)
O congresso decorreu em Braga e terminou esta terça-feira.
Carina Monteiro
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Mercado Interno, mecanismos de financiamento, turismo urbano, redes sociais e restauração nos hotéis foram alguns dos temas em destaque no 26º Congresso da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) que decorreu até esta terça-feira, dia 21, em Braga.
No discurso de encerramento, o presidente da AHP, Luís Veiga, enumerou as conclusões de cada painel. “Ficou claro no primeiro painel, sobre o Mercado Interno, que não há turismo externo sem um mercado interno forte e que os recursos públicos não vivem sem os privados e são fundamentais na estruturação e promoção do produto. Precisamos de um alinhamento entre públicos e privados neste processo. Não é verdade que o sector privado não pense no destino. É muitas vezes o privado que vende o destino”, disse. “Ficou claro, também, que é preciso olhar de forma mais atenta para a estratégia de comercialização e promoção dos nossos vizinhos espanhóis e pescar o olho a acções conjuntas em mercados emergentes. O PENT agora em vigor nunca olhou para os mercados emissores e para os segmentos que trabalha o Plano Estratégico Espanhol”.
No segundo painel “Reanimar a economia das empresas”, o responsável destacou a distribuição dos fundos estruturais e a Instituição Financeira de Desenvolvimento. “Ouvimos que o Norte vai receber 3,3 mil milhões para o PO Regional, Lisboa 800 milhões e o Algarve 300 milhões. Neste último caso, temos que pensar que verbas vão sobrar para fazer requalificação em muitos hotéis?”. Quanto à Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), para Luís Veiga, ficaram algumas perguntas no ar e uma certeza: um lugar para o Turismo de Portugal na administração.“O IFD vai financiar-se de três formas: uma parcela significativa dos PO Regionais (1,6 milhões no caso do Norte); através das amortizações do QREN que termina este ano; e pelas amortizações dos empréstimos do Turismo de Portugal. Estas candidaturas vão ser adaptadas à indústria hoteleira?”.
Sobre os restantes painéis, o presidente da AHP destacou o debate sobre a regeneração dos destinos, onde se falou de Turismo Urbano, um fenómeno com taxas de crescimento acima da média nos últimos anos. “Lisboa e Porto são cidades-destino e não estão preparadas para um fluxo turístico tão elevado. O alojamento local em termos de dormidas e camas em Lisboa é já superior a 25%, o que causa um desequilibro a nível habitacional e de serviços públicos essenciais”.
No painel das Redes Sociais ficou evidente para o responsável “que o Business Inteligence está cada vez mais associado às redes sociais e ao digital, permitindo hoje a um gestor hoteleiro reagir em tempo real ao comportamento do cliente, mesmo sendo uma mera conversa no social media do hotel. Temos de dialogar com os nossos clientes. Ainda no domínio do digital percebemos no painel das tendências que as marcas têm de ser mordomos, servir e apoiar os desejos e necessidades dos clientes, não os fazendo esperar. Esperar deixou de ser natural.”
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