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A actividade de rent-a-car está a registar este Verão um nível de ocupação francamente satisfatório, tendo para tal contribuído de forma decisiva o aumento do número de turistas e por outro lado o melhor ajustamento da frota disponível à procura.
Em 2013 registou-se um significativo crescimento, invertendo a situação verificada em 2012, tendo a facturação aumentado cerca de 20% no que respeita ao aluguer de veículos ligeiros de passageiros e cerca de 156% no que se refere ao aluguer de veículos de mercadorias.
No que respeita ao ano de 2014, tendo em conta os elementos estatísticos disponíveis até Junho estima-se um aumento da facturação de 12% face ao ano anterior.
Uma referência importante para o norte do país, em especial para o Porto, onde o rent-a-car tem registado um grande crescimento para níveis inimagináveis há alguns anos atrás, levando mesmo empresas de rent-a-car oriundas de Lisboa e Algarve a abrirem filiais no Porto.
O sector de rent-a-car espera que já em 2014 Portugal se opere uma diminuição da sazonalidade, que se traduza numa melhoria das taxas de ocupação nos meses de Setembro a Dezembro.
Seguramente o sector de rent-a-car terá em 2014 um bom ano em termos de mercado turístico. Portugal tem tido um aumento da procura turística a que não é alheia a melhor coordenação entre os agentes do sector, a crescente atractividade do destino Portugal e o trabalho de promoção efectuado pelas instituições ligadas á promoção turística.
Sendo certo que Portugal tem sido premiado recentemente em matéria de destino turístico, tais prémios ainda não são suficientes para recuperar os lugares perdidos, devendo continuar o investimento na promoção do destino Portugal, com a consequente recuperação da actividade das empresas ligadas ao turismo, onde naturalmente se inclui o rent-a-car.
Urge pois:
1- Reforçar o turismo português para a realização de mega-eventos;
2- Aumentar a captação de divisas e a entrada de turistas estrangeiros, com o consequente aumento das receitas oriundas do turismo internacional;
3- Incentivar os portugueses a viajar em Portugal, melhorando a qualidade e competitividade do produto turístico destinado a clientes nacionais, criando inclusivamente pacotes específicos para turistas nacionais, com vista a claro aumento das taxas de ocupação;
Deverão também os vários operadores do sector trabalhar no sentido de conhecer cada vez melhor o turista, o mercado e o território, bem como estruturar da melhor forma os destinos turísticos;
A nível político dever-se-á fomentar e qualificar os serviços turísticos; estimular o desenvolvimento sustentável da actividade turística; fortalecer a gestão descentralizada, atribuindo às associações sectoriais um papel de colaboração e parceria cada vez mais importante, bem como promover a melhoria de um ambiente jurídico favorável ao desenvolvimento da actividade turística, eliminando os custos de contexto que são muitas das vezes responsáveis pela estagnação no exercício das actividades económicas.
Também ao nível do mercado empresarial, o rent-a-car tem ganho, ou melhor dizendo recuperado importância a nível da escolha deste produto como o mais adequado às empresas.
No ano em curso o aluguer de curto e médio prazo tem vindo a aumentar a sua procura – O empresário tem uma grande flexibilidade de ajustar a frota às suas necessidades.
Com o agravamento operado na fiscalidade incidente sobre os veículos utilizados pelas empresas (os chamados veículos de serviço) a utilização de veículos pelas empresas tem de ser cada vez mais rigorosa, para que a utilização seja a estritamente necessária, isto é não ter veículos que não se destinem á actividade produtiva da empresa.
No que respeita à importância do sector de rent-a-car para o sector automóvel em Portugal, importa referir que o rent-a-car é actualmente o sector que mais compra veículos ligeiros de passageiros em Portugal, pelo que o seu peso no mercado automóvel nacional é inquestionável, sendo que cerca de 20% dos veículos novos vendidos no corrente ano até final de Julho destinaram-se a empresas de rent-a-car.
Actualmente um dos problemas que afectam actualmente a actividade de rent-a-car, prende-se com a legislação que regulamenta a actividade de rent-a-car, a qual continua a divergir da existente nos outros países europeus, onde o sector se encontra liberalizado e cujas alterações na lei nacional tardam em chegar, o que dificulta a concorrência das empresas portuguesas com as suas congéneres europeias, não se entendendo que sendo (como todos os dias se diz) o Turismo o motor do desenvolvimento económico nacional se descure assuntos de tão grande importância e de fácil resolução.