A sede do SNPVAC acolheu a conferência anual
Sindicato entrega pré-aviso de greve à White
Tripulantes no estrangeiro com ordenados em atras e sem ajudas de custo de refeições.
Patricia Afonso
TAAG retoma este ano voos entre Luanda e Praia, via São Tomé
Miradouro do Zebro é nova atração turística no concelho de Oleiros
Faturação dos estabelecimentos hoteleiros em Portugal ultrapassou os 6MM€ em 2023
Portugueses realizaram 23,7 milhões de viagens em 2023
Allianz Partners regista crescimento em todos os segmentos de negócio
Azul celebra mais de 191 mil passageiros no primeiro aniversário da rota para Paris
Octant Hotels promove-se nos EUA
“A promoção na Europa não pode ser só Macau”
APAVT destaca “papel principal” da associação na promoção de Macau no mercado europeu
Comitiva portuguesa visita MITE a convite da APAVT
O SNPVAC – Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil entregou esta sexta-feira um aviso de pré-greve à White Airways e alertou para a situação dos tripulantes da companhia colocados no estrangeiro, cujos ordenados estão em atraso e não recebem ajudas de custo de refeições.
Segundo comunicado do sindicato, a greve está marcada para os dias 18, 19 e 20 de Julho, “como último recurso, após múltiplas tentativas infrutíferas de negociação com a administração da empresa para que fosse efectuado o pagamento em atraso de dois meses do vencimento mensal e das ajudas de custo para refeições.”
“Há cinco tripulantes de cabine em Madrid e cinco em Malabo (Guiné Equatorial), do voo Madrid – Malabo – Madrid, que não têm dinheiro para pagar as suas refeições e se têm alimentado só com a comida que trazem do pequeno-almoço do hotel, pois esta é a única refeição que está incluída no alojamento pago pela White. A situação tornou-se insustentável”, informa Bruno Fialho, director do SNPVAC.
“Estas dez pessoas encontram-se, tal como todos os tripulantes da White, com dois meses de ordenado em atraso, sendo o vencimento médio de 750 euros, e a companhia aérea também está a falhar o pagamento prévio – o habitual e legal – das ajudas de custo de refeição. O que pedimos à White é que pague, imediatamente, pelo menos, as ajudas de custo referentes às deslocações ao estrangeiro”, diz Bruno Fialho, acrescentando: “Os trabalhadores estão na empresa, em média, há mais de uma década, e na tentativa de manter os postos de trabalho e não prejudicar os voos da companhia têm-se sacrificado. Mas é impossível continuar a suportar esta situação quando não se tem dinheiro nem para a alimentação.”